quarta-feira, 15 de março de 2017

Caso Beatriz: polícia divulga imagens detalhadas do suspeito do assassinato em festa no Sertão de PE



A polícia civil divulgou, na tarde desta quarta-feira (15), imagens detalhadas do suspeito do assassinato da menina Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, morta a facadas no dia 10 de dezembro de 2015 durante uma festa em uma escola em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. Convicta de que o indivíduo que aparece nas gravações é o autor do crime, a delegada Gleide Ângelo, responsável pelo caso desde dezembro de 2016, procura identificar o executor para saber se houve mandante e qual a motivação do assassinato.


“Tenho certeza de que esse homem que aparece nas imagens é a pessoa que matou Beatriz. Ele aparece numa rua atrás da escola e, durante duas horas, se passa por flanelinha. Ele interage com pessoas, guarda os carros e não pede dinheiro. Depois, ele coloca uma faca na calça em que está usando e segue para a escola”, relata Gleide.


A delegada trabalha com a hipótese de que o caso foi premeditado, mas a criança a ser assassinada foi definida no local. “Acreditamos que o alvo não foi Beatriz, mas sim qualquer criança que estava lá naquele momento. Por isso precisamos chegar até esse homem para saber quem foi o mandante. Esse crime não pode ficar sem resposta”, enfatiza.


Portal G1

Procon divulga dados de atendimento

Todos os Procon’s do Brasil, para cumprir o Art. 44 do Código de Defesa do Consumidor, devem todos os anos divulgar o relatório anual de reclamações para que todo consumidor tenha acesso as reclamções abertas pelo órgão.
Em 2016, o órgão atendeu 29.124 consumidores, dos quais 54,98% são mulheres e a maioria encontra-se entre os 31 e 40 anos de idade. A maioria das reclamações são cobranças de taxas indevidas.
Estão entre as 10 empresas mais reclamadas: Oi Fixo; Celpe; Compesa; Motorola; Oi Móvel; Cardif do Brasil; Sky; Eletro Shopping; Samsung e Caixa Econômica Federal.


Todo cidadão tem acesso ao cadastro estadual de reclamações. O de Pernambuco estará disponível na sede do órgão, localizado na Rua Floriano Peixoto, 141, bairro de São José.
A divulgação do cadastro apresenta não só os nomes dos fornecedores, mas uma análise dos atendimentos feitos pelo Procon/PE durante o período de 12 (doze) meses no ano de 2016. A lista de Reclamações Fundamentadas constantes neste cadastro reflete, também, a conduta de resolutividade de fornecedores de produtos e de serviços existentes no mercado de consumo.

Imprensa Procon PE

Senhor Orientador abre caminho para políticas voltadas a aposentados

Lançado na manhã de hoje (15), em cerimônia no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília (DF), o projeto Senhor Orientador selecionou 310 bancários aposentados que, a partir desta quinta-feira (16), começam a atender micro e pequenas empresas que buscam crédito para capital de giro. A iniciativa une Sebrae e Banco do Brasil para incentivar o crédito orientado aos pequenos negócios. O presidente Michel Temer saudou a iniciativa. “Gostaria de sugerir que se leve adiante um plano especial de trabalho para aposentados. Desde logo, quero colocar o Gastão Toledo (assessor especial da Presidência da República) e o (Guilherme) Afif para levarem adiante esse trabalho”, declarou Temer.

O presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, lembrou da dificuldade das micro e pequenas empresas obterem crédito, já que mais de 80% delas não procuram financiamento bancário porque encontram empecilhos diversos. Afif lembrou que sugeriu ao presidente do BB, Paulo Caffarelli, pegar  o pessoal da ‘velha guarda’, que sabe dar crédito ‘olho no olho’. “O dia de hoje marca o desafio da incorporação dessa experiência vivida, que vale muito para o país. Os jovens dão de dez em matéria de tecnologia, mas falta a eles a visão estratégica que só a idade pode trazer”, disse.

Crédito e confiança andam lado a lado, afirmou Paulo Caffarelli. Ele anunciou que houve no BB um crescimento de 20% na demanda por financiamentos para pequenos negócios (no caso, médias empresas incluídas) no mês de  março, em comparação com fevereiro. “O programa Senhor Orientador fará com que esses colegas aposentados possam usar um conhecimento que mais da metade da vida deles foi dedicado ao sistema financeiro”.

Representante dos consultores selecionados na cerimônia de lançamento, a aposentada Leda Maria Fonseca, 60 anos, de São Paulo, está animada para começar as consultorias. Ela ressaltou que espera ajudar no crescimento de micro e de pequenas empresas. “Mais do que complementação de renda, que é muito bem-vinda, vejo a possibilidade de fazer algo pelo país. Porque a ideia é dar fôlego e ânimo às empresas, ajudar que elas gerem mais empregos. Fico feliz de participar disso.”

