segunda-feira, 8 de abril de 2013

Turfe: Tenk Boy vence páreo deste final de semana


O castanho Tank Boy do Stur Remar foi superior e venceu com muita classe o Clássico Mário Ferman, principal páreo da programação do turfe pernambucano. Fazendo uma corrida  brilhante e chegando ao vencedor com vários corpos de vantagem, Tank Boy se reabilitou do seu último fracasso de quinze dias atrás quando foi segundo para Deuzeito. Na primeira passagem do vencedor, Tank boy, ainda chegou a ser prejudicado pelo seu companheiro de cocheira Tettore, mas aos poucos foi se recuperando e na treta oposta apenas esperava o desfecho da corrida aguardando a reta final para despachar os seus adversários e cruzar o espelho com uma larga vantagem de oito a dês corpos para o segundo colocado Vulcano Danz. Ferrucio Mio que puxou o trem de corrida ficou em terceiro, seguindo-se pela ordem Zamulá, Outro Corredor, Lay-Out e Tettore. O tempo foi de 133.1s. Tank Boy foi apresentado na pista pelo competente treinador W.Maciel que também venceu o 3º páreo com Galactic Hiro. Coube ao jóquei M.Silva a condução do vencedor do Clássico Mario Ferman 2013, já o vencedor da Chamada especial Stud Engenho Bom Nome foi o aprendiz Alan Maciel atual líder das  estatísticas.

No 4º páreo, Chamada Especial Laboratório Ferman, 1.200 metros, a vitória foi de Rey Army do Stud Interprado com a condução de J.Júlio. Afilhado do Sissi que foi muito bem conduzido pelo aprendiz B.H.Silva formou a dupla com Nosso Vencedor em terceiro, Zucco em quarto, Olympic Tiger em quinto e Gambetero na última colocação. Rey Army cravou o tempo de 76.4s

No 1º páreo 1.300 metros, prêmio Stud São José dos Bastiões, Yes Runner finalmente deixou a turma dos perdedores derrotando com muita dificuldade Batuta do Depiguá, Pena Dourada e Moscatel que na partida se negou a correr ficando fora do páreo. O tempo foi de 86.4s. No 2º páreo, prêmio stud Guararapes,  Holandesa do stud Ganny com a condução de W.Gomes voltou a vencer no areão pernambucano derrotando A Big Winner do Stud Amanda & Luana Moleca, e Magistra.  O tempo foi de 76.4 para os 1.200 metros.
No 3º páreo 1.500 metros, Chamada Especial Stud Engenho Bom Nome, vitória de Galactic Hiro com a condução de A.Maciel não teve dificuldade para derrotar Investiment Grade, Caminho do Bem, Robinson Crusoé e Don Talk

Com informações do radialista Francisco Mendonça

Brasil poderá ter normas de combate à violência contra profissionais da mídia


No segundo semestre deste ano, o Brasil poderá contar com propostas de normas e recomendações formais específicas para o combate à violência contra jornalistas e outros profissionais de mídia, em razão do exercício da atividade. As ameaças e os ataques sofridos pela categoria estão sendo analisados por um grupo de trabalho específico sobre o tema, criado na Secretaria de Direitos Humanos (SDH).
Vinculado ao Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, o Grupo de Trabalho (GT) sobre Direitos Humanos dos Profissionais de Jornalismo vai acompanhar, inicialmente, cerca de 50 casos desse tipo, entre eles as ameaças aos jornalistas Mauri König e André Caramante que foram obrigados a deixar o país depois de ameaçados de morte por terem publicado reportagens que denunciavam corrupção de agentes públicos.
Segundo Tássia Pinho, coordenadora-geral do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, a criação do grupo, que iniciou as atividades em 19 fevereiro deste ano, reflete a preocupação do governo com o aumento dos casos.
Relatório do Comitê de Proteção aos Jornalistas (CPJ) para as Américas, organização internacional que atua na defesa dos direitos de comunicadores, indica que em 2010 um profissional da imprensa foi assassinado no Brasil em razão de sua atividade. Em 2011 foram três e no ano passado, quatro. Em todo o mundo, segundo levantamento da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), 119 jornalistas foram assassinados pelo mesmo motivo, número recorde desde o início dos registros pela instituição, em 1997.
Tássia Pinho disse que o governo está preocupado com o crescente número de homicídios e de ameaças não apenas a jornalistas, mas também a outros comunicadores, como blogueiros que expressam suas opiniões e as opiniões de suas comunidades. “Principalmente no interior do país, em locais onde geralmente se tem mais dificuldade de acesso à Justiça”.
Ela explicou que o grupo, composto por representantes do governo e da sociedade civil, fará um diagnóstico da situação no país e a expectativa é que até agosto, apresente um relatório com as propostas. Tássia destacou que o trabalho do grupo pode ser prorrogado por mais 180 dias. “Não podemos admitir que em um país cuja democracia está em processo de consolidação haja esse tipo de cerceamento à liberdade de expressão e de informação”, ressaltou.
Atualmente, tramita no Congresso Nacional o Projeto de Lei PL 1.078/2011 que transfere à esfera federal a responsabilidade de apurar crimes cometidos contra jornalista no exercício da atividade. De autoria do deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), o projeto de lei confere à Polícia Federal a responsabilidade por investigar crimes contra jornalistas quando autoridades estaduais não conseguirem esclarecer o caso em 90 dias, transferindo também o julgamento para a Justiça Federal. O chamado deslocamento de competência já ocorre para crimes contra os direitos humanos, instituído pela Emenda Constitucional 45/2004.

