quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Leilão da virgindade de catarinense termina com lance de R$ 1,5 milhão

O leilão da virgindade da catarinense Catarina Migliorini, de 20 anos, terminou às 9h desta quarta-feira (24). O vencedor foi um japonês, que ofereceu US$ 780.000 (pouco mais de R$ 1,5 milhão). A poucas horas do fim do leilão, os lances eram disputados entre três americanos, um australiano, um indiano e um japonês.


Catarina se inscreveu em um concurso produtor australiano Justin Sisely e foi escolhida para participar do leilão e participar da gravação de um documentário. O site do projeto, Virgins Wanted, foi divulgado no dia 15 de setembro. Os lances seriam finalizados no dia 15 de outubro, mas o prazo foi extendido em 10 dias.
De acordo com o regulamento, a primeira noite de Catarina está prevista para acontecer no dia 3 de novembro. Catarina, natural de Itapema, em Santa Catarina, está em Bali, onde vai participar sobre a preparação para o momento. A jovem de 20 anos vai perder a virgindade em um voo que partirá da Austrália ou Indonésia para os Estados Unidos. O vencedor do leilão terá que usar camisinha e não vai poder realizar nenhum fetiche. 
Catarina - A história do leilão começou para ela há dois anos, quando se inscreveu num concurso de virgens, Virgins wanted (Procuram-se virgens, em português). A eleita seria chamada por um diretor australiano para participar de um documentário sobre a perda de virgindade. A virgindade da moça e a do rapaz escolhidos foram oferecidas num site, para compradores do mundo inteiro. Catarina, de uma família de classe média de Itapema, no litoral de Santa Catarina, inscreveu-se, manteve o celibato nos últimos dois anos e foi a escolhida. Antes, foi examinada por um ginecologista para provar que seu hímen estava realmente intacto.
Agora, a história caminha para seu desfecho – na Indonésia. O local foi escolhido por causa dos problemas que o diretor Justin Sisely arrumou em seu país de origem, a Austrália, quando a ideia do documentário veio a público. O anúncio do concurso foi feito por meio de um cartaz julgado desrespeitoso. Ele trazia uma foto da Virgem Maria com um pênis desenhado na testa. Ao lado, a frase “Procuram-se virgens”. 
As autoridades australianas não veem Sisely como artista, mas sim como proxeneta. Ele diz que o que faz nada tem a ver com prostituição. “Marcel Duchamp, o artista francês, provou que qualquer coisa pode ser arte. Meu documentário também é arte”, afirma. É para evitar problemas com a lei que a noite de sexo de Catarina e seu arrematante foi planejada para o espaço aéreo entre a Indonésia e os Estados Unidos. Sisely não quer infringir as leis de prostituição de nenhum país.
Catarina diz que o filme mostrará o antes e o depois da perda da virgindade – mas não o durante. Como ela faz questão de lembrar, não é um filme pornô. A mãe de Catarina não quis ser identificada. Foi para a Indonésia tentar demover a filha do gesto calculado e lucrativo. Os amigos também estão chocados – afinal, Catarina tinha fama de moça romântica. Os programas de televisão populares estão hipnotizados pelo assunto.
Homem - O russo Alexander Stepanov, de 23 anos, também resolveu vender sua virgindade. O rapaz diz que sempre foi muito tímido e achou que ficaria mais confiante se fosse transar com uma mulher que pagou por ele, embora tenha recebido propostas de vários homossexuais. Stepanov também ofereceu sua virgindade no mesmo leilão. Sua primeira relação sexual será com uma brasileira, quem fez um lance de US$ 3 mil (R$ 6 mil).

Com informações da Revista Época