segunda-feira, 20 de março de 2017

Semente da gente

Nesta segunda-feira (20), Igarassu lançou a edição 2017 do Programa Semente da Gente. Promovido pela gestão municipal, a atividade acontece em parceria com o Instituto de Pesquisa Agropecuária (IPA), com o objetivo de  distribuir sementes de milho e horas de trator para "gradear" a terra de pequenos produtores da cidade.

Serão beneficiadas mais de 700 famílias de agricultores, que farão o plantio do milho para a colheita acontecer no período de São João. O projeto já está no quinto ano consecutivo e, de acordo com o prefeito Mario Ricardo, é de extrema importância para melhor a qualidade de vida população rural. "A gestão municipal tem se esforçado para que o Semente da Gente aconteça e ajude a melhorar o Brasil, incentivando o produtor rural e que ele continue firme em seu trabalho ", explica o prefeito.

A distribuição vai ser feita pelos presidentes de 14 associações rurais, que farão a partilha de acordo com a necessidade de cada agricultor. 

Secretaria de Comunicação de Igarassu

O gás vai subir de preço


O Sinregás-PE (Sindicato dos Revendedores de Gás Liquefeito de Petróleo do Estado de Pernambuco) informa que a partir das 00h do dia 21 de março de 2017, a Petrobras vai reajustar o preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) para uso residencial vendido em, botijão de 13kg (Gás de Cozinha). A estatal decidiu aumentar a sua margem em 9,8%. Também incidem na majoração do preço outros itens como margem dos revendedores e impostos. O último reajuste realizado pela Petrobras ocorreu em 01 de setembro de 2015. A correção atual não se aplica ao GLP destinado ao uso industrial. 

É importante salientar que o mercado é livre e cada distribuidora pratica seu aumento, podendo variar.
O sindicato alerta à população que o consumo de gás com qualidade e garantia de segurança deve ser somente com nota fiscal e através da revenda autorizada. Portanto, o Sinregás vem orientar o consumidor a procurar o melhor preço e as melhores condições apenas nas revendas autorizadas, pois estas possuem o Gás de Cozinha com procedência comprovada e profissionais treinados e capacitados.

LBV contra o analfabetismo




Vai ser nesta quinta e sexta-feira (23 e 24/03), a entrega dos kits de material pedagógico da campanha Criança Nota 10 — Proteger a infância é acreditar no futuro, para centenas de alunos das escolas Padre José Kerles e Presidente Tancredo Neves na Zona Rural de Tupanatinga, e na Zona Rural de Buíque, nas escolas Júlio Monteiro e Antônio de Oiô.

A iniciativa visa apoiar os pais que não tem recursos para a compra do material escolar e contribuir para o combate ao analfabetismo. Segundo dados divulgados pelo PNAD/IBGE 2014, o Brasil, tem 13 milhões de analfabetos absolutos, com mais de 15 anos de idade, definidos como “pessoas que não sabem ler e escrever um bilhete simples no idioma que conhecem”.

A ação da LBV beneficia, em todo o Brasil, mais de 17 mil estudantes de 90 municípios nas cinco regiões. Os kits são compostos de acordo com a faixa etária dos estudantes e contém itens como: estojo, lápis preto, giz de cera, canetas, apontador, borrachas, tesoura, tubos de cola, cadernos, mochila e régua.

É o povo ajudando o povo

Para a realização da campanha, a LBV conta com doações da população, de colaboradores, de voluntários, de empresas parceiras e o apoio da mídia.

Saiba como ajudar

As doações podem ser feitas pelo site www.lbv.org ou pelo tel.: 0800 055 50 99.



A LBV

A Legião da Boa Vontade acredita que a educação iluminada por valores espirituais, éticos e ecumênicos transforma o ser humano para melhor, por isso, há mais de 67 anos, ela atua ao lado das populações em situação de vulnerabilidade social. Nascinco escolas e nos 66 Centros Comunitários de Assistência Social que atendem crianças e adolescentes, a LBV oferece o apoio necessário às famílias para que os filhos tenham acesso à Educação e a garantia e proteção de seus direitos, além de outros benefícios, realiza atividades socioeducativas, esportivas, culturais, artísticas, lúdicas e recreativas e projetos permanentes de incentivo à leitura.



Serviço:

Evento: Entrega de kits de material pedagógico da LBV
Datas e Locais: 23/03/2017 – Escola Padre José Kerles às 10h no Sítio Sanharó – Escola Presidente Tancredo Neves no Sítio Boqueirão às 15h – Zona Rural de Tupanatinga/PE.
24/03/2017 – Povoado Tanque (Escola Júlio Monteiro às 10h - Escola Antônio de Oiô às 15h – Povoado Catonho – Zona Rural de Buíque)
Informações: www.lbv.org | Tel.: (81) 3413.8601
Redes sociais: LBV Brasil no Facebook, no YouTube ou no Instagram 


Com informações da jornalista Vania Besse

Plano Real vai virar filme

Com a economia ensaiando uma melhora, o cinema brasileiro abre as portas para falar sobre o tema com “Real – O Plano por Trás da História”. O filme vai contar a criação do Plano Real, colocado em prática em 1994 para superar a inflação. 

Inspirado no livro “3.000 Dias no Bunker – Um Plano na Cabeça e um País na Mão”, de Guilherme Fiuza, o filme de Rodrigo Bittencourt (“Totalmente Inocentes”) adota o tom de 'thriller político' e mostra os bastidores dos governos de Itamar Franco (Benvindo Sequeira) e de FHC (Norival Rizzo). O papel principal é o do Gustavo Franco (Emílio Orciollo Netto), considerado o "cabeça" do plano com a nova moeda.

O elenco conta também com Paolla Oliveira, Mariana Lima, Tato Gabus Mendes, Juliano Cazarré, Cássia Kis e Klebber Toledo. A estreia está prevista para 18 de maio.