Mais Crédito
O Senhor Orientador é a etapa operacional do programa Empreender Mais Simples: menos burocracia, mais crédito, convênio assinado em janeiro entre o Sebrae e o BB com o objetivo de simplificar a gestão de micro e pequenas empresas e orientar financiamento a empresários. A parceria prevê a liberação de R$ 8,8 bilhões em linhas de crédito para micro e pequenas empresas até o fim de 2018. Desde então, quase 3 mil micro e pequenas empresas já tomaram cerca de R$ 300 milhões em financiamentos voltados para capital de giro.

O empresário Rodrigo Vidal, 49 anos, dono da empresa de tecnologia Lumi, no Distrito Federal, espera contratar mais funcionários com o financiamento que ele assinou com o Banco do Brasil. O dinheiro será destinado à compra de equipamentos que ajudem a empresa a desenvolver novos softwares e conquistar novos clientes. “As pessoas reclamam que não existem linhas de crédito para os pequenos, mas o que falta é estratégia para as empresas. Sem um bom planejamento, você não sabe onde vai chegar nem ser um bom pagador”, afirma. 

Agência Sebrae de Notícias 

All'Opera no projeto Música no Palácio

No domingo (19), às 10h da manhã, o Palácio do Campo das Princesas abre suas portas para a apresentação do grupo All’Opera. O público poderá apreciar um espetáculo formado por trechos de grandes óperas pertencentes a períodos históricos distintos.  A proposta do grupo é proporcionar ao visitante um breve passeio pela história do gênero musical.
A apresentação contará com os sopranos Natália Duarte, Tarciana Damião e Mariane Mariz; a mezzo-soprano Jéssica Soares; o contratenor Ciel Santos; os tenores Diel Rodrigues e Eudes Naziazeno; o baixo-barítono Rodrigo Cruz; e o pianista Jetro Rodrigues. O grupo All'Opera surgiu com o intuito de reunir cantores líricos para apresentar trechos de óperas diversas. Explicativo e com cenas descritivas, o grupo busca aproximar a plateia do que acontece no palco, tornando o gênero operístico mais interessante e atrativo.
O evento, gratuito, faz parte da segunda temporada do projeto ‘Música no Palácio’, que acontece sempre aos domingos e conta com o apoio do Conservatório Pernambucano de Música (CPM). Na ocasião, o público ainda pode se aprofundar na história de Pernambuco e do Brasil, desfrutando da visita guiada no Palácio do Campo das Princesas.

Secretaria de Imprensa de Pernambuco 

Rosa Weber será relatora de ação no STF que pede descriminalização do aborto



A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi sorteada hoje (15) como relatora da ação protocolada neste mês pelo PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) e pelo Instituto Anis – organização não governamental (ONG) de defesa dos direitos das mulheres -, em que buscam descriminalizar o aborto até a 12ª semana de gestação, em qualquer situação.


No Brasil, o aborto é permitido somente nos casos de anencefalia do feto, de estupro e quando a gestação representa um risco para a vida da mulher.

Para todas as outras situações, valem os artigos 124 e 126 do Código Penal, datado da década de 40, segundo os quais provocar o aborto em si mesma, com ou sem o auxílio de outra pessoa, configura crime com pena de um a três anos de prisão. Quem provoca o aborto em uma gestante está sujeito a uma pena de um a quatro anos de prisão.

Em novembro do ano passado, Rosa Weber se manifestou favorável à descriminalização do aborto para qualquer caso nos três primeiros meses de gestação. No julgamento de um habeas corpus na Primeira Turma do STF, colegiado formado por cinco dos 11 ministros da Corte, ela seguiu o voto do ministro Luís Roberto Barroso.

Criminalização viola direitos

Na ocasião, Barroso entendeu que a criminalização do aborto nos três primeiros meses da gestação viola os direitos sexuais e reprodutivos da mulher, assim como o direito à autonomia de fazer suas escolhas e à integridade física e psíquica.

O ministro Edson Fachin também seguiu esse entendimento, que acabou prevalecendo, mas foi aplicado somente àquele caso específico, em que cinco pessoas presas numa clínica clandestina no Rio de Janeiro pediam para ser soltas.

Risco maior

Para as advogadas que assinam a ação de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) protocolada na semana passada, a criminalização do aborto transforma a gravidez em uma imposição, o que viola diversos direitos fundamentais das mulheres. O texto argumenta que a proibição muitas vezes obriga as gestantes a recorrerem a procedimentos clandestinos e arriscados, que podem levar à morte.

A ação destaca que o risco é ainda maior no caso das mulheres negras, pobres, moradoras das periferias e com menos instrução, que têm menos condições de pagar por procedimentos abortivos mais seguros. Não há prazo para que o processo vá a julgamento.

Mesmo sendo crime, estima-se que mais de 500 mil mulheres tenham praticado aborto no Brasil em 2015, o equivalente a um procedimento abortivo por minuto, segundo a Pesquisa Nacional do Aborto, feita por pesquisadoras do Instituto Anis e divulgado em dezembro do ano passado.


