segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Sheldon é uma das atrações do Bregalize

Kelvis Duran, Banda Sedutora e Sheldon Ferrer (foto) são algumas das atrações que comandam a edição de Halloween da festa Bregalize que acontece nesta quarta-feira (01) véspera de feriado, a partir das 22h, no Roof Tebas.

DJ Val, a dupla Tecnotop e a DJ Riana Uchôa também estão confirmados no line-up da balada que promete arrepiar o público com ritmos quentes para dançar até de manhã. O dress code é preto, vermelho e roxo. Makes e fantasias são bem vindas.

Os ingressos da Bregalize – Gostosuras ou Travessuras custam R$ 30 e estão disponíveis naOficina Cabrón (Av. 17 de Agosto - Casa Forte), Redley (Shopping Recife) e no Sympla: sympla.com/bregalize.

Serviço:
Bregalize – Gostosuras ou Travessuras
Quarta-feira (01 de novembro), a partir das 22h, 
Local: Roof Tebas – Av. Dantas Barreto, Bairro de São José.
Ingressos: R$ 30 (primeiro lote). Disponíveis na Oficina Cabrón (Av. 17 de Agosto - Casa Forte), Redley (Shopping Recife) e no Sympla: sympla.com/bregalize.

Informações: (81) 9 9748.1054

É possível engravidar após o câncer de mama?

Para muitas mulheres, receber um diagnóstico de câncer de mama é ainda mais doloroso porque, com ele, vem o fim do sonho de ser mãe. Mito. "Uma vez que a paciente tiver um tratamento com sucesso, não há contraindicação de engravidar", explica a mastologista, Cynthia de Jesus.

Cynthia lembra que a mulher moderna engravida cada vez mais tarde. “Hoje em dia a mulher pensa primeiro em terminar a faculdade e trabalhar, só depois pensar em programar um filho. Ao conversar com uma paciente jovem, que tenha o câncer de mama, é preciso explicar que o tratamento pode alterar a fertilidade, mas que é possível engravidar”, disse a mastologista.

Aos 26 anos, Vanessa Oliveira, recebeu o diagnóstico de câncer de mama. Justamente quando se preparava para realizar o sonho de ser mãe. “Recorri a fé. Os médicos sempre me diziam o quão difícil seria engravidar. Quando descobri que estava esperando um filho, foi uma das maiores felicidades da minha vida”, conta Vanessa.

Vanessa relata que passou por várias etapas. “Resolvi ser forte e passar bem por essa situação. No período de quimioterapia, tive que raspar o cabelo e isso influencia diretamente na feminilidade da mulher. Decidida, procurei não me abater, usava peruca e sempre que podia, tinha uma vida normal”, enfatizou.

“Aos 32 anos eu fui mãe. Minha família hoje está completa. Consigo ver a vida de uma forma diferente. Hoje minha filha tem 2 anos e é a alegria da minha casa”, disse Vanessa.

“Toda mulher submetida a mastectomia, remoção total ou parcial da mama, tem direito legal de ter sua mama reconstruída pelo SUS, utilizando os princípios da cirurgia plástica”, explica Paulo Hypacio, especialista em cirurgia plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e um dos médicos responsáveis pelas reconstruções mamárias no Hospital do Câncer de Pernambuco e no Hospital das Clínicas.

O médico também explica que os resultados estéticos são bastante satisfatórios. “As mulheres submetidas à reconstrução sentem-se muito melhor do que as que não a fazem. Depois de todas as mudanças psicológicas na mulher, a reconstrução mamária busca preservar a autoestima e a autoimagem da paciente”, conta Paulo Hypacio.


Procon Jaboatão se reúne com Bancos e Febraban

O Procon Jaboatão dos Guararapes, órgão da Secretaria Municipal de Regionalização da Gestão e Projetos Especiais, se reúne nesta terça-feira, 31/10, com a Federação Brasileira dos Bancos - Febraban e representantes das agências bancárias do município. A reunião será no Radisson Recife Hotel, Av. Boa Viagem, 1906. 

O objetivo da reunião é dar continuidade às discussões realizadas no primeiro encontro realizado em agosto deste ano, sobre a prestação do serviço bancário e a segurança nas agências do município. 

"A ideia é fazer com que os bancos de Jaboatão se adequem a legislação vigente no município e passem a oferecer um melhor serviço aos consumidores da cidade", destacou o superintendente do Procon Jaboatão, José Rangel.

O diálogo com a Febraban no âmbito municipal por parte do Procon é uma iniciativa inédita em Pernambuco. "Jaboatão é o primeiro município no Estado a se reunir com os representantes dos bancos para discutir a qualidade no atendimento. Vamos estar sempre atentos, fiscalizando e cobrando a boa prestação do serviço bancário no município", acrescentou José Rangel.


Imprensa Procon Jaboatão

Cardápio do Quilombo Experimental


Programação Gospel em Igarassu

A programação renova a tradição anual e esta recebendo atrações para todos os gostos desde a sexta-feira passada. A partir desta terça, dia 31, às 18h, a festividade em Cruz de Rebouças será Gospel com o Adora Igarassu! Nesta terça , a cidade comemora o Dia da Consciência Evangélica através de lei municipal com apresentações de artistas evangélicos. Na véspera do feriado (1º) será a última noite do Adora Igarassu, também com shows gratuitos de porte local e nacional. 

Secretaria de Imprensa de Igarassu



Serviços de saúde, cidadania e entretenimento marcam encerramento das comemorações do Mês da Pessoa Idosa

Oficinas, serviços de saúde, música e dança marcam o encerramento das comemorações pelo Mês da Pessoa Idosa, que será celebrado nesta terça-feira (31/10), das 8h30 às 15h, no Sesc de São Lourenço da Mata. A ação é uma realização do Governo do Estado, através do Centro de Atenção e Prevenção a Violência Contra a Pessoa Idosa (CIAPPI), do Sesc e das prefeituras de São Lourenço da Mata, Jaboatão dos Guararapes e Paulista.

Com o tema “empreendedorismo e cidadania da pessoa idosa”, a programação conta com oficinas de reciclagem, caixa de MDF, colar de bijuterias, mini Papai Noel, ecobolsa com sobrinha, velas de natal recicladas, talinhos de flores com fuxico, pratos decorativos natalinos, flores com fitas de cetim. Cada idoso (a) poderá participar de duas oficinas.

A equipe técnica do CIAPPI vai oferecer orientação jurídica e psicossocial. Na área de saúde será oferecido aferição de pressão arterial e teste de glicemia. Para promover o entretimento, a programação contará ainda com aula de zumba e do Coral da Alepe. "A ação vai além das atividades comemorativas do mês da pessoa idosa com entretenimento. As oficinas, por exemplo, oferecem a oportunidade da população idosa aumentar sua renda através do aprendizado e das orientações de empreendedorismo que irão integrar essa ação", destaca Sandra Jucá, coordenadora do CIAPPI.


SERVIÇO

Pauta: Encerramento das comemorações pelo mês da pessoa idosa
Local: Sesc São Lourenço da Mata. Avenida das Pêras, nº 56, Tiúma, São Lourenço da Mata
Data: Terça-feira (31/10)
Horário: 8h30 às 15h

PROGRAMAÇÃO

8h30 - Abertura
8h45 - Banda
9h às 12h - Oficinas
12h às 12h30 - Almoço
14h - Zumba
14h30 - Coral
15h - Encerramento

Imprensa SEDH PE

Kombi Soul (BA) estaciona na Mansão do Amor



De Salvador para o Recife, a Kombi Soul (BA), projeto de intervenção urbana do produtor cultural Daniel Opreto (que também faz parte do Coletivo Nozmoscada) estaciona nesta quarta-feira (01), véspera de feriado, na Mansão do Amor – Recife Antigo, com muita música brasileira, africana, latina e diversos hits pra ninguém ficar parado.

Arte em suas mais diversas vertentes é o que o projeto leva para diversos lugares do Brasil, viajando em uma kombi decorada e equipada com luz, som e gerador.

O projeto existe desde 2015 em Salvador e é voltado para ocupar espaços públicos com cultura e diversão, estimulando a diversidade de conhecimento e fruição artística com o público, buscando sempre variar os estilos musicais, performances e artistas em suas apresentações.

A Mansão do Amor fica na Rua Madre de Deus – Recife Antigo. O agito acontece a partir das 20h, com entrada gratuita.

Serviço:

Kombi Soul na Mansão do Amor
Próxima quarta (01 de novembro), véspera de feriado
Na Mansão do Amor – Recife Antigo
A partir das 20h, com entrada free

Gerenciamento de Processos de Negócio é tema de evento no Recife

A 94ª edição do maior evento em BPM (Business Process Management ou Gerenciamento de Processos) do mundo, o BPM Day da ABPMP Brasil, acontece na próxima terça (31), no Recife-PE. Com mais de 30.000 participantes desde sua primeira edição em maio/2011, o evento é um dia completo dedicado a discussões e apresentações de casos práticos.