Plano Real - Plano Real foi o programa brasileiro de estabilização econômica que promoveu o fim da inflação elevada no Brasil, situação que já durava aproximadamente trinta anos. Até então, os pacotes econômicos eram marcados por medidas como congelamento de preços.

O Plano passou por três fases: O Programa de Ação Imediata, a criação da URV (Unidade Real de Valor) e a implementação da nova moeda, o Real.

O PAI – Programa de Ação Imediata - foi um conjunto de medidas econômicas elaborado em julho de 1993, que “preparou a casa” para o lançamento do Plano Real um ano depois. Nessa época, o presidente era Itamar Franco, sendo que Fernando Henrique Cardoso já era o Ministro da Fazenda.

O Programa de Ação Imediata apontou as seguintes necessidades:

- Corte de gastos públicos – de aproximadamente 6 bilhões de dólares no orçamento de 1993, em todos os ministérios.

- Recuperação da Receita – através do combate a evasão fiscal, inclusive das grandes empresas.

- Austeridade no relacionamento com Estados e Municípios – através do corte de repasses inconstitucionais, forçando Estados e Municípios a equilibrarem seus gastos através de cortes.

- Ajustes nos Bancos Estaduais – em alguns casos, através da intervenção do Banco Central, buscando cortes de gastos e punindo irregularidades com a Lei do Colarinho Branco.

- Redefinição das funções dos Bancos Federais – buscando o enxugamento da estrutura, evitar a concorrência recíproca e predatória, e punir irregularidades através da Lei do Colarinho Branco.

- Privatizações - De empresas dos setores siderúrgicos, petroquímico e de fertilizantes, por entender que as empresas públicas estarem reféns de interesses corporativos, políticos e econômicos.

A segunda etapa do Plano, a criação da URV ocorreu em 27 de maio de 1994, inicialmente convertendo os salários e os benefícios previdenciários, promovendo a neutralidade distributiva.

No dia 30 de junho de 1994, foi editada a Medida Provisória que implementou a nova moeda, o Real. Essa era a terceira fase do plano.
Todo o programa tinha como base as políticas cambial e monetária. A política monetária foi utilizada como instrumento de controle dos meios de pagamentos (saldo da balança comercial, de capital e de serviços), enquanto a política cambial regulou as relações comerciais do país com os demais países do mundo.

Foi estabelecida a paridade nos valores de reais e dólares, defendida através da política de intervenção, na qual o governo promoveu a venda de dólares e o aumento das taxas de juros nos momentos de pressão econômica.

O capital especulativo internacional foi atraído pelas altas taxas de juros, o que aumentou as reservas cambiais, mas causou certa dependência da política cambial a esses investimentos não confiáveis em caso de oscilações econômicas.

As políticas econômicas neoliberais originadas no governo Collor foram reforçadas, através de políticas públicas como: a privatização de empresas estatais, a abertura do mercado, da livre negociação salarial e da liberação de capital, entre outras. Tais medidas alteraram o padrão de acumulação de capital do Brasil.

O Plano Real possibilitou a vitória de Fernando Henrique Cardoso nas eleições para a Presidência em 1994, sendo reeleito nas eleições seguintes.

Após algumas crises internacionais, as políticas econômicas foram revistas e modificadas, mas a estabilidade da moeda permaneceu, comparando com as décadas em que a realidade era a hiperinflação.


Com informações do Portal UOL e do InfoEscola

Carne "Made in USA" está chegando ao Brasil

Em meio aos efeitos da Operação Carne Fraca, pela qual a Polícia Federal acusou cerca de 30 empresas de pagarem fiscais do Ministério da Agricultura para liberar produtos e manutenção de unidades fora das conformidades, circula nas redes sociais a notícia de um acordo que prevê a chegada de carne dos Estados Unidos ao Brasil nos próximos meses.

O Brasil é o segundo maior exportador de carnes do mundo, perdendo apenas para o mercado norte-americano. A investigação da PF foi anunciada com estardalhaço na última sexta-feira 17 e, mesmo tendo apontado casos pontuais, exceção no rigoroso mercado de carnes do País, já causou um grande estrago nas exportações.

Nesta segunda, Coreia do Sul, União Europeia, China e Chile já anunciaram suspensão de vendas de carne brasileira. Leia abaixo a notícia publicada pelo site Beef World sobre o acordo:

A carne bovina dos Estados Unidos está chegando ao Brasil 

Em 2016, foi anunciada a abertura de mercado da carne bovina para países como Estados Unidos, Malásia e e Vietnã. Além de exportarmos carne brasileira, no caso americano, o acordo possibilitou também a importação. Entre março e abril, chegarão os primeiros containers. As empresas brasileiras buscam importar cortes especiais para atender o varejo "premium", ou seja, as lojas e boutiques de carnes gourmet.

O que isso significa? Por um lado, que os consumidores estão cada vez mais exigentes em relação à qualidade, fazendo com que as empresas aumentem a oferta; Possibilita uma maior variedade de opções no momento da escolha, que já inclui carnes importadas da Argentina e do Uruguai.

Mas, a carne americana é melhor do que a nossa? Primeiro, não podemos generalizar. Há bois de primeira e de segunda tanto nos Estados Unidos, como no Brasil. Também ainda não temos a informação exata das características das carnes que serão importadas.
Mas é fato que o Brasil possui carnes superiores a dos Estados Unidos, principalmente sob a ótica das carnes gourmet (aquelas vendidas em açougues/boutiques).

Por que? A maior parte da produção americana é realizada em confinamento, do nascimento ao abate. No Brasil prevalece o pasto e uma pequena parte é terminada em confinamento. Além dos aspectos nutricionais, a carne a pasto inclui um maior bem-estar animal, visto que o animal cresce livre no campo. Além do mais, enquanto aqui os hormônios são proibidos, lá é permitido.