Agencia Brasil

Rua Real da Torre é interditada a partir de hoje para construção de túnel


Uma das faixas da Rua Real da Torre, no bairro da Madalena, será interditada, a partir de segunda (8), em virtude das obras de um túnel que está sendo construído no cruzamento com a Avenida Caxangá, na Zona Oeste do Recife. A segunda etapa do serviço prevê o embutimento da fiação elétrica na calçada do Museu da Abolição. A intervenção faz parte das obras do corredor viário Norte-Sul que, quando estiver pronto, vai ligar o município de Camaragibe, na Região Metropolitana, ao bairro do Derby, no Centro da capital.

A interdição da via chegou a ser anunciada no mês passado, quando foi iniciada a demolição dos imóveis da Rua João Ivo da Silva, no entanto o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico (Iphan) solicitou o adiamento do serviço. Conforme a Secretaria Estadual das Cidades, o embutimento da fiação elétrica na calçada do Museu da Abolição, que é tombado, só será feito agora porque o órgão publicou no Diário Oficial da União o nome do arqueólogo Marcos Albuquerque como profissional contratado para acompanhar as escavações. 

Apesar disso, a Secretaria das Cidades informa que ainda aguarda a liberação do Iphan para iniciar as colocações das estacas que vão alinhar o meio fio do lado do museu e a calçada do lado direito da Rua Real da Torre. O Iphan também exigiu que fosse construída uma praça em frente ao prédio tombado.

Com essa interdição, o trânsito deve ficar complicado no local na segunda (8), principalmente nos horários de pico. Quem costuma trafegar pelo local deve pegar rotas alternativas. Diariamente, 56 mil veículos de passeio e quase 6 mil ônibus circulam nas vias do entorno da Real da Torre, de acordo com estimativa do governo do estado.

Projeto
Orçado em R$ 16 milhões, o túnel está sendo construído em etapas para que o tráfego local não seja interrompido totalmente. A primeira delas começou em 18 de março com a demolição de 13 imóveis localizados no lado direito da Rua João Ivo da Silva. No local, será construída uma pista com três faixas de rolamento para facilitar a passagem dos veículos.

Hoje ainda restam cinco imóveis a serem demolidos, o que deve acontecer até o dia 26 de abril, quando termina o prazo dado pela Justiça para que haja a desocupação dos terrenos. A construção do túnel vai levar dez meses, sendo concluída em janeiro de 2014, prevê a Secretaria das Cidades.


Portal G1

Jornalista Adriano Portela lança filme "Um Passo à Frente" no Cinema São Luiz


Três jornalistas documentaristas se infiltram na periferia de Olinda-PE, e registram o som dos tambores e o perfeito movimento dos corpos por meio de crianças artistas. O grupo de percussão "Ação Peixinhos" e o de dança afro "Magê Molê" - ambos apoiados por integrantes da banda Nação Zumbi e por pessoas que acreditam no sonho outrora planejado por Chico Science -, fazem do colorido bairro de Peixinhos, um "Nascedouro de Cultura".

Estreia:
HOJE - 08 de Abril, Cinema São Luiz, às 20h.Todas as crianças envolvidas nos projetos Ação Peixinhos e Magê Molê estarão presentes. A produção já disponibilizou um ônibus para o trajeto.

