domingo, 25 de setembro de 2022
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sábado, 24 de setembro de 2022
sexta-feira, 23 de setembro de 2022
Fecomércio-PE promove sabatinas com os candidatos a vice-governador de Pernambuco
Refazenda lança coleção inspirada na obra de Alexandre Nóbrega
Encontro debate os desafios do setor rural em Pernambuco
quarta-feira, 21 de setembro de 2022
Cuidados com a pele e a exposição ao Sol
terça-feira, 20 de setembro de 2022
Escoliose em alta
Alzheimer em debate na Ferreira Costa
Bolsas Curso Supera
Afinal, o que é Poesia?
#VcNoBlog "Rio Lindão", por Pedro Dias
segunda-feira, 19 de setembro de 2022
"Encanto, a Família Madrigal", agora nos palcos
Saúde mental está de mãos dadas com uma boa noite de sono
4a Edição do Reside Festival
7ª edição da Festa da Alvorada leva apresentações para cidades da Mata Norte
Acontece, entre os dias 23 e 24 de setembro, a 7ª edição da Festa da Alvorada. Evento vai ocupar cidades da Zona da Mata Norte de Pernambuco, com músicas, danças e apresentações de cultura popular, gratuitamente para a população. Já no período de 21 e 22 será realizada uma rodada de aulas-espetáculos em escolas públicas da região voltada à tradição da cultura do maracatu rural - Patrimônio da Cultura Brasileira.
O evento, que conta, pela primeira vez, com incentivo da Secretaria de Cultura do Estado, por meios dos recursos do Funcultura, será realizado nas cidades de Nazaré da Mata, Capital Estadual do Maracatu Rural, e, também, em Tracunhaém, Capital do Artesanato em Cerâmica, ambas localizadas na zona canavieira.
Durante a sexta-feira (23) e o sábado (24), o público vai poder conferir sete shows, entre artistas e grupos da região. Participam do evento o Maracatu Estrela Brilhante de Nazaré da Mata, Maracatu Águia Formosa de Tracunhaém, Coco de Fulô, Nailson Vieira e Ciranda Bela Rosa de Mestre Bi. Também se apresentam os artistas Siba e Maciel Salú, e o Som na Rural.
“Estamos muito felizes em poder participar e proporcionar esse momento cultural, juntos com os artistas, para nossa comunidade. Será um espaço de aproximação e socialização, para encontrarmos os amigos e celebrarmos a cultura popular e tradição do maracatu rural, que é Patrimônio Cultural do Brasil e símbolo de nossa tradição raiz”, afirma o coordenador geral do evento, Mestre Bi.
Em Nazaré da Mata, a festividade acontece no Parque dos Lanceiros, um dos principais cartões-postais da cidade. Lá, artistas como Siba e Maciel Salú, juntamente com os maracatus rurais Estrela Brilhante de Nazaré da Mata e Águia Formosa de Tracunhaém, participam de uma roda de mestres de maracatu rural. Logo em seguida, eles sobem ao palco para uma noite especial de duelo de poesia, entre mestres, contramestres, animados pela animação e dança dos folgazões no terreiro, até o dia amanhecer.
FORMAÇÃO
Já no período de 21 e 22 será realizada uma rodada de aulas-espetáculos voltadas à tradição do maracatu rural, em escolas públicas das cidades de Nazaré da Mata e Tracunhaém. Durante uma semana, a Festa da Alvorada vai ocupar espaços de ensino com atividades de música e de dança, além de muito conhecimento sobre a cultura popular. A ideia é que os professores dêem seus lugares para mestre, contramestre e brincantes da cultura popular da região, para que eles possam ministrar e transmitir seus saberes populares acerca da brincadeira do maracatu rural, revelando aos estudantes um mundo ainda muito desconhecido por muitos deles. A expectativa é que cerca de 500 estudantes sejam impactados pela iniciativa.
ARTISTAS -
A programação conta com time de atrações que prometem animar o público durante os dias da festa. São eles: Siba, cantor, compositor e instrumentista; Maciel Salú, rabequeiro, cantor, compositor, mestre de maracatu-rural e militante das tradições populares. Também participam Maracatu de Baque Solto Estrela Brilhante de Nazaré da Mata; Ciranda Bela Rosa de Mestre Bi; Maracatu Águia Formosa de Tracunhaém; Coco de Fulô; e Nailson Vieira.
Sobre a Festa da Alvorada
A Festa da Alvorada é um evento de celebração à cultura popular do maracatu rural, tradição da Zona da Mata Norte do Estado, e que é Patrimônio Cultural do Brasil. O evento teve sua primeira edição realizada em 2015, após mobilização pública de artistas e grupos de cultura popular da região, insatisfeitos por uma lei de segurança pública incentivada pelo Ministério Público de Pernambuco, em 2014, que proibia atividades ligadas à cultura popular até o raiar o dia, como é tradição nos municípios da zona canavieira.
