quarta-feira, 3 de agosto de 2011

67% das brasileiras sofrem de estresse

Esse foi o resultado nacional de uma pesquisa realizada pela Nielsen Company em 21 países. Ao todo, mais de 6.500 mulheres foram ouvidas e, entre as brasileiras, 67% vivem uma realidade estressante. Na opinião de Anderson Cavalcante, especialista em desenvolvimento de competências e alinhamento estratégico, ao contrário do que se diz, acúmulo de tarefas não é o motivador central desse cenário. “Sabemos que nos últimos anos a mulher tem se dedicado a uma quantidade muito grande de atividades, mas o problema maior é que elas estão investindo em projetos que não fazem sentido. Ou seja, há um desalinhamento entre atitudes e missão de vida, nas perspectivas profissional e pessoal. É isso que tem gerado o sentimento de angústia e, também, frustração, dois catalisadores do estresse”, explica. Em países como França e Estados Unidos, o índice de mulheres estressadas é de, respectivamente, 65% e 53%.


Fonte: Maxpress


Tem samba no Recife Antigo neste sábado

O evento Casa de Bamba Pernambuco promove uma noite de samba neste sábado (6) no Calidus Bar, tendo como atrações DJ Rossi Love, a banda Samba de Quê e a cantora Andréia Luiza. Os promotores ainda estão fazendo a “Lista Amiga” através do e-mail casadebambape@gmail.com, que se reverte em consumação.





Serviço:
Casa de Bamba Pernambuco
Data: 06.08.2011
Hora: 20h
Local: Calidus Bar
Av. Rio Branco nº 66, Recife antigo PE - próximo ao Marco Zero.







8ª edição da MIMO abre inscrições para Etapa Educativa

A partir de hoje, estudantes e músicos podem se inscrever gratuitamente pelo site da mostra nos cursos oferecidos na Mostra Internacional de Música de Olinda (MIMO). As oficinas não vão acontecer apenas na cidade-patrimônio, mas também no Recife e em João Pessoa/PB. Os cursos ministrados serão de Formação de Orquestras, Regência e Projeto para Iniciantes (exclusivo para alunos da Rede Pública) entre outros.

Professores – Entre os instrutores das oficinas estão o compositor Arrigo Barnabé, o multi-instrumentista Egberto Gismonti e o maestro Isaac Karabtchevsky (foto). Este ano, a MIMO para Iniciantes terá como tema o compositor russo Igor Stravinsky, numa homenagem aos seus 40 anos de morte. As inscrições seguem até o próximo dia 16 de agosto.

Primeiros depoimentos expõem 'caixa preta' do Ecad

A suspeita de existência de uma "caixa preta", com falta de transparência na gestão de recursos no Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), na opinião do senador Lindbergh Farias (PT-RJ), foi reforçada pelos depoimentos prestados nesta terça-feira (2) à Comissão Parlamentar de Inquérito criada para investiga denúncias de irregularidades na instituição. Lindbergh é o relator da CPI.

Segundo o ex-gerente jurídico do Ecad, o advogado Samuel Fahel, diretores e colaboradores da entidade recebem bônus a cada vitória obtida na Justiça, enquanto os autores, que fazem jus aos percentuais arrecadados, ficam sem seus recursos. O depoente mencionou, por exemplo, a vitória do Ecad sobre a TV Bandeirantes, que rendeu o pagamento de R$ 76 milhões em direitos autorais. Desse valor, 10% deveriam ser destinados aos honorários advocatícios, mas metade do montante, ou R$ 3,6 milhões, foi retida e dividida entre a diretoria do Ecad, o que é questionado juridicamente por Fahel e, segundo ele, "é prática recorrente".

- Estamos falando de R$ 3,6 milhões. [No Ecad] qualquer coisa tem bônus, eu acho que aí, quando a gente for botar no papel e tiver os números objetivos, podemos dizer o seguinte: algo perto de metade do que é arrecadado fica na estrutura burocrática de funcionários, diretores, membros de associação, e isso é um absurdo. Por isso há essa grita desses autores do outro lado reclamando que não recebem sua parte - disse Lindbergh Farias.

Na audiência, destacou o senador, se descobriu que a entidade cobra, por exemplo, uma taxa de administração de 17%. O parlamentar também estranhou a bonificação por participação nos resultados concedida à "estrutura burocrática gigantesca" do Ecad, que é uma empresa sem fins lucrativos.

Lindbergh defendeu transparência total e até mesmo a regulação por parte do Estado ou de um órgão externo para jogar luz sobre o funcionamento o Ecad. Para ele, o momento para tal atitude é agora, com o envio de uma nova lei do direito autoral pelo Executivo ao Congresso, que será discutida à luz dos resultados da investigação da CPI, que deve encerrar seus trabalhos em novembro, e da decisão da Secretaria de Direito Econômico (SDE) que está considerando a atuação do Ecad como cartel.