“O BPM é uma disciplina gerencial com foco na entrega de produtos e serviços alinhados às necessidades do cliente, gerando valor para organização no contexto da transformação digital.”, explica Juliana Lemos, da ABPMP

Uma excelente oportunidade para estar em contato com o que há de mais avançado em BPM no mundo e fazer networking com profissionais de vários segmentos de negócio. O evento acontece no auditório da FIEPE e deve reunir cerca de 300 participantes, entre estudantes, profissionais de Gerenciamento de Processos e empresários.

Programação


08h00 
Recepção e credenciamento

08h30 
Abertura e boas vindas do Gestor Regional da ABPMP Brasil em Pernambuco

09h00 
BPM Case 01 – Portal da Transparência do SESI/PE – Vencendo os Desafios da Estruturação por meio de Processos Digitais (Lauriene Alves – SESI/PE)

09h40 
BPM Case 02 – BBBox–Unindo Branding e Gestão para Transformar Negócios (Paula Dias e Izabela Domingues –
Consumix)

10h10 
Café de Relacionamento

10h30 
BPM Case 03 – PJE – Desafios e Conquistas Obtidas com a Automação de Processos Judicial do TJPE (Ioná Mota – TJPE)

11h00 
Palestra – Processos Ágeis e Digitais – Impulsionando as Organizações na Era Digital (Diego Mesquita – Lecom)

11h40 
Palestra – Processos Disruptivos e Neurobusiness, a Nova Fronteira da Revolução Digital (Carlos Brasil – MC2)

12h00 
Mesa de Debates sobre cases apresentados, com mediador da ABPMP Brasil

12h30 
Almoço livre

14h00 
Palestra – As Novas Tecnologias que estão Viabilizando Revoluções em Modelos de Negócio (David Freitas – SML Brasil)

14h40 
BPM Case 04 – Desafios da Transformação Digital (Roberto Andrade – Safetec)

15h20 
Café de Relacionamento

15h40 
BPM Case 05 – Transformação na Gestão Hospitalar (Álvaro Moreira – Real Hospital Português)

16h10 
BPM Case 06 – Instituto SENAI de Inovação: Processos de Viabilização de Iniciativas de Inovação para a Indústria (Samuel Romeiro – SENAI)

16h40 
Mesa de Debates sobre cases e palestras apresentadas, com mediador da ABPMP Brasil

17h10 
Agradecimentos e encerramento

AABPMP

A ABPMP é uma associação internacional de profissionais de BPM (Business Process Management), sem fins lucrativos, independente de fornecedores e dedicada à promoção dos conceitos e práticas de BPM.

Gerenciamento de Processos pode significar economia na manutenção de negócios e evitar falência e demissões em tempos de crise

Evitar desperdícios de insumos e de capital é um dos benefícios do BPM (Business Process Management ou Gerenciamento de Processos). A organização processual dentro das empresas públicas e privadas possibilita que os recursos materiais, financeiros e humanos sejam utilizados de maneira mais eficiente. A curto e médio prazos, esse gerenciamento pode significar pequenas economias diárias, resultando em maior liquidez empresarial, evitando fechamento de negócios e demissão de funcionários.

“Tudo no mundo organizacional passa por gerenciamento de processos, seja a emissão de uma certidão online no site da prefeitura, seja a sistemática de cadastro de fornecedores e cotação de insumos de uma padaria. O importante é organizar e treinar os funcionários/ servidores para conseguir o melhor resultado, evitar desperdícios de horas técnicas (e pagamento desnecessário de horas extras), de materiais de escritório, de energia elétrica...”, explica Luciana Carvalho, presidente da ABPMP – Brasil (associação internacional de profissionais de BPM).

Tudo isso será debatido na próxima terça (31), no Auditório da FIEPE, no Recife, durante o BPM Day. O evento deve reunir cerca de 300 participantes e terá apresentação de casos práticos tanto da iniciativa privada como pública. “Em tempos de crise econômica, gerenciar todos os processos de uma organização de maneira eficiente pode ser o determinante para a não falência da empresa ou para a não necessidade de demitir funcionários para enxugar gastos (que podem ser cortados estrategicamente em outras coisas).”, comenta Bruno Correia, diretor da Brascon Group.

Leilão Solidário da Garrido Galeria acontece nesta terça

Mais de 100 obras de artistas plásticos consagrados compõem o Leilão Solidário da Garrido Galeria, que acontece nesta terça-feira (31), a partir das 19h, na Rua Samuel de Farias em Casa Forte.

Haverá obras emblemáticas, a exemplo do “Sereio”, de Mozart Santos (foto) e trabalhos de Gil Vicente, Badida, Renato do Vale, Fabio Rafael, Gilvan Samico, Mané Tatu, Jozé Cláudio, Jeims Duarte, Roberto Ploeg, entre outros.

A renda será revertida para para os mais de dois mil beneficiários do Pró-Criança e da Ong Gabriela Feliz. Todas as obras terão o lance mínimo de 50% do valor de mercado.

Serviço:

Leilão Solidário da Garrido Galeria
Nesta terça (31), a partir das 19, na Garrido Galeria. Rua Samuel de Farias, 245, Casa Forte.
Entrada Franca
Informações: (81) 9 9562.6043

Nova pesquisa do Procon/PE mostra queda de preço nos combustíveis

O Governo do Estado, por meio do Procon-PE, realizou mais uma pesquisa de combustíveis em 10 bairros de Recife e Olinda. No mês de setembro o órgão de defesa do consumidor já havia realizado a mesma pesquisa com o objetivo de auxiliar a população que encontra preços variados na hora de abastecer o veículo. Com o novo levantamento, realizado nos dias 16 e 17 de outubro, foi constatado que a gasolina comum e aditivada baixou de valor.

A maior queda pode ser encontrada nos bairros do Espinheiro e Graças. A gasolina comum caiu em um dos postos de R$ 3,949 para R$ 3,539, uma diferença percentual de 10,38%. Os mesmos bairros também estão no ranking com a gasolina mais cara, R$ 3,985. Nessa mesma área se constatou, ainda, a maior queda de gasolina aditivada. Em setembro ela podia ser encontrada por R$ 4,088 e atualmente é possível abastecer o veículo por R$ 3,699.

Em um ranking de combustível mais caro, dos 25 postos pesquisados, o que possui a gasolina comum mais cara se encontra no bairro do Espinheiro, com o preço de R$ 3,985 e a gasolina mais barata encontra-se no valor de R$ 3,399. Esse preço está sendo oferecido por três postos de gasolina, nos bairros da Imbiribeira e IPSEP. Para o consumidor, vale a premissa de pesquisar antes de abastecer.

Um dado interessante é que dos 25 postos pesquisados apenas quatro abastecem com Gás Natural (GLP), e os valores são os mesmos em todos os estabelecimentos, R$ 2,299. O mesmo valor da última pesquisa realizada pelo órgão de defesa do consumidor.

Caso o consumidor queira receber as pesquisas com valores e locais basta solicitar através do e-mail: imprensaproconpe@gmail.com


Imprensa Procon PE

Celpe lança movimento de segurança com a rede elétrica para evitar acidentes

Mais que uma campanha, um movimento pelo comportamento seguro com a rede elétrica. Uma conexão permanente com a população através da plataforma de conteúdo www.vamosdarumbasta.com.br, com informações sobre os riscos e os cuidados que devem ser tomados, já que a maioria dos acidentes ocorre por falta de atenção e cuidado com a rede elétrica. 

O objetivo da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), empresa do Grupo Neoenergia, é envolver a comunidade e disseminar ações de prevenção de acidentes. O movimento começou nesta segunda-feira (30/10), com o lançamento da plataforma e a campanha #vamosdarumbasta - espalhada por emissoras de rádio e TV, sites, redes sociais, lojas de atendimento e nas comunidades, com a distribuição de cartazes.

Um balanço realizado pela Celpe aponta que mais de 40% dos casos estão relacionados com construção ou reforma de casas, troca de antenas e subir em postes para a colocação de faixas. Os homens representam o maior número de vítimas e são o principal público alvo da campanha. 

O objetivo é alcançar também o público influenciador: família, vizinhos, amigos e colaboradores da concessionária. As lojas de atendimento Celpe participam do movimento, com informações e engajamento dos funcionários. Nos armazéns de construção, além dos cartazes, haverá também distribuição de folhetos e adesivos nas embalagens dos produtos e serão oferecidos cursos sobre dicas de segurança. 

A plataforma www.vamosdarumbasta.com.br é uma ferramenta de longo prazo para dar suporte às ações e campanhas de segurança da concessionária de energia durante todo o ano e em momentos de grandes eventos como Carnaval e São João. 

De acordo com a Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), o Nordeste é a segunda região com maior número de registros de acidentes (28%), o Sudeste aparece em primeiro (48%). O menor índice é o do Centro-Oeste (6%). A Celpe sempre atuou no sentido de orientar os consumidores sobre os riscos da energia elétrica e como evitá‐los. Mas não basta uma rede elétrica em perfeitas condições técnicas e de segurança para impedir que um ato imprudente resulte em acidentes. É de extrema importância a participação de toda a sociedade. #vamosdarumbasta

Principais dicas de segurança 

Construção ou reforma: ao construir ou reformar, mantenha uma distância segura da rede elétrica, principalmente ao movimentar materiais metálicos, como barras de ferro e arames, eles são condutores de eletricidade. Consulte sempre um profissional capacitado para este tipo de serviço ou a sua distribuidora. 

