sábado, 22 de maio de 2021

Plano Recife 500 Anos: como o recifense espera e deseja a sua cidade no futuro?

 

O Recife será a primeira capital brasileira a comemorar 500 anos. A data será celebrada em 12 de março de 2037. Ainda faltam 16 anos para o aniversário de cinco séculos da cidade, mas o Recife já sabe onde quer chegar. Esse caminho até os 500 anos integra o planejamento a longo prazo da capital pernambucana, o Plano Recife 500 Anos. Executado pela Agência Recife de Inovação e Estratégia (ARIES), o planejamento é resultado de um processo de escuta aberto à toda a sociedade e construído com a colaboração de especialistas, academia, organizações sociais, entidades de classe, sociedade civil organizada, bem como pela população em geral.

Um debate que deu voz a cerca de 5 mil pessoas que puderam dizer como imaginam e esperam que o Recife esteja no seu aniversário de 500 anos. Como será nosso espaço urbano, como será nossa educação? Foram algumas perguntas que colocamos no debate. O resultado dessa discussão está consolidado em uma publicação, disponível no site www.rec500.org.br, e pretende preencher uma lacuna de pensar o desenvolvimento da cidade para além dos tempos políticos.

O Plano Recife 500 Anos é uma estratégia de cidade passando por todos os temas que estão no cotidiano da população: saúde, educação, empreendedorismo, inovação, meio-ambiente, clima, primeira infância, entre outros.

O plano se divide em seis grandes áreas a serem trabalhadas desde a conectividade universal para tornar a cidade uma metrópole global preparada para as transformações culturais, tecnológicas e econômicas do século 21; oferecer serviços e infraestrutura a todos os cidadãos; trabalhar a conexão dos espaços públicos e privados; priorizar a primeira infância e ainda devolver as águas ao recifense e agir em seu favor. É um importante instrumento para guiar a ação pública e subsidiar o acompanhamento e a avaliação, por parte dos recifenses, do progresso alcançado rumo ao futuro sonhado.

“Mudança”: Duart mescla regional e eletrônico em EP de estreia

 

Em trajetória ascendente de experimentações musicais, o músico, instrumentista e DJ Duart lançou nas plataformas de streaming, o seu primeiro EP, “Mudança”, no qual funde ritmos brasileiros com beats eletrônicos. É o primeiro álbum do artista de Altinho, no Agreste pernambucano, que já produziu remixes de Almério, Jorge de Altinho, Lenine e Alceu Valença.

No álbum, Samba, Maracatu e Forró - três ritmos consagrados da música brasileira - são revisitados sob diferentes nuances da House Music, gênero musical eletrônico. Instrumentos percussivos como alfaia, zabumba e pandeiro encontram samples e batidas de House, Deep House e Tech House - união entre orgânico e digital, regional e contemporâneo, gerando uma música de texturas e camadas, que reverencia o clássico e também convida para dançar.

Na canção "Miolo de Pote", o público passeia por interjeições tipicamente pernambucanas e pelo tradicional forró de rabeca nordestino. Em "Que Deus Deu", Duart faz referência à canção "Toda Menina Baiana", de Gilberto Gil, com pitadas de Samba de Bloco carioca e alusões sonoras à Bahia. A faixa-título "Mudança" traz o Maracatu de Baque Virado e vocais do caruaruense Erisson Porto, compositor da canção, que reflete a narrativa temática do álbum - a liberdade criativa de ser e fazer arte, sem paradigmas ou limitações.

DJ desde a adolescência e Educador Musical formado pelo Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) em Belo Jardim, Duart sempre se interessou pelo eletrônico como uma ferramenta para difundir ritmos tradicionais. As primeiras experimentações surgiram em 2015, quando era professor de música. "Levei 'Asa Branca' de Luiz Gonzaga para trabalhar com os alunos e muitos não conheciam. Passei então a levar clássicos remixados e o interesse deles pelas canções começou a aparecer", relembra o músico.

De lá para cá, Duart vem disponibilizando na Internet produções autorais que dialogam com a pluralidade da música brasileira. Em 2017, a versão que fez para "Capital do Forró" rendeu ao DJ o convite para integrar a programação do Polo Alternativo (hoje, Polo Azulão) do São João de Caruaru. Em 2018, firmou sua primeira parceria com Erisson Porto, lançando o single "Maracatrônico". Em 2019, realizou show no Polo do Repente, também na Capital do Forró.