Diante da falta de liberdade de expressão e censura cultural imposto pelo documento, artistas como mestres de maracatu, Siba, Maciel Salú e Barachinha, criaram um movimento para protestar contra a medida, que tirava a liberdade pela livre expressão da cultura e tradição dos artistas. Afinal, a brincadeira do maracatu rural é realizada na região da Zona da Mata há mais de cem anos, com a participação especial de mestres, contramestres nos terreiros das sedes dos maracatus. Ao longo desta trajetória nunca foi, sequer, registrada qualquer ocorrência, ou queixa policial em virtude de algum caso de violência que possa ter origem nos encontros dos mestres.
À época, com apoio da população e da imprensa, os artistas encabeçaram uma audiência pública junto ao MPPE para pedir a derrubada das restrições. O encontro foi puxado por um conjunto de ações, incluindo várias denúncias feitas pelos próprios brincantes e grupos de maracatus rurais com relação às restrições do horário de término das sambadas e ensaios. Isto é, a medida colocava em risco a manutenção do maracatu, uma vez que é durante os ensaios e sambadas é que surgem novos mestres e músicos. Ou seja, um espaço importante para preservação, memória e tradição da cultura do maracatu rural.
Ainda em 2014, foi realizada a audiência pública. Na ocasião, as agremiações de maracatus denunciaram que, durante três anos, os maracatuzeiros foram obrigados por órgãos de segurança pública a terminarem os encontros dos folguedos até às 2h da manhã, contrariando a tradição que é seguir até o raiar do dia.
Diante da resistência dos artistas e dos moradores das cidades da região, as autoridades judiciárias e de seguranças pública do estado, acataram o pedido da comunidade cultural, impondo a derrubada do horário limite aos eventos. A partir daí, iniciou-se um inquérito no MPPE, que, meses depois, resultou em novo desdobramento. Desta vez, os promotores de Justiça, do MPPE, reconheceram o equívoco da legislação em voga, e defenderam as sambadas e ensaios dos maracatus rurais de possíveis coações da Polícia Militar.
Por meio de documento público, o MPPE ponderou que, o maracatu rural, é um Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, desde 2003. Logo, dada a sua importância, não haveria mais, a partir daquela data, qualquer inviabilização para realização do evento.
Diante do cenário da conquista cultura para toda comunidade, foi criado, naquele instante, a primeira edição da “Festa da Alvorada – Ensaio do Maracatu Estrela Brilhante de Nazaré da Mata”, a qual teve um diferencial dos costumeiros ensaios de maracatu, nas tradicionais sambadas, em não haver disputas; nem vencedor, nem perdedor - como se era de costume. Mas, sim, de festejar mais um fato importante na história da cultura popular do maracatu rural. Com isso, os grupos deixaram de lado a famosa disputa pelos melhores versos para dar espaço à união dos poetas presentes.
Desde então, ao longo dos últimos sete anos, sempre ao final dos encontros dos mestres, contramestres e folgazões, quando o dia vai raiando, eles se juntam para celebrar a liberdade e o respeito à tradição do maracatu rural. E a partir de então, todos os anos é realizada a Festa da Alvorada.
PROGRAMAÇÃO
Dia 21 | Quarta-feira
AULAS-ESPETÁCULOS (Cidade de Tracunhaém)
10h - Escola Estadual Agamenon Magalhães, às 10h
13h - Escola de Referência em Ensino Médio Dr. Walfredo Luiz Pessoa de Melo,
Dia 22 | Quinta-feira
AULAS ESPETÁCULOS (Cidade de Nazaré da Mata)
8h - Escola Municipal Monsenhor Carlos Calábria, às 8h
10h - Escola Municipal Dom Mota, às 10h
DIA 23 I SEXTA-FEIRA
SHOWS
Local: Parque dos Lanceiros - Nazaré da Mata - PE
A partir das 19h
Ciranda Bela Rosa de Mestre Bi
Coco de Fulô
Maciel Salú
Siba
Nailson Vieira
DIA 24 I SÁBADO
Local: Parque dos Lanceiros - Nazaré da Mata- PE
20h - Roda de Mestres - participação de Mestres e Mestras de Maracatu Rural
22h - Alvorada: Maracatus Águia Formosa de Tracunhaém e Estrela Brilhante de Nazaré da Mata e mestres convidados, além do Som na Rural.