Então, eu não devo comer carne importada dos Estados Unidos? A escolha cabe a nós. É importante experimentar e conhecer. Mas, também é crucial considerarmos o trabalho dos pesquisadores, zootecnistas, veterinários, pecuaristas brasileiros e todos os outros agentes, que diariamente investem em uma produção mais sustentável nas fazendas para que chegue uma carne cada vez melhor as nossas mesas. Apresentamos cada vez mais iniciativas de destaque como a Carne Carbono Neutro, a Integração Lavoura, Pecuária e Floresta e até carne com o certificado Rainforest Alliance. Além disso, é crescente o número de marcas e de Associações de raças, como a Angus, Nelore, Senepol, que não só demandam uma carne de maior qualidade, como investem para que a produção seja a cada dia melhor.

Não estou dizendo para não comer a carne americana, nem para revidarmos protecionismo. Novamente, ressalto que é importante experimentar e ter opções de escolha para variar os pratos. Mas, em minha monografia, quando estudei a percepção dos consumidores em Ohio, uma das imagens da carne bovina foi formada por "American", mostrando como é forte a identidade que eles possuem em relação à carne. E quando perguntados sobre a produção, a imagem foi formada por atributos como "economia do país", "geração de empregos". Então, assim como eles possuem os selos "Local Food", "Buy/Eat Local" para incentivar o consumo do "American made", por que não valorizamos também o que é nosso?

Juh Chini, para o Portal Brasil 247






Procon multa Banco do Brasil em R$ 4 mi

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) e do Procon/PE, após julgamento administrativo, multou o Banco do Brasil no valor de R$ 4 milhões. A multa foi devido ao descumprimento da reabertura das agências atingidas por ações criminosas, o que vai de encontro com o Código de Defesa do Consumidor.

O Procon/PE instaurou investigação preliminar contra as instituições financeiras, que tiveram agências e caixas eletrônicos explodidos, em agosto de 2016. Desde então foram realizadas audiências com a presença dos bancos. Na última, realizada em fevereiro deste ano, o órgão de Defesa do Consumidor propôs um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). Termo esse que não foi assinado por nenhuma instituição financeira.

Entre os pontos propostos pelo TAC estavam: a submissão do plano de segurança adotado à Polícia Federal; a efetivação das medidas de segurança voltada à total inutilização de cédulas; a devolução e suspensão das cobranças bancárias dos consumidores que estão com suas agências fechadas; e o restabelecimento do funcionamento efetivo.

Todos os bancos apresentaram defesa manifestando que as agências que tinham sido atingidas, já estavam com os serviços reestabelecidos. Apenas o Banco do Brasil continua com as agências atingidas no interior do Estado fechadas.

Ainda na defesa, os bancos salientaram que as taxas de serviços bancários não estavam sendo cobradas aos correntistas das agências que estavam fechadas e que em caso da efetivação da cobrança os valores serão estornados.

O Banco do Brasil alegou que a devolução não seria necessária, visto que o consumidor teria alternativas para realizar operações bancárias. Em contrapartida, o Procon/PE entende que essa atitude retira o direito de escolha do consumidor.

A decisão de multa é fundamentada em infração gravíssima, e destaca entre os fatores: defeitos de prestação de serviço coletivo e cobrança de taxas a consumidores por serviços bancários, durante o período de não funcionamento. O Banco do Brasil terá o prazo legal de 10 dias para apresentar recurso.

O Procon/PE também enviou um ofício para a Polícia Federal, para que, como órgão competente, fiscalize todos os bancos, com o objetivo de verificar se a operação das agências estão seguindo a legislação de segurança.

CAIXA – A Caixa Econômica Federal, em defesa, afirmou que apenas duas agências haviam sido alvo de explosões, uma em Ponte dos Carvalhos e outra em Gaibu, e que ambas já estariam com os serviços restabelecidos. Caso o Procon/PE verifique que são informações inverídicas, induzindo o órgão ao erro, a CEF será submetida a medida cautelar, bem como a multa de R$ 100 mil. 

Imprensa Procon PE

Frigoríficos doaram R$ 104 milhões para PP e PMDB

As empresas investigadas na operação Carne Fraca, a JBS, dona da Friboi e da Seara, e a BRF, dona da Sadia e da Perdigão, doaram R$ 104,36 milhões para o PP e o PMDB na campanha de 2014, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Os dois partidos são investigados no esquema de corrupção que teria como beneficiários os dois partidos, de acordo com a Polícia Federal. 
No total, as duas empresas doaram R$ 393 milhões para 25 legendas nas eleições daquele ano.

JBS

De acordo com a prestação de contas à Justiça Eleitoral, a JBS doou R$ 99,88 milhões a campanhas das duas legendas, sendo R$ 62,64 milhões para o PMDB e R$37,24 milhões para o PP.

Três governadores peemedebistas eleitos contaram com a contribuição da empresa. José Ivo Sartori (Rio Grande do Sul) recebeu R$ 2,5 milhões da JBS e outros R$ 199,99 mil da BRF. Suely Campos (Roraima) e Marcelo Miranda (Tocantins) arrecadaram R$ 200 mil da companhia, cada um.

Candidato derrotado ao governo da Paraíba, Vital do Rêgo contou com R$ 1 milhão da empresa. Investigado na Operação Lava Jato, ele é ministro do Tribunal de Contas da União desde dezembro de 2014.

Ministro da Justiça e deputado federal licenciado, Osmar Serraglio (PMDB-PR), recebeu R$ 200 mil da companhia, pelo partido.

Em conversa capturada pela Polícia Federal o peemedebista chama o fiscal agropecuário Daniel Gonçalves Filho, superintendente do Ministério da Agricultura no Paraná entre 2007 e 2016, de "grande chefe".

Daniel é apontado como "líder da organização criminosa" pelos investigadores. No diálogo, Serraglio alerta Daniel sobre uma inspecção em um frigorífico em Iporã (PR).

Dona da Friboi, a JBS tem 235 mil funcionários, receita líquida em 2016 de R$ 170,40 bilhões e exportava para cerca de 150 países.