Duart assina ainda o remix oficial da canção "Queria Ter Pra Te Dar", composta por Martins e interpretada por Almério, lançada em janeiro passado, além de versões para músicas de Lenine, Alceu Valença e Jorge de Altinho. “O EP vem agora como resultado de lições e ensinamentos de anos de aprendizagem musical. É um álbum que fala de transição do passado para o futuro, e como ela nos propõe encarar as mudanças que ocorrem no presente”, pontua o DJ.

SERVIÇO:
Ouça o EP “Mudança”, de Duart
“Miolo de Pote”: https://youtu.be/notb8ZOyrG0
“Que Deus Deu” https://youtu.be/ovSySeT-JX8
Disponível em todas as plataformas digitais

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Ficha técnica:
Produção: Duart
Vocal na faixa Mudança: Erisson Porto
Ilustração e arte do EP: Cristianne Fritsch
Masterização: Fábio Jeneci
Captação de áudio: Studio Di Fagner
Fotos: Daniel Rodrigues
Assessoria de imprensa: 1000Tons Comunicação

Indústria migra do Sudeste para as demais regiões do País em dez anos, mostra estudo da CNI

 

Dados da pesquisa revelam que a sua participação aumentou em 1,3 ponto percentual, por ter conquistado uma parcela maior da produção brasileira de Veículos automotores, Outros equipamentos de transporte, Derivados do petróleo e biocombustíveis e Produtos de metal. A pesquisa compara os biênios 2007-2008 e 2017-2018.

De acordo com o gerente de Relações Industriais da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), Maurício Laranjeira, essa migração se deu, sobretudo, pela melhora do ambiente de negócios. “Vale destacar que existe uma contribuição importante dos setores público e privado. A nossa infraestrutura é boa, em termos de Nordeste, o que nos coloca como um hub para a Região, e existe também uma aposta das empresas em qualificar o seu capital humano e potencializar os seus negócios”, afirmou.

Na visão de Laranjeira, essa dinâmica de migração se justifica por um conjunto de fatores, entre eles pelo fato de a nossa mão-de-obra ser mais competitiva. “Apostamos em aperfeiçoamento profissional e, no longo prazo, percebemos o retorno na ponta da atividade. Além disso, existe o amadurecimento da economia brasileira e, portanto, se faz necessário investir numa Política Nacional da Indústria que favoreça a economia e à distribuição de riqueza”, frisou. Esse movimento foi capaz também de beneficiar a cadeia de suprimento local, que se tornou ainda mais profissional e pronta para atender a diversos mercados.

No geral, conforme a pesquisa, o Pará foi o estado que mais ganhou espaço na produção industrial nacional total, em razão do crescimento de sua indústria extrativa, principalmente da extrativa mineral. Aumentou 1,5 ponto percentual. Junto com o Pará, Rio Grande do Sul, Paraná, Pernambuco e Mato Grosso do Sul, formam o grupo dos cinco estados de melhor desempenho. Além deles, a Bahia se destaca por ter sido o estado que mais ganhou importância na produção da indústria de transformação no período. Sua participação também aumentou em 1,5 ponto. Mesmo com o movimento de descentralização da indústria total – Extrativa, Transformação, Construção e serviços Industriais de Utilidade Pública – cerca de 80% da indústria brasileira estão concentradas no Sul e Sudeste do Brasil.

De acordo com o economista-chefe da CNI, Renato da Fonseca, São Paulo continua sendo o principal parque industrial do País, mas a indústria brasileira tem migrado do Sudeste, que perdeu 7,5 pontos percentuais na indústria de transformação, principalmente para as regiões Sul e Nordeste, que aumentaram 3,2 pontos e 2,9 pontos respectivamente. São Paulo responde por 38,15% do valor adicionado da Indústria de transformação, o segundo colocado, Minas Gerais, tem 10,09%.

Segundo o presidente da CNI Robson Braga de Andrade, “o que o Brasil precisa é fortalecer o setor industrial, para que ele seja cada vez mais dinâmico e competitivo, ajudando a superar a mais grave crise sanitária, econômica e social que já vivenciamos. Não existe país forte sem indústria forte”, disse.

lmprensa FlEPE

Ocupação FarOFFa

 

A FarOFFa tem criado, desde 2020, ações de aproximação entre pessoas, desejos, sonhos e ideias. Agora não será diferente, mas o foco está nos produtores culturais, nas convergências entre esses profissionais que vivem fora dos holofotes. A Ocupação FarOFFa acontece no período de 24 a 27 de maio de 2021, nos endereços virtuais Portal MUD e Plataforma Teatro, e é um projeto da Corpo Rastreado contemplado pelo Edital PROAC Expresso Lei Aldir Blanc (Lei 14.017/2020), através do Governo Federal, Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Cultura e Economia Criativa/PROAC.

