terça-feira, 26 de março de 2019

Morre locutor Rafael Henzel, sobrevivente da tragédia da Chape

O radialista Rafael Henzel, 45 anos, único dos profissionais de comunicação que sobreviveu à tragédia da Chape, em novembro de 2016, morreu na tarde de hoje, em Chapecó, de infarto. Henzel estava jogando futebol com amigos quando sentiu-se mal. Chegou a ser socorrido, mas não resistiu. Torcedor da Chapecoense, era a voz oficial das narrações do Índio Condá dentro e fora da Arena. Ele deixa esposa e um filho de 13 anos. 

Gaúcho de São Leopoldo, começou no rádio aos 15 anos, já na Rádio Oeste Capital, emissora onde trabalhava atualmente. Após passar por outras rádios, ele estreou na TV em 1993, como repórter da RCE TV, de Xanxerê - SC. No acidente com a delegação da Chapecoense, Rafael foi o único jornalista sobrevivente no acidente aéreo, apresentando sete costelas quebradas, pneumonia e lesão no pé direito. 

Após a tragédia, lançou o livro Viva como se estivesse de partida, que relata sua experiência no acidente e deixa mensagens otimistas sobre a vida. 

Modelo e escritor Kor Alessandro lança livro em SP


#OcupeEstelita Obras estão suspensas

O juiz da 5ª Vara da Fazenda Pública da Capital - PE acaba de suspender a licença dada pela Prefeitura do Recife para demolição dos Cais José Estelita. Obras do “NOVO RECIFE” estão suspensas. O autor da ação civil pública que tem como réu o Município do Recife e op Novo Recife Empreendimentos foi o 20º Promotor de Justiça de Defesa da Cidadania da Capital. Os militantes continuam acampados no local. 

Esta nota pode ser atualizada em instantes.

Com informações do advogado Pedro Josephi e do Diario de Pernambuco




São Paulo, 26 de março de 2019

No Vale do Anhangabaú, no centro da capital paulistana, milhares de pessoas atenderam o chamado do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, para pegarem senhas a fim de serem atendidas em um programa de empregabilidade. A primeira pessoa da fila chegou às 9h da manhã de ontem (25). No País, atualmente, são 12 milhões de desempregados.  






#OcupeEstelita: Resistência, música e doações


Logo mais, às 17h, Roger de Renor e o Som na Rural vão aportar no Ocupe Estelita, mobilização acampada desde ontem no Cais José Estelita, cujos galpões começaram a ser demolidos na manhã de ontem (25). Os manifestantes, desde então, estão acampados no local, onde passaram a noite e seguem mobilizados até que não haja mais possibilidade de demolição. 

De acordo com informações do GGN e Marco Zero Conteúdo, A ação começou depois do secretário de Mobilidade e Controle Urbano, João Braga, assinar a licença para o início da demolição. As máquinas da Moura Dubeux trabalharam sem placa de identificação na frente do local e sem a apresentação do alvará no canteiro de obras. Sem esses dois requisitos, a demolição não poderia ter começado, como deixa bem claro a lei municipal 16.292/1997. A lei afirma que a obra deve ser embargada, caso comece sem esses requisitos.

Os manifestantes agora estão solicitando doações de quem for visitar o local: almoços prontos (pois ainda não foi construída uma cozinha), produtos de higiene pessoal, itens de primeiros socorros, remédios, sacos de lixo, barbantes, lonas, barracas, colchões, lençóis, esteiras, material para stencil, isopor, gelo, enxadas.

Os ocupantes também abriram uma Vakinha para arrecadar recursos: Clique Aqui

Prefeitura - Em nota, a Prefeitura do Recife afirmou que o alvará está "em conformidade com as normas de licenciamento vigentes".

Leia a nota na íntegra:

A prefeitura do Recife iniciou um amplo processo de diálogo e participação para propor, em conjunto com a sociedade e os setores técnicos envolvidos, uma nova visão de urbanização não só para o antigo terreno da RFSA, no Cais José Estelita, como para os bairros do entorno. Naquele momento já estava aprovado, desde 2012, um projeto privado para o terreno. Entre os pleitos da sociedade estava a elaboração de um Plano Específico para o Cabanga, Cais José Estelita e Santa Rita. A Prefeitura do Recife iniciou outro amplo processo de discussão que resultou na Lei 18.138/2015, que regulamenta este Plano Específico.

O atual projeto aprovado para a área foi adequado para essa nova legislação, incorporando diversos avanços para o território e para toda a cidade. A partir da nova lei, dentro da área privada do Cais José Estelita, hoje temos 65% de área de uso público e 35% de área privada, o que configura um importante ganho para a qualidade do espaço urbano da cidