quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A Agenda de Maia: Capítulo 03



Hoje foi o meu primeiro dia de aula no novo colégio. Achei que só iria encontrar gente grande, mas a minha turma só tem pessoas da minha idade, e até uma menina mais nova que eu, a Aline. Ela também é caladinha como eu e ficamos sentadas juntas. Muitos professores, muitas matérias, muitos trabalhos pra fazer, é de ficar tonta... Mas enfim. Na hora do recreio, conheci o irmão da Aline. O nome dele é Alan e achei ele muito legal. Ele sorri muito e protege demais a irmã. Na hora de largar, Iana e Eric vieram me buscar e aí eu pude conhecer ele melhor. Quando ele não tá agarrando minha irmã, ele é legal, engraçado, conta piadas, fala muita besteira. Ele também estudou no Sigma, estuda Música na mesma faculdade de Iana, só que ele já está quase se formando e já toca em bandas. Quando ele me disse que estava fazendo um teste pra tocar com a Yasmin, a minha cantora favorita, quase caio pra trás!!! ELE VAI TOCAR COM A YASMIN, ela é muito linda, canta muito bem, usa roupas bem coloridas, suas músicas são bem dançantes, enfim... Quando eu crescer, quero ser como a Yasmin.

Fui!




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Estarei no Intercom nos próximos dias



Olá, pessoas!

Até a próxima terça (06/09) estarei dedicada à coordenação de rádio da Unicap durante o XXXIV Intercom e as únicas postagens que entrarão no ar durante esses dias são da Blog-Novela A Agenda de Maia, que estarão devidamente programadas. Voltaremos com toda a carga, se Deus quiser, no próximo dia 08/09.

Um beijo grande e já já a novela entra no ar.



TE QUIERO!

Especial: Os 125 anos de Tarsila do Amaral

Ela faria 125 anos neste dia 1º de setembro, foi um dos principais nomes da Semana de Arte Moderna de 1922. Nascida em 1 de setembro de 1886, na Fazenda São Bernardo, em Capivari, interior de São Paulo, onde passou a infância ao lado dos irmãos e teve educação refinada, chegando até a estudar na Espanha. Na ilustração da matéria, a foto da pintora ao lado de sua obra mais conhecida: Abaporu.

Casamento - Ao chegar da Europa, em 1906, casou-se com o médico André Teixeira Pinto, pai de sua única filha, Dulce. Rapidamente o primeiro casamento da artista chegou ao fim, pois marido se opunha ao desenvolvimento artístico de Tarsila e para os homens da época, a mulher só deveria cuidar do lar. Após a separação, voltou à fazenda dos pais com a pequena Dulce.

Arte - Começou a aprender pintura em 1917, e três anos depois, vai a Paris e frequenta a Academia Julian, onde desenhava nus e modelos vivos intensamente. Apesar de ter tido contato com as novas tendências e vanguardas, Tarsila somente aderiu às ideias modernistas ao voltar ao Brasil, em 1922. Numa confeitaria paulistana, foi apresentada por Anita Malfatti aos modernistas Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Menotti Del Picchia. Esses novos amigos passaram a frequentar seu atelier, formando o Grupo dos Cinco (Arte Moderna Brasileira).

Oswald - Em janeiro de 1923, na Europa , Tarsila se uniu a Oswald de Andrade e o casal viajou por Portugal e Espanha. De volta a Paris, estudou com os artistas cubistas: frequentou a Academia de Lhote, conheceu Pablo Picasso e tornou-se amiga do pintor Fernand Léger, visitando a academia desse mestre do cubismo, de quem Tarsila conservou, principalmente, a técnica lisa de pintura e certa influência do modelado legeriano.

Em 1924, em meio à uma viagem de "redescoberta do Brasil" com os modernistas brasileiros e com o poeta franco-suíço Blaise Cendrars, Tarsila iniciou sua fase artística “Pau-Brasil”, dotada de cores e temas acentuadamente tropicais e brasileiros, onde surgem os "bichos nacionais"(mencionados em poema por Carlos Drummond de Andrade), a exuberância da fauna e da flora brasileira, as máquinas, trilhos, símbolos da modernidade urbana.

Casou-se com Oswald de Andrade em 1926 e, no mesmo ano, realizou sua primeira exposição individual, na Galeria Percier, em Paris. Em 1928, Tarsila pinta o Abaporu, cujo nome de origem indígena significa "homem que come carne humana", obra que originou o Movimento Antropofágico, idealizado pelo seu marido. A Antropofagia propunha a digestão de influências estrangeiras, como no ritual canibal (em que se devora o inimigo com a crença de poder-se absorver suas qualidades), para que a arte nacional ganhasse uma feição mais brasileira.

Socialismo - Em 1931, vendeu alguns quadros de sua coleção particular para poder viajar à União Soviética. Nessa época Tarsila viaja com seu novo marido, o médico nordestino Osório César, que a ajudaria a se adaptar às diferentes formas de pensamento políticos e sociais. O casal viajou a Moscou, Leningrado, Odessa, Constantinopla, Belgrado e Berlim.

Logo estaria novamente em Paris, onde sensibilizou-se com os problemas da classe operária. Sem dinheiro, trabalhou como operária de construção, pintora de paredes e portas. Logo consegue o dinheiro necessário para voltar ao Brasil, pois com a crise de 1929 ela perdeu praticamente todos os seus bens e sua fortuna.