Antena de TV: ao instalar ou consertar antenas, cuidado com a rede elétrica. Escolha um lugar afastado dos fios, observando quando o tempo estiver bom, sem chuva. Caso a antena caia na fiação, nunca tente segurá‐la ou recuperá-la. 

Ligação Clandestina (Gato): as ligações da rede elétrica devem ser feitas somente pelo eletricista de sua distribuidora de energia. Furtar energia é muito perigoso. Além de ser crime, provoca acidentes e coloca vidas em risco. 

Poda de árvores: nunca faça poda de árvores que estiverem próximas com das redes elétricas. Entre em contanto com a prefeitura de sua cidade e solicite o serviço. A poda de árvores é um serviço que deve ser realizado somente por profissionais preparados e qualificados. 

Pipas: procure locais abertos e afastados da rede elétrica para empinar pipas. Jamais use fios metálicos ou cerol, e caso a pipa fique presa, não tente resgatá-la. Estas orientações devem ser reforçadas junto às crianças. 

Área Rural: mantenha distância da rede elétrica ao usar máquinas agrícolas. Esteja sempre atento para evitar acidentes com máquinas agrícolas movimentadas próximas da rede elétrica. E nunca faça queimadas, nem deixe a vegetação chegar perto dos fios e postes.


Imprensa Celpe

Hospital Jayme da Fonte é referência em transplante de fígado

O transplante de fígado é uma das cirurgias de maior complexidade do corpo humano e, por isso, exige muita tecnologia e recursos humanos aprimorados com uma equipe médica multidisciplinar; explica o professor e cirurgião Cláudio Lacerda. Dr. Cláudio é quem comanda a equipe que atua no Hospital Jayme da Fonte, e que acaba que realizar o transplante de fígado número 900, um marco para o hospital, que ocupa hoje o terceiro lugar no ranking nacional de transplantes, de acordo com a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos.

O resultado é fruto da atuação da Unidade de Transplante de Fígado (UTF), uma parceria entre os hospitais Oswaldo Cruz, Jayme da Fonte e IMIP. A UTF existe há 17 anos e hoje atende pessoas de todas as regiões do Brasil. Além disso, após as cirurgias, 90% dos pacientes que recebem o fígado têm chance de cura. A UTF já alcançou a marca de 1.200 transplantes de fígado, destes, 900 foram realizados no Hospital Jayme da Fonte – incluindo casos de transplante dominó, método que permite realizar dois transplantes ao mesmo tempo, onde um único doador salva duas vidas.

“É muito importante para a UTF poder contar com a estrutura física e humana oferecida pelo Jayme da Fonte para atender pacientes do SUS. Esta parceria, que existe há 15 anos, nos trouxe a possibilidade de ampliar o atendimento e melhorar os resultados obtidos após as cirurgias. Hoje a UTF é uma forte candidata à liderança nacional da transplantação hepática”, afirma Dr. Cláudio. A equipe coordenada por ele é formada por cirurgiões, anestesistas, clínicos, imagenologistas, intensivistas, além de enfermeiros e fisioterapeutas.

O Polo Médico de Pernambuco vem se destacando por sua competência, principalmente no quesito de transplantes hepáticos. É comum ouvir histórias de pacientes que saem do Nordeste para fazer tratamentos médicos no Sul e Sudeste. Hoje há uma inversão do fluxo no turismo de saúde e, vem se tornando cada vez mais freqüente, pacientes de outras regiões procurando tratamento aqui no Estado. “Já realizamos transplantes de fígados em muitos paulistas aqui no Hospital Jayme da Fonte”, diz Dr. Cláudio. Ele ainda explica que a procura se dá por causa dos bons resultados e ainda esclarece: “A fila anda mais rápido aqui porque o volume de transplantes em relação ao tamanho da lista é maior. Trabalhamos em tempo integral, não paramos em nenhuma época do ano como, natal, carnaval... Não adianta conscientizar a população sobre doação se não tem equipe para buscar”, reforça o médico.

O médico ainda destaca que ter um hospital ocupando o 3º lugar no ranking nacional de transplantes hepáticos é um ponto muito importante para a história médica de Pernambuco e merece destaque especial. “É muito gratificante participar de um trabalho unificado e árduo, feito com muita paixão por todos que fazem parte desta equipe", finaliza.

Por uma educação transformadora

Dar oportunidade aos jovens pernambucanos de continuar os estudos, trilhar novos caminhos e, assim, construir um futuro promissor. Foi com essa premissa que o governador Paulo Câmara lançou, nesta segunda-feira (30.10), durante solenidade na Escola de Referência em Ensino Médio Ginásio Pernambucano (unidade Cruz Cabugá), o Programa de Acesso ao Ensino Superior - PE no Campus, que incentiva os estudantes da Rede Estadual de Ensino a ingressarem em universidades públicas. A iniciativa seguirá duas linhas de atuação: suporte aos alunos no acesso ao Ensino Superior e de apoio financeiro, pelo qual mil estudantes de baixa renda com as maiores notas no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) ou no exame do Sistema Seriado de Avaliação (SSA) receberão uma bolsa para quando ingressarem em instituições públicas.

Para ter direito ao apoio financeiro ofertado pelo Governo do Estado, são necessários alguns pré-requisitos: o aluno deve ser da Rede Estadual de Ensino, ter concluído o Ensino Médio há não mais do que cinco anos, vir de família que seja atendida pelo Bolsa Família ou com renda familiar inferior a dois salários mínimos e que tenham domicilio em cidades distantes mais de 50km da universidade.

O Aluno do 3º ano da unidade, Carlos Franklin Oliveira (foto), de 17 anos, concorda com a gestora, complementando que, a cada dia que passa, o Governo do Estado dá uma nova chance para que o aluno seja melhor do que ontem. “É um programa que vai beneficiar muito os jovens porque vai dar a oportunidade de sonhar em fazer uma faculdade e poder realizar esse sonho”, comemorou.


Outros programas do Estado para a educação são as 200 bolsas de iniciação científica de R$ 400 que são oferecidas pela Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe) para os alunos que ingressaram em universidades públicas. 


Secretaria de Imprensa de Pernambuco
 

Há vagas no Supermercado Extra

O Extra, bandeira do Grupo GPA, está com 12 oportunidades de trabalho para operador de visual merchandising na região Nordeste. As vagas são para as cidades do Recife, Aracaju, Fortaleza, João Pessoa, Maceió, Natal, Salvador e Teresina.

O profissional é responsável por garantir a correta exposição dos produtos e ambiente da loja, melhorar a experiência de compra dos clientes com apresentação das marcas e produtos na loja, além de definir critérios de aplicação de cores para tornar a experiência de compra mais atrativa.

Além de salário compatível com o mercado, o profissional terá benefícios como seguro de vida, assistência médica e odontológica, extensão da licença maternidade, enxoval do bebê, cartão da mamãe, refeição no local de trabalho, vale alimentação, vale transporte, cartão multicheque, cooperativa de crédito e plano de carreira.

Para se candidatar à vaga, é necessário ter ensino médio completo. A escala de trabalho é de seis dias na semana, com início a partir das 14h.

As inscrições devem ser feitas por meio do site www.gpabr.com/vagas, clicando em “Veja nossas vagas” e pesquisando o cargo “Operador de Visual Merchandising”. Após encontrar a vaga, o candidato deve preencher seus dados pessoais. Toda a comunicação com o candidato será feira por e-mail, por isso é importante ficar atento à caixa de entrada e lixo eletrônico após o cadastro.

Hospital Mestre Vitalino pode ganhar Centro de Oncologia

Para ampliar os serviços médicos oferecidos no Hospital Mestre Vitalino, o governador Paulo Câmara assina, nesta terça-feira (31.10), a Ordem de Serviço para a construção de um Centro de Oncologia na unidade. O novo espaço, que contará com 36 leitos, realizará cirurgias oncológicas, além da aplicação de quimioterapia nos pacientes. Para a construção e aquisição dos equipamentos serão investidos R$ 1,4 milhão. A obra, que será executada pela organização social Hospital do Tricentenário, responsável pela administração da unidade, tem conclusão prevista para o início do segundo semestre de 2018. O Centro será referência para a população da II Macrorregional de Saúde, que engloba 53 municípios do Agreste Pernambucano.

HOSPITAL DA MULHER – O governador aproveita a passagem pelo município para vistoriar outra importante obra da área da saúde em execução. Com cerca de 60% das obras concluídas, o Hospital da Mulher do Agreste oferecerá os serviços de urgência e emergência 24h, em média e alta complexidade, nas especialidades de ginecologia e obstetrícia. Também oferecerá atendimento ambulatorial nas especialidades de ginecologia, mastologia, oncologia, obstetrícia, pediatria e neonatologia. O projeto está orçado em cerca de R$ 47 milhões e tem previsão de entrega para o primeiro semestre de 2018.