Ao longo destes quatro dias, mais de 100 produtores se reunirão com seis Provocadores e cinco Dramaturgistas para, através de trocas de ideias, dinâmicas e fóruns, pensar, juntes, sobre as potências de seus fazeres no contexto atual.

A dinâmica diária das manhãs da Ocupação será com os Provocadores abrindo os trabalhos lançando inquietações e estímulos. Na sequência, divididos em salas, os participantes passam a discutir o tema proposto sob o olhar de um/uma dramaturgista, que têm tanto a função de mediador como a de relatar a memória dos encontros: suas presenças nos grupos resultarão em escritos que, longe de serem uma simples relatoria burocrática, constituirão um convite a um novo encontro com o leitor.

À tarde, a Ocupação FarOFFa instala fóruns virtuais, uma reunião de todos os produtores que estiveram nos grupos menores na parte da manhã, para compartilhar as elaborações do dia e dar início às preparações para os trabalhos do dia seguinte.

PONTO DE VISTA CRÍTICO

A escrita como ponto de encontro também será a motivação do trabalho de Fernando Pivotto, crítico que acompanha a Ocupação nos debates e nos fóruns em todos os dias e, a partir deste olhar, vai elaborar um texto a partir da construção coletiva levantada ao longo desta edição.

Perguntas se mostram imperativas nestes tempos: de que modo a produção, a provocação, o dramaturgismo e a crítica se encontram e colaboram para a construção de novas possibilidades de futuro? Estes e outros assuntos são disparadores da Ocupação, que amplia ações de aproximação das edições anteriores da FarOFFa.

A FarOFFa nasceu a partir de uma provocação durante a MITsp – Mostra Internacional de Teatro de São Paulo de 2020: lançar uma “cena off”, paralela ao evento principal, como uma alternativa para o público. Assim, a partir desta primeira experiência, ficou claro que a FarOFFa não seria um festival de teatro nem uma mostra de dança, mas ações de criação com perfil off, que se constituem a partir de outros olhares, outros movimentos.

Desde a primeira edição, o que singularizou a FarOFFa foi a sua potência para inventar ações de aproximação. Por isso, não há uma periodicidade regular. A FarOFFa nasce, cada uma delas, da urgência de um tema ou de parcerias que instiguem novos modos de pensar ou agir. Não há modelos.

Em um ano, a FarOFFa e suas ideias já estiveram em eventos pelo Brasil e por países como Coréia, Chile, Bélgica e na Armênia. Em agosto de 2020, a FarOFFA no Sofá foi uma resposta ao momento pandêmico, realizada completamente no formato digital, que juntou mais de 130 espetáculos nacionais e também um encontro internacional entre artistas, público, curadores e programadores nacionais e internacionais - estes últimos reunidos na Kombi, um espaço de reflexão com 250 profissionais das artes do Brasil e de mais de 30 países.

Para dar conta de tudo o que há para pensar, fazer, bordar e alinhavar, mais duas edições da FarOFFas estão programadas para 2021: a FarOFFa no Quintal e o Residencial FarOFFa.


Ocupação FarOFFa:
Horário: das 09h às 12h e das 14h às 16h.
Dias e Locais da Ocupação Faroffa:
Dias 24 e 25 de maio – Portal MUD - www.portalmud.com.br
Dias 26 e 27 de maio – Plataforma Teatro – www.plataformateatro.com

Escola pública é tema de experiência cênica virtual com atores-professores

 

Em 2019 alunos de uma escola pública de Carapicuíba, localizada na Grande São Paulo, jogam cadeiras e carteiras em uma professora. O conflito registrado em vídeo rodou o mundo e é o disparador da experiência cênica virtual ESSA É A HISTÓRIA DA CARTEIRA QUE VOOU, primeira montagem do Coletivo Nos Educando, que faz seis apresentações de 27 a 30 de maio.

Contemplada pelo ProAC Primeiras Obras da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, a montagem com idealização e dramaturgia inicial de Juli Codognotto e Patrícia Torres e direção geral do próprio grupo, traz no elenco Camila Shunyata, Daniel Carvalho, Danilo Monteiro, Juli Codognotto, Lenilson de Souza Thomaz e Roberta Marcolin Garcia.

Em ESSA É A HISTÓRIA DA CARTEIRA QUE VOOU, o público será guiado pelos atores, via WhatsApp, entre cenas ao vivo compartilhadas na plataforma Zoom e vídeos e áudios gravados previamente, disponibilizados no momento da apresentação. Haverá também um momento para a partilha de histórias reais, narradas por professoras e professores convidados Amália Galvão, Felipe Michelini, Mari Pionório, Natacha Lorido, Nilton Serra e Silvani Moreno.