Agência Brasil

Aliança tem melhora no abastecimento de água

Na cidade de Aliança, localizada na zona da Mata, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) concluiu um empreendimento que possibilitou o fornecimento de água durante 24 horas para os moradores do município. Agora a população tem mais água nas torneiras, sem que para isso a companhia tenha necessitado investir no aumento da vazão de água destinada para a cidade. A melhoria no abastecimento foi possível graças a uma obra de adequação e expansão da rede de distribuição de água, por meio de ações de setorização e redução de perdas do sistema, concluída no mês de fevereiro.

A companhia instalou válvulas redutoras de pressão (VRP), que são dispositivos de controle para evitar grandes pressões nas tubulações e, consequentemente, estouramentos e vazamentos. Além disso, foram implantadas e substituídas 11.500 metros de rede de distribuição da cidade - que foram interligadas à rede já existente - e instaladas mais de 2.000 unidades de hidrômetros. Também foi construído um reservatório com capacidade para 70.000 litros, volume suficiente para atender o setor central da cidade, e providenciada a automação do sistema. A obra recebeu o investimento no valor de R$ 3,3 milhões, recursos próprios da Compesa e da Caixa Econômica Federal.

Imprensa Compesa

#QueroMeAposentar Vìdeo de auditores fiscais mostram a farsa do rombo


Após reunião, Temer, Gilmar, Eunício e Maia defendem em nota a reforma política

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, afirmou nesta desta quarta-feira, 15, que o sistema político-eleitoral brasileiro precisa passar por uma reforma "séria" para acabar com as "distorções". Após reunião de mais de uma hora no Palácio do Planalto para tratar sobre o tema, Mendes, o presidente Michel Temer e os presidentes do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), emitiram nota em que disseram que o debate para essa reforma não busca "apagar o passado", mas "olhar com resolução para o futuro".

"Estamos na Justiça eleitoral extremamente preocupados com todo esse desenvolvimento e mau desenvolvimento do sistema político-eleitoral", afirmou Mendes na entrevista coletiva. Para ele, uma das questões mais graves a serem enfrentadas é mudança do modelo de financiamento de campanha. Para ele, essa discussão não pode ser dissociada de mudança no sistema eleitoral. "Não adianta nada falar-se de criar um sistema público de financiamento, por exemplo, com o sistema que temos hoje de lista aberta. E essa é uma das questões mais graves que temos", afirmou o presidente do TSE.

De acordo com Mendes, ele, Eunício, Maia e representantes do governo devem voltar a se reunir na próxima quarta-feira, 22, para discutir como viabilizar essa reforma.

Parlamentares e ministros do TSE estão discutindo a criação de um "fundo eleitoral", com recursos do Tesouro Nacional, para bancar as campanhas e a adoção do sistema de votação por lista fechada para eleição de parlamentares, quando o eleitor vota em um partido, que apresenta uma lista pré-ordenada dos candidatos. Hoje, o eleitor vota diretamente no candidato.

Em meio aos avanços da Operação Lava Jato sobre políticos, lideranças partidárias também articulam para incluir no debate sobre a reforma política uma possível "blindagem" de doações eleitorais oficiais, o chamado caixa 1, e anistia para o caixa 2. As negociações avançaram após recente decisão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) de tornar réu o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A acusação era de de que os R$ 500 mil doados oficialmente pela construtora Queiroz Galvão à campanha de Raupp ao Senado em 2010 seriam "propina disfarçada".

Amplo consenso

Na nota enviada após a reunião, Gilmar Mendes e os presidentes da República, da Câmara e do Senado afirmaram ainda que há um "amplo consenso" entre eles sobre a necessidade e a urgência de uma reforma política no Brasil. "Há amplo consenso sobre a necessidade e a urgência de reforma do sistema político-eleitoral brasileiro. Essa realidade incita os poderes da República e a sociedade civil a se unirem para a efetivação das mudanças que levem a uma melhora expressiva na representação política nacional", diz o primeiro parágrafo do documento.

Na nota, eles afirmam que a reforma política que querem fazer tem como objetivos, entre outros pontos: buscar a racionalização do sistema político; redução dos custos das campanhas políticas; fortalecimento institucional das legendas; e maior transparência e simplificação das regras eleitorais. "Esse debate não busca apagar o passado, mas olhar com resolução para o futuro, construindo o sistema mais adequado aos tempos atuais e atendendo melhor aos desígnios de nossa democracia e às expectativas de nosso povo", dizem Temer, Gilmar, Maia e Eunício na nota.


Agência Estado

#QueroMeAposentar Latuff e a #GreveGeral


Pelos direitos dos Idosos

Orientar e prevenir a violação dos diretos da pessoa idosa. Essas foram as ações realizadas, nesta terça-feira (14/03), pelo Centro Integrado de Atenção e Prevenção à Violência Contra a Pessoa Idosa (CIAPPI), programa da Secretaria Executiva de Direitos Humanos (SEDH), órgão vinculado a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SDJH). Além de ministrar palestra sobre os direitos da pessoa idosa, a equipe técnica do programa realizou visita a Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) para identificar possíveis violações de direitos.