No Brasil, por participar de reuniões políticas de esquerda e pela sua chegada após viagem à URSS, Tarsila é considerada suspeita e é presa, acusada de subversão. Em 1933, ao pintar o quadro “Operários”, a artista passa por uma fase de temática mais social, da qual são exemplos as telas Operários e Segunda Classe.

Em meados dos anos 30, o escritor Luís Martins, vinte anos mais jovem que Tarsila, passa a ser seu companheiro constante, primeiro de pinturas, depois da vida amorosa. Ela se separa de Osório e se casa com Luís Martins, com quem viveu até os anos 50.

Tragédias - Em 1965, já separada de Luís e vivendo sozinha, foi submetida a uma cirurgia de coluna, já que sentia muitas dores, e um erro médico a deixou paraplégicaaté o fim da vida. No ano seguinte, a dor maior: Tarsila perdera sua única filha, Dulce, vítima da diabetes. Nesses tempos difíceis, Tarsila declara, em entrevista, sua aproximação ao espiritismo.

A partir daí, passa a vender seus quadros, doando parte do dinheiro obtido a uma instituição administrada por Chico Xavier, de quem se tornaria grande amiga. Ele a visitava, quando de passagem por São Paulo e ambos mantiveram correspondência. Tarsila do Amaral, a artista-símbolo do modernismo brasileiro, faleceu no Hospital da Beneficência Portuguesa, em São Paulo, em 17 de janeiro de 1973 devido à depressão. Foi enterrada no Cemitério da Consolação de vestido branco, conforme seu desejo.



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Bienal do Livro este ano tem programação espírita

Entre os dias 23 de setembro e 02 de outubro, acontece a 8ª Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, no Centro de Convenções de Pernambuco que traz este ano, pela primeira vez, uma programação espírita, promovida pelo Clube do Livro Espírita Luz da Verdade. São mais de 20 palestras, espaços de contos infantis, momentos artísticos, sessões de autógrafos. As palestras acontecem nos Teatros Beberibe e do Brum e os demais eventos ocorrem na no Estande do Clube do Livro Espírita, próximo à administração da Bienal.





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CRA discute condições de trabalho da mulher nos meios urbano e rural

A senadora Ana Amélia (PP-RS) abriu a audiência pública na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) para debater o projeto (PLS 136/11), que estabelece medidas de proteção à mulher e garantia das mesmas condições de acesso ao trabalho que o homem tanto no meio urbano como no rural. No início da audiência, os senadores comentam a situação do agronegócio brasileiro. A reunião acontece na sala 15 da ala Alexandre Costa.

Agência Senado



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Lobby não é tráfico de influência, diz professora

A professora de Direito Constitucional Samantha Meyer-Pflug disse nesta quarta-feira, em audiência pública da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, que a falta de regulamentação da atividade de lobby no Brasil prejudica a atuação do agente público. A audiência foi realizada para a discussão do Projeto de Lei 1202/07, que regulamenta a atividade de lobby.

Samantha, que estuda as relações entre o lobby e o governo, disse ainda que, apesar da má reputação que a atividade de lobista tem no Brasil, existe tipificação criminal para a corrupção e o tráfico de influência – que não devem ser confundidos com lobby. A professora afirmou que essa atividade é constitucional, já que a Constituição de 1988 determina uma democracia participativa e garante em vários artigos o direito do cidadão de intervir nas decisões de governo.

"A Constituição assegura o direito de petição, o acesso à informação, a liberdade de associação, a possibilidade de o indivíduo fiscalizar as contas municipais, a possibilidade de o indivíduo fazer denúncia ao Tribunal de Contas da União (TCU), a iniciativa popular, o plebiscito, o referendo e a ação popular. Todos esses são instrumentos em que o indíviduo participa de vida em sociedade. O lobby é justamente essa atividade que vai fazer com que setores da sociedade se façam ouvir dentro do regime democrático por aqueles que efetivamente decidem as questões públicas", disse.

O ex-vice-presidente da República Marco Maciel (DEM-PE) também participou da audiência. Ele também é autor de uma proposta que regulamenta a atividade de lobista e tramita no Congresso há 21 anos. Para ele, a atividade é importante, porque a influência de determinados setores com suas informações garante um processo legislativo mais rico. Mas Marco Maciel admite que "é preciso aperfeiçoar o sistema existente".

Projeto - O PL 1202 define como lobby todo esforço empreendido para influenciar uma decisão administrativa ou legislativa em favor de interesses próprios ou de terceiros. Pelo texto, as pessoas físicas ou jurídicas que atuarem como lobistas têm que estar cadastradas nos órgãos onde atuam.

Para o relator do projeto, deputado Cesar Colnago (PSDB-ES), é preciso superar o preconceito e regulamentar a atividade justamente para acabar com os desvios. A proposta já foi aprovada na Comissão de Trabalho. Agora a Comissão de Constituição e Justiça vai analisar a constitucionalidade do projeto, que não precisa ser apreciado em Plenário.

EUA - Nos Estado Unidos, a profissão de lobista foi regulamentada há 15 anos e, desde então, quem trabalha com lobby tem que prestar contas à Câmara ou ao Senado sobre suas atividades, gastos e os projetos que tentam influenciar.

Karla Alessandra & Wilson Silveira - Agência Câmara




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