Curtas-metragens

Para aproximar o público das questões da educação pública de São Paulo, a jornada online envolve narração de histórias, poesia, performance, música e videoarte. Cada apresentação será única, pois a cada sessão serão exibidos dois vídeos diferentes, entre seis curtas, denominados Cadernos, criados a partir de temas urgentes de estudo e criação. São eles: Caderno Mídia: Sobre a liberdade de ser; Caderno Violência das desigualdades: Uma escavação ou Você já esteve à margem?; Caderno Obediência e Morte: O espírito na UTI; Caderno Transgressão: Luto é verbo; Caderno Cura: Passou!; e Caderno Utopia: Escolas que ainda nunca.

Juli Codognotto explica, que após as apresentações, os seis vídeos ficarão à disposição do público e a experiência completa ganhará uma edição no Youtube do coletivo. “Os vídeos também serão disponibilizados às instituições de educação do Município e do Estado de São Paulo para que possam chegar a mais docentes”, complementa a atriz e professora.

Chão da escola

ESSA É A HISTÓRIA DA CARTEIRA QUE VOOU parte de uma situação específica (o vídeo de Carapicuíba) para narrar, sob diferentes pontos de vista, outras histórias do chão da escola, além de perceber diversos aspectos de como a sociedade entende e realiza a educação das crianças e jovens; arriscar um pensamento crítico a respeito das mídias, seus usos e possibilidades; desenvolver um processo de cura (no sentido de cuidado, de demorar-se no assunto, de experimentar caminhos de superação) em relação às feridas da situação de guerra imposta a educadores e estudantes; e ousar mirar utopias, nesse espaço tão amplo e complexo que é a escola.

“Quem pisa diariamente no chão da escola sabe que a história de Carapicuíba não é nem rara, nem a mais grave das situações do cotidiano escolar. No entanto, a visibilidade que o vídeo amador adquiriu convocou de algum modo o olhar da sociedade para a educação pública”, acredita Juli Codognotto.

O vídeo amador gravado no primeiro semestre de 2019 por um estudante de escola pública na cidade de Carapicuíba, registra o conflito entre uma educadora e alguns estudantes, que termina com ela deixando a sala e eles arremessando cadeiras e carteiras que formam uma escultura de horror no meio do espaço. O vídeo viralizou na internet e tornou-se pauta na grande mídia, atingindo seu auge ao ser exibido no programa Fantástico, da Rede Globo. Tamanha divulgação gerou revolta, solidariedade, indignação, preocupação por parte de muitas pessoas, causou o afastamento da educadora por licença psiquiátrica e também impulsionou providências punitivas em relação aos jovens – negros e periféricos – detidos por agressão.

Vivências online

Como parte do projeto aprovado pelo ProAC, os atores oferecem um ciclo de três vivências gratuitas online chamado Nos educando entre nós: pegadas de des-formação nos caminhos da arte, cujo encontros buscam, por meio de práticas da arte-educação não-formal, fomentar a pulsão criativa, convidando à diversidade das expressões – celebrada coletivamente. O público pode participar do percurso completo ou escolher quais vivências quer acompanhar.

As vivências acontecem sempre aos sábados, das 10h às 12h. A primeira, Escrita como espaço de invenção será realizada dia 15 de maio e a segunda, Dormir histórias para despertar acontece dia 22 de maio. Partilha artística como mobilização e luta é a terceira e última e ocorre no dia 29 de maio. As inscrições podem ser feitas pelo endereço linklist.bio/Inscricoes_nos_educando.

Sobre os curtas-metragens Cadernos

Caderno Mídia: Sobre a liberdade de ser

Experimento sobre a liberdade de ser na escola e no mundo, levantando questões sobre a cultura patriarcal e a LGBTQIA+FOBIA no contexto escolar e na mídia.

Direção: Lenilson de Souza Thomaz | Edição: Daniel Carvalho | Atuação: Camila Shunyata, Daniel Carvalho e Lenilson de Souza Thomaz.

Caderno Violência das desigualdades: Uma escavação ou Você já esteve à margem?

Escavamos a história da educação e os chãos da escolas para buscar sentidos e sementes para plantar juntos no caminho da superação da violência das desigualdades.

Direção e edição: Camila Shunyata | Atuação: Coletivo Nos Educando e crianças convidadas.

Caderno Obediência e Morte: O espírito na UTI

“Que profundo mistério esse que mata o corpo coletivo, mas o deixa aqui, como se ainda vivo”. Com delicadeza e coragem, buscamos tocar o corpo docente que adoece “de educação” no Brasil hoje e arriscamos apostar na sua recuperação por meio dos vínculos.