A ação teve inicio pela manhã com a visita a duas ILPIs privadas. A primeira, situada no bairro da Encruzilhada, Zona Norte do Recife, e outra no Cordeiro, Zona Oeste da capital. A equipe técnica do CIAPPI - advogada e assistente social -, esteve no local para identificar a existência de violação de direitos, tais como maus tratos, alimentação inadequada, insalubridade no ambiente, entre outros fatores. Ao final da visita e abordagens realizadas, nenhuma irregularidade foi identificada.

À tarde, a equipe técnica do CIAPPI - psicóloga e assistente social -, ministrou a palestra “Empoderamento da Pessoa Idosa”, a convite Unidade de Saúde Familiar (USF) Arruda, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, celebrado neste mês. O grupo, formado por cerca de 40 idosas atendidas pela unidade de saúde, recebeu orientação jurídica e psicossocial através da reflexão sobre questões como: “O Estatuto do Idoso garante...”, “O idoso tem direito a ...”, “Eu quero envelhecer com...”.


Imprensa SEDH - PE

#QueroMeAposentar Mobilização no Recife







#QueroMeAposentar Manifestações pelo País AGORA

Cruzeiro do Sul - AC

Frades da Fraternidade Santa Clara, Teresina - PI

Goiânia - GO

Mogi das Cruzes - SP

Rio de Janeiro - RJ

Júnior será papai

Junior Lima vai ser papai pela primeira vez. O músico de 32 anos e irmão da cantora Sandy anunciou a novidade nesta quarta-feira através de seu Instagram. Ele e a mulher, a modelo Mônica Benini, esperam um menino, que se chamará Otto. "Que alegria contar isso para vocês! Que fase mais especial da vida! Nossa família está crescendo e o amor já é gigante! Mandem a melhor energia possível, que o Otto já está a caminho", festejou o músico na rede social.

Jornal Extra (Rio)

#QueroMeAposentar Reforma da Previdência ignora os R$ 400 bi que grandes empresas devem ao INSS

Enquanto propõe que o brasileiro trabalhe por mais tempo para se aposentar, a reforma da Previdência Social ignora os R$ 426 bilhões que não são repassados pelas empresas ao INSS. O valor da dívida equivale a três vezes o chamado déficit da Previdência em 2016. Esses números, levantados pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), não são levados em conta na reforma do governo Michel Temer.

“O governo fala muito de déficit na Previdência, mas não leva em conta que o problema da inadimplência e do não repasse das contribuições previdenciárias ajudam a aumentá-lo. As contribuições não pagas ou questionadas na Justiça deveriam ser consideradas [na reforma]”, afirma Achilles Frias, presidente do Sindicado dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz).

A maior parte dessa dívida está concentrada na mão de poucas empresas que estão ativas. Somente 3% das companhias respondem por mais de 63% da dívida previdenciária. A procuradoria estudou e classificou essas 32.224 empresas que mais devem, e constatou que apenas 18% são extintas. A grande maioria, ou 82%, são ativas.

Na lista das empresas devedoras da Previdência, há gigantes como Bradesco, Caixa Econômica Federal, Marfrig, JBS (dona de marcas como Friboi e Swift) e Vale. Apenas essas empresas juntas devem R$ 3,9 bilhões, segundo valores atualizados em dezembro do ano passado.

A Repórter Brasil entrou em contato com essas empresas para entender quais são os pontos em desacordo. O Bradesco afirma que não comenta processos judiciais. A JBS diz que está negociando a dívida com a Receita Federal.

A Marfrig afirma, em nota, que discute judicialmente a possibilidade de compensação de débitos previdenciários com créditos relativos ao PIS e a COFINS e que negociou o parcelamento da dívida. A Vale informa que possui questionamentos judiciais referentes às contribuições previdenciárias e que ofereceu garantias da dívida, o que a permite estar em ‘regularidade fiscal’. A Caixa Econômica Federal não se pronunciou. Leia a íntegra das respostas.

Acesse a lista dos 500 maiores devedores da Previdência (em pdf)

Apesar da maior parte das empresas devedoras estarem na ativa, no topo da lista há também grandes companhias falidas há anos, como as aéreas Varig e Vasp. Por isso, nem toda a dívida pode ser recuperada. É provável que quase 60% do valor devido nunca chegue aos cofres do INSS — ou porque são de empresas falidas, em processo de falência, tradicionais sonegadoras ou laranjas.

Apenas R$ 10,3 bilhões (4% do montante da dívida) têm alta probabilidade de recuperação, segundo estudo da procuradoria divulgado em março do ano passado. Do classificado à época, referente à R$ 375 bilhões de dívidas, constatou-se que 38% têm média chance de recuperação; 28% têm baixa chance e 30% têm chances remotas (veja detalhes no quadro abaixo).

A prova disso é que o percentual de recuperação é baixo. Em 2016, a procuradoria recuperou apenas R$ 4,15 bilhões dos créditos previdenciários, o equivalente a 0,9% da dívida previdenciária total.