BIESP – Antes de visitar as duas unidades de saúde, Paulo e comitiva vistoriam as obras de implantação do Batalhão Integrado Especializado de Policiamento (Biesp). Em fase de finalização, a previsão é de o equipamento seja inaugurado ainda em novembro deste ano. Ao todo, 300 policiais militares vão integrar o batalhão, que contará com quatro companhias especializadas: Ronda Ostensiva com o Apoio de Motocicletas (Rocam), Radiopatrulha, Choque com Cães e Trânsito.


Secretaria de Imprensa de Pernambuco

ENEM: 9 exemplos de redações desclassificadas por ferir os direitos humanos

Caso a decisão divulgada nesta quinta-feira (26) pelo desembargador federal Carlos Moreira Alves se mantenha, temas como perseguição às minorias, defesa da tortura, e até o cerceamento de liberdades poderão ser aceitos na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

No ano passado, 4.798 provas foram desclassificadas porque feriam direitos humanos, de acordo com o relatório divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

De acordo com o Manual do Candidato, listamos nove exemplos de trechos que levaram à atribuição de nota zero a redações de participantes do Enem 2016 por atentar contra os direitos humanos:

1. ” […] para combater a intolerância religiosa, deveria acabar com a liberdade de expressão”.

2. ” […] podemos combater a intolerância religiosa acabando com as religiões e implantando uma doutrina única”.

3. ” […] o Estado deve paralisar as superexposições de crenças e proibir as manifestações religiosas ao público”.

4. ” […] a pessoa que não respeita a devoção do próximo não deveria ter direito social, como o voto”.

5. ” […] a única maneira de punir o intolerante é o obrigando a frequentar a igreja daquele que foi ofendido, para que aprenda a respeitar a crença do outro”.

6. ” […] que o indivíduo que não respeitar a lei seja punido com a perda do direito de participação de sua religião, que ele seja retirado da sua religião como punição”.

7. ” […] por haver tanta discriminação, o caminho certo que se tem a tomar é acabar com todas as religiões”.

8. ” […] que a cada agressão cometida o agressor recebesse na mesma proporção, tanto agressão física como mental”.

9. ” […] o governo deveria punir e banir essas outras “crenças”, que não sejam referentes a Bíblia”.
Redação nota zero

A redação do Enem pode ser desclassificada nos seguintes casos:

Se o candidato fugir do tema;

Se o estudante fizer inserções indevidas ou desconectadas do restante do texto;

Se não usar a estrutura dissertativo-argumentativa. Por exemplo: escrever um texto narrativo ou uma poesia;

Se o texto tiver menos de oito linhas;

Se houver desrespeito aos direitos humanos;

Se a folha de redação estiver em branco, mesmo que o rascunho esteja preenchido.
Desclassificados

A pedido da Associação Escola Sem Partido, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região acolheu a proposta de invalidar a regra do manual que estabelece a anulação de redações que “desrespeitem os direitos humanos“.

Com isso, provas que contiverem ideias de violência ou de perseguição em relação a minorias, manifestações religiosas ou até mesmo de cerceamento de liberdades, bem como a defesa da tortura, da “justiça com as próprias mãos“, e até da explicitação de discursos de ódio não serão passíveis de anulação e estes conteúdos vão estar liberados na argumentação do texto.

No pedido à Justiça, a Associação defende que “ninguém é obrigado a dizer o que não pensa para poder ter acesso às universidades“.

“Não existe um referencial objetivo em relação aos parâmetros a se adotar na avaliação das propostas de intervenção para o problema abordado, impondo-se aos candidatos, em verdade, respeito ao ‘politicamente correto’, na mais do que um ‘simulacro ideológico’ dos direitos humanos propriamente ditos“, argumenta a associação.

Em nota oficial, o Inep afirmou que o Ministério da Educação baseia seus atos na Declaração Universal dos Direitos Humanos, da Constituição Federal Brasileira. Por isso, o órgão afirma que irá recorrer da decisão do desembargador assim que for notificado.

Pragmatismo Político

PPS convida Luciano Huck para candidatar-se à Presidência

Registrando 5% das intenções de voto à Presidência da República, percentual igual ao do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e em situação de empate técnico com o prefeito da capital Paulista, João Doria (PSDB) segundo pesquisa Ibope divulgada neste final de semana, o apresentador Luciano Huck foi convidado para disputar o pleito de 2018 pelo PPS.

O passe do apresentador, que é um dos padrinhos do "Movimento Agora!" também vem sendo cortejado pelo DEM. "Ele é parte desse movimento, mas nós ainda não definimos nosso presidenciável. Nossa ideia é tentar uma candidatura do campo democrático e formar uma frente que reforce este propósito", disse o presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire, ao jornal Folha de Pernambuco.

Segundo ele, o PPS pretende se afastar do que considera candidaturas com "perfis não democráticos", como o do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que lidera todas as pesquisas de intenção de voto, e do deputado federal Jair Bolsonaro.

Ainda segundo Freire, foram feitos encontros com Huck e "alguns intelectuais, influenciadores, gente interessada em participar da política, discutindo como exercer a política de forma legal, com capacidade de influir no processo e essas pessoas estão ponderando em que partido entrar", ressaltou.

Portal Brasil 247

Regulamentação de transporte por aplicativos pode ser votada amanhã



O Senado tentará votar nesta terça-feira (31) o projeto que regulamenta os aplicativos de transporte individual pago, como Uber e Cabify. Na última terça (24), os senadores aprovaram a urgência para votação do projeto.

A proposta, aprovada em abril pela Câmara dos Deputados, determina que o serviço de transporte por meio de aplicativos deverá respeitar uma série de exigências.

O texto é defendido por taxistas, que apontam concorrência desleal. Eles também afirmam que a não regulamentação dos aplicativos "não é segura para usuários".

As empresas responsáveis pelos aplicativos, porém, afirmam que a proposta "inviabiliza o trabalho". Para as empresas, o texto representa uma "proibição velada" a serviços como Uber e Cabify.

Perguntas e respostas


Qual projeto será votado?
Há duas possibilidades:

Os senadores aprovaram urgência para votar o Projeto de Lei da Câmara nº 28, de autoria do deputado Carlos Zarattini (PT-SP). A proposta propõe pontos polêmicos e deverá sofrer alterações no plenário. Segundo senadores, o texto será modificado com emendas de redação – que permitem alteração sem que o texto tenha de voltar para a Câmara – e será tentado um acordo com a Casa Civil da Presidência da República para que itens polêmicos sejam vetados. O objetivo dessa estratégia é acelerar a tramitação, para que o projeto vá direto para sanção presidencial, em vez de voltar para a Câmara.

Há no Senado também o parecer do senador Pedro Chaves (PSC-MS), que rejeita o projeto de Zarattini e redige novo texto considerado "moderado". Esse texto só deverá ser analisado se o da Câmara for rejeitado pelo plenário.

Quais são os pontos mais polêmicos da proposta?

Um dos pontos mais polêmicos do texto da Câmara estabelece que os veículos de Uber e Cabify tenham placas vermelhas, iguais às dos táxis.
Outro ponto diz que os motoristas deverão portar autorização específica emitida pela prefeitura do município para prestar o serviço.
Além disso, o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) deverá ser no nome do motorista.

Segundo os aplicativos que oferecem os serviços, esses pontos representam uma "taxização" do sistema e inviabilizam o serviço.


Os carros de aplicativos de transporte devem ficar iguais a táxis?

Dois itens que transformariam os aplicativos em táxi, segundo senadores, deverão ser vetados pela Casa Civil. São

a obrigatoriedade de placas vermelhas
a exigência de que o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) esteja no nome do motorista.

Mas, para os aplicativos, o principal item que ameaça inviabilizar o serviço é a necessidade de autorização das prefeituras dos municípios. Esse ponto não deve fazer parte do acordo com a Casa Civil para que seja vetado.

"A licença vai impossibilitar viagens intermunicipais. Isso quebra o sistema porque impede o funcionamento em cidades como São Paulo", afirma Fábio Sabba, diretor de comunicação do Uber.

Uber e o Cabify podem ficar mais caros?

Segundo o senador e relator da proposta, Pedro Chaves (PSC-MS), com a obrigatoriedade de autorização da prefeitura do município, as empresas correm o risco de o prefeito limitar o número de carros, o que poderá encarecer o serviço.

"Os motoristas também deverão seguir uma série de exigências semelhantes às dos taxistas, o que diminuirá o número de pessoas dispostas a enfrentar a burocracia. Não vamos ter aproveitamento da ociosidade de carros", afirmou.

Ficará mais difícil usar o serviço?

A burocracia exigida pelo projeto de lei poderá limitar o número de carros e também desestimular a entrada de novos motoristas no serviço. Por isso, ao pedir o veículo nos aplicativos, os usuários deverão esperar mais, segundo a diretora jurídica do Cabify, Juliana Minorello.

"Hoje você pede por um aplicativo e demora dois minutos para um carro chegar. Se tiver uma restrição de uma autorização, você tem menos carros rodando e perde a celeridade do serviço", declarou.

O que muda para quem quer se tornar um motorista de Uber e Cabify?