Direção e edição: Roberta Marcolin Garcia | Atuação: Camila Shunyata, Juli Codognotto e Roberta Marcolin Garcia.

Caderno Transgressão: Luto é verbo

A poesia traz neste caderno a luta das professores e dos professores na escola e fora dela, e ainda a luta das estudantes e dos estudantes, lembrando que cada decisão, cada dois segundos de silêncio dentro para tomar uma decisão, fazem a diferença no cotidiano escolar.

Direção e edição: Daniel Carvalho | Atuação: Camila Shunyata, Daniel Carvalho e Lenilson de Souza Thomaz

Caderno Cura: Passou!

A dificuldade de escuta, na escola e em tantos espaços da vida, que nos adoece. E a atenção ao pequeno e delicado espaço diário do cuidado que pode nos guiar a alguma possibilidade de cura que, se existe, brota da partilha.

Direção: Juli Codognotto | Edição: Daniel Carvalho | Atuação: Coletivo Nos Educando e crianças convidadas.

Caderno Utopia: Escolas que ainda nunca

Como dançar uma utopia? Você já dançou horizontes? A escola que virá, a que ainda nunca, a que desejamos, só poderá ser construída por nossas mãos, braços, músculos e pés - por nossas danças! - e brotará aqui, em meio a essas ruínas de que somos testemunhas.

Direção e edição: Danilo Monteiro | Atuação: Coletivo Nos Educando.

Sobre o Coletivo Nos Educando

O Coletivo Nos Educando nasceu em 2019, a partir do desejo de artistas e educadores de transformar a realidade da educação pública, vivenciada por seus corpos, em criação artística. Somos pessoas formadas pelas escolas públicas, somos professores de escolas públicas, somos pais de estudantes de escolas públicas. Assim, a escola pública, prioritariamente, e a educação, de modo geral, são os assuntos abordados pelo Coletivo em vivências e obras teatrais e de múltiplas linguagens artísticas, buscando discutir, entre toda a sociedade, a educação como prática da liberdade e do comum.

Instagram: @nos_educando | Facebook: @noseducando | Youtube: Coletivo Nos Educando.

Para roteiro:


ESSA É A HISTÓRIA DA CARTEIRA QUE VOOU

De 27 a 30 de maio, quinta e sexta-feira às 20h, sábado às 19h e 21h e domingo às 18h e 20h (apresentações online via WhatsApp e Zoom). Duração – 75 minutos. Recomendado para maiores de 12 anos. Grátis – Inscrições antecipadas pelo link forms.gle/vJUQqJbVQqw95uhLA.

Realização – Coletivo Nos Educando. Idealização e Dramaturgia Inicial – Juli Codognotto e Patrícia Torres. Coordenação de Pesquisa – Camila Shunyata. Roteiro Experiência Online – Coletivo Nos Educando | Organização – Juli Codognotto. Direção Geral – Coletivo Nos Educando. Atuação – Camila Shunyata, Daniel Carvalho, Danilo Monteiro, Juli Codognotto, Lenilson de Souza Thomaz e Roberta Marcolin Garcia. Direção Musical e Trilha Sonora – Danilo Monteiro. Assessoria de Imprensa – Nossa Senhora da Pauta. Produção – Juli Codognotto e Roberta Marcolin Garcia.

Sicredi oficializa entrada no Open Banking e lança portal para orientar associados

 

Totalmente integrado ao processo de implementação do Open Banking no Brasil, o Sicredi apresenta um portal sobre a recente inovação do Banco Central, no qual traz, por meio de vídeos e outros conteúdos, informações sobre o que é a inciativa e seus benefícios para os consumidores. No espaço, também é possível acessar o Portal do Desenvolvedor, disponibilizado pelo Sicredi para que possam ser acessadas as suas APIs (application programming interface) e desenvolvidas novas soluções de forma conectada à instituição.

“Desde a concepção inicial do nosso Portal do Desenvolvedor buscamos que o projeto tivesse o usuário no centro e para isso consultamos nossos colaboradores, parceiros e realizamos pesquisas para entender os desenvolvedores e suas necessidades. Com isso, chegamos a uma plataforma que tem o usuário no centro e foi concebida com base nos valores de colaboração e integração preconizados pelo cooperativismo e que têm total sinergia com o Open Banking”, contextualiza Volmar Machado, diretor executivo de Tecnologia da Informação do Sicredi. O executivo ainda destaca as ferramentas utilizadas e a importância de uma equipe inovadora e comprometida na construção das APIs e do Portal. “Esse conjunto tem sido fundamental para materializar esse primeiro passo e, assim, pavimentar o caminho para os desafios que teremos nesta jornada de transformação do sistema financeiro”, conclui.

