segunda-feira, 13 de julho de 2020

Comunidade de Areinha, em Camaragibe, recebe mutirão de vacinação contra gripe, sarampo e febre amarela nesta terça (14)

Dando continuidade à imunização dos moradores de Camaragibe, a Prefeitura Municipal vai levar o mutirão de vacinação a mais um bairro. Desta vez, a ação acontecerá na comunidade de Areinha, nesta terça-feira (14), das 9h às 12h, na Rua Rua Francisco Leopodino, número 27, próximo ao campo de futebol. As doses oferecidas serão para imunização contra o sarampo, a febre amarela e ainda a influenza (gripe).

Poderá se vacinar contra a gripe crianças de seis meses a cinco anos de idade; mulheres grávidas; mulheres que tiveram bebê; profissionais de saúde; motoristas de caminhão; professores; adultos a partir de 55 anos de idade; portadores de doenças crônicas; e pessoas portadoras de deficiência. A vacinação contra o sarampo e a febre amarela seguirá de acordo com a situação vacinal. É necessário levar o cartão SUS e a caderneta de vacinação para ser imunizado.

Imprensa Camaragibe

Fiocruz: estudo aponta medicamento de ação prolongada contra HIV

Um estudo clínico internacional que teve participação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) constatou que a utilização do fármaco Cabotegravir injetável a cada oito semanas tem eficácia superior às doses diárias de Truvada na prevenção do HIV. Desde novembro de 2016, a pesquisa comparou os dois fármacos em 4.570 voluntários HIV negativo que utilizavam a profilaxia pré-exposição ao HIV (PrEP) em sete países, incluindo o Brasil.

O estudo foi o primeiro ensaio clínico em larga escala contendo medicamento injetável de ação prolongada como forma de prevenção ao HIV. Os resultados foram apresentados na semana passada durante a 23ª Conferência Internacional da Aids.

A primeira das três análises intermediárias previstas no protocolo do estudo mostrou que a contaminação dos usuários do Cabotegravir injetável de longa duração foi 66% inferior à das pessoas que usaram doses diárias de Truvada. Ao todo, 52 pessoas adquiriram HIV durante a pesquisa - 39 delas usaram a PrEP de Truvada, e 13 a de Cabotegravir.

A chefe do laboratório de Pesquisa Clínica em DST e Aids do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), Beatriz Grinsztejn, coordenou o estudo em parceria com Raphael Landovitz, professor associado da Divisão de Doenças Infecciosas da David Geffen School of Medicine, na Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA).

O estudo, chamado de HPTN 083, foi realizado pela rede de pesquisa HIV Prevention Trials Network (HPTN), da qual o laboratório da Fiocruz é integrante desde 1999. O financiamento foi do National Institute of Allergy and Infectious Diseases/National Institutes of Health (NIAID/NIH) dos Estados Unidos.

As pessoas que participaram da pesquisa são homens gays, homens que fazem sexo com homens e mulheres travestis e trans que fazem sexo com homens, sendo dois terços com menos de 30 anos e 12% mulheres trans e travestis. O estudo foi planejado para ter maior foco em populações vulneráveis que estavam pouco representadas em estudos anteriores, como jovens, negros, travestis e mulheres trans. Os voluntários e voluntárias foram acompanhados em 43 centros de pesquisa da África do Sul, Argentina, Brasil, Estados Unidos, Peru, Tailândia e Vietnã. O INI/Fiocruz teve o maior número de participantes, com 240.

Agência Brasil

Estatais são destaques em avaliação realizada pela Controladoria do Estado

O desempenho de quatro empresas estatais pernambucanas ganhou destaque em avaliação realizada pela Secretaria da Controladoria-Geral do Estado (SCGE). A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), Complexo Industriário Portuário Governador Eraldo Gueiros (Suape) e Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Ad Diper) foram as primeiras colocadas no Índice de Adequação das Estatais (IAE), criado para monitorar a performance dessas entidades dentro das obrigatoriedades apresentadas na Lei nº 13.303/2016 (Lei das Estatais) e no Decreto Estadual nº 43.984/2016.

No exercício de 2019, último período avaliado pelo IAE, Compesa e Cepe alcançaram 100% da meta estabelecida (90%), Suape conseguiu atingir 97% e Ad Diper ficou com 96%. Nessa avaliação, as empresas apresentaram um crescimento de 18%, 46%, 45% e 42%, respectivamente. A média de atendimento das 15 estatais pernambucanas foi calculada em 81%, o que representa um crescimento de 30% desde o início da apuração pela SCGE, em junho de 2019.

Para chegar a essa classificação, o índice criado pela Diretoria de Monitoramento, Avaliação e Controle (DMAC/SCGE) avalia 29 pontos de controle para as estatais de grande porte e 25 para as de pequeno porte. Além da adequação à legislação vigente, também são analisadas as melhores práticas de governança corporativa. “Como resultado desse trabalho junto às estatais, esperamos fomentar o controle social e a transparência, além de contribuir para a melhoria do desempenho das políticas públicas. E, dentro dos processos internos de cada empresa avaliada, a proposta é promover e aperfeiçoar o modelo de governança”, avaliou a secretária Érika Lacet.

Em continuidade ao trabalho de orientação das estatais, que vem sendo realizado de forma remota em virtude da pandemia e das medidas de isolamento social indicadas pelo Governo do Estado, a SCGE realizará reuniões técnicas virtuais no período de 15 a 28 de julho, quando será apresentado o "Índice de Adequação das Estatais (IAE) 2020 - Pontos de Controle e Monitoramento SCGE". “Nesses encontros iremos divulgar a nova estruturação do IAE e o cronograma de monitoramento da Controladoria junto às empresas para o exercício de 2020”, adiantou a diretora de Monitoramento, Avaliação e Controle (DMAC/SCGE), Elisângela Lôbo. 

ATRIBUIÇÃO - Avaliar, monitorar e apoiar a gestão das empresas públicas e sociedades de economia mista estaduais, a partir da incorporação de boas práticas de eficiência, transparência e controle referente aos mecanismos de governança, fazem parte das atribuições da SCGE. “As estatais são importantes entidades que apoiam o Estado na ativação de receitas e no desenvolvimento de políticas públicas essenciais. Nessa perspectiva, nosso papel é estratégico, por que realizamos ações parecidas com as de uma consultoria, dando os subsídios necessários para que as empresas preencham os requisitos legais a nível estadual e nacional”, concluiu Érika Lacet.

Imprensa SCGE