Equipe técnica:
Coordenação geral: Mestre Bi
Produção: Rute Pajeú e Ricco Serafim
Consultora cultural: Joana D’Arc Ribeiro
Assessoria de imprensa: Salatiel Cícero
Incentivo: Funcultura/Governo de Pernambuco
Serviço:
Quando: 23 e 24 de setembro de 2022
Onde:
Horário:
Classificação: Livre
Foto divulgação em anexo
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Literatura de Cordel em debate no Sertão
Lançamento e feira de livros, exposições, debates, oficinas, recitais de cordel, apresentações literárias e musicais fazem parte da 2ª edição da Feira de Literatura de Cordel do Sertão, que acontece de 19 a 23 de setembro, no Museu do Cangaço – a Estação do Forró, em Serra Talhada, no sertão do Pajeú. O evento será totalmente gratuito.
Durante a Feira de Literatura de Cordel, cordelistas, violeiros repentistas, pesquisadores da poesia da cultura popular do sertão, profissionais da xilogravura e expositores vão promover uma troca de conhecimentos sobre o gênero literário e fortalecer a cultura popular.
O pesquisador Anildomá Willams destaca a importância de levar o cordel para o local. “A Feira de Literatura de Cordel é uma oportunidade para se conhecer mais sobre esse gênero literário tradicional, que veio por meio dos portugueses, provavelmente com influência árabe, se tornou popular e que tem uma importância fundamental na tradição da poesia sertaneja”, explica. Anildomá diz ainda que embora as pessoas associem o cordel a uma coisa meio folclorizante, é um gênero literário, e que tem de se entender muito de poesia para escrever, tem de estudar muito para fazer a métrica certa, para fazer o genuíno cordel.
A Feira de Literatura de Cordel é uma produção da Fundação Cultural Cabras de Lampião e da Agência Cultural de Criação e Produção, em parceria com a Prefeitura Municipal de Serra Talhada e com a Fundação Cultural de Serra Talhada. O evento tem incentivo do Funcultura, da Fundarpe, da Secretaria Estadual de Cultura e do Governo de Pernambuco.
A programação completa da Feira de Literatura de Cordel está disponível no site: www.museudocangaco.com.br.
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Exposição “Por trás da lona” apresenta cotidiano do circo itinerante
O fotógrafo pernambucano Arnaldo Sete realiza a exposição “Por trás da lona”, dias 12, 13 e 14 de setembro de 2022, em Araripina, das 17h às 20h; dias 24 e 25 de setembro, na Via Parque, em Caruaru. Palmares e Recife recebem a exposição, mais ainda estão sem datas confirmadas. A exposição, que tem entrada gratuita, conta com 32 fotografias, de tamanho 30 cm x 45 cm, todas em preto e branco. “Em meus trabalhos autorais utilizo sempre essa estética, pois gosto de equilibrar as informações contidas na imagem, de forma que o observador possa caminhar seu olhar por toda superfície da fotografia e descobrir detalhes inseridos naquela composição”, explica o fotógrafo.
Em 2020, Arnaldo Sete resolveu “mergulhar” no universo circense, e nem uma pandemia mundial, que paralisou o mundo naquele ano, foi capaz de detê-lo. Foram três meses acordando e dormindo com os profissionais que fazem parte do Circo Alves, que é uma instalação itinerante e que estava localizada em Caruaru, no Agreste pernambucano, quando o projeto foi iniciado. “A forma como fui acolhido pela família Alves foi inesquecível. As imagens que produzi foram feitas a partir do privilégio que tive de conviver com cada integrante e presenciar, de perto, situações que normalmente o grande público não tem acesso”, ressalta Arnaldo.
O projeto "Por trás da lona", segundo o fotógrafo, buscou captar a essência da tradição circense itinerante, documentando a vida desses artistas para além do brilho e da espetacularidade do picadeiro, de modo a contribuir, de alguma forma, com a valorização e o reconhecimento dessa arte milenar. “A minha intenção é ampliar a visibilidade desse projeto documental, garantindo ao grande público a aproximação com a arte, e também garantindo a acessibilidade para pessoas com deficiência visual, disponibilizando audiodescrição das fotografias expostas”.
Arnaldo Sete explica que a exposição comprova a importância das famílias circenses para a manutenção de uma forma de fazer o circo, que resiste à falta de patrocínios e de espaços para a montagem nas grandes cidades. “Resta ao circo itinerante, as pequenas cidades, vilas e povoados, onde a arte simples e extremamente complexa tenta sobreviver se alimentando de arte e cesta básica. Pude flagrar lindos momentos como a mudança do circo de um local para outro, a montagem e desmontagem da lona, o treinamento diário, a preparação para o espetáculo, e a magia que nasce quando são ligadas as precárias luzes que dão vida ao picadeiro. Nesse projeto documental busquei registrar, através do cotidiano, a garra e a força de quem persiste em levar arte aos mais variados lugares, onde a alegria do circo dificilmente chega”, relata o fotógrafo que está em sua segunda exposição documental. A primeira, intitulada “Filhos de Natuba”, aconteceu com famílias que residiam em um lixão situado em Vitória de Santo Antão, a 48 km do Recife.