quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Professor da UFPE assume presidência de associação nacional


O professor doutor da UFPE, Roberto Coutinho, assumiu a presidência da Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica - ABMS, entidade de nível nacional. Foi eleito durante evento que presidia, a VIII Conferência Brasileira sobre Estabilidade de Encostas - COBRAE, que aconteceu até esse fim de semana, no Hotel Armação, em Porto de Galinhas.

terça-feira, 29 de novembro de 2022

O Poeta do Forró

NOITE DE AUTÓGRAFOS E BATE -PAPO EM TORNO DE PETRÚCIO AMORIM

A Livraria Praça de Casa Forte recebe noite de autógrafos e bate - papo aberto ao público, no dia 29 de novembro, das 19h às 21h, sobre o livro: "Petrúcio Amorim - O poeta do forró", que trata da biografia do artista. A publicação é assinada pela escritora Graça Rafael. Confira!

LIVRARIA DA PRAÇA: PRAÇA DE CASA FORTE,  454, CAFA FORTE.

segunda-feira, 28 de novembro de 2022

Juliano Maderada: Tá na hora de fazer sucesso nas Eleições 2022

 

Seja nos eventos de campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou nas ruas do interior do Nordeste, o som era sempre esse "Tá na hora do Jair, tá na hora do Jair, já ir embora... Arruma suas malas, dá no pé e vá simbora"... 

Os paredões tocaram à exaustão e esse goiano radicado na Bahia, o Juliano Maderada, passou a ser conhecido nacionalmente, especialmente entre os eleitores do presidente eleito Lula. Mas a politica não é o único tema das canções de Juliano. Letras de lambadão e piseiro, além do futebol também fazem parte do repertório. 

Aos 48 anos, casado e pai de dois filhos - Juliano e Guilherme - Júlio Hermínio Luz nasceu no município de Araguapaz, a 260 km de Goiânia. Antes da música, ele foi professor de Matemática e fez faculdade de Agronomia. "Então, a educação é melhor que tudo, é melhor do que o racismo, do que essa intolerância. Precisamos melhorar o nível de de informação de escola né? No país, a escolaridade e isso é muito importante", afirma.

E nessa entrevista exclusiva para o Blog Tais Paranhos, Juliano Maderada fala de música, do PT, de Lula, de Educação e, claro, dos seus hits. Vamos acompanhar?

1) Como é ser o compositor da música que se tornou Hit das eleições deste ano?

Bem, primeiro dizer que essa música não é só minha, na verdade essa música é de Tiago Doidão e Juliano Maderada, e dizer que ficamos muito feliz por esse feito e essa conquista na questão artística e musical, mas pra mim particularmente o que mais importa foi poder contribuir com a vitória de Lula.

2) Conta pra gente a sua trajetória na música

Eu comecei logo cedo , tocando violão, depois guitarra em bandas, depois montei minha própria banda e o mais importante foi começar a compor jingles, pois foi quando mais destaquei. Na pandemia por necessidade e pela decisão que inocentava Lula, fiz a primeira música Volta meu Guerreiro e essa música deu muita audiência no YouTube, daí decidi fazer em média uma música por dia pra ajudar Lula, com isso acertei vários sucessos em mais de 400 músicas pro Lula e contra o Bolsonaro.

3) O seu canal do YouTube é essencialmente sobre política. Mas vc já compôs outros temas e tipos de música?

Bom, como eu falei, né? O meu canal, por essa necessidade,  e esse engajamento é maior em questões de jingles, que eu faço há um bom tempo. Mas o que emplacou mesmo foi os jingles de Lula e contra o Bolsonaro, mas eu sempre faço outro tipo de música pra minha banda e pra outras bandas eu eu sempre componho entendeu? Já fiz músicas que foram gravadas por Saia Rodada, Gabriel Diniz entre outros, também na emoção eu consigo transcrever pras músicas, e pros jingles uma coisa que faça diferença para votos. Então de certa forma, como eu que destaquei mais, foi na questão dos jingles de do ritmo, do da produção e da composição e é uma somatória de de coisas né? E no particularmente nos jingles do Lula foi uma coisa que fiz artificialmente por encomenda, pegando as informações que o candidato me passa, como é o jingle convencional né? O candidato me passa os dados e eu faço pra ele baseado no que ele me passou. Então fica um pouco artificial né? Uma coisa muito forte é a obediência. Eu tenho que obedecer àquilo  que me passam, aquelas informações que me passam. Já nos jingles do Lula foi coisa que eu não tinha contato com ninguém, eu fiz porque eu quis, por conta própria, eu acabei colocando o que eu pensava, o que eu sentia, por exemplo, guerreiro é uma expressão que quase ninguém usa pro Lula o segredo do de ter feito sucesso foi muito isso aí muito coração, muita emoção. Acho que foi por isso que deu muito certo.

 

4) Quem são suas principais influências musicais ?