De acordo com as investigações, um funcionário da Seara dava dinheiro e produtos a servidores do Mapa em troca da emissão de certificados, sem a devida fiscalização, para a venda e a exportação de produtos.

A JBS informou, em nota, que a sede não foi alvo dessa operação e que "no Brasil e no mundo adota rigorosos padrões de qualidade, com sistemas, processos e controles que garantem a segurança alimentar e a qualidade de seus produtos".

BRF

Já a BRF contribuiu com R$ 4,48 milhões para os dois partidos investigados na Operação Carne Fraca nas campanhas de 2014, sendo R$ 3,5 milhões para o PMDB e R$ 1,13 milhão para o PP.

Além de Sartori, outro governador beneficiado foi Renan Filho, que recebeu R$ 1,3 milhão. Candidato ao governo de Alagoas, o peemedista é filho de Renan Calheiros, líder do PMDB no Senado e ex-presidente da Casa.

Com 105 mil funcionários, a BRF teve receita líquida de R$ 3,7 bilhões em 2016. De acordo com a PF, há indícios de que executivos da empresa ofereciam vantagens a fiscais do Mapa para afrouxar a fiscalização. A companhia exportava para cerca de 150 países.

Segundo despacho da Justiça, o gerente de Relações Institucionais da companhia, Roney Nogueira dos Santos, teria negociado a liberação ilegal de carne de frango com salmonela com fiscais do Ministério da Agricultura.

A unidade da empresa em Mineiros (GO) foi interditada temporariamente até que a BRF possa prestar informações.

A empresa afirmou que "assegura a qualidade e a segurança de seus produtos e garante que não há nenhum risco para seus consumidores".

Entenda a Operação

Deflagrada na última sexta-feira (17), a Operação Carne Fraca investiga um esquema de corrupção entre frigoríficos e fiscais agropecuários do Ministério da Agricultura nos estados do Paraná, Goiás e Minas Gerais.

Aproximadamente 1100 policiais federais cumpriram 309 mandados judiciais, sendo 27 de prisão preventiva, 11 de prisão temporária, 77 de condução coercitiva e 194 de busca e apreensão em residências e locais de trabalho dos investigados e em empresas supostamente ligadas ao esquema, segundo a Polícia Federal.

Executivos do frigorífico JBS e da empresa BRF Brasil foram detidos e a Justiça mandou bloquear até R$ 1 bilhão dos investigados. As ordens judiciais foram expedidas pela 14ª Vara da Justiça Federal de Curitiba, no Paraná.

De acordo com as investigações, foram encontradas diversas irregularidades em frigoríficos, como reembalagem de produtos vencidos, excesso de água, inobservância da temperatura adequada das câmaras frigoríficas, venda de carne imprópria para o consumo humano e assinaturas de certificados para exportação fora da sede da empresa e do MAPA, sem checagem in loco.

Também foi constatado o uso de produtos cancerígenos em doses altas para ocultar as características que impediriam o consumo pelo consumidor, de acordo com a Polícia Federal.

Prejuízo

A Comissão Europeia, braço Executivo da União Europeia, pediu nesta segunda-feira (20) que as autoridades brasileiras suspendam as empresas exportadores investigadas pela Polícia Federal.

A China também confirmou que suspendeu temporariamente desde o domingo (19) as importações. Medidas semelhantes foram tomadas ainda pelo Chile.

Na sexta-feira, as ações da BRF caíram 7,25% na sexta-feira e os da JBS despencaram 10,59% no mesmo dia.

Críticas à Operação

Nesta segunda-feira, o presidente Michel Temer voltou a minimizar as irregularidades nos frigoríficos. "Temos cerca de 4.800 plantas de frigoríficos no Brasil, só três plantas foram interditadas, e além delas mais 18 ou 19 serão investigadas", afirmou durante discurso em evento da Câmara de Comércio Americana.

No fim de semana, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi criticou a PF por supostos "erros técnicos" cometidos na Operação Carne Fraca.

Segundo Maggi, práticas consideradas proibidas pelos investigadores na verdade são legais. "Está claro no áudio (das conversas dos investigados) que estão falando de embalagens, e não de misturar papelão na carne (...) Senão, é uma idiotice, uma insanidade, para dizer a verdade", afirmou após encontro entre ministros, associações de produtores e exportadores e 33 embaixadores de países que mais importam carnes do Brasil, neste domingo (19).

De acordo com o ministro, "está escrito no regulamento" que a carne de cabeça de porco pode ser usada e que o ácido ascórbico, divulgado como cancerígeno pela PF, "é vitamina C e pode ser utilizado em processos".

Escolhido para comandar o Ministério da Justiça em fevereiro, Osmar Serraglio afirmou, em nota, que "se havia alguma dúvida de que, ao assumir o cargo, interferiria de alguma forma na autonomia do trabalho da Polícia Federal, esse é um exemplo cabal que fala por si só".

The Huffington Post Brasil

Câmara deve aprovar terceirização amanhã ou quarta feira

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou nesta segunda-feira (20), durante evento da Câmara Americana de Comércio (Amcham) em São Paulo, que acredita que os parlamentares devem aprovar até esta quarta um projeto que regulamenta a terceirização no trabalho.

O texto, de 1998, foi aprovado pelo Senado em 2002, ainda no governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Se aprovado pelos deputados sem alterações, o texto seguirá para a sanção de Temer. Em 2015, a Câmara aprovou uma proposta que trata do mesmo assunto e que ainda precisa ser votada pelos senadores. Agora, a ideia de Maia é resgatar o projeto antigo para agilizar a tramitação.

"Eu estou confiante, acredito que, nesta semana a gente tenha condições de aprovar, entre terça e quarta-feira, a terceirização na Câmara dos Deputados. É um passo importante porque milhões e milhões de empregos hoje são gerados por terceirização", disse Maia, afirmando "esperar" que possui os votos necessários para a sua aprovação.