O diretor

Adriano Portela é jornalista, cineasta, escritor e professor universitário.

É autor do romance "A última volta do ponteiro" (prêmio José de Alencar 2012, pela UBE-RJ); especialista em "Marketing e Estratégia para Assessoria Política". Realizou vários filmes, com destaques para "Prenúncio", único curta do nordeste selecionado para o Festival de Cinema Fantástico de São Paulo; "Reverso", vencedor do prêmio Agora Curta, da Rede Globo Nordeste; e "Menina Sem Nome", documentário finalista do Festival de Cinema da UFRJ. No teatro sua produção mais recente foi o espetáculo "Mito ou Mentira?". Portela também já foi repórter das emissoras: TV jornal, TV Clube e TV Golfinho.

Equipe:

O filme tem roteiro e direção de Adriano Portela, fotografia de Flávio Moreira. Estrelando: Renata Santana, Josy Ventura e Juli Ester. Produção: Portela Produções e Feeling Art's. Realização: Viu Cine. 


Assista o Trailer: 


Anvisa libera comercialização de bebidas de soja da marca Ades


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou resolução no Diário Oficial da União  desta segunda-feira (8) revogando a suspensão da fabricação, distribuição, comercialização e consumo de produtos da marca AdeS alimento com soja, fabricados pela linha de produção TBA3G da Unilever Brasil, em Pouso Alegre (MG).
A resolução esclarece que a decisão de suspender a proibição levou em conta relatório de inspeção sanitária feita na empresa pela Vigilância Sanitária de Minas Gerais e de Pouso Alegre, entre 18 e 22 de março. A agência considerou  satisfatórios os esclarecimentos apresentados pela empresa.
A mesma resolução mantém a proibição de distribuição, comercialização e exposição ao consumo em todo o país do lote AGB25 do alimento com soja sabor maçã, de 1,5 litro, da marca AdeS, por estar "em desacordo com as regras da legislação sanitária e por apresentar risco à saúde".  Trata-se de lote fabricado no dia 25 de fevereiro e que teria validade até o dia 22 de dezembro deste ano.
Em nota, o diretor de Controle e Monitoramento Sanitário da Anvisa, Agenor Álvares, disse que as investigações realizadas pela agência mostraram que a “falha foi pontual”. Ele esclarece que a Anvisa vai monitorar as medidas corretivas que estão sendo implantadas pela empresa. Segundo o diretor, a liberação da linha de produção não exime a empresa de dar continuidade às ações de recolhimento do produto AdeS sabor maçã, lote AGB25, 1,5L.
No último dia 2, a Anvisa anunciou a proibição de fabricação de todos os lotes dos alimentos com soja da marca AdeS de 1 litro e de 1,5 litro pela fabrica da cidade mineira, depois de decisão anterior que  proibia a comercialização de 96 unidades do lote com as iniciais AGB. A explicação dada pela agência foi que houve falhas no processo de envazamento da bebida, que motivou contaminação do produto por  soda cáustica.
A Anvisa já encaminhou informação a todos os órgãos de Vigilância Sanitária estaduais sobre a medida adotada.
Agencia Brasil

Começa em São Paulo julgamento de acusados pelo Massacre do Carandiru


Começa hoje (8) o julgamento dos acusados pela morte de 111 detentos na Casa de Detenção do Carandiru. O júri popular está marcado para as 9h, no Fórum da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo. O juiz designado para o caso é José Augusto Nardy Marzagão, da Vara do Júri de Santana.
Devido ao grande número de réus envolvidos, o julgamento será feito em etapas. A previsão é que a primeira dure entre uma e duas semanas. Na primeira fase, 26 réus serão julgados (seriam 28 policiais, mas dois deles já morreram), aos quais são imputadas 15 acusações de homicídio qualificado. Serão julgados, no total, 79 policiais militares.
O maior massacre do sistema penitenciário brasileiro ocorreu no dia 2 de outubro de 1992, quando 111 detentos foram mortos e 87 ficaram feridos durante a invasão policial para reprimir uma rebelião no Pavilhão 9 do Presídio do Carandiru (como ficou conhecida a Casa de Detenção), na capital paulista, já desativado. Três prédios do complexo foram demolidos para construção de um parque. Os outros vão abrigar centros educacionais.
Os réus que estarão sendo julgados são os policiais militares que entraram no segundo pavimento do presídio, onde foram mortos 15 detentos. O julgamento dos demais réus ainda não foi marcado, mas prevê-se que ainda haverá mais cinco ou seis blocos de julgamento. A expectativa é que novos julgamentos sejam marcados a cada três meses.
O processo é um dos maiores da Justiça de São Paulo, com 57 volumes de autos principais e mais de 90 apensos, além dos documentos de autos desmembrados, perfazendo um total de mais de 50 mil páginas.
Agencia Brasil