“O Open Banking é fundamental para evolução dos negócios das cooperativas de crédito. É um sistema aberto e disponível para as diversas instituições financeiras. O compartilhamento de informações, de forma segura e devidamente aprovada pelo usuário, vai permitir a criação de uma linha de novos serviços e produtos, promovendo maior competitividade e reduzindo o oligopólio das instituições financeiras tradicionais”, destaca Giovanni Prado, Diretor Executivo da Sicredi Pernambucred.

Em abril, por decisão das cooperativas de crédito que compõem o sistema, o Sicredi ingressou de forma voluntária na fase 1 de implementação do Open Banking, sendo que obrigatoriedade de participação seria na fase 3, prevista para agosto. Com isso, estará presente em todas as quatro etapas de implementação, proporcionando todos os benefícios da novidade aos seus associados. Entre os pontos que influenciaram o engajamento do Sicredi ao Open Banking está o fato de ele integrar a Agenda BC#, que visa, entre outros objetivos, tornar o Sistema Financeiro Nacional mais democrático e inclusivo.

“Esta antecipação é, com certeza, um desafio do ponto de vista de todo o desenvolvimento interno que demanda, mas entendemos como fundamental estar participando de forma completa do Open Banking e assim gerar todas as oportunidades de conexão que geram inovações para facilitar o dia a dia financeiro dos nossos associados”, comenta Cesar Bochi, diretor executivo de Administração do Sicredi.

O Open Banking, ou sistema financeiro aberto, permite o compartilhamento de dados sobre produtos e informações financeiras, a partir da integração de plataformas e infraestruturas tecnológicas das instituições participantes e de outras empresas de serviços financeiros autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. A iniciativa tem como princípio que o cliente e ou associado tenha mais autonomia e controle sobre os seus dados e decida quando e com quem deseja compartilhá-los, desde que com finalidades específicas.

Para compartilhar dados no Open Banking é necessário o consentimento relativo sobre o motivo do compartilhamento, que terá prazo de validade compatível com a finalidade, limitado a 12 meses. Todo esse processo será feito em ambiente digital seguro. Na 1ª fase, que está em andamento, não há o compartilhamento de dados pessoais, de forma que o consentimento ainda não é solicitado aos consumidores nessa etapa.

“Acreditamos que o Open Banking trará novas oportunidades para que as pessoas conheçam os benefícios que as cooperativas de crédito oferecem, pois irá proporcionar um ambiente com mais informação, possibilitando que fiquem mais evidentes os diferenciais positivos desse modelo”, salienta Bochi.

lnaugurada Central de Oportunidades em Paulista

 

Hoje foi inaugurada a Central de Oportunidades de Pernambuco (COPE) em Paulista. A abertura acontece na Praça Frederico Lundgren, s/n - Centro, Paulista - PE, 53401-250 (no prédio da antiga Agência do Trabalho), local onde também funcionará a Central.

A iniciativa é uma parceria entre o Governo do Estado e a Prefeitura de Paulista, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do município. Com o objetivo de ampliar o atendimento aos paulistenses e gerar oportunidades de emprego, o espaço disponibiliza diversos serviços que geram comodidade, fortalecimento da empregabilidade e do empreendedorismo na cidade.

A COPE engloba os atendimentos da Agência do Trabalho, da Junta Comercial de Pernambuco (JUCEPE), do Expresso Empreendedor e da AGE (Agência de Empreendedorismo de Pernambuco), que tem como principal papel coordenar o Programa de Crédito Popular. Todas as atividades serão oferecidas no mesmo local.

lmprensa Paulista


Somzeira traz a música pernambucana para a tela da TV PE

 

A partir desta segunda (24), a TV Pernambuco lança o Somzeira na sua programação, um novo espaço para a divulgação da produção musical pernambucana, com videoclipes de todas as tendências. E para estreia, a primeira semana recebe as bênçãos da ancestralidade de mulheres pretas: Lia de Itamaracá, Gabi da Pele Preta, Uana, Camila Yasmine e Karla Gnom, em parceria com as MC’s Bione e Lety. Eles estarão marcando o início desse novo espaço que ocupará a programação da emissora pública, nos intervalos, ao longo do dia.

Vai ter lugar para todos os sons e tendências. E a programação da semanas seguintes já está preparada para entrar no ar, com os mais variados ritmos musicais: forró com Cezzinha “Xote Positivo”, frevo com Siba “Fazendo O Ar Derreter, samba com Karynna Spinelli “ Quem foi Tua Mestra”, pop-rock com China Ina “Entre Coronéis” e o brega-funk de Barro e Luísa Nascim “De Novo”.