"O texto da Câmara é o melhor texto, o mais abrangente, nós temos que parar com este mito de que com maior regulação, maior número de leis, é melhor para o trabalhador", defendeu. "Temos que parar com o mito de que regulação gera emprego. O excesso de leis no Brasil tem gerado desempregados".

O presidente da Câmara também se disse "confiante" de que a Casa aprovará, nos próximos meses, as reformas trabalhista e previdenciária apresentadas pelo governo Michel Temer, nesta sequência. Maia tem defendido que a aprovação das reformas beneficiará o país e favorecerá novos investimentos.

"Em abril nós vamos aprovar a reforma trabalhista, a modernização das leis trabalhistas, o nome que seja. [...] No final de abril, início de maio, vamos aprovar a reforma da Previdência que eu tenho certeza que dará condições para que o governo brasileiro, tanto o governo quanto as empresas, possam começar investimentos de médio e longo prazo no Brasil. A partir daí são outros desafios", disse Rodrigo Maia.

Segundo Maia, se as reformas não forem aprovadas, haverá risco de corte de salários e da aposentadoria de servidores em alguns anos, a exemplo de situações registradas no Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

"Esta realidade do Rio de Janeiro, nós temos que ter coragem de falar aos brasileiros que isso pode acontecer com cada um de nós. O que Portugal precisou fazer de cortar salários, é uma realidade que o Brasil não vive hoje, mas se não fizermos a reforma da previdência, é uma realidade que certamente vai acontecer em prazo muito curto, dois, três anos", afirmou.

Votação das reformas

Maia afirmou ainda que a reforma trabalhista será votada antes da reforma da previdência, que ficará por último. "Acho que é uma escada correta, acho que vamos dando ambiente favorável às reformas, com a certeza de que elas vão melhorar a situação econômica do país", disse.

O presidente da Câmara disse que "àqueles que têm um sistema diferenciado hoje e recebem aposentadoria integral, têm trabalhado contra a reforma da previdência. Nos seios de consultorias e assessorias de parte do Congresso trabalham contra as reformas. Então você precisa de um tempo para esclarecer muitos mitos que não existem".

"A gente tem muita firmeza de que o dia seguinte à não aprovação da reforma da previdência será o caos econômico no Brasil, será a forte crescimento da taxa de juros e a sinalização do crescimento do desemprego e da perda da renda do trabalhador. A reforma da previdência trará benefícios também a curto prazo", defendeu.

Maia defendeu ainda, na sequência, a reforma política. "Eu espero que a gente possa ter um novo sistema eleitoral para o Brasil para 2018", afirmou. "Eu tenho defendido a lista pré-ordenada pelo financiamento público".

Por que a terceirização é injusta pro trabalhador?

Mais trabalhadores podem morrer em acidentes na construção civil em decorrência de decisões a serem tomadas nas próximas semanas pela Câmara dos Deputados. O presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) afirmou que votará até março um projeto que libera a terceirização, sem passar pelo senado. 

Ainda mais liberal do que os projetos em discussão há mais de dois anos no Congresso, o projeto em questão foi apresentado há 19 anos pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Na prática o texto de FHC permite a liberação irrestrita terceirização, sem a maior parte das regras de proteção ao trabalhador que estão em debate.

A terceirização como já existe hoje está diretamente relacionada à maior ocorrência de acidentes fatais no trabalho, apontam estudos e especialistas. Isso ocorre porque grandes empresas subcontratam empresas menores, por sua vez menos capacitadas para garantir a proteção de seus funcionários. “A terceirização mata, discrimina, e desiguala os trabalhadores”, diz a desembargadora aposentada Magda Barros Biavaschi, que coordena projeto de pesquisa relacionado à prática no Instituto de Economia da Unicamp e é uma das coordenadoras do Fórum em Defesa dos Trabalhadores Atingidos pela Terceirização.

Se aprovada, a lei vai autorizar uma prática problemática que já existe, mas que é freada pelas contestações na justiça. Com a liberação, a tendência é que passe a ser disseminada, aumentando os casos de acidentes. A relação entre terceirização e a morte em serviço é clara em diversos setores, segundo estudo do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) feito a partir de relatórios publicados por empresas. Na Petrobrás, por exemplo, 85 dos 99 trabalhadores que morreram entre 2005 e 2012 eram terceirizados. O mesmo padrão é visto em empresas do setor elétrico e de celulose. Leia o estudo do Dieese.

A construção civil, o setor que mais mata no país, é uma das áreas que mais pode ser afetada pela liberação irrestrita da terceirização. Com menos estrutura que as empresas contratantes, as subcontratadas deixam os trabalhadores em condições mais frágeis nos canteiros de obras. Marcos Chaves, 20 anos, morreu ao cair de uma torre elétrica em 2013. O cabo que o segurava a dez metros do chão se rompeu, e ele não resistiu à queda. Chaves trabalhava para uma empresa terceirizada da Copel, a Companhia Paranaense de Energia.

A empresa terceirizada não havia previsto falhas no sistema, segundo concluiu decisão judicial deste ano. A juíza relatora do caso, Thereza Cristina Gosdal, afirmou que a companhia elétrica, de “grande poder econômico”, foi negligente, já que não havia feito a “supervisão correta e acorde com o perigo da tarefa realizada”. Leia a íntegra da decisão.

Por que os terceirizados morrem mais?

A liberação da prática dificultaria, em muito, identificar os verdadeiros responsáveis pelas mortes na construção civil, argumenta o auditor fiscal do trabalho Otávio Kolowski Rodrigues, responsável por investigar acidentes fatais na região de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Sem a devida punição, a falta de cuidado com segurança dentro do canteiro de obras tende a aumentar.

Dedicado a investigar as causas dos acidentes trabalhistas graves e fatais, Rodrigues argumenta que sua experiência prática não deixa dúvidas: o número de mortes na construção civil aumentaria com a terceirização liberada.