Atualmente, aqueles que desejam dirigir com Uber ou Cabify precisam apenas se registrar no site do aplicativo e obedecer às condições e políticas estabelecidas pelas empresas.

De acordo com o projeto de lei da Câmara, os motoristas precisarão de uma autorização da prefeitura do município e terão de cumprir uma série de requisitos estabelecidos em lei, entre os quais:

Contratar o seguro de Acidentes Pessoais e Passageiros (APP);
Ter o Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT);
Estar inscrito como contribuinte individual do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS);
Possuir autorização específica emitida pela prefeitura para prestação do serviço;
Possuir o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) obrigatoriamente em seu nome;
Possuir emplacamento do veículo na categoria aluguel, ou seja, deverá ter a placa vermelha;
Realizar vistorias periódicas e ter ficha limpa.


Portal G1

Homem mata pai, irmã, vizinho, atira em mais dois e se suicida em SP

Um homem de 38 anos matou cinco pessoas e feriu uma mulher na manhã desta segunda-feira, 30, em Campinas (SP). O pai, uma irmã e um vizinho do suspeito estão entre os mortos, que foram assassinados no endereço da família do próprio atirador.

De acordo com informações do portal de notícias G1, pela manhã havia a confirmação de três mortes, mas, no início da tarde desta segunda, a quarta vítima foi encontrada carbonizada no local e um homem, que estava ferido, morreu no hospital após receber atendimento, subindo para cinco as vítimas do atirador.

Conforme a Polícia Militar, após cometer quatro assassinatos, o atirador, identificado como Antonio Ricardo Gallo, seguiu de carro para outra região da cidade, onde fez vários disparos contra a ex-namorada e o atual companheiro dela. O quadro da mulher é estável, e o homem faleceu no início da tarde.

Viaturas da polícia localizaram o suspeito próximo à avenida Prestes Maia. Ele se matou ao ver os policiais, informou a corporação. Dois revólveres calibre 38, com numeração suprimida, 12 cartuchos deflagrados e 26 munições intactas foram encontrados dentro do veículo do atirador e apreendidos. Ele já tinha passagens na delegacia e uma ordem judicial o impedia de se aproximar da família. A Polícia Civil investiga o que motivou os crimes. O caso foi registrado no 12º Distrito Policial.

As vítimas com identidade já divulgada são: Ana Cristina Gallo, de 29 anos, irmã do atirador; Antonio Valentim Gallo, de 60 anos, pai do atirador; e Elenilson Freitas do Nascimento, identificado como vizinho da família. A casa onde as vítimas estavam foi incendiada pelo atirador e o quarto corpo foi encontrado carbonizado no local.

O Povo (CE)

Bailarino pede fim de abordagens violentas após ser amarrado e sedado durante performance no RS

O bailarino Igor Cavalcante Medina, 26, foi internado por suposto surto psiquiátrico enquanto apresentava o espetáculo "Fim", no último sábado (28), em Caxias do Sul (RS).

Medina fazia movimentos com o corpo e declamava uma poesia sobre discriminação racial e social quando foi amarrado por guardas municipais e socorristas do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e levado a força para a ambulância. 

"Um único guarda me abordou e tentei explicar que estava fazendo uma apresentação artística, mas ele não me deixou falar. Logo vieram mais pessoas carregando uma maca. Fui sedado e levado para o hospital", diz Medina.

O artista foi liberado oito horas depois da internação após a médica psiquiatra da unidade constatar que ele não apresentava sinais de surto psicótico. 

O diretor da Guarda Municipal disse ao "Pioneiro", jornal de Caxias do Sul, que o departamento foi acionado para verificar o que estava acontecendo, pois havia um homem parado na praça utilizando "roupas de performance" e com um arame farpado no pescoço.

Medina conta que estava usando um shorts de lycra e tinha arames farpados "posicionados estrategicamente ao redor do corpo", de modo que não se ferisse. "Sou bailarino e não tenho motivos para machucar meu instrumento de trabalho, que é o meu corpo."

Ele afirma que o acesso à cidade é um direito dos artistas e pede que "as abordagens violentas e os processos manicomiais sejam revistos". Medina é membro da Companhia Municipal de Dança de Caxias do Sul e sua performance fazia parte da 8ª edição do "Caxias em Movimento", evento em que cada integrante fica responsável por criar um trabalho solo e de temática livre para ser apresentado.

A Prefeitura Municipal de Caxias do Sul afirmou, em nota, que está apurando as informações sobre a abordagem realizada pela Guarda Municipal. A pasta disse ainda que a SMSPPS (Secretaria Municipal de Segurança Pública e Proteção Social) começará a ouvir os relatos dos envolvidos, a partir desta segunda (30), para esclarecer a situação.

A prefeitura voltará a se manifestar oficialmente sobre o caso "quando os fatos forem esclarecidos".

Com informações da jornalista Julia Alves (F5 - Folha de São Paulo)

Rosa Weber deixa para plenário do STF decidir sobre suspensão de fundo eleitoral

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu submeter ao plenário da Corte a decisão sobre um pedido do Partido Social Liberal (PSL) para suspender Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), aprovado neste mês no Congresso para bancar as campanhas da disputa eleitoral do ano que vem.

Ainda não há data, no entanto, para o tema ser levado à deliberação pelos 11 ministros do STF. A pauta de novembro não inclui a ação, por enquanto.

O fundo deve destinar cerca de R$ 1,7 bilhão de recursos públicospara os políticos gastarem em propagandas, comícios e viagens para captarem votos.

Na ação protocolada no STF, o PSL diz que o dinheiro deixará de ser aplicado em saúde, educação, habitação e saneamento básico nos estados, já que será retirado das emendas parlamentares, verbas do Orçamento que deputados e senadores têm direito de indicar para suas regiões.

O partido também diz que o fundo deveria ter sido criado por meio de uma emenda à Constituição e não por projeto de lei comum.

“A veemente desaprovação da sociedade brasileira e a pressão que seria feita junto aos parlamentares possivelmente inviabilizariam a aprovação de uma emenda constitucional para criar o FEFC. Daí a necessidade, do ponto de vista dos parlamentares, de criar o FEFC por meio de lei ordinária, ainda que em prejuízo da saúde, da educação, da habitação e do saneamento básico nos Estados federados e no Distrito Federal, contemplados em regra pelas emendas de bancadas estaduais de execução obrigatória”, diz a ação.


Portal G1

Jornal faz retratação após publicar foto que desrespeitava mulher assassinada

Por Daniele Alves e Débora Britto (OMBDUSPE)

No último domingo (29), o jornal AQUI PE publicou retratação referente à violação de direitos humanos, cometida por ele na edição do dia 1° de setembro, na qual constava a imagem de Diana, mulher negra e pobre, estirada no chão, com uma parte de sua genitália à mostra. A retratação faz parte de uma das solicitações realizadas por organizações de direitos humanos, da comunicação e de movimentos feministas acordadas em duas audiências que ocorreram na promotoria de justiça do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), solicitada pelo promotor de justiça Maxwell Lucena Vignoli.

A segunda audiência pública do Inquérito Civil N°17014-0/8 foi realizada no dia 23 de outubro de 2017. A sociedade civil esteve presente com representação do Departamento de Comunicação da UFPE, do Observatório de Mídia da UFPE, a presidente da Comissão de Ética do Sinjope, da Marcha Mundial das Mulheres e da ONG Centro de Cultura Luiz Freire. O objetivo da audiência era receber o retorno do periódico sobre quais medidas de reparação e retratação – como e quando as colocará em prática – se comprometerá a realizar após as proposições fruto da primeira audiência, realizada no dia 06/10/2017.

No entanto, das cinco propostas de reparação, o jornal só confirmou a publicação de nota de reparação. Segundo a representante do jornal, a advogada Marianna Moreira Alves de Vasconcelos, do escritório Coelho&Dalle Advogados, devido à falta de agenda da diretoria do jornal com a assessoria jurídica não foi possível decidir sobre os outros pontos construídos pelo MPPE e organizações de direitos humanos e comunicação.

Por isso, solicitou que a próxima audiência fosse realizada após a reunião entre os diretores do AQUI PE. Como resultado, foi determinado que o jornal AQUI PE deverá apresentar na próxima audiência (agendada para o dia 1º de dezembro, às 14h) considerações sobre os seguintes pontos:
“Fica o Jornal AQUI PE devidamente compromissado a apresentar, no prazo de 10 (dez) dias, informações quanto à retratação/reparação na capa do Jornal AQUI PE, a ser realizada até a próxima sexta-feira, dia 27 de outubro de 2017;
Fica o Jornal AQUI PE, também, devidamente notificado e compromissado a apresentar, na próxima audiência, cronograma para efetivação dos seguintes itens:
Realização de série de reportagens que abordem os direitos da população negra e da população socioeconomicamente excluída, com auxílio das instituições e movimentos sociais de direitos humanos, durante a semana do dia 10 de dezembro, em alusão ao Dia Internacional dos Direitos Humanos;
Apoio na realização de seminário sobre direito à comunicação a se realizar em fevereiro de 2018;
Participação em formação/capacitação

Divulgação de campanha, nas redes sociais, sobre direitos humanos, durante a semana de 10 de dezembro, em alusão ao Dia Internacional dos Direitos Humanos.”