A ideia é divulgar a diversidade da música pernambucana, com exibições semanais de cinco clipes. Outra proposta é trazer atistas que atuam nas várias regiões do Estado.

Na primeira semana, esse viés já poderá ser visto com o elenco composto por Gabi da Pele Preta, de Caruaru e Camila Yasmine de Petrolina, que se juntam ao time formado pelo Patrimônio Vivo do Estado, Lia de Itamaracá, e as urbanas Uana, Karla Gnom, Bione e Lety. É só ficar de olho na programação da TV PE, nos canais digitais: Sinal Digital: Recife: 46.1, Caruaru: 12.1 e Petrolina: 13.1. E nas redes sociais: Facebook: www.facebook.com/tvpernambuco , Instagram: @tvpe .

28 Patas Furiosas abre processo de pesquisa sobre os sonhos a partir da perspectiva indígena

 

O coletivo teatral 28 Patas Furiosas compartilha com o público, nos dias 23 e 24 de maio, domingo e segunda-feira, 19h, o experimento cênico Um jaguar por noite, dramaturgia do coletivo em parceria com Tadeu Renato e encenação/instalação de Wagner Antônio. As aberturas são um convite para que o público entre em uma sala de ensaio virtual para acompanhar os caminhos apontados pela nova pesquisa. A obra está sendo construída desde o segundo semestre de 2020 e ainda não tem data de estreia definida. As inscrições para participar da experiência devem ser realizadas por meio deste link: https://linktr.ee/28patasfuriosas. Em seguida, o público receberá emails com coordenadas para que sua experiência de imersão seja o mais completa possível.

Um jaguar por noite se debruça sobre mitos de povos originários a respeito dos sonhos - elementos centrais para algumas culturas ameríndias. Assim, ao entender os sonhos enquanto uma tecnologia que revela aspectos ocultos do nosso tempo e sua coletividade, uma das perguntas geradoras do processo criativo vem sendo: “com o que sonha a cidade de São Paulo hoje?”.

Desde o início do processo, todo o grupo vem propondo exercícios em relação aos seus sonhos, incorporando os elementos oníricos na criação de cenas, textos, imagens e materialidades. A criação, realizada de forma absolutamente coletiva, conta ainda com trilha sonora construída por Júlia Ávila e Brisalicia. Os figurinos e paramentos cênicos são de Valentina Soares.

"Estamos preparando uma abertura de processo feita em etapas, mostrando o percurso por onde já passamos, bem como as cenas que ainda estão sendo levantadas", conta Sofia Botelho, integrante do grupo. Ela complementa que a criação de Um jaguar por noite foi permeada por conversas abertas ao público com convidadas e convidados indígenas e não indígenas, entre os quais, a artista da dança Lia Rodrigues; Arthur Iraçu, autor de um dos livros usados para fundamentar a pesquisa do grupo; a pajé Mapulu Kamayurá; a agricultura e liderança indígena Jerá Guarani; o Coletivo Tibira, coletivo indígena LGBTQIA+ ; o cineasta Alberto Guarani e os antropólogos Karen Shiratori, Renato Sztutman e Roberto Romero.

Oficinas gratuitas

Tomando como ponto de partida os estudos da perspectiva ameríndia sobre a tecnologia dos sonhos, o grupo irá trazer essa temática para três oficinas voltadas para diferentes faixas etárias, baseadas no entendimento do sonho como espaço de produção de conhecimento, de cura, ação política e experiência que traz aprendizados para a coletividade. Serão usadas, para as oficinas, ferramentas do teatro, da poesia e das artes visuais. As inscrições estão disponíveis por meio deste link: https://linktr.ee/28patasfuriosas.

Oficina Artes, Jogos e Brincadeiras

Partindo das pesquisas estéticas do 28 Patas Furiosas, esta oficina visa estimular no público infantil, o contato com modos criativos da arte contemporânea, além de compartilhar e discutir o material da pesquisa do grupo acerca dos sonhos. Partindo da ludicidade intrínseca na criança, a integração de linguagens é o principal condutor das práticas destes encontros, culminando em experimentos musicais, visuais e cênicos. Os participantes serão convidados a brincarem/experimentarem diversos tipos de materiais, como: papel, materiais recicláveis, objetos de casa, sonoridades e imagens.