Para explicar os acidentes, o auditor divide a terceirização em dois grupos: a terceirização “legítima”, quando uma empresa realmente presta serviço à outra, e o que ele chama de “laranjização”, quando uma empresa é criada para simular uma contratação. No primeiro caso, uma grande construtora subcontrata uma empreiteira menor, e passa a ela uma parte do canteiro de obra ou um serviço específico. A empresa terceirizada nem sempre tem dinheiro em caixa ou qualificação técnica e, dessa forma, acaba aumentando os riscos ao trabalhador.

O segundo caso, a “laranjização”, acontece quando uma construtora simula a contratação de outra firma, que não passa de uma empresa de fachada. Essas seriam onde ocorrem os piores casos. “A empresa chama um mestre de obras e o obriga a montar uma empreiteira, que nada mais é do que ele mesmo”, diz Otávio. “Dessa forma, existe uma sonegação sistemática de direitos trabalhistas, e isso acaba inevitavelmente afetando as condições de segurança de trabalho.”

A maioria dessas empresas terceirizadas tampouco têm registro profissional no Crea (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia). O exercício ilegal da profissão, típico das empresas menores e subcontratadas, traz mais riscos aos trabalhadores devido à falta de experiência dos profissionais e supervisão das atividades. “Quanto menos a gente vê planejamento técnico e a presença de engenheiro em obras, maiores são as condições de risco”, explica Rodrigues.

Corrida pela terceirização

Longe dos canteiros de obras onde morrem os trabalhadores terceirizados, deputados, senadores e ministros trabalham para liberar a prática. Sob a pressão do Planalto e de setores empresariais, os dois poderes voltaram a debater a legalidade da subcontratação.

A terceirização em “atividades fim”, quando uma empresa subcontrata outra para executar sua atividade principal, é proibida atualmente graças a uma regra do Tribunal Superior do Trabalho, a Súmula 331. O tribunal só permite a subcontratação de “atividades meio”, aquelas sem relação direta com o objetivo principal da empresa, como segurança e limpeza. Além disso, segundo o entendimento jurídico atual, o contratante deve responder pelos problemas trabalhistas da contratada, a chamada “responsabilidade solidária”.

Esse entendimento pode mudar quando o Supremo Tribunal Federal decidir, a partir do caso de uma empresa de celulose, se a Súmula 331 do TST continua ou não em vigor. Caso o tribunal derrube a súmula, a terceirização ficará completamente liberada e as pequenas empresas subcontratadas serão as únicas responsáveis pelos acidentes e demais violações de direitos trabalhistas.

Após o Supremo colocar a questão em pauta, em 9 de novembro, a Câmara dos Deputados resgatou o projeto de FHC ainda em seu primeiro mandato, em 1998. O projeto, que prevê o fim da responsabilização pelas empresas contratantes, já foi aprovado pela Câmara e pelo Senado, mas estava há oito anos parado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara.

O relator, deputado federal Laercio Oliveira (SD-SE), argumenta que a terceirização deve ser liberada “prezando pela clareza e pela preservação máxima da livre iniciativa”. Segundo o seu relatório, as empresas necessitam da terceirização para “a formação de redes de produção, uso intensivo de tecnologia da informação, e ganhos de produtividade”. Leia a íntegra do projeto

Em ambos os casos, Câmara ou STF, a subcontratação de qualquer atividade pode ser liberada e não haveria responsabilização direta pelos problemas nas terceirizadas. Uma mudança que está em sintonia com reivindicações feitas pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI) e outras entidades empresariais.

A organização que representa a indústria também pressiona para que a mesma mudança ocorra em outro projeto de lei, em discussão no Senado. Aprovado na Câmara dos Deputados em abril do ano passado, o Projeto de Lei da Câmara nº 30 de 2015 liberava qualquer tipo de terceirização, mas responsabilizava a empresa contratante pelos problemas trabalhistas da subcontratada.

As diversas esferas onde o debate ocorre refletem a mesma disputa entre empregados e empregadores, argumenta Magda Barros Biavaschi, que é coordenadora do Fórum em Defesa dos Trabalhadores Atingidos pela Terceirização. Entidades sindicais, associações de magistrados e de procuradores, que fazem parte do fórum, argumentam que o direito à livre iniciativa não pode prevalecer sobre os direitos dos trabalhadores.

Com informações do Portal G1 e do Repórter Brasil

Empresas e startups terão R$ 53,6 milhões do SENAI, do Sebrae e do SESI

Projetos inovadores terão incentivo de mais de R$ 53,6 milhões neste ano para serem desenvolvidos e chegarem ao mercado. A partir desta segunda-feira (20), o novo Edital de Inovação para a Indústria, antes conhecido como Edital SENAI SESI de Inovação, começa a receber inscrições de empresas de todos os portes e startups interessadas em financiar ideias de produtos e processos inovadores. O lançamento da iniciativa foi feito pelo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, e pelo presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, na sexta-feira (17), durante reunião da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), grupo coordenado pela CNI que reúne executivos das 200 maiores empresas brasileiras.

Criado em 2004, o Edital SENAI SESI de Inovação mudou de nome este ano com a parceria do Sebrae, o que vai permitir atender uma fatia ainda maior das demandas da indústria por ideias inovadoras. Duas novas categorias foram criadas: Inovação Tecnológica para Micro e Pequenas Empresas Industriais, MEI e Startups e Empreendedorismo Industrial. O objetivo é incentivar a conexão entre grandes empresas e startups de base tecnológica e o investimento em inovação nos micro e pequenos negócios.

Destinado a promover a cultura de inovação e aumentar a produtividade das indústrias, o Edital conta com investimento de R$ 30 milhões do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), R$ 20 milhões do Sebrae e R$ 3,6 milhões do Serviço Social da Indústria (SESI). Neste ano, a meta é financiar 285 projetos com custo individual de R$ 75 mil a R$ 400 mil.