Apesar disso, a procuradoria diz tomar medidas para recuperar esse valor. “Estamos num momento em que sempre se ronda o aumento da carga tributária, e a PGFN entende que o verdadeiro ajuste fiscal é cobrar de quem deve para não onerar quem paga,” diz Daniel de Saboia Xavier, coordenador-geral de grandes devedores da procuradoria.

O estudo poderia, inclusive, ajudar a retirar algumas empresas do mercado. “A empresa fraudadora viola a livre concorrência e prejudica empresas do mesmo ramo que não fraudam”, afirma Xavier, destacando que o órgão priorizará a cobrança das empresas que entram nos critérios ‘alta’ e ‘média’. Xavier explica ainda que muitas das empresas que estão inscritas como devedoras de valores com alta chance de recuperação apresentam questionamentos judiciais.

A Repórter Brasil questionou quais são as empresas que seriam priorizadas à assessoria de imprensa através da Lei de Acesso à Informação, mas a procuradoria negou a informação sob a justificativa de que a divulgação violaria o sigilo fiscal.

Por que a dívida é tão alta?

A morosidade da Justiça, a complexidade da legislação tributária brasileira e os programas de parcelamento do governo são apontados como os principais fatores que explicam a alta dívida previdenciária no país.

“Não é um crime dever, e grandes grupos empresariais se beneficiam disso, questionam valores na Justiça e ficam protelando a vida inteira,” diz Sônia Fleury, professora da Fundação Getúlio Vargas. “É preciso fazer uma varredura para ver como as empresas utilizam esse mecanismo protelatório na Justiça e tomar decisões no nível mais alto para impedir esse jogo, que só favorece as grandes empresas. Perde o governo e o trabalhador.”

A criação de varas específicas e especializadas poderia agilizar esse tipo de cobrança, segundo o presidente da Anfip (Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil), Vilson Romero. “A única forma de fazer com que as empresas não fiquem devendo ao INSS seria ter uma estrutura fiscalizadora e cobradora mais eficiente e eficaz, o que chega a ser utopia no Brasil de hoje”, avalia Romero.

Sem a criação dessas varas, o sistema de cobrança continua lento. Uma ação de cobrança da Fazenda Nacional demora cerca de nove anos no Brasil segundo um estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) de 2012. A responsabilidade pela cobrança das dívidas é da PGFN. Por outro lado, é dever da Receita Federal fiscalizar se os repasses previdenciários estão de fato ocorrendo, mas o trabalhador pode também conferir se a sua empresa está cumprindo a obrigação dos repasses pedindo, em uma agência do INSS, o extrato CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais).

O coordenador de Previdência do Ipea, Rogério Nagamine, acredita ser necessário melhorar a recuperação dessas dívidas, mas aponta que ela não resolve todos os problemas da Previdência. Por isso, ele defende a reforma proposta pelo atual governo — que estabelece a idade mínima de 65 anos para se aposentar (com pelo menos 25 anos de contribuição) e que, entre outras alterações, muda a base de cálculo do benefício, com redução de seu valor final.

A complexa legislação tributária do país é outro motivo para o alto volume dessa dívida, na avaliação da assessora política do Inesc (Instituto de Estudos Socioeconômicos), Grazielle David. Hoje, os inadimplentes da União pagam multa sobre a dívida, mas, segundo a especialista, essa multa vem sendo reduzida pela Receita Federal, pela procuradoria e pelo INSS nos últimos anos, em decorrência do parcelamento especial de débitos tributários.

“Principalmente nas grandes empresas, isso gera uma segurança para colocar a inadimplência e a sonegação no planejamento tributário, porque o risco é menor que o bônus. A legislação praticamente incentiva uma empresa a ficar inadimplente ou a sonegar”, afirma, destacando que em outros países as leis costumam ser mais rígidas.

A procuradoria informou, por meio de sua assessoria, que “o que tem prejudicado a cobrança dessas dívidas, em realidade, são os sucessivos programas de parcelamento especial (“REFIS”) editados nos últimos 17 anos. Os devedores têm utilizado esses parcelamentos como meio de rolagem da dívida, migrando de programa de forma sucessiva, sem, contudo, quitar os débitos.”


Repórter Brasil

Depoimento de Lula ontem, assista:

Transnacionais estão relacionadas a empresas flagradas empregando trabalho escravo

Transnacionais com sede no Brasil e no exterior têm relações diretas com empresas que constam na "Lista de Transparência sobre Trabalho Escravo Contemporâneo”, enviada pelo poder público ao site Repórter Brasil nesta segunda (13) e divulgada nesta quarta (14). O documento traz 250 nomes flagrados por trabalho escravo.

A chamada "lista suja", que traz dados de empregadores autuados entre dezembro de 2014 e dezembro de 2016 em decorrência de caracterização de trabalho análogo ao de escravo, estava suspensa desde o final de 2014. 

Considerando apenas as dez empresas com maior quantidade de trabalhadores resgatados em situação análoga à escravidão, quatro eram fornecedores ou membros de alguma empresa transnacional.