Com informações do OMBUSPE



sábado, 28 de outubro de 2017

Contra-ataque - 'Pink Pistols' se armam contra efeito Trump

Cerca de um mês depois da posse do presidente, em janeiro, Jake Allen ajudou a fundar a organização Trigger Warning Queer & Trans Gun Club, que realiza eventos mensais de treinamento e prática de tiros para cerca de 20 seguidores. Depois da violência da marcha neonazistas em Charlottesville, em agosto, Allen disse ter recebido telefonemas de pessoas de dez cidades interessadas em criar subsidiárias da organização. Uma delas já saiu do papel, em Atlanta.

“Estamos em uma situação em que a extrema direita está cada vez mais armada e violenta. Não podemos ficar parados e não fazer nada”, disse Allen, de 27 anos, que votou na candidata do Partido Verde, Jill Stein, na disputa presidencial dos EUA. “Somos um clube de tiro de esquerda.”

Allen afirmou que passou a defender o porte de armas pela comunidade LGBT em razão das mudanças “tectônicas” na política americana provadas pela vitória de Trump. Morador de Rochester, Estado de Nova York, ele relatou ter presenciado o aumento de casos de intolerância na cidade logo depois da posse do republicano. 

“Em Charlottesville, vimos homens brancos fortemente armados protegendo os neonazistas. Historicamente, a polícia falhou em proteger LGBTs, marginalizados e a esquerda em geral”, observou. “Homossexuais são normalmente vistos como fracos, frágeis e indefesos. Nosso grupo quer mudar essa imagem.”

A autodefesa foi a motivação da lésbica Gwendolyn Patton, que ingressou no Pink Pistols em 2001. Hoje, ela é a porta-voz da entidade, que propaga a ideia de que a comunidade LGBT tem de se armar. “Nosso objetivo é fazer com que os gays nos EUA não sejam um alvo fácil para alguém que queira cometer um crime de ódio. Queremos mostram que nem todos os gays apanharão passivamente.”

Patton disse que o interesse pela organização cresceu após o massacre na casa noturna Pulse, no qual os gays representaram o maior número de vítimas. Em seu site, a entidade lista subsidiárias em 51 cidades, entre as mais recentes está a de Charlottesville, onde ocorreram manifestações neonazistas e de supremacistas brancos. 

A página do Pink Pistols no Facebook tem 8.700 seguidores, mas Patton acredita que o número seja maior. “No passado, eles estavam no armário, agora eles estão no cofre”, disse ela, em referência a gays que não declaram ser portadores de armas.

Grupos como o Pink Pistols e o Trigger Warning são minoritários dentro do movimento LGBT. As principais organizações defendem a imposição de controles, entre os quais restrições no acesso a fuzis de estilo militar.

A vitória de Trump também levou ao aumento na busca de armas pelos negros. Fundada em 2015, a Associação Nacional Afro-Americana de Armas viu seu número de subsidiárias passar de 4 para 48, a maior parte das quais abertas neste ano. 

Estadão (SP)

Tânia Bacelar: "Nossa elite é interessante: todos liberais e dependentes do Estado"

Por Rafael Duarte, no Saiba Mais- A cientista social e economista pernambucana Tânia Bacelar priorizaria investimentos em infraestrutura e Educação para reduzir os efeitos da crise no Nordeste. Para ela, o impacto negativo só não foi maior em razão da pujança econômica do governo Lula na região, o que ainda segurou alguns indicadores.

Referência entre os especialistas na área social e econômica, Tânia é conhecida pela defesa de políticas públicas em favor da parte debaixo da pirâmide social brasileira. A convite do ex-presidente Lula, participou do conselho político criado nos governos do PT com técnicos de vários segmentos para contribuir com sugestões e criticas.

Hoje professora aposentada da UFPE, a socióloga e economista esteve em Natal para participar do Diálogos, evento promovido pela ADURN Sindicato, na UFRN. Nesta entrevista à agência Saiba Mais, Tânia Bacelar falou sobre os efeitos da crise na região Nordeste, alternativas e os desdobramentos das ações do governo Temer.

Agência Saiba Mais – A senhora participou, a convite do Governo do RN, da primeira tentativa de criar uma região metropolitana em Natal, ainda no final dos anos 1990. Como foi a experiência?

Tânia Bacelar – Foi um trabalho muito frustrante.

Por quê?
Porque o conceito (de região metropolitana) não batia com o objeto do trabalho. Então foi muito difícil porque os municípios não compareciam às reuniões, não havia consciência de que haviam problemas comuns. As questões que são de tratamento metropolitano não despertavam interesse aqui. Também jogaram municípios que não tinham nada a ver com a metrópole. Esses critérios, que são políticos, têm a ver com a representação dos municípios na Assembleia Legislativa e, sabe-se lá porque, acham que é status integrar região metropolitana. Mas esse problema acontece em outros Estados também. Ceará, Paraíba... só Pernambuco nunca chancelou isso. Para mim foi frustrante (a experiência em Natal), mas nunca mais acompanhei.

Por falar em região, por que a crise econômica afetou mais o Nordeste?
Eu vou defender um pouco o contrário. Os dados mostram que em alguns aspectos afetou mais, mas no geral não afetou tanto. O Brasil vinha de um momento bom, o Nordeste vinha de um momento muito bom e tivemos uma espécie de capacidade de resistência a um primeiro momento da crise pelo acúmulo que você tinha feito na fase imediatamente anterior. Mas bateu muito forte no emprego, no mercado de trabalho, porque você vinha de um ciclo expansivo excelente do emprego. Na renda bateu mais forte e no comércio de serviço bateu ainda mais.

E que áreas não foram tão afetadas?
Na indústria bateu menos e na agropecuária não bateu. Não bateu nem no Brasil nem no Nordeste. A agropecuária está surfando na crise. E o Nordeste tem os investimentos em energia renovável que coincidiram na crise com a consolidação da fase em investimento em eólica. Para alguns estados isso foi muito importante. A eólica já começa a pesar na economia porque o Nordeste trouxe para cá a produção dos equipamentos. A Bahia e Pernambuco produzem aquelas pás da energia eólica que encontramos nas estradas. Então teve a energia e por trás teve a indústria.

Agora no desemprego pesou muito. Salvador e Recife voltaram a liderar as taxas de desempregos nas metrópoles do país. Sempre foi assim e voltou com muita força. Tanto que o desemprego médio do Brasil está em 13% e o do Nordeste está em 18%, o que é muito alto, ou seja, é quase um desempregado a cada cinco pessoas. O Rio Grande do Norte, terceiro em desemprego, levou um cacete muito grande. Merece um estudo a situação do RN.

Qual sua expectativa daqui para frente ?
A área de comércio e serviços, como emprega muito, afetou o Nordeste demais, e na construção civil também foi muito forte. Porque você vinha de uma fase de investimentos importantes. Dos grandes investimentos, das obras de infraestrutura, e tudo isso tinha criado muito emprego na construção civil. Quando acabou, o impacto na construção civil foi muito forte. Olhando para frente, acho que o Nordeste tem que abrir o olho. Aqui a gente depende mais de política pública, a crise fiscal é forte. E a tendência é um impacto aqui maior do que nas áreas mais ricas, onde o setor privado tem um peso mais forte.

A tendência é o aumento da desigualdade na região?
Mantidas essas tendências que estão aí, a médio prazo vai ser pior para o Nordeste. A macrotendência é valorizar o investimento em infraestrutura porque ajuda na retomada. O Brasil precisa muito e é uma frente de expansão econômica importante, é uma cadeia ampla, só que você vai fazer isso com a participação do setor privado. Diferente do século 20, onde era o governo que fazia, a aposta agora é "vamos fazer aqui, mas vamos trazer o setor privado". Então o Estado vai ser o ente que vai conceder, liderar as PPPs, mas não vai patrocinar. Esse é o modelo que tende a predominar. Mas esse modelo tem um problema porque quando você coloca o setor privado, a taxa de retorno é uma variável estratégica. Então, onde tem a melhor taxa de retorno? É onde tem a melhor densidade econômica. Logo, o modelo de financiamento leva à concentração naqueles territórios onde a densidade econômica é mais forte. Portanto, entre Nordeste, Sudeste e Sul, (os recursos) tendem a ir para o Sudeste e Sul. E dentro do Nordeste, tende a ir para as grandes cidades, para o litoral, porque aqui também tem concentração. O litoral do Nordeste tem mais densidade econômica que o interior. Então acho que a gente tem que fazer dois debates: o primeiro é como é que o Nordeste vai participar desse novo momento, ou seja, qual é a modelagem desses projetos de PPP, tem gente propondo um fundo garantidor mais pesado para o Nordeste e para o Norte. É possível identificar algumas saídas para o próprio processo. E como o Estado ainda vai ter um dinheirinho, deveria botar mais onde tem menos potencial de trazer investimento privado. O Nordeste e Norte e, dentro deles, o interior. Mas é preciso que a gente faça o debate. Senão o rio corre para o mar.