Bom, eu, assim, não tenho muita influência musical, eu gosto desde Luiz Gonzaga e mesmo antes  do sertanejo universitário, eu gostava muito do sertanejo da época, né? E é isso, mas assim, a influência dos eu tinha um não tenho muita coisa não foi mais assim começar a fazer mesmo e e e ver, né? Mais a língua do povo é muito natural, é muito muito coisa popular Então na música eu não tive tanta influência assim por essa questão do jingle né? Eu fiz mais como eu falei né? Comecei a compor. Gostava dos jingles do Lula que não deixa de ser influência, né? Do Lula lá brilha uma estrela, brilha na nossa estrela, então assim, alguns tipos desses jingles também influenciaram porque é muita emoção passa muita coisa pro piseiro, danças, coreografias, né? Ei Lula eu vou votar em tu e e outras mais que sugeria passinho, danças e a participação das pessoas no Tik Tok quando a a política foi pra rua né? Foi corpo a corpo que teve as caminhadas e as carreatas aí eu comecei a fazer o lambada, axé, pagode, uma coisa mais pra cima tocar no paredão, o paredão gosta desse estilo, então eu comecei a fazer a música nesse estilo, então foi foram três fases, né? Da das músicas que eu fiz pro Lula. Primeiro eu fiz aquelas música emotiva pra consolidar a volta do Lula, o nome do Lula quando eu vi que o Tik Tok, o Instagram, o pessoal do Kwai começou a interessar essas plataformas, então eu vou fazer as dancinha, vou fazer as ondinha, né? As músicas Tik Tokadas que a gente fala. Então foram as dancinhas e no final a música estava na rua, e eu comecei a fazer aquele estilo de música pra carro de som, pra paredão, as músicas que tocaram em balada, as pessoas na rua, coisa que as músicas institucionais, as músicas convencionais, políticas num ia alcançar, né? Não ia tocar. Então, acho que a gente furou a bolha, eu consegui colocar a mensagem do Lula, a música Lula passei a levar pra um outro público atingindo através de dancinha dessa onda, dessa desse cachê, desse carnaval, dessa euforia né? Mais gente do que a própria campanha convencional conseguiria

5) Quais suas músicas preferidas?

Bom, eu tenho na verdade assim, o povo gosta de uma coisa, às vezes eu gosto de outra, às vezes a gente tem a mesma opinião eu gosto da música Vencedor, o Brasil tem pressa, agora eu quero é Lula lá, vota meu guerreiro saudade do tempo de Lula, a do Jair enfim tem várias eh tem umas que eu gostava deixa o gado berrar então várias músicas que eu tenho que eu gosto e assim mais assim todas eu fiz com carinho e o povo aqui na verdade, o povo aqui é essa questão aí o povo que escolheu algumas que eu gostava o povo não ouviu tanto não ouviram tanto, né? Eu gosto também de Lula voltando, fila do osso, tem várias músicas que eu fiz, eu acho que eu achei legais, mas o povo às vezes dividiu opinião comigo, foi diferente, mas assim a música a gente faz uma quantidade de música né? Nem todas acontecem na mesma proporção na mesma dimensão e aí é isso mesmo.

6) Por que você enveredou por esse lado mais crítico nas suas músicas?

É na verdade, a gente foi vendo que dava mais engajamento entendeu? A parte crítica às vezes funcionou até mais porque esse esse campo muito grande, né? Pra crítica e não foi diferente na música, né? Porque tinha muito assunto, muitos erros e muita coisa possibilitou que a própria tema assim veio da dessa má gestão do Bolsonaro aí, desse desastre que foi o Bolsonaro se resume.

7) Você tem sido incomodado ou mesmo ameaçado por bolsonaristas?

Sempre teve alguma coisa, o incômodo é mais via direct em rede social Assim pessoalmente eu convivo bem na minha cidade tenho amizade com todo mundo mesmo de bolsonaristas porque todo mundo me conhece já me respeita eu também respeito a opinião de todos e isso aí foi mais uma questão musical, mais uma questão artística mesmo e é um trabalho, né? Que isso é um acima de tudo é um trabalho que eu faço e é o que me ajuda, né? Manter a a minha vida e a minhas coisas. Então não foi não foi pra brigar não foi na verdade eu queria e atrapalhar a vida de ninguém entendeu?

8) E pro Carnaval 2023, tem agenda cheia?

É, o Carnaval promete esse ano e a gente pode fazer um trabalho, temos algumas propostas. 

9) Porque você escolheu o nome artístico de Juliano Maderada?

Na verdade meu nome é Júlio e o Maderada veio da banda, né? Eu tenho uma banda, a Maderada que é mais conhecida até que eu no na verdade antes de tudo isso, né? A banda era mais conhecida do que  a minha pessoa. Então quando eu fui registrar esse fato, esse nome, né? Como nome artístico eu optei pro Juliano Maderada.


   

10) Você foi professor de Matemática e tem formação em Agronomia.  O que a Educação trouxe de bom pra você além de aprendizado acadêmico?

Essa formação que eu tive eh matemática foi pela necessidade que eu já trabalhava um curso acadêmico pra trabalhar com com a agronomia era por aptidão, mas eu tive que desistir não estava conciliando isso, educação e informação sempre é bom, né? Porque a gente com a educação com tudo isso e a gente sabe que no nosso Brasil a grande dificuldade que a gente está tendo nessa má formação que as pessoas que estão acreditando que a terra é plana e pelo Bolsonaro ou pelo bolsonarismo, pelo Olavo, né então assim foi por essa essa escuridão na cabeça das pessoas, né? A falta de informação. Então a gente educação melhor que tudo é melhor do que racismo do que essa intolerância melhorar o nível de de informação de escola né? No país de escolaridade e isso é muito importante pra mim, foi importante pra mim e eu sei que é importante pra todo mundo e pro país, né?