Morre a ex-premiê britânica Margaret Thatcher, a "Dama de Ferro"


Morreu hoje (8) aos 87 anos a ex-premiê britânica Margaret Thatcher, conhecida como Dama de Ferro. Primeira mulher a ocupar o cargo, ela teve um derrame no início da manhã
Margaret Thatcher nasceu em outubro de 1925, em Grantham, uma pequena cidade comercial no Leste da Inglaterra. Ela ocupou o cargo de primeira-ministra britânica por mais de 11 anos, entre 1979 e 1990.
Em dezembro do ano passado, Margaret Thatcher foi submetida a uma cirurgia para a retirada de um caroço na bexiga.
Thatcher foi uma das mais influentes figuras públicas do século 20. Seu legado teve um efeito profundo nas políticas de seus sucessores, tanto conservadores como trabalhistas. O estilo considerado radical e agressivo definiu os seus 11 anos no comando da Grã-Bretanha.
Durante seu governo conservador, milhares de britânicos conseguiram comprar casas populares e ações de empresas recém-privatizadas nas áreas de energia e telecomunicação. Mas sua rejeição à chamada "política de consenso" fez dela uma figura desagregadora, e a oposição ao seu governo culminou com rebeliões nas ruas e dentro de seu próprio partido.
Margaret Thatcher estudou química em Oxford, com o auxílio de uma bolsa de estudos, e se tornou a terceira mulher a presidir a Associação Conservadora da universidade. Depois de se formar, trabalhou em uma empresa de produtos plásticos e se envolveu em um grupo político conservador, até que, a partir de 1949, começou a concorrer a cargos no governo local em Kent. Mesmo sem vencer, ela atraiu atenção da imprensa por ser a mais jovem candidata eleitoral conservadora da história.
Em 1951, ela se casou com o empresário divorciado Denis Thatcher, com quem teve os gêmeos Mark e Carol, dois anos depois. Em 1959, obteve um assento no Parlamento britânico. Foi nomeada logo em seguida ministra-júnior e, após a derrota dos conservadores em 1964, entrou para o gabinete de oposição que monitora o trabalho do governo. Ganhando destaque no partido, Margaret Thatcher passou a fazer campanha vigorosa contra impostos e a favor da construção de casas populares.
Quando o conservador Ted Heath foi eleito premiê, em 1970, ela foi promovida a secretária da Educação e ordenada a reduzir os gastos da pasta. Um dos cortes resultou no fim de uma campanha de leite gratuito nas escolas, o que gerou fortes críticas dos trabalhistas e o apelido de Margaret Thatcher, milk snatcher(algo como ladra de leite). Ela própria havia se oposto ao corte dos subsídios para a compra do leite. Depois do episódio, escreveu: “Aprendi uma lição valiosa. Incorri no máximo de ódio político [em troca] do mínimo de benefício político”.
O governo Heath, afetado pela crise do petróleo de 1973, caiu no ano seguinte. Crítica da condução da economia promovida pelo premiê, Margaret Thatcher disputou com ele a liderança do partido em 1975 e, para surpresa geral, venceu. Tornou-se a primeira mulher a liderar um partido de grande porte na Grã-Bretanha. Logo começou a deixar sua marca na política. Um discurso de 1976 contra as políticas repressoras aplicadas na antiga União Soviética lhe rendeu o apelido de Dama de Ferro – título que lhe agradava.
Quando o premiê trabalhista Jim Callaghan recebeu um voto de desconfiança do Parlamento, o Partido Conservador venceu as eleições gerais em 1979, e Margaret Thatcher foi alçada ao poder. Como primeira-ministra, ela estava determinada a moralizar as finanças públicas, e partiu para a redução do papel do Estado e o incentivo ao livre mercado.
O controle da inflação era uma meta central do governo, que introduziu um corte radical nos gastos e nos impostos. Privatizou empresas estatais, fomentou a compra de casas populares e aprovou leis para coibir a militância sindical. As novas políticas monetárias fizeram do centro financeiro de Londres um dos mais vibrantes e bem-sucedidos do mundo. Em busca de um país mais competitivo, antigas indústrias foram desativadas. O desemprego cresceu.