A CSM Agropecuária S/A, que teve um resgate de 28 pessoas, é fornecedora da transnacional brasileira JBS, da marca Friboi.

Já as construtoras autuadas Enesa Engenharia e Milplan Engenharia, com 53 e 46 pessoas resgatadas, respectivamente, prestam serviços à mineradora transnacional britânica Anglo American, uma das maiores do mundo.

A Citrosuco, por sua vez, é uma das maiores exportadoras de suco de laranja do mundo, e é parte de uma transnacional brasileira chamada Grupo Fischer. Segundo o relatório, ela abrigava 26 pessoas trabalhando em situação análoga à escravidão.

Liberação da lista

Desde o início de 2015, o Repórter Brasil junto ao Instituto Pacto Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo solicitavam-na periodicamente, usando como argumentos os artigos 10, 11 e 12 da Lei de Acesso à Informação e o artigo 5º da Constituição Federal de 1988.

A lista só foi liberada porque o Ministério Público do Trabalho (MPT) fez o governo Temer respeitar a Lei de Acesso à Informação (LAI). O documento foi obtido pelo jornalista Leonardo Sakamoto em parceria com entidades de defesa dos trabalhadores.

Nela, constam 250 empregadores das cinco regiões do país relacionados com casos de abusos de trabalhadores. Em Goiás, foram autuados fazendeiros nos municípios de Guapó, Jaraguá, Alexânia, Mundo Novo e Rio Verde. No Tocantins, nas cidades de Araguaína, Natividade, Porto Nacional, Sandolândia, Peixe e Colméia. Os estados do Pará, Rondônia e Roraima também estão entre os que apresentaram grandes números de casos.

Já no Sudeste, destacam-se os estados de Minas Gerais e São Paulo, assim como o Paraná, na região Sul, e o Ceará, na região Nordeste.

Entre as empresas com maior número de trabalhadores em situação análoga à escravidão, estão a União Agropecuária Novo Horizonte, de Minas Gerais, com 348 trabalhadores; a Sabarálcool, do Paraná, com 92 trabalhadores; e a Perfil Agroindústria Cacaueira, do Pará, com 88 trabalhadores.

A lista é elaborada pelo Ministério Público do Trabalho com base em informações prestadas por fiscais do Trabalho. Segundo o blog do Sakamoto, a iniciativa "busca garantir a transparência à política de combate a essa violação aos direitos fundamentais enquanto o governo federal não voltar a divulgar a informação, como costumava fazer".

A íntegra do documento pode ser acessada aqui.

Transparência

Para o presidente do Tribunal Regional do Trabalho do Distrito Federal (TRT-DF), Pedro Foltran, a função da “lista suja do trabalho escravo”, elaborada pelo Ministério do Trabalho, é intimidar empresas. E o fato de o próprio governo reconhecer que não há clareza na definição do que é trabalho análogo à escravidão e que a lista desrespeita o direito de defesa das companhias não é um empecilho para sua divulgação.

Criada em 2003 pelo governo federal, a ”lista suja” é considerada pelas Nações Unidas um dos principais instrumentos de combate ao trabalho escravo no Brasil, e é apresentada como um exemplo global por garantir transparência à sociedade. Além disso, é um mecanismo para que empresas coloquem em prática políticas de responsabilidade social e possam gerenciar riscos de seus negócios.

Brasil de Fato

Temer tem fantasmas a temer...

O medo dos fantasmas do Palácio da Alvorada espantou Temer e sua família do local. Após gastar muito com a redecoração do lugar, a família decidiu voltar a viver no Palácio do Jaburu. Isso foi devidamente registrado pela imprensa alemã.

Frankfurter Allgemeine Zeitung – Temer se deixa espantar por fantasma, 13.03.2017

"Por exatos 11 dias o presidente brasileiro, Michel Temer, e sua família moraram no Palácio da Alvorada. Na semana passada, eles retornaram de forma surpreendente ao Palácio do Jaburu, que fica a um pulo de distância. À revista semanal Veja, Temer relatou que já na primeira noite não conseguiu pegar no sono na residência presidencial. "Senti uma coisa estranha lá. A energia não era boa. A Marcela sentiu a mesma coisa. Só o Michelzinho, que ficava correndo de um lado para outro, gostou. Chegamos a pensar: será que tem fantasma?" Agora a família presidencial voltou a dormir no já íntimo palácio do vice-presidente. Que, por sorte, estava vazio, já que a vice-presidência está vaga desde agosto."

Süddeutsche Zeitung – Por medo de fantasma, presidente foge do seu palácio, 12.03.2017

"Numa das últimas noites de Michel Temer no palácio presidencial pode ter se dado o seguinte: o presidente acabara de tomar um chá e andava de pantufas, arrastando os pés, na direção do banheiro. Aí um espírito apareceu para ele. 'Quem é você? O que você quer?', perguntou o presidente. 'Eu sou a democracia', respondeu o espírito. 'O que você está fazendo comigo, Michel?' Histórias fictícias como essa circulam por sites brasileiros desde que o presidente deu uma entrevista à revista Veja."