- A gente fica achando que é uma grande 'caixa preta', todos estão insatisfeitos, as empresas, os músicos, os autores, os compositores. Espero que esse nosso trabalho sirva para construir uma nova legislação de direito autoral - disse.
O senador chegou a afirmar que o Ecad é "uma espécie de CBF [Confederação Brasileira de Futebol]", com regras livres, sem interferência.

Casos concretos - A ideia do senador Lindbergh Farias é discutir, a partir de casos concretos envolvendo o Ecad, o funcionamento e a estrutura do órgão e as irregularidades cometidas, como a que envolveu a União Brasileira de Compositores (UBC), entidade ligada ao órgão. Um motorista à época associado à UBC, Milton Coitinho, é suspeito de fraudar fichas de trilhas sonoras de filmes, como Didi quer ser Criança, Polaróides Urbanas e O Homem que Desafiou o Diabo para receber até R$ 120 mil. Também está sendo acusada a sua procuradora, Barbara Moreira. Ambos serão ouvidos no próximo dia 11.

Segundo a diretora-executiva da entidade, Marisa Gandelman, a polícia já concluiu o inquérito no Rio de Janeiro e apontou o envolvimento de funcionários da própria UBC. Na opinião dela, não é simples montar a fraude, que na prática, roubava minutos das faixas dos verdadeiros autores das trilhas sonoras, e para isso exigia "expertise e conhecimento técnico, e faltamente tinha que ser uma pessoa de dentro". Lindbergh Farias considerou o relatório do delegado que investigou o caso "sem cautela alguma".

Também se ouviu o depoimento do vice-presidente da Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA), Oscar Simões, em substituição ao presidente, Alexandre Annenberg. O vice-presidente apontou a ausência de transparência e a inexistência de critérios para as cobranças do escritório central, que se transformou em uma máquina de litígios. Simões também condenou a cobrança de 2,55% do faturamento bruto das televisões por assinatura para o Ecad.
- O faturamento do setor é de R$ 14 bilhões por ano. Cerca de RS 350 milhões são os 2,55%. Onde está a razoabilidade? - indagou.

Também falando pela ABTA, Marcos Alberto Bitelli apontou ainda a falta de critérios para fixar os preços. Ele também acusou o Ecad de privilegiar o litígio, e de preferir receber o preço cobrado em tabela de um usuário, por meio da Justiça, em vez de cobrar pouco e receber de todos, em detrimento de autores que nada recebem durante anos.
- O modelo hoje é de poucos pagam por todos. O ideal é diminuir para que todos paguem - avaliou Bitelli.

Elina Rodrigues Pozzebom / Agência Senado

Sebrae mostra experiência interativa por meio de jogos

A instituição disporá de máquinas com situações que simulam problemas e apontam soluções empresariais, durante o 4º congresso Brasileiro de Inovação na Indústria, nesta quarta-feira



Brasília - Empresários que forem ao 4º Congresso Brasileiro de Inovação na Indústria, nesta quarta-feira (3), em São Paulo, poderão participar de jogos que simulam problemas e soluções empresariais desenvolvidas pelo Sebrae. Promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o congresso reunirá empresários e especialistas nacionais e internacionais, ministros e a presidente Dilma Rousseff. O objetivo é debater a Agenda Empresarial da Inovação no país.

Conforme a analista de atendimento coletivo na área de indústria do Sebrae, Juliana Ferreira Borges, a ideia das simulações é oferecer a esse público oportunidade de interagir com o universo de soluções produzidas pela instituição. Isso ocorre por meio de história-jogo em um estande de alta tecnologia, no qual os participantes assumem papéis e interagem para experimentar e superar desafios enfrentados diariamente por micro e pequenos empresários. “Proporcionando emoção audiovisual, o Sebrae mostrará como tem inovado todo dia e como é nosso trabalho para prover soluções de gestão, inovação e sustentabilidade às micro e pequenas empresas”, explica Juliana.

As simulações serão feitas em três mesas multitoque e durarão em média seis minutos por participantes. “A base da experiência oferecida quer gerar emoção, socialização e interatividade com as soluções desenvolvidas pelo Sebrae,”, diz a analista, explicando que o objetivo é despertar o interesse do público para essas soluções. “Para prover competências que levam as micro e pequenas empresas a desenvolver inovação e sustentabilidade em seus negócios”.

Boas práticas - Estarão em debate formas de inovar e competir, mobilização empresarial pela inovação, o papel do setor privado e obstáculos na área e formas de apoio incluindo apresentação de boas práticas. O evento tem o apoio do Sebrae. “São debates importantes para identificar oportunidades que possibilitem a formulação de soluções na área de inovação para os pequenos negócios”, avalia a gerente adjunta da Unidade de Acesso à Inovação e Tecnologia da instituição, Magaly Albuquerque.