11) Quando que você começou a se ligar em política?
A minha primeira participação na política foi na minha cidade aqui quando tinha um candidato, um amigo meu,  ele é sobrinho do prefeito de Conquista de Guilherme do PT que foi muito importante na na cidade de Vitória da Conquista que era uma das referência tanto na regional como na na no na Bahia toda, né? Conquista foi a primeira cidade assim, uma das primeiras onde o PT administrou daí eu filiei e ajudei ele aqui nessa campanha felizmente nós não ganhamos aqui mas foi uma possibilidade muito grande que a gente teve de fazer um o orçamento participativo, de fazer uma coisa diferente, né? Porque cidade pequena sempre é sucateada e a a corrupção acaba com as possibilidades de fazer uma diferença né? Então e daí veio Lula, veio outras coisas que acontece no Brasil, essa questão esquerda, direita e socialismo e né? Falta mais época foi feito e e nesse momento aí nada que pudesse modificar educação nós só vimos eh a questão das arma e da violência do da disseminação do ódio a gente eu acho que o Brasil recuou muito e que realmente o Brasil precisa a gente ainda tem que fazer muita coisa.

12) Sua cidade teve algum grande benefício na época de Lula? O povo  da sua cidade apoiou o PT?
Na minha cidade na época do Lula aqui teve todos esses projetos sociais do Lula eh acho que foram contemplados aqui. Eu conheci alunos meus na época que conseguiram fazer com os projetos de educação do Lula concluí o universo é faculdade de administração programas de do Lula, teve também todos os outros programas de combate a fome tiveram todos aqui, foram implantados na minha cidade, fez uma grande diferença e o pessoal aqui sempre acho que foi grato a votação aqui sempre foi setenta por cento ou mais eh pra Lula, pra Dilma, pro Haddad, pro Lula de novo Então acho que foi uma grande diferença mas acho que na Bahia, no nordeste em si eh o pessoal tem sido grato a isso e e enxerga melhor essa questão de direita, esquerda, de do do interesse do dos grande de quem realmente defende o povo.

   

13) Além de Lula, vc fez jingles pra outros políticos? Quais?

Como eu falei né o jingle eu fiz pra Lula contra o Bolsonaro nesse período todo aí de pré-campanha foi quase dois anos de música eh mas no período eleitoral agora eu acabei fazendo eh pra deputados, senadores e governadores e foi mais um uma forma de me aumentar o a minha receita aqui e mas assim como eu falei né? Eu continuei fazendo do Lula de esquerda mas fez até pro candidato de direita também com porque o meu canal e essa questão dos trabalho que eu tenho queria vou fazendo lá também

14) Você vai pra posse do Lula? Vai cantar?

Bom pra posse do Lula, acho que eu vou até à pé, acho que eu vou fazer de tudo pra ir eu quero tá lá agora essa questão de cantar ninguém me falou nada ainda não sei Acredito que certo eu queria eu quero muito diante disso, eu vou estar na posse, eu vou estar e como lulista que eu sou eu tenho que estar lá e se Deus quiser eu vou estar lá, sim!

15) E o que você espera do Governo Lula?

Ah o governo Lula a gente não pode esperar menos do que ele já fez, né? Menos do que já foi quando ele pegou com o Fernando Henrique eu estava com muita dificuldade economia que o Brasil ainda tinha dificuldade e ele colocou a sexta economia mundial, né? O Lula chegou a a ajudar o Brasil a chegar a essa colocação de cesta potência mundial, a gente perdeu muito ranking aí por conta do da responsabilidade depois do golpe da Dilma não foi só Bolsonaro foi uma uma sequência de de de coisas aí de ações desses governantes plantonista e responsáveis que tiveram aí que atrapalhou essa questão econômica também, mas eu acredito que o Lula pode melhorar e uma coisa a gente tem certeza, né é que o Lula vai olhar pelo menos favorecer porque eu acho que o poder público tem que fazer a diferença na vida das pessoas que realmente não precisa o poder público está ajudando e e o velho da van não precisa o poder público está ajudando o centrão a ficar cada vez mais rico ajudar tanto os latifundiários né? Os grandes empresários do agronegócio precisa fazer a diferença na vida das pessoas que realmente precisa é uma forma de fazer justiça, de equiparar as coisas e e dá sentido, né? Uma legitimidade vida dessas pessoas e e é pra isso que eu que o governo Lula tem muito disso aí de de enxergar essas pessoas que são estatística, né? Que são pessoas de que existe que o governo dê uma atenção especial pra eles



   



 

domingo, 27 de novembro de 2022

O menino do lnterior que ganhou o Mundo salvando vidas: a história de Dr. Bruno Gino

 

Brasileiro de atuação internacional, com artigos publicados em revistas cientificas, professor adjunto de Medicina de Emergência da Memorial University, no Canadá e Mestrando em Ciências da Saúde. Atuante nas redes sociais e que faz seus atendimentos em Telemedicina. 

Tudo isso já é suficiente para qualquer pessoa sensível no Brasil se orgulhar do médico generalista Bruno Nogueira Gino, 36 anos de idade e seis como médico, nascido em Juazeiro do Norte e que se criou no município vizinho, o Crato, a 503 km de Fortaleza. 

No entanto, o que faz Dr. Bruno Gino MD ter uma trajetória ainda mais especial são as suas raízes: o menino do lnterior que lutou para se alfabetizar, terminou o Ensino Fundamental através do Supletivo (hoje EJA), deu aulas particulares de Matemática, Física, Química, Biologia e lnglês para se sustentar enquanto fazia faculdade de Medicina no interior da Bahia e que tinha como mobília um colchonete, uma caixa de isopor e uma mala com poucas roupas. 