Agência Deustche Welle

#QueroMeAposentar Mobilização no Recife AGORA

Av. Conde da Boa Vista - Foto de Alexandre da Maia

A partir da foto a seguir, as imagens são de  Ivaldo Bezerra








Com informações do jornalista Jonatas Campos

Temer virou piada internacional




#QueroMeAposentar Latuff e a Reforma da Previdência


#QueroMeAposentar Mobilização pelo Brasil, AGORA!

Belo Horizonte (MG)

Brasília (DF)

Campinas (SP)

Fortaleza (CE)

Natal (RN)

Recife (PE)

#QueroMeAposentar Querem que você morra sem se aposentar!



Frente Povo sem Medo

O Combate à Tuberculose

Cerca de 10 milhões de novos casos de tuberculose são notificados, por ano, em todo o mundo, levando mais de um milhão de pessoas à morte. No Brasil, a doença representa um sério problema de saúde pública, atingindo 70 mil pessoas, com uma taxa de óbito na casa dos 4,5 mil. Com o objetivo de conscientizar a população em relação ao impacto da tuberculose no mundo e divulgar as estratégias de prevenção e controle da doença, a Organização Mundial da Saúde (OMS) criou, em 1982, o Dia Mundial de Combate à Tuberculose, em homenagem aos 100 anos do anúncio do bacilo causador da doença, ocorrido em 24 de março de 1882, pelo médico Robert Koch.

No Hospital Miguel Arraes (HMA), em Paulista, uma palestra deve mobilizar acompanhantes de pacientes internados na unidade, no próximo dia 24, às 10h. O coordenador da Clínica Médica do HMA, Fábio Queiroga, e a assistente social, Rayanne Cardona, serão os palestrantes. De acordo com o médico, a tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível, que afeta principalmente os pulmões. Pessoas com Aids, diabetes, insuficiência renal crônica, idosas doentes, alcoólatras, dependentes de drogas e fumantes são mais propensas a contrair a doença. “A transmissão da tuberculose é direta, de pessoa para pessoa. O doente lança pequenas gotas de saliva ao falar, espirrar ou tossir, e essas gotículas são aspiradas por outra pessoa”, explica dr. Fábio.

Comumente, a tuberculose é confundida com uma gripe, por exemplo, e evolui durante três a quatro meses sem que a pessoa infectada saiba. Fábio Queiroga alerta: “é nesse período que a doença é transmitida para outras pessoas. É preciso ficar atento aos sintomas da tuberculose, que vão desde a tosse seca ou com secreção por mais de três semanas, até febre, rouquidão e falta de apetite”.

Para evitar a tuberculose é necessário imunizar as crianças no primeiro ano de vida com a vacina BCG, pois protege contra as formas mais graves da doença. Já o diagnóstico precoce continua sendo a melhor forma de prevenir a transmissão da doença, iniciando o tratamento adequado o mais rápido possível. Com 15 dias após iniciado o tratamento, a pessoa já não transmite mais a doença. O tratamento deve ser feito por um período mínimo de seis meses, diariamente e sem nenhuma interrupção. A prevenção inclui evitar aglomerações, especialmente em ambientes fechados, mal ventilados e sem iluminação solar. A tuberculose não se transmite por objetos compartilhados. O tratamento só termina quando o médico confirmar a cura total do paciente.​

Com informações da jornalista Iana Gouveia

Na Europa, Dilma denuncia golpe

Durante encontro realizado no Graduate Institute, universidade de pós-graduação de Genebra, na Suíça, a ex-presidente Dilma Rousseff falou sobre as realizações do seu governo, o processo de impeachment e as expectativas das eleições de 2018, numa discussão que tinha como tema "Os Direitos Civis da América do Sul". 

A ex-presidente participou do Festival de filme e fórum internacional de direitos humanos, de 10 a 19 de março na cidade suíça.

Começou com um balanço positivo dos últimos 13 anos, mostrando à plateia internacional, composta por correligionários e opositores, alguns números e fatos. Algumas bandeiras, alguns cartazes e manifestações de apoio ou repúdio mostraram um pouco do momento político brasileiro, mas sem agressões. Um aplauso, uma vaia e alguns risos eram as manifestações democráticas num encontro internacional em que a ex-presidente falou em português, com tradução simultânea.

"Criamos uma ideia básica: combater a pobreza, a miséria e a fome em todo o programa de governo", disse.

A saída do Brasil do mapa mundial da fome, que, segundo a FAO, reduziu a 1,7% a população de subalimentados no Brasil foi um deles. Salientou também o aumento real do salário mínimo de 72% e a taxa de desemprego de 4,6% em 2014.

Oposição ao modelo neoliberal

Ressaltando que foi afastada do governo pelo Senado sem ter sido julgada, a ex-presidente não acredita que o principal motivo do impeachment tenha sido a gravação da conversa entre o senador Romero Juca e Sergio Machado (nomes que preferiu nem citar em seu discurso) em que falaram da necessidade de afastá-la do governo para poderem estancar a sangria da Lava Jato. "Esse foi um motivo a curto prazo", explicou. "A razão de médio e longo prazos é o enquadramento econômico, social e geopolítico do Brasil que nós, com outros países da América Latina, mostramos que era possível crescer e distribuir renda."