“Investir em inovação é um caminho para a indústria se tornar mais competitiva e sair fortalecida deste momento de dificuldades econômicas. Com novos parceiros e maior volume de recursos, o novo Edital de Inovação da Indústria será instrumento decisivo no fomento à inovação no Brasil”, afirma o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade. “O estímulo à conexão entre grandes indústrias e criativos empreendedores de startups também é iniciativa que vai oxigenar o ambiente de negócios brasileiro. Ganham as empresas já estabelecidas, que aprendem a inovar não apenas em tecnologia como em modelos de negócios, e ganham as startups, que se inserem em cadeias produtivas que podem determinar seu sucesso”, completa.

A expectativa é beneficiar, já em 2017, projetos de inovação oriundos de 150 a 200 pequenos negócios. Segundo o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, a iniciativa tem o objetivo de estimular as pequenas indústrias e micro e pequenas empresas de base tecnológica a apresentarem projetos inovadores com aplicação na indústria. “A inovação é fundamental para o desenvolvimento dos pequenos negócios, que hoje representam um universo de 98% das empresas brasileiras. A entrada do Sebrae neste Edital vai permitir a integração das MPE à lógica das grandes empresas, gerando oportunidades e novos negócios. As categorias do edital inovação tecnológica e empreendedorismo digital irão conectar jovens empreendedores a empresas já estabelecidas”, afirma Afif.

POTENCIAL INOVADOR – Os projetos serão selecionados em três ciclos com base em critérios como potencial de inovação e de comercialização do produto ou do processo. Toda e qualquer empresa do setor industrial e startups de base tecnológica podem inscrever propostas no site www.editaldeinovacao.com.br nas seguintes categorias: 

A) Inovação Tecnológica para Grandes e Médias Empresas: projetos de até R$ 400 mil apresentados por empresas industriais desses portes de todos os segmentos. O objetivo é o desenvolvimento tecnológico para transformar ideias em inovação em fato; validação de conceitos, plantas-piloto, melhorias de desempenho, testes em geral, acreditação, utilização de técnicas para produção em escala etc.

B) Inovação Tecnológica para Micro e Pequenas Empresas Industriais e Startups: projetos de até R$ 400 mil apresentados por empresas industriais desses portes de todos os segmentos. O objetivo é o desenvolvimento tecnológico e demais necessidades para transformar ideias em inovação em fato, colocando os produtos e processos inovadores no mercado. São feitos validação de conceitos, plantas-piloto, melhorias de desempenho, testes em geral, acreditação, utilização de técnicas para produção em escala etc.

C) Empreendedorismo Industrial: instituições âncoras (grandes empresas, investidores e parceiros) apresentam desafios a serem solucionados por interessados (startups de base tecnológica e micro e pequenas empresas). Entre as soluções apresentadas, a instituição âncora escolherá com qual empresa quer trabalhar. Cada projeto recebe investimento de até R$ 400 mil.

D) Inovação em Saúde e Segurança do Trabalho e Promoção da Saúde: desenvolvimento de adaptações ou customizações de novas tecnologias, serviços inovadores, soluções nos processos e produtos aplicados às demandas industriais. Os projetos serão realizados durante 18 meses, com investimento máximo de R$ 150 mil por proposta.

E) Inovação Setorial em Segurança e Saúde no Trabalho e Promoção da Saúde (para indústrias de construção, frigorífico e mineração): desenvolvimento de novas tecnologias, serviços inovadores, soluções nos processos e produtos aplicados às indústrias prioritárias. Inclui temas como higiene ocupacional, ergonomia, gestão de fatores psicossociais, do absenteísmo e retorno ao trabalho, longevidade, métricas para a saúde, entre outros. Os projetos serão realizados durante 18 meses, com investimento máximo de R$ 3 00 mil por proposta.

F) Empreendedorismo Industrial em Segurança e Saúde do Trabalho e Promoção da Saúde: desenvolvimento de aplicativos ou ferramentas tecnológicas de soluções para segurança e saúde do trabalho e promoção da saúde do trabalhador. Os projetos serão realizados durante 12 meses, com investimento máximo de R$ 75 mil por proposta.

STARTUPS TECNOLÓGICAS – Desde a primeira edição, o Edital de Inovação já mobilizou R$ 380 milhões em aproximadamente 700 projetos inovadores de 600 empresas. Entre os selecionados, 76% foram apresentados por pequenas empresas e startups de base tecnológica. O edital prevê um bônus de 100 pontos para as seguintes startups inovadoras:

• Formadas a partir de projetos finalistas do INOVA SENAI Nacional a partir de 2015;

• Finalistas da fase 3 do programa Inovativa Brasil do MDIC a partir de 2014;

• Apoiadas pelo programa Startup Brasil do MCTI a partir de 2016;

• Finalistas das edições do Lemonade a partir de 2016;

• Vencedoras do ITA Challenge a partir de 2016;

• Selecionadas pelo SENAI no Open 100 Startups a partir de 2016;

• Selecionadas pelo programa Startup Farm a partir de 2016

• Selecionadas por programas de Aceleração ou Incubação do Sistema Indústria

• Vencedoras do prêmio de Inovação da AHK

• Empresas participantes do Programa Agentes Locais de Inovação;

• Empresas participantes do Programa Encadeamento Produtivo do SEBRAE;

• Empresas atendidas pelo Sebrae na carteira de startups Sebrae Like a Boss;

• Empresas atendidas pelo Sebrae em Projetos de Alto Impacto ou Scale Up;

• Empresas finalistas do Programa Inovativa;

• Empresas instaladas ou graduadas em Parques Tecnológicos, aceleradoras ou incubadoras de empresas.


Em 2016, o Edital recebeu 886 propostas e investiu R$ 23,5 milhões em 73 projetos aprovados nas três seleções. Da lista de projetos aprovados, 33 foram apresentados por startups, 18 por pequenas, 11 por médias e 11 por grandes empresas. A agência de inovação sueca Vinnova, a aceleradora de empresas Techmall S.A e a Fundepar, gestora de um programa de investimentos para firmas emergentes, já apresentaram desafios específicos solucionados por jovens empresas e startups.