Os governadores criaram um fórum com os chefes do executivo dos 9 estados do Nordeste. Isso ajuda ou é apenas um pires maior estendido ao Governo Federal?
O que vejo nesse fórum é assim: os governadores negaram a Sudene e criaram um fórum paralelo. E no fórum paralelo não tem secretaria-executiva. A agenda do fórum para mim é um problema. O fórum é bom, mas a agenda termina sendo apenas conjuntural. As reuniões acontecem quando um tema relevante aparece. E como não tem uma estrutura técnica relevante que apoie aquilo, não vem de um debate consolidado, articulado. Eles poderiam ter criado abaixo dos governadores uma estrutura técnica com técnicos dos próprios estados que construíssem a agenda deles, que desdobrasse a agenda deles para complementar as reuniões. E isso não tem. Então as reuniões são episódicas e as pautas são episódicas. Então eles atuam na conjuntura. Agora mesmo se reuniram e fizeram uma carta contra a privatização da Chesf. Mas é pontual. E depois, como desdobra isso? Então, acho que tem um erro de concepção do fórum que leva ele a esse desdobramento. Na Sudene você tinha uma secretaria executiva. Havia um conselho, eles faziam parte, mas quando saía do Conselho você tinha uma estrutura técnica que tratava aqueles assuntos. Os governos estaduais têm técnicos competentes. Mas não tem uma estrutura técnica articulada. É o secretario de planejamento que fica improvisando a pauta que foi escolhida pelo governador. E não há uma pauta regional.

Se a senhora pudesse definir prioridades para a agenda dos governadores, quais seriam?
Ah, eu colocava essa primeiro. Investimento em infraestrutura, o modelo de financiamento precisa ser discutido. O Nordeste tem duas agendas: como participar do debate nacional e como fazer o debate dentro da região, porque na região também há densidades econômicas muito distintas. Uma coisa é o litoral, outra é o interior.

Que investimentos poderíamos ter na região?
Infraestrutura é minha primeira agenda. O investimento feito em educação superior é uma novidade que aconteceu no Nordeste. A matrícula aqui cresceu mais rápido que a média nacional e, dentro do Nordeste, cresceu mais no semiárido do que nas áreas onde ela estava concentrada. Foi uma mudança na última década muito relevante. É um investimento de médio e longo prazo. Então a gente não colheu ainda os resultado porque somos vulneráveis. Os indicadores educacionais do Nordeste são ainda muito distantes da média nacional e, sobretudo, nas regiões mais ricas. Aí o Sul mais que o Sudeste. Eu colocaria na minha agenda a Educação e Educação Superior pelo investimento que foi feito no período recente, que foi numa direção muito boa.

As escolas técnicas se multiplicaram durante os governos do PT...
A presença dos Institutos federais... eu estive em Pau dos Ferros e é impressionante a presença daquele Instituto ali e o papel que ele exerce naquele entorno. É uma novidade muito positiva. Gente que jamais teria chance, teve. Agora é uma coisa que não se consolida num curto prazo, onde a manutenção é que pesa porque o principal custo de uma universidade é professor. Então se começa a cortar aí, a gente pode jogar a banheira com água, com menino, tudo fora. Então eu botava a Educação na minha segunda agenda de investimento.

O Governo Federal vai exatamente na contramão dessa sua proposta ao aprovar a PEC dos Teto dos Gastos que congela por 20 anos investimentos exatamente em educação, saúde...
Eu acho que tem duas coisas: uma é atuar nacionalmente para evitar que isso aconteça. Eu tenho uma leitura da PEC 55 de que a sociedade não aguenta. Quando eu vejo as projeções que o próprio Ministério da Fazenda faz na área de saúde, educação e assistência social... o corte é muito forte. O que seria e o que vai ser, quando você compara isso, o tamanho do hiato é muito grande para uma demanda insatisfeita. Não é uma sociedade estável. A demanda de saúde por exemplo vai crescer porque a sociedade vai envelhecer muito rapidamente. Então minha visão é que essa PEC foi aprovada agora, mas quem viver verá, porque a sociedade brasileira não aguenta com ela. Então essa discussão vai estar presente nas próximas eleições. Talvez nessa com menos força porque está muito próxima...

Com a PEC 55 caminhamos para a educação privada?
O problema da educação privada é que nem todo mundo pode pagar. Porque a educação ampliou? Porque quem financiou foi o Governo. Porque a educação privada cresceu? Porque teve Fies e Prouni. Então a oferta é privada, mas o financiamento é público. E se a crise é pública, vai bater neles também. O que eles estão fazendo? Se atrelando a bancos para que os bancos deles financiem os estudantes. Mas isso tem um limite porque o financiamento do Banco tem que ter um retorno que o financiamento público não tem. Então esse debate nós vamos continuar fazendo. Por isso eu digo que aquilo ali [a PEC 55] não se sustenta. Então essa é uma linha de trabalho. A segunda é uma linha de reflexão: é sobre o que nós mesmos podemos fazer. Aí é um pouco a universidade olhar para dentro dela porque na minha visão tem espaço para a gente se abrir mais, tá certo? Essa fase boa nos acomodou um pouco. Nossa tradição não é de uma interação muito forte, muito menos com o setor privado. Mas também não só com o setor privado, é com outros setores da sociedade civil também. Então a universidade é um pouco isolada. No período das vacas gordas, nosso isolamento aumentou. Mas precisamos ver que a gente tem espaço também de interação mais forte.

O problema também foi o modelo de incentivo ao consumo que marcou especialmente o governo Lula e se exauriu no governo Dilma?
Eu defendo que ele continue, ta certo?

Mas ele não se esgotou?
Se esgotou na expectativa que a gente tinha. Então veja: o modelo do governo Lula não apostava só no consumo. Todo economista sabe que o consumo é estratégico. Dois terços da demanda brasileira é consumo. Quando você abre o PIB pela demanda, mais de 60% é consumo, então ele vai ser uma variável estratégica sempre no Brasil. Sempre foi. Quem puxou a economia brasileira no século 20 foi o consumo interno, não foram as exportações. Diferente do Japão, da Coreia do Sul, aqui o mercado interno é uma coisa tão importante... e qual foi a experiência diferente da era Lula? Foi o consumo interno das elites e o fomento do consumo interno da base da pirâmide. A mudança foi quem consumia. Mas a média da renda brasileira é muito baixa. Então, quem botar as fichas todas no consumo está sabendo que vai colocar por algum tempo.

Houve um erro estratégico, então?
A equipe de Lula sabia disso. Tanto que o modelinho era consumo e investimento, ta certo? Porque se a renda média é baixa, você não pode botar suas fichas todas ali. Você tem que combinar isso com investimento. Então renda média baixa é muito importante no Nordeste, 70% das pessoas ocupadas ganha entre 1 e 2 salários mínimos. Mesmo o milagre que Lula tentou fazer, que era juntar crédito com a tua renda, e crédito do jeito que a gente gosta, porque ele dobrou o crédito e escalonou no tempo. Então com 100 paus de uma moto em não sei quantos anos, dá pra você comprar. Mas depois que você compra a moto, compra a televisão, compra o computador... bateu na sua renda. Sua capacidade de endividamento está limitada pela sua renda. E não dá para apostar. Agora acho que o Brasil tem esse potencial. Esgotou, temos que desistir? Não! Pera aí, não vamos desistir, mas vamos combinar melhor isso com o investimento porque acho que vai faltar. Então é combinar melhor isso. Porque toda empresa de fora quer vir para o Brasil? Todo o mundo quer o mercado brasileiro, porquê? Porque é um mercado grande, dinâmico, o brasileiro gosta de consumir... se endivida pra consumir. Então, porque nós vamos renunciar a um potencial que é nosso? Eu sou contra quem diz "ah, exauriu". Exauriu não, senhor! Deu uma parada e era esperada essa parada. Foi mais profunda por conta da crise.

Na fase da economia pujante a senhora cita o governo Lula. Qual foi o pecado da Dilma?
Vários (risos). Acho que ela ... vou dizer dois pecados: o primeiro é uma coisa que ela fez certo do jeito errado, quando em 2012 ela patrocinou a queda brusca da taxa de juros. É uma medida econômica pesada, correta, porque a taxa de juros no Brasil é absurda, mas feita de um jeito errado, sem negociação política, sem análise política... ali ela rompeu o pacto de Lula. Então, era uma medida econômica que teve um desdobramento político porque o pacto de Lula era um pacto de dizer: "vamos melhorar aqui embaixo, mas eu não vou mexer com os de cima". Então quando você olha as estatísticas de Lula, a base da pirâmide melhora mas o topo da pirâmide está lá garantido. Com essa medida ela meteu a faca ali no pacto político que sustentava o Governo. Perdeu a briga e teve que recuar. E recuou derrotada. E a partir dali, começa o calvário dela. Em 2013 já tem gente na rua de repente e 2014 ela perde a eleição antes de ganhar. Ela perdeu a eleição no primeiro turno porque ela perdeu o Congresso e se elegeu com a vitória de Pirro (obtida a alta preço). Então, esse erro teve um desdobramento. Mas veja que é um erro correto porque a medida, abstraindo o jeito, é uma medida boa.