Quem tem a oportunidade de conversar com ele, como eu tive - através de videochamada pelo Google Meet - percebe que "Doctor Gino" tem na sua essência o Bruno, rapaz sertanejo que ganhou o mundo sem perder suas raízes. E foi com esse cidadão que eu conversei e agora vamos ler  a entrevista, e ao mesmo tempo, algumas de suas postagens no Twitter :


Conta pra gente sobre a sua trajetória
Sou nascido e criado no Cariri Cearense. Nasci no Juazeiro do Norte e me criei no município do Crato. Minha alfabetização não foi fácil, pois sempre estava mudando de escola. Meu pai tentava pagar meus estudos com permuta, que isso é muito comum no Ceará, trocando por material escolar, mas nem sempre era possível e eu sempre tinha que sair do colégio. Quando criança, uma tia, professora primária, foi quem teve a iniciativa de me alfabetizar. E pra terminar o Ensino Fundamental, fiz supletivo e aprendi a base da base da base.

 
E a vocação pra Medicina? 
Pra falar a verdade eu nem pensava em fazer o curso de Medicina. Mas na adolescência, comecei a namorar a Carla, menina de familia tradicional de interior, e que hoje é minha mulher. Ela sempre quis ser médica e eu, pra impressioná-la, resolvi estudar pra fazer Medicina também. Mas eu não tinha muita base e todo o conhecimento de ensino médio que adquiri por anos a fio, foi a Carla que me ensinou. Ela que me ensinou tudo. Sabe o Pi, 3,14? Eu não tinha ideia do que era isso e ela me ensinou. Nesse estudo por anos, a gente se preparou mesmo. Ela passou em Medicina numa faculdade privada lá da nossa cidade e no ano seguinte, eu passei em duas faculdades de Medicina e fui estudar na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, na cidade de Jequié.


E como foi passar pelos anos de faculdade, longe da familia e longe da Carla? 
Não foi nada fácil, pode ter certeza. Pra sobreviver eu tive que dar aulas particulares de Matemática, Física, Química, Biologia e lnglês, anunciava as aulas de reforço nas portas das escolas e ensinava aos alunos em dificuldades. Os três primeiros anos foram muito difíceis: eu dormia no chão, tinha apenas uma calça e três camisas e a minha geladeira era um isopor. Cheguei a Jequié com apenas R$ 80 no bolso. Depois tive apoio de uma tia, da familia da minha namorada e comecei a fazer estágios e assim as coisas melhoraram. Nesse meio termo, em 2015 a Carla se formou e foi fazer residência em Pediatria, na Bahia, em Salvador. No ano seguinte, eu me formei e duas semanas depois, em 26 de outubro de 2016, eu e a Carla nos casamos. Ela hoje é Alergologista Pediátrica.


Após a formatura, como foi a trajetória de vocês?
Nós fomos viver em Minas Gerais, na cidade de Uberlândia. Ali trabalhei em dois  hospitais e vi muita coisa. O dia a dia ensina muito. Resgatei bebês recém-nascidos abandonados, fui médico dos Bombeiros que participaram dos resgates das vitimas da tragédia de  Brumadinho, em 2019... E nas emergências precisávamos improvisar e, inclusive, meu conhecimento adquirido me ajudaria a escrever um artigo sobre a construção de um respirador portátil, mas conto sobre o artigo daqui a pouco.


Alguma história inesquecível nessas emergências? 
Um homem havia sofrido um acidente automobilístico e com o impacto, bateu o pescoço no volante. Quando cheguei com a equipe de socorro, ele estava agonizando e morreria em poucos minutos se eu não fizesse algo rápido. Tive que fazer uma cricotiroidostomia de emergência para que ele voltasse a respirar e assim, consegui levar ao hospital. Três meses depois, para minha surpresa, chegou esse paciente levando uma linda cesta de café da manhã para o hospital e eu estando de plantão. "É uma pequena lembrança diante do homem que salvou a minha vida". Não tem preço mesmo.




E como se deu a sua ida para o Exterior?
Eu queria fazer residência fora do Brasil, para conhecer o mundo, para ter prestigio e pela internet comecei a fazer contatos. Tenho artigos publicados, inclusive sobre o respirador portátil - falo sobre ele já já - e  estava com tudo certo para ir ao Canadá em março de 2020. Mas o que aconteceu?

 

Pandemia...
Exatamente. Mas nessa época tive a oportunidade de escrever sobre o artigo para falar de um respirador portátil. Com as fronteiras fechadas, fui pra casa e comecei a trabalhar na construção desse aparelho de ventilação de baixo custo e uma equipe de engenheiros e fisioterapeutas. O artigo foi publicado em julho daquele ano e fui convidado a ser professor adjunto da Ontario Tech University e também para ensinar no Memorial University, onde estou até hoje.


E você, ficando no Brasil, lutando contra a covid...
Enquanto dava aulas de forma remota na universidade canadense, fiquei na linha de frente e vivi coisas terríveis... Em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, trabalhei na UTl  e por isso sou convicto de que nunca saímos da pandemia. Mas podemos dividi-la em antes e depois da vacina. Antes, as maiores vitimas eram pessoas idosas e depois os mais jovens eram maioria das vitimas fatais. Era horrivel decidir quem poderia ocupar leitos e quem não poderia. Pacientes jovens me pegavam pelo braço, implorando "Doutor, não me deixa morrer". E quando os sedativos acabavam? Cheguei a pedir conselhos para colegas no Canadá sobre o que fazer e uma professora me respondeu "eu dava um tiro em minha cabeça se tivesse que escolher quem viver". Assinei 187 atestados de óbito de vitimas da pandemia.