Além do fomento, o SENAI e o SESI oferecem apoio na forma de infraestrutura. Uma rede nacional com 25 Institutos de Inovação realiza pesquisa tecnológica e desenvolve novos produtos e soluções diretamente com empresas de todos os portes. O SENAI conta ainda com 57 Institutos de Tecnologia com 1,2 mil especialistas que prestam serviços em áreas como metrologia, testes de qualidade, consultoria em processos produtivos específicos de diferentes setores, entre outros. Parcerias com Institutos de Ciência e Tecnologia, a maioria presentes em universidades públicas, também ajudam a concretizar as ideias selecionadas.

SERVIÇO

Período de submissão das categorias A e B:
De 20 de março a 6 de novembro de 2017, empresas interessadas no financiamento podem apresentar propostas. 

Anúncio das seleções das categorias A e B:
Os resultados são apresentados em três datas: 24 de julho e 6 de novembro de 2017 e 19 de fevereiro de 2018

Apresentação de desafios por instituições-âncora na categoria C:
De 20 de março de 2017 a 27 de janeiro de 2018 no endereço www.editaldeinovacao.com.br. Os selecionados são anunciados ao longo do ano.

Período de submissão das categorias D, E e F:
De 20 de março a 23 de agosto de 2017, empresas interessadas no financiamento podem apresentar propostas. 

Anúncio das seleções das categorias D, E:
Os resultados são apresentados em 16 de novembro e 5 de fevereiro de 2017

Anúncio das seleções da categoria F:
Os resultados são apresentados em 1º de julho e 5 de outubro de 2017

Agência Sebrae de Notícias

Beto Barbosa e outras atrações no Clube das Pás

O Clube das Pás recebe shows neste final de semana. Na sexta-feira, quem sobe ao palco é o cantor Walter Ventura e de Edson Rangel e Banda, nesta sexta (24), a partir das 17h. A Orquestra das Pás será responsável pela abertura da casa. O ingresso individual custa R$ 10 (preço único), disponível na bilheteria da sede da entidade.

Sábado - A Orquestra das Pás se apresenta no Clube das Pás, neste sábado (25), a partir das 21h. No repertório, o grupo entoa canções de artistas, como Adilson Ramos, Reginaldo Rossi, Moacyr Franco e Leonardo Sullivan. Os ingressos custam R$ 20 (homem) e R$ 10 (mulher e meia-entrada)

Beto Barbosa - O cantor e compositor Beto Barbosa, considerado o Rei da Lambada, volta à capital pernambucana para única apresentação no Clube das Pás, neste domingo (26), a partir das 15h. Ainda na programação, show da banda Sonoros de Cuba. A Orquestra das Pás será responsável pela abertura da casa.

No repertório, Beto apresenta os seus grandes sucessos, como “Adocica” - que vendeu cerca de três milhões de cópias, “Preta”, “Acelera", “Meu amor não vá embora” e “Dance e balance com BB”. O artista tem 32 anos de carreira, com 10 LPs e 18 CDs lançados e mais de 12 milhões de discos vendidos.

Os ingressos custam R$ 30 (homem) e R$ 15 (mulher e meia-entrada), disponíveis na bilheteria da sede da entidade, na Rua Odorico Mendes, nº 263 - Campo Grande, Recife. Mais informações pelos telefones (81) 97111-1649 e (81) 3242-7522.

Vai faltar água em São Lourenço

O Sistema Várzea do Una, responsável pelo abastecimento de água da cidade de São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife, receberá serviços de manutenção que visam a melhoria da distribuição de água. Para realizar as intervenções, será necessário suspender a operação do sistema por 48 horas.
A paralisação será iniciada hoje (20), daqui a pouco, a partir das 17h, e está previsto para ser finalizado na quarta-feira (22), O fornecimento de água será retomado logo após a conclusão dos serviços de manutenção, de forma gradativa e seguindo o calendário de cada área. Informações: 0800 081 0195.

Imprensa Compesa

Youtube acusado de censurar vídeos LGBT

O YouTube, que pertence ao Google, admitiu que criou um filtro para esconder conteúdo LGBT em seu site. Segundo a empresa, o chamado modo restrito pode ser usado para filtrar vídeos potencialmente censuráveis. Quem ativou o recurso, no entanto, não consegue visualizar clipes de cantoras como Lady Gaga, Anitta e Lia Clark na plataforma - o que provocou polêmica entre os usuários.

O serviço admitiu que esses vídeos estão sendo ocultados, mas diz que só faz isso para garantir que as pessoas não vejam conteúdo que lida com questões mais sensíveis. "Vídeos LGBT estão disponíveis no modo restrito, mas os vídeos que discutem questões mais sensíveis podem não estar. Lamentamos qualquer confusão que isso tenha causado", disse a rede social, em nota.

Um porta-voz do YouTube mais tarde esclareceu que essas questões mais sensíveis são particularmente vídeos que abordam assuntos como saúde, política e sexualidade. Até mesmo os youtubers que criam conteúdo relacionado ao universo LGBT estão sofrendo com a mudança.

O youtuber Rowan Ellis foi um dos primeiros a ressaltar que vídeos abordando temas como relacionamentos estavam sendo filtrados no modo restrito. O brasileiro Frederico Devito também criticou o recurso. ''Espero a melhor explicação possível para a tremenda babaquice que o YouTube tá fazendo'', escreveu, em um post no Twitter.

Em uma página de suporte, o YouTube explica a utilidade da ferramenta. "O modo restrito pode ser usado para ajudar a filtrar conteúdo potencialmente censurável que você não quer ver ou não quer que outras pessoas da sua família vejam enquanto usam o YouTube", informa a rede social.

Tribuna da Bahia