E o segundo pecado?
O segundo erro foi não perceber a dimensão das mudanças que estavam ocorrendo no ambiente mundial. Porque Lula operou numa janela de oportunidades do mercado de commodities. Com a crise de 2008 e 2009, e a retração da China, de 2010 em diante o mercado de commodities afunda. Então, o que era oportunidade no governo Lula, era problema no governo da Dilma. E a equipe dela não conseguiu perceber a profundidade, até porque foi muito rápida, daquela mudança que estava acontecendo. E aí, a reação da Dilma foi tentar continuar a era Lula, que já não era mais possível. Então, por exemplo, o pacto que ela faz com a FIESP eu não entendo. Por que? Ela renuncia R$ 100 bilhões, quando a receita já estava caindo, para que a turma usasse aquele dinheiro para investir. Como investir, se o consumo já estava desacelerando? A renúncia fiscal vira pó porque ela não vira investimento porque o mercado já não estava sinalizando. Então, ela aprofundou a crise e não resolveu o problema da retomada da economia. E politicamente também foi um desastre porque a FIESP também ficou contra ela. Na hora em que ela precisou, botaram o pato na avenida Paulista. Então deu em quê aquela medida, do ponto de vista econômico e do ponto de vista político? Acho que a equipe da Dilma teve dificuldade em perceber o novo momento que estávamos vivendo. O desdobramento inicial da crise mundial no Brasil não foi tão forte, talvez isso tenha contribuído porque não levamos a paulada de um vez. Então acho que houve uma subestimação e tentou-se fazer o que Lula fez no imediato pós-crise que era dizer: peraí, vamos continuar consumindo! Ele foi para a televisão. Articulou a história da linha branca e ampliou do automóvel para a geladeira...

Faltou articulação política?
Essa era a grande diferença política do Lula para a Dilma. Lula sentava com os heterogêneos, conversava... eu era do Conselhão, fui dos dois. A diferença era da água para o vinho. Lula usou o Conselhão para gerir a crise. Aí tirou do Conselhão, porque era muita gente, umas dez pessoas, e a história da linha branca saiu das reuniões dele com essa equipe. O Lula ouvia as pessoas e, no outro dia, ele implantava. E animava a turma, que contribuía. Então o Lula conseguiu enfrentar a crise de um jeito positivo. Acho que a Dilma tentou fazer isso. Agora tentou em outra conjuntura e sem diálogo.

A senhora destacou que o grande erro da Dilma foi ter quebrado o pacto político do Lula com a elite. É possível governar o Brasil só investindo na base da pirâmide e retirando privilégio dessa elite?
É preciso, mas não é desse jeito. O povo diz assim: fazer o certo na hora errada e do jeito errado é fazer errado. Eu estou com a sabedoria popular. Nem tudo que é certo...tem que escolher o jeito de fazer, como fazer, com quem fazer... quem vai botar para defender... isso é negociação política e no Brasil essa negociação política é muito difícil porque as nossas elites sempre se apropriaram do Estado brasileiro. A gente vai cortar o SUS com a PEC 55, mas não corta a isenção que o mesmo governo dá para quem tem seguro privado de saúde. Eu tenho seguro privado de saúde. Quando faço minha declaração de rendimento, abato o que eu pago do seguro–saúde. E quem paga isso? É o mesmo Estado que está cortando o SUS. Porque corta aqui e não corta ali? E no Brasil não é tarefa fácil, é difícil...

A senhora fala muito em investir em infraestrutura, mas a saída também não estaria numa distribuição mais justa da carga tributária?
Minha primeira reforma seria a reforma tributária. Mais importante do que todas. Primeiro porque nosso sistema tributário é ruim economicamente. Só que eu acho que o nosso empresariado tem a bandeira errada. Eles não querem aumento da carga tributária, ponto. Botam um impostômetro na rua, e foca no tamanho da carga. Nosso problema não é o tamanho da carga, mas a composição da carga. Qual é a nossa composição? É um sistema tributário que foca nos impostos indiretos e não foca nos impostos diretos. Outros países do mundo, a maioria, faz o contrário. Quando você foca no imposto indireto, para a sociedade é ruim porque concentra renda. O imposto indireto entra no preço. Eu cobro ICMS e o cara bota ICMS no preço, o ISS também. Então, você embute no preço aquela carga tributária. Se eu ganhar 10 vezes o que você ganha e pagar este mesmo gravador, nós pagaremos a mesma carga tributária. Então, é injusto por definição. Por isso é que no Brasil quem paga mais é quem tem renda menor e quem paga menos é quem tem renda maior. Agora, economicamente também é péssimo porque taxa a produção torna nossas empresas pouco competitivas quando elas se confrontam com os países que fazem o contrário. É preciso fazer esse debate com a sociedade brasileira. Quando éramos uma economia fechada, protegida para fazer nossas indústrias, isso funcionou, mas no mundo que a gente vive não funciona mais. Então, o Brasil precisa fazer essa discussão. O ICMS é uma excrescência. Pega qualquer empresário lá de fora e tenta explicar para ele o que é o ICMS na origem com alíquota interestadual, guerra fiscal no meio... sabe o que ele faz? Ele contrata um especialista porque é impossível. O ICMS é no destino. Não sai porque São Paulo perde.

E ainda há uma forte dependência dos Estados e municípios das transferências federais, o que deixa os mais fracos, especialmente no Norte e Nordeste, reféns da União...
A gente fez o contrário. A Constituinte queria uma reforma tributária onde fôssemos gradualmente descentralizando a receita pública, até porque a Constituinte descentralizou a despesa. Tentou-se descentralizar a despesa e a ideia é que a receita também descentralizasse. Mas a gente reconcentrou a receita na mão da União. Desde o final dos anos 80, a União criou as tais das contribuições. Por que? Ela não divide com estado e município, fica só para ela. É o contrário do que o Brasil precisa.

Qual o impacto da operação Lava-jato na economia?
Enorme. Porque ela pega o núcleo duro das maiores empresas brasileiras, em dois setores que eram o carro-chefe do crescimento na era Lula. E acho até que a Dilma desconsiderou o impacto econômico da Lava-jato, porque (a Lava-jato) pega Petróleo e gás e se você olhar o núcleo de investimento de petróleo e gás, pode pegar os números do BNDES, era líder disparado. Então bate no coração de um segmento que estava puxando a economia, que era petróleo e gás, e o entorno da cadeia. E segundo que você bate nas empreiteiras, que é estratégico para fazer investimentos e são nossas maiores empresas. As nossas grandes empresas são empreiteiras, transnacionais que exportam serviços especializados, uma engenheirada brasileira fazendo projeto de ponte, de porto, o que botar eles fazem no mundo inteiro, então não são irrelevantes do ponto de vista econômico. E onde é que a lava-jato bate? Nos dois pilares. Só sobrou o agronegócio.

A senhora acha que foi de propósito?
Não, mas como era importante também tinha muita corrupção ali. Agora é o seguinte: olhar para a corrupção não significa que você tem que desconhecer o impacto econômico daquilo que está sendo feito.

A lava-jato quebrou o país?
Com certeza.

Mas não é exagero?
Sozinha não, mas que ela deu uma contribuição relevante, com certeza. Olhe onde ela bateu. E não é à toa que ela bate onde tem muito dinheiro.

O problema fiscal do Brasil pode ser resumido na frase "a despesa não cabe mais na receita"? Essa foi a justificativa do governo Temer para aprovar a PEC 55.
O Governo brasileiro faliu nos anos 80. Acho que essa é uma mudança relevante porque até os anos 80, quando a gente fechava as contas públicas, o Estado era superavitário. Com os choques dos juros e o endividamento da era Geisel, a gente entra num vermelho na conta pública. Estamos arrastando esse endividamento desde aquela época. A realidade hoje é uma situação fiscal muito complicada, então isso não pode ser desconhecido. Portanto, tem que mexer na conta pública. Mas qual é o problema da PEC 55? É que ela só mexe num item da conta, que é a despesa primária. E a despesa financeira? E a receita? E a composição da receita tributária? E as isenções? Tem que abrir a conta toda, ler a conta toda e ver onde é que pode diminuir. Que vai precisar ajustar, não resta dúvida. A pergunta é: onde ajusta e onde é que o pau canta? Por enquanto, o pau vai cantar em cima dos mais fracos. O relatório desse ano do Banco Mundial faz uma defesa muito interessante. Ele fez uma estimativa de quanto é que o Governo gasta com os mais pobres. E a conta, ainda modesta, diz que os 40% mais pobres só levam 17% da despesa. Portanto, dá pra fazer o ajuste sem mexer nos mais pobres, tá certo? O grande desafio é político. E como é que faz isso mexendo nos de cima? Como é que tira de quem se acostumou a montar no Estado? Porque o discurso das nossas elites é muito interessante. Todos são liberais, mas todos dependem do Estado. O Brasil é um país desafiador.

*Colaborou a jornalista Jana Sá

Portal Brasil 247