E hoje? O que falar do Bruno Cidadão?
Sou um profissional com carreira em construção. Trabalho com Telemedicina para pacientes do Brasil, como médico generalista (equivocadamente chamado de clinico geral) e também trabalho como voluntário para pessoas carentes do Nordeste, bem como ajudo colegas do antigo Mais Médicos, na Amazônia, que atendem Saúde lndigena. lsso me fez ser uma pessoa engajada politicamente, quero justiça para meus pacientes que morreram, ser alguém que lute por eles. Quero ser a voz deles. Graças ao PT e ao Presidente Lula, eu tive oportunidade de estudar e ser médico. Uma certeza é essa: O Brasil, depois de tudo isso, não será o mesmo pais. 







sexta-feira, 25 de novembro de 2022

Curso sobre Patrimônio Cultural abre cursos para o Público

https://forms.gle/KF4HXcYJ1dMZTs7B9https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSc1zthHqyaf8hlRcSfeQUQT6-mDpgvwRFxwVAG6ISbIUJqIPw/viewform

O curso Nossa Comunidade Reconhece e Valoriza o Patrimônio Cultural realiza, nos dias 28 e 30 de novembro, e no dia 01 de dezembro, um ciclo gratuito de aulas abertas com certificação para os participantes. As aulas abertas visam promover reflexões, debates e incentivar intervenções que promovam o patrimônio cultural, em sua dimensão material e imaterial, envolvendo as comunidades e valorizando o protagonismo dos agentes culturais locais. 

Cada evento terá duração de 2 horas e tem como público-alvo estudantes e profissionais das áreas do turismo, educação patrimonial, cultura, história, sociologia, museologia e demais interessados de outras áreas. Os temas serão abordados por especialistas que atuam no campo da Educação Patrimonial e irão compartilhar metodologias e caminhos possíveis para a efetiva participação social no campo do Patrimônio Cultural.

No dia 28 de novembro, o encontro acontece de forma online, através da plataforma Google Meet, das 20h às 22h. Diomedes Oliveira, Turismólogo e Historiador, vai falar sobre “Inventários Participativos no Campo do Patrimônio Cultural”.  As inscrições devem ser feitas pelo link https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSc1zthHqyaf8hlRcSfeQUQT6-mDpgvwRFxwVAG6ISbIUJqIPw/viewform 

No dia 30 de novembro, o cientista social Carlos Luna aborda a temática “Cartografia e iconografias afetivas - educação patrimonial e mobilização comunitária”, focando em metodologias. O encontro vai acontecer de forma online, através do Google Meet, a partir das 19h30. Já no dia 1º de dezembro, a temática será continuada pelos convidados Tank da Várzea - professor de capoeira, militante das causas populares - e Edson Fly, co-fundador do Núcleo de comunicação Caranguejo Ucá. A medição será realizada pelo cientista social Carlos Luna e pela coordenadora pedagógica do curso, Elizama Messias. Este encontro será presencial e acontece a partir das 19h30, na Escola Municipal de Arte João Pernambuco, localizada no bairro da Várzea.  As inscrições podem ser feitas através do link https://forms.gle/KF4HXcYJ1dMZTs7B9  . 

Segundo Cássio Raniere, coordenador de produção do projeto, as aulas têm o objetivo de incentivar práticas no campo do patrimônio cultural, compartilhando conteúdos e práticas através da formação de agentes comunitários: “Nosso intuito é estimular a produção de instrumentos para o reconhecimento de patrimônios junto as comunidades, através da partilha  de experiências em diálogo com metodologias adotadas pela educação patrimonial. A ideia é dar protagonismo ao patrimônio cultural a partir das margens, da periferia, dando autonomia, através de elementos formadores coletivos, para inserir as comunidades no debate e nos processos decisórios do Patrimônio Cultural” 

Para mais informações, entrar em contato diretamente com a organização da atividade através do e-mail cursonossacomunidade@gmail.com ou pelo perfil do Instagram: @nossacomunidade2022.

Nossa Comunidade Reconhece e Valoriza o Patrimônio Cultural – Incentivado pelo Sistema de Incentivo à Cultura da Cidade do Recife, da Secretaria de Cultura da Prefeitura da Cidade do Recife, o Curso Nossa Comunidade Reconhece e Valoriza o Patrimônio Cultural teve início no começo de novembro, facilitado por Cássio Raniere, Elizama Messias, Gilvanildo Ferreira e Júlia Morim, profissionais atuantes e com ampla experiência no campo do patrimônio. As estratégias didáticas incluem debates, leituras de textos, fichas de atividades, vídeo aulas, rodas de conversas, produções em grupo e individualmente com ênfase na realidade, territórios e vivências dos cursistas, com foco principalmente nos bairros da Várzea e Ilha de Deus.

Serviço
Aulas abertas - Nossa Comunidade Reconhece e Valoriza o Patrimônio Cultural

Aula 1 (Google Meet) - Inventários Participativos no Campo do Patrimônio Cultural, com Diomedes Oliveira 

Data: 28/11/2022
Hora: 20h às 22h
Link de inscrição:  https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSc1zthHqyaf8hlRcSfeQUQT6-mDpgvwRFxwVAG6ISbIUJqIPw/viewform   

Diomedes Oliveira - Possui graduação em Turismo pela Universidade Federal de Pernambuco, graduação em Bacharelado em História pela Universidade Federal de Pernambuco e graduação em licenciatura em História pela Universidade Federal Rural de Pernambuco. Mestre em História Social pelo Programa de Pós Graduação em História Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Cursa Doutorado em História na Universidade Federal Rural de Pernambuco. Atua com pesquisas na área de História da Arte, Arquitetura e Urbanismo e Patrimônio Cultural nos séculos XIX e XX no Brasil, tendo larga experiência com gestão pública na área de Patrimônio Cultural, com destaque para a Educação Patrimonial. Atualmente também é Conselheiro do Segmento de Arqueologia, História e Museologia no Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural de Pernambuco