Período: A partir do dia 25 de maio (as inscrições podem ser realizadas até o dia 24 de maio). Terças-feiras, das 15h às 17h. Serão realizados oito encontros virtuais, sendo seis deles em aulas virtuais por Zoom e duas proposições por grupo de WhatsApp

Público-alvo: Crianças de 8 a 11 anos

Orientadoras: Isabel Wolfenson e Valéria Rocha



Oficina Escuta da Vigília dos Sonhos

A ação com os participantes pretende refletir a seguinte questão: Qual é a forma do seu sonho? Investigando as várias possibilidades narrativas que os sonhos podem ser manifestados na cidade, o grupo irá pesquisar as formas de registrar esses sonhos, seja com narrativas orais, escritas ou visuais.

Período: A partir do dia 27 de maio (as inscrições podem ser realizadas até o dia 26 de maio). Quintas-feiras, das 15h às 17h. Serão realizados seis encontros virtuais por Zoom e grupo de WhatsApp

Público-alvo: Jovens, adultos e idosos

Orientadores: Tadeu Renato e Wagner Antônio



Oficina Iniciação Teatral - Sonho, Chão e Selfie

O objetivo é compartilhar jogos coletivos, teatrais, treinamentos corporais, trabalhos com objetos e demais procedimentos criativos desenvolvidos pelos atores e atrizes do 28 Patas Furiosas em busca de criar uma experiência de iniciação teatral. Algumas das perguntas disparadoras para a atividade são: Você sonha? Ainda é possível sonhar? Qual o lugar do sonho? Como seria a selfie de seu sonho? Sonho tem chão? Tem Gif? Como seria o meme do seu último sonho? Existe App para Sonhar? Teu sonho tem cerca, fronteira? Tua tela é teu chão? Quantos likes daria pro sonho alheio?

Período: A partir do dia 28 de maio (as inscrições podem ser realizadas até o dia 27 de maio). Sextas-feiras, das 15h às 17h. Serão realizados seis encontros virtuais por Zoom e grupo de WhatsApp.

Público-alvo: Interessados e interessadas em geral, com idade entre 14 e 17 anos, com ou sem experiência anterior, que desejam entrar em contato com o fazer teatral.

Orientadores: Murilo Thaveira e Pedro Stempniewski



Sobre o 28 Patas Furiosas

28 Patas Furiosas é um coletivo teatral originado em 2011 na cidade de São Paulo, que tem como bases a experimentação da linguagem teatral aliada às artes visuais para a criação de espetáculos com dramaturgias autorais. Desde 2013, o grupo gerencia sua sede - o Espaço 28 - onde, além de conceber e apresentar suas peças, realiza atividades como festivais, residências artísticas, oficinas, debates e trocas com diferentes coletivos e com o público.

O grupo é o criador do mOno_festival - festival de espetáculos solos, com duas edições realizadas até o momento (2018 e 2020). Formado pelos e pelas artistas Isabel Wolfenson, Murilo Thaveira, Sofia Botelho, Valéria Rocha e Wagner Antônio, o 28 Patas Furiosas se encontra em pesquisa continuada desde a sua formação, tendo realizado os espetáculos que integram a Trilogia da Instabilidade: lenz, um outro (2014); A Macieira (2016) e PAREDE (2019). Em 2021, o coletivo desenvolveu e apresentou a peça-vídeo-instalação PAREDE DE DENTRO.



FICHA TÉCNICA UM JAGUAR POR NOITE

Idealização e Realização: 28 Patas Furiosas
Dramaturgia: 28 Patas Furiosas e Tadeu Renato
Encenação e Instalação: Wagner Antônio
Texto: Tadeu Renato
Música: Brisalicia e Júlia Ávila
Figurino: Valentina Soares
Design Gráfico: Murilo Thaveira
Atuação: Fe Menino, Isabel Wolfenson, Lucimélia Romão, Murilo Thaveira, Pedro Stempniewski, Sofia Botelho e Valéria Rocha
Assistência de Direção: Dimitri Luppi
Direção Técnica: Douglas de Amorim
Orientação Audiovisual: Marcos Yoshi e Yghor Boy
Estágio: Gabriella Carli
Operação ao Vivo: Dimitri Luppi, Julia Ávila e Wagner Antônio
Produção Geral: Iza Marie Miceli
Convidadas e convidados do Anexo 28_Núcleo de Estudos Públicos: Alberto Guarani, Arthur Iraçu, Coletivo Tibira, Jerá Guarani, Karen Shiratori, Lia Rodrigues, Mapulu Kamayurá, Renato Sztutman e Roberto Romero.


SERVIÇO
Aberturas de processo de Um jaguar por noite
Datas: 23 e 24 de maio de 2021, domingo e segunda-feira, às 19h
Duração: 150 min
Classificação etária: 18 anos