Para Dilma Rousseff, sua vitória em novembro de 2014 impediu a instalação de um governo neoliberal, voltado à redução de impostos e às privatizações.

Congelamento e previdência

Ao analisar a realidade atual brasileira, a ex-presidente criticou medidas adotadas pelo governo Michel Temer, especialmente o congelamento de investimentos por 20 anos – medida aprovada pela Proposta de Emenda Constitucional (PEC), defendida pelo atual governo como uma maneira de conter o rombo nas contas públicas e de superar a crise econômica.

"O congelamento por 20 anos significa que os próximos cinco presidentes eleitos não poderão decidir onde e como gastar seu orçamento", disse.

A reforma da previdência para conter o déficit do INSS – 149,2 bilhões em 2016, cerca de 2,39% do Produto Interno Bruto – foi outro alvo da ex-presidente, afirmando que para chegar à aposentadoria proposta pela reforma uma pessoa teria de começar a trabalhar ainda na infância. "Lugar de jovem é na escola", disse. De acordo com ela, com a nova proposta de uma aposentadoria depois de 49 anos de contribuição, uma pessoa tem de começar a trabalhar aos 16 anos ou menos.

Crise fiscal

Para ela, a crise brasileira é fiscal apenas, ressaltando que o país tem uma reserva de 380 milhões de dólares, sem dívida e sem problemas com os bancos, que não têm créditos podres. "Tivemos o início de uma crise econômica forte e essa crise levou a uma queda de arrecadação no Brasil", disse. Lamentou o fato de que a partir da metade de 2015 não teve mais condições parlamentares de governar e que suas medidas não eram aprovadas. "O novo governo ilegítimo não consegue reverter uma situação que eles deixaram aprofundar porque subestimaram a crise econômica e subestimaram a própria crise política que eles criaram."

Eleições 2018

A ex-presidente salientou à plateia a importância das eleições em 2018 no quadro político brasileiro, lembrando que o processo já começou. Ao comentar a liderança do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva nas pesquisas de intenção de voto – 38%, seguido de Marina Silva e Jair Bolsonaro –, aventou a possibilidade de alguns riscos. "Há hoje uma situação bastante indefinida e insegura no Brasil e há um risco imenso de se tentar impedir essa eleição", disse. Na análise dela, podem acontecer três coisas: o impedimento da candidatura de Lula, caso seja condenado por duas vezes; a tentativa de mudar as regras para um sistema parlamentarista, por exemplo, e até mesmo o adiamento das eleições.

Em sua entrevista à televisão suíça RTS, Dilma Rousseff salientou que não sairá candidata a nada, mas continuará fazendo política sempre.

Em Genebra

A ex-presidente Dilma Rousseff chegou em Genebra na sexta-feira (10/03) para participar de uma série de eventos, dentre eles o Festival do Filme e Fórum dos Direitos Humanos (FIFDH) e um encontro com Guy Ryder, diretor da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e uma palestra no Instituto Graduado de Estudos Internacionais e do Desenvolvimento sobre o tema "Defendendo os direitos sociais na América do Sul", na segunda-feira (13/03).

Acompanhada por uma equipe de seis pessoas, dentre eles Marco Aurélio Garcia, ex-assessor especial para assuntos internacionais nos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e da própria Dilma Rousseff, a ex-presidente também foi recebida pelo Conselho Mundial de Igrejas (CMI) e encontrou políticos suíços.

Opera Mundi

Bruno Araújo na lista de Janot

O ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB-PE), que foi incluído na lista das delações da Odebrecht enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo procurador-geral da República Rodrigo Janot, disse, por meio de uma nota curta, que solicitou doações eleitorais respeitando a legislação eleitoral vigente. Além de Bruno Araújo, outros quatro ministros também aparecem na lista da PGR que pede a abertura de 83 inquéritos contra autoridades e parlamentares.

"De acordo com a legislação eleitoral, solicitei doações para diversas empresas, inclusive a Odebrecht, como já foi anteriormente noticiado. O sistema democrático vigente estabelecia a participação de instituições privadas por meio de doações. Mantive uma relação institucional com todas essas empresas", afirmou o tucano em nota. Com o envio da lista para o STF, caberá ao ministro da Corte e relator dos processos da Lava Jato, Edson Fachin, decidir os inquéritos que serão abertos.

Araújo, que foi citado na delação premiada do ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho, disse em uma entrevista recente que conhecia o delator mas destacou que "ele [Cláudio Melo Filho] se restringe a dizer de uma relação institucional que teve comigo". Na ocasião, ele também destacou que as consequências das delações e da lista de Janot, - que na época estava em elaboração – teriam resultados na Justiça e também nas eleições. "Cada eleitor vai fazer uma leitura para cada caso específico", observou.

Portal Brasil 247