Aula 2 (Google Meet) - Cartografia e iconografias afetivas - educação patrimonial e mobilização comunitária (metodologia), com Carlos Luna

Data: 30/11/2022
Hora: 19h30
Link de inscrição:  https://forms.gle/KF4HXcYJ1dMZTs7B9 

Aula 3 (Presencial) - Cartografia e iconografias afetivas - educação patrimonial e mobilização comunitária, com Tank da Várzea e Edson Fly, mediação de Carlos Luna e Elizama Messias

Data: 01/12/2022
Hora: 19:30h
Local: Escola Municipal de Arte João Pernambuco, sala teoria 05 - Rua Barão de Muribeca, 116, Várzea (Ao lado do restaurante do André), Recife/PE
Link de inscrição:  https://forms.gle/KF4HXcYJ1dMZTs7B9 


Convidados:
Tank da Várzea: professor de capoeira, militante das causas populares, integrante do movimento hip hop e morador de 7 Mocambos.

Edson Fly: Co-fundador do Núcleo de comunicação Caranguejo Ucá, ator, jornalista, ativista pela democratização da comunicação e Direitos humanos.

Mediação: 
Carlos Luna -  Bacharel em ciências sociais (UFRPE), Mestre em Extensão Rural e Desenvolvimento Local (UFRPE), Doutor em geografia (UFPE), Especializando em Políticas Culturais de Base Comunitária (FLACSO/Argentina), membro do Grupo de Pesquisa em Inovação, Tecnologia e Território (GRITT/UFPE) e da Rede Nacional de Produtoras Culturais Colaborativas.

Elizama Messias: coordenadora pedagógica do curso Nossa Comunidade Reconhece e Valoriza o Patrimônio Cultural, mestra em educação e doutoranda em educação pela UFPE, coordenadora pedagógica da escola Municipal de Arte João Pernambuco, Produtora Cultural, Especialista em Museus, identidades e comunidades, coordenadora executiva do Laberer.




quinta-feira, 24 de novembro de 2022

Richarlison Andrade: o novo ídolo desta Copa




Hoje o futebolista Richarlison marcou os dois gols da partida contra a Sérvia e virou ídolo até pra quem não queria acompanhar os jogos da seleção brasileira. O blog quase não fala sobre esportes, mas vamos escrever sobre Richarlison Andrade, 25 anos, capixaba, pelos gols de placa que ele faz fora das quatro linhas, seja pelo lado cidadão ou pela beleza fisica. Tudo relatado por torcedores anônimos e famosos no Twitter:


Atualização: Pedro Azpilicueta está bem e Guarda Municipal foi afastado.

O jovem Pedro Azpilicueta, baleado ontem, escreveu uma mensagem em seu Facebook, desabafando sobre a situação da qual foi vítima: "To chei de dor, com um buraco de bala atravessado das costas pra barriga, eai? O que muda? To vivao kraio e vou permanecer assim" (sic), escreveu, além de compartilhar mensagem de sua irmã, de 2018, que denunciava que esse mesmo guarda,  vizinho da familia, ameaçou o pai deles com arma de fogo. De acordo com o site O Diário, noticioso de Mogi das Cruzes, por determinação do prefeito  Caio Cunha (Podemos - SP), o guarda municipal que aparece no vídeo já está afastado de suas funções.  A foto que ilustra essa nota é uma reprodução das imagens de câmeras de segurança. 

SP: Homem preto é baleado por racismo

Pedro Azpilicueta, 28 anos, foi baleado na manhã de ontem(23) em sua casa, no município de Mogi das Cruzes, em São Paulo. Nas imagens - do Instagram do advogado Ewerton Carvalho - o homem que aparece armado é um guarda municipal. Anteriormente, o mesmo homem já havia jogado cascas de banana em frente à casa de Azpilicueta. 

Parentes já haviam prestado queixa à policia, que nada fez. O advogado exigiu providências e  prometeu que, se o referido guarda não for exonerado, pode haver uma manifestação na prefeitura. Pedro levou tiros pelas costas e está hospitalizado. "Sr prefeito de Mogi @sejacaiocunha queremos a imediata EXONERAÇÃO do guarda municipal racista. Caso ele não seja exonerado imediatamente iremos realizar uma manifestação GIGANTE em frente à PREFEITURA MUNICIPAL DE MOGI DAS CRUZES e o senhor será o alvo dessas manifestações POR SER OMISSO", afirmou Carvalho

Veja a postagem de Ewerton Carvalho:


Juliano Maderada lança música em homenagem à Seleção

 

O cantor e compositor goiano Juliano Maderada, famoso pelo hit politico Tá na Hora do Jair já ir Embora acabou de lançar música em homenagem à Seleção Brasileira, que estreia hoje contra a Sérvia. Trata-se da música Mais Um Brasil - Música da Copa. A canção foi lançada ao vivo no Canal do Youtube do Maderada e tem o estilo popular do paredão. Após o segundo turno das Eleições, o canal já tem mais de 200 mil inscritos. Veja a seguir a homenagem ao escrete canarinho:



quarta-feira, 23 de novembro de 2022

Petnor: feira de negócios Pet movimenta Centro de Convenções de Pernambuco de 30 de novembro a 2 de dezembro

 

A Petnor, mais importante feira de negócios Pet do Norte e Nordeste do Brasil, volta a acontecer no Centro de Convenções de Pernambuco de 30 de novembro a 2 de dezembro, das 14h às 22h. Serão mais de 130 expositores e 250 marcas de todo o Brasil. Para quem já empreende ou deseja ingressar na área, trata-se de uma excelente oportunidade para conhecer fornecedores e tendências do mercado. Uma das grandes atrações do evento são os dois espaços montados no pavilhão: um petshop e uma clínica veterinária modelo para servir de inspiração aos empreendedores.