De acordo com a assessoria da CNI, no evento será entregue à presidente Dilma Rousseff um documento com reivindicação dos empresários sobre ampliação de “investimentos em tecnologia e desenvolvimento de produtos, processos e serviços”. O congresso será realizado em São Paulo, no Sheraton WTC.

Agência Sebrae



Mais de 40% dos alunos das universidades federais são das classes C, D e E

Brasília – Cerca de 43% dos estudantes das universidades federais são das classes C, D e E. O percentual de alunos de baixa renda é maior nas instituições de ensino das regiões Norte (69%) e Nordeste (52%) e menor no Sul (33%). É o que mostra pesquisa da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), que será lançada hoje (3), sobre o perfil dos estudantes das universidades federais.

Para a Andifes, o resultado do estudo, que teve como base 22 mil alunos de cursos presenciais, desmistifica a ideia de que a maioria dos estudantes das federais é de famílias ricas. Os dados mostram, entretanto, que o percentual de alunos das classes mais baixas permaneceu estável em relação a outras pesquisas feitas pela entidade em 1997 e 2003.

Segundo o presidente da Andifes, João Luiz Martins, as políticas afirmativas e a expansão das vagas nas federais mudaram consideravelmente o perfil do estudante. A associação avalia que se não houvesse as políticas afirmativas, o atendimento aos alunos de baixa renda nessas instituições teria diminuído no período.

Martins destaca que se forem considerados os estudantes com renda familiar até cinco salários mínimos (R$ 2.550), o percentual nesse grupo chega a 67%. Esse é o público que deveria ser atendido – em menor ou maior grau – por políticas de assistência estudantil.

A entidade defende um aumento dos recursos para garantir a permanência do aluno de baixa renda na universidade. “Em uma família com renda até cinco salários mínimos, com três ou quatro dependentes, a fixação do estudante na universidade é um problema sério”, diz Martins, que é reitor da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop).

O estudo identifica que 2,5% dos alunos moram em residência estudantil. Cerca de 15% são beneficiários de programas que custeiam total ou parcialmente a alimentação e um em cada dez recebe bolsa de permanência.

Vânia Silva, 26 anos, ex-aluna do curso de pedagogia da Universidade de Brasília (UnB), contou, ao longo de toda a graduação, com bolsas e outros tipos de auxílio. No primeiro semestre, a ajuda era de R$ 130, insuficiente para os gastos com alimentação, transporte e materiais. Ela participou de projetos de pesquisa e extensão na universidade para aumentar o benefício e conseguiu moradia na Casa do Estudante. Mas viu colegas desistirem do curso porque não tinham condições de se manter.

“Para quem quer ter um bom desempenho acadêmico, o auxílio é muito pequeno. Esse dinheiro eu deveria gastar em livros ou em viagens para participar de encontros de pesquisadores, mas usava para custear minhas necessidades básicas”, conta. Hoje, ela é aluna de pós-graduação e a bolsa que recebe continua sendo insuficiente para os objetivos que pretende alcançar. “Já tive trabalhos inscritos até em congressos internacionais, mas com essa verba não dá para bancar uma viagem”, diz.

Os reitores destacam que a inclusão dos estudantes das famílias mais pobres não é a mesma em todos os cursos. Áreas mais concorridas como medicina, direito e as engenharias ainda recebem poucos alunos com esse perfil. Cerca de 12% das matrículas nas federais são trancadas pelos alunos e, para a associação, a evasão está relacionada em grande parte à questão financeira.

“Em outras parte do mundo, a preocupação do reitor é com a qualidade do ensino e com a pesquisa. Mas aqui, além de se preocupar com um bom ensino, ele também tem que se preocupar com a questão social”, compara Álvaro Prata, reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Para 2012, a Andifes reivindicou ao Ministério da Educação (MEC) que dobre os recursos destinados à assistência estudantil. A previsão é que a verba seja ampliada dos atuais R$ 413 milhões para R$ 520 milhões, segundo a entidade. “Com a política de cotas e a expansão da UnB para as cidades satélites, houve um aumento muito grande da necessidade de políticas de assistência estudantil. Mas isso é secundário para o governo e a própria administração da universidade. Muitas vezes, eles acham que têm que trabalhar para ter mais sala de aula e laboratório, mas não há o restaurante universitário”, observa a representante do Diretório Central dos Estudantes da UnB, Mel Gallo.

Agência Brasil


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Cultura de luto: morre Ítalo Rossi



Ítalo Balbo Rossi nasceu em Botucatu, interior de São Paulo no dia 19 de janeiro de 1931 e começou na televisão em 1963. Durante todos esses anos de carreira, na maioria das vezes interpretou personagens coadjuvantes. Seu trabalho de maior sucesso e maior reconhecimento veio 45 anos após seu início de carreira, interpretando o homossexual Seu Ladir, do humorístico Toma Lá Dá Cá, imortalizando o bordão "É MARA".



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