Apesar de pressão popular, Margaret Thatcher não cedia. Em uma conferência partidária de 1980, ela declarou: “Aos que esperam por uma guinada, só tenho uma coisa a dizer: deem a guinada se quiserem. Essa dama não volta atrás”. No fim de 1981, sua taxa de aprovação havia caído para 25%, nível mais baixo registrado por qualquer premiê até então. No ano seguinte, a economia iniciou sua recuperação e, com isso, cresceu a popularidade de Margaret Thatcher.
A aprovação deu um salto maior em abril, com sua guerra contra a Argentina pelas Ilhas Malvinas, vencida em 14 de junho. A vitória bélica, somada a desarranjos no Partido Trabalhista, resultaram em nova vitória conservadora nas eleições de 1983. Nessa época, ela enfrentou desafios na Irlanda do Norte, como greves de fome de membros do IRA (Exército Republicano Irlandês), e manteve uma abordagem linha-dura perante o grupo.
Em outubro de 1984, o IRA detonou uma bomba em uma conferência do Partido Conservador em Brighton, deixando quatro mortos e dezenas de feridos. Em resposta, Margaret Thatcher declarou: “Esse ataque falhou. Todas as tentativas de destruir a democracia com terrorismo falharão”.
Sua política externa era focada em reconstruir laços externos da Grã-Bretanha. Teve como parceiro o então presidente americano Ronald Reagan, com quem compartilhava opiniões semelhantes sobre a economia, e manteve uma aliança improvável com Mikhail Gorbachev, presidente soviético reformista.
Ante a desestruturação do Partido Trabalhista, a premiê foi, de forma inédita, eleita para um terceiro mandato em 1987. Uma de suas primeiras ações foi impor uma taxação sobre serviços públicos, que despertou uma forte onda de protestos violentos no país e a insatisfação dentro do próprio Partido Conservador. Mas o que acabou levando à sua queda foi a questão da unidade do Continente Europeu.
Após um debatido simpósio sobre o euro ocorrido em Roma, Mikhail Gorbachev Thatcher rechaçou a possibilidade de aumento de poder da comunidade europeia. Após a saída de importantes membros de seu gabinete e sob pressão do partido, a premiê disse se sentir traída e anunciou sua renúncia em novembro de 1990.
Após deixar o poder, ela recebeu o título de baronesa, escreveu dois livros de memórias e se manteve ativa na política, fazendo campanha contra o Tratado de Maastrich (que pavimentou terreno para a adoção do euro) e contra a política sérvia de limpeza étnica na Bósnia.
Foi forçada a reduzir sua atuação pública em 2001, quando sua saúde começou a se deteriorar. Após sofrer uma série de pequenos derrames, seus médicos advertiram sobre aparições públicas, nas quais ela se revelava cada vez mais fragilizada. Além disso, Margaret Thatcher sofria de problemas mentais, que afetavam sua memória de curto prazo. Em 2003, seu marido Denis morreu aos 88 anos de idade.
Para seus críticos, ela foi uma política que colocou o livre mercado acima de tudo. Foi acusada por muitos de deixar que parte da população pagasse o preço por iniciativas que aumentavam o desemprego e geravam distúrbios sociais. Para seus simpatizantes, a ex-premiê reduziu o tamanho de um Estado inflado e a influência dos sindicatos, além de restaurar a força britânica no mundo.
Sua filosofia pode ser ilustrada por uma entrevista que deu em 1987. “Acho que passamos por um momento em que muitas crianças e pessoas foram levadas a crer que ‘se tenho um problema, cabe ao governo lidar com ele’. ‘Sou sem-teto, o governo tem de me dar uma casa. Eles [as pessoas] jogam seus problemas sobre a sociedade, e quem é a sociedade? Isso não existe! É nosso dever cuidar de nós mesmos e então ajudar a cuidar de nossos vizinhos. A vida é um negócio recíproco, e as pessoas mantêm em mente os direitos, [mas] sem as obrigações.”

Agencia Brasil