A última edição da feira aconteceu em 2019, antes da pandemia de Covid-19, quando recebeu mais de dez mil visitantes e gerou R$ 12 milhões em negócios. “Apesar da pandemia, o mercado pet foi um dos que mais se desenvolveu, alcançando recordes de vendas e dando ao Nordeste a segunda posição nacional, atrás apenas do Sudeste. Hoje, crescemos mais que o mercado de beleza e cosméticos. Então, diante deste cenário, resolvemos também ampliar em 20% a nossa feira este ano. Somos o único evento profissional (B2B) para o Norte/Nordeste”, afirma o organizador, Paulo André Moura.

Durante a pandemia, as pessoas passaram a adotar mais animais de estimação como forma de vivenciar o isolamento social, então, o mercado pet se tornou um dos segmentos mais destacados para a economia brasileira. O Nordeste representa a segunda região em faturamento com 20% de todo o consumo do mercado e 22% da população pet no país. O levantamento foi realizado pelo IPB – Instituto Pet Brasil e traz ainda outros dados relevantes como o faturamento de R$ 27 bilhões em todo o país em 2020, registrando um crescimento de 18% na área de Pet Vet, 9,5% Pet Care e 24% Pet Food em comparação com o ano anterior. O Brasil ocupa a sétima posição em faturamento no mundo, de acordo com dados da ABINPET.

A quinta edição da Petnor terá uma variedade de expositores: fábricas; laboratórios; clínicas; hospitais; pet shops; distribuidoras e representantes; franquias; redes varejistas e atacadistas; empresas de máquinas, equipamentos, produtos e utensílios; empresas de tecnologia e de automação; pet food e cosméticos; higiene e estética; médicos veterinários e profissionais do setor pet e de saúde; além de editoras de publicações técnico-científicas e comerciais. “Ocuparemos uma área de dez mil m² do pavilhão. E o público poderá conhecer inovações e lançamentos, além de produtos para quem quer iniciar um novo negócio, por exemplo, com uma loja de banho e tosa, que tem um investimento relativamente baixo a partir de R$ 10 mil”, sugere o organizador.

Para quem desejar empreender em uma loja de banho e tosa, estarão em exposição cosméticos, secadores, laços, tesouras, lenços umedecidos, saquinhos coletores e brinquedos para pet. Outro destaque do evento será a competição de tosadores (grommers) com a participação de mais de 150 profissionais de todo o Nordeste.

O evento é uma realização da Agência de Pernambuco com o apoio do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-PE), da Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais (Anclivepa), do Governo de Pernambuco e da NN Pessoa. Informações pelo site https://www.feirapetnor.com.br

Serviço:
5ª edição da Petnor, mais importante feira de negócios Pet do Norte e Nordeste do Brasil
Data: 30 de novembro a 2 de dezembro
Horário: 14h às 22h
Local: Centro de Convenções de Pernambuco

Funcionamento dos Bancos nos jogos do Brasil

 

A Febraban - Federação Brasileira dos Bancos fez o seguinte anúncio para o atendimento das agencias bancárias nos das de jogos da Seleção Brasileira: 

Nos jogos com horário previsto às 12h

Nos Estados com horário igual ao horário de Brasília, o atendimento ao público será das 9h às 11h e das 15h30 às 16h30.

Nos Estados com diferença de 1h em relação ao horário de Brasília, o atendimento ao público será das 8h às 10h e das 14h30 às 15h30.

Nos Estados com diferença de 2h em relação ao horário de Brasília: das 7h às 9h e das 13h30 às 14h30.

Nas agências em Fernando de Noronha (1h antes do horário de Brasília): das 8h às 12h.
 

Nos jogos com horário previsto às 13h

Estados com horário igual ao horário de Brasília: das 8h30 às 11h30.
Estados com diferença de 01h00 em relação ao horário de Brasília: das 7h30 às 10h30.
Estados com diferença de 02h00 em relação ao horário de Brasília: das 7h às 9h30.
 

Nos Jogos com horário previsto às 16h

Estados com horário igual ao horário de Brasília: das 9h às 14h
Estados com diferença de 01h00 em relação ao horário de Brasília: das 8h às 13h
Estados com diferença de 02h em relação ao horário de Brasília: das 7h às 12h.

Com lnformações de lmprensa  Bancários PE 

SECOM: GT denuncia que Meio Bilhão foi distribuído para "mídias amigas"

Essa é a denúncia da Equipe de Transição de Comunicação, mostrando que o atual governo federal, enquanto cortava verbas para Saúde e Educação e outras áreas necessárias, aumentou o orçamento da SECOM de R$ 180 milhões para, pasmem, R$ 560 milhões do dinheiro público para investir em blogs, sites e emissoras alinhadas ao governo. 

A SECOM não quer passar outros dados alegando que a Equipe de Transição "não é cordial". O deputado federal André Janones (Avante - MG) tem feito denúncias constantes em suas redes sociais e afirmou "não dá pra ser cordial com bandido". A nota não falava quem era o integrante, entretanto, o parlamentar vem deixando claro que é dele que a nota se refere.

 


Atuação - Além de fiscalizar a situação da atual SECOM, o GT também está trabalhando para tirar a Empresa Brasileira de Comunicação e a Empresa de Correios e Telégrafos da lista de privatizações. A EBC surgiu em 2007 substituindo a Radiobrás e toma conta da TV Brasil e de emissoras de rádio em todo o Pais. As duas empresas enfrentaram uma série de desmontes nos últimos seis anos. Veja quem também integra o Grupo de Trabalho em Comunicação:    

  • André Janones, deputado federal (Avante/MG); 
  • Antonia Pellegrino, mestre em Letras, roteirista e membro da academia do cinema brasileiro; 
  • Flavio Silva Gonçalves, diretor do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia; 
  • Florestan Fernandes Junior, jornalista e articulista; 
  • Helena Chagas, jornalista, ex-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República; 
  • Hélio Doyle, jornalista, professor na Universidade de Brasília e ex-secretário de Governo no Distrito Federal; 
  • João Brant, ex-secretário executivo do Ministério da Cultura, doutor em ciência política pela USP ,com mestrado de Regulação e Políticas de Comunicação pela London School, 
  • Laurindo Leal Filho, ex-secretário municipal de São Paulo, doutor em Ciência de Comunicação pela USP; 
  • Manoela D’Ávila, jornalista e ex-deputada federal (PCdoB/RS); 
  • Otávio Costa, jornalista, presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI); 
  • Tereza Cruvinel, ex-presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) 
  • Viviane Ferreira, advogada, roteirista e presidente da Socine. 

Outros Parlamentares - Além deles, os deputados federais André Figueiredo (PDT-CE), Áureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), Orlando Silva (PCdoB-SP) e Rui Falcão (PT-SP) também foram incorporados ao grupo. André Figueiredo foi ministro das Comunicações no governo Dilma e tem uma atuação na Comissão de Ciência e Tecnologia (CCTCI) da Casa. 

O deputado Áureo Ribeiro atua na agenda de telecomunicações, especialmente na defesa do Consumidor. Já  Orlando Silva foi relator de matérias importantes, como o da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e do PL 2.630/2019, o PL das Fake News. Rui Falcão teve atuação decisiva na campanha presidencial de Lula

João Ensina: Arte, amizades e realizações

 

Desenhos invariavelmente muito coloridos e carregados de muito carinho. Artistas, jornalistas e políticos já foram retratados pelo "maior artista autista do mundo", que, aos 19 anos, estuda inglês, sonha em estudar na Escola de Arte de Salvador - para onde se mudou recentemente - e tem como maiores incentivadoras sua mãe e sua avó. 

João Pedro Oliveira das Mercês nasceu em Valença, a 1584 km de Salvador, no dia 19 de Abril de 2003. Aos cinco anos, começou a desenhar, mas só foi em 2020 que ele passou a retratar pessoas famosas, de políticos baianos como o governador eleito Jerônimo Rodrigues (PT) ao cantor sul coreano Jeon Jungkook, um dos astros do K-pop. Antes feitos à mão, suas artes agora são digitais, mas igualmente coloridas. Entretanto, ele garante que gosta de desenhar das duas formas. Para o futuro, João quer ajudar outras pessoas na mesma condição que ele. "O governador eleito Jerônimo, que é meu amigo, falou que vai precisar de mim para ajudá-lo a cuidar dos autistas".

O João conversou com o Blog e vocês podem ver a partir de agora:

Quando você começou a desenhar?
Eu comecei a desenhar nos meus 5 anos de idade e comecei a desenhar pessoas em 2020

Como é ser reconhecido como o maior desenhista autista do mundo? 
É muito bom pra mim inclusive nos últimos meses passados eu falei e fiz amizade com 10 pessoas muito famosas dos Estados Unidos e uma das pessoas foi Sarah Silverman que é uma atriz muito famosa que fez sucesso no filme Não Olhe Para Cima ela virou minha fã e amiga inclusive ela me disse que mandou um e-mail falando sobre mim pro Jimmy Kimmel.

Você é do interior da Bahia. Como é sua vida aí na sua cidade, com sua família? 
Desde o início do ano 2022 eu estou morando em salvador aqui na Bahia porque Valença Bahia onde eu nasci não tem nada pra oferecer pra mim e além do mais agora que eu estou cheio de coisas pela frente, inclusive o Jerônimo Rodrigues governador eleito da Bahia que é meu amigo falou que vai precisar de mim para ajudá-lo a cuidar dos autistas.

Recentemente você começou a fazer artes digitais, é melhor desenhar à mão ou no computador?
Os dois são muito bons.

Tem algum ídolo na música, na TV ou na política que você desenhou e depois conheceu pessoalmente? 
Aline Barros, Rui Costa, Jerônimo

Quando você não está desenhando, o que você gosta de fazer? 
Jogar videogame, assistir vídeos de amigos e assistir desenho e filme


João Pedro ficou bastante conhecido na imprensa de esquerda nacional. Portais como o Diário do Centro do Mundo acabam divulgando seus desenhos inclusive para seus entrevistados. Nessa postagem, do próprio lnstagram do João, o retratado foi o deputado federal André Janones (Avante - MG):

 


Vejam agora algumas das artes digitais do João Pedro



O lider do lnstituto Conhecimento Liberta (lCL) Eduardo Moreira 
e sua esposa, a atriz Juliana Baroni




O apresentador global Manoel Soares



O influencer Felipe Neto e a ex-presidenta Dilma Rousseff





O cantor sul coreano Jeon Jungkook



O presidente eleito Luiz lnácio Lula da Silva, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) 
e a futura primeira-dama Janja Silva



O apresentador Marcos Mion ao lado do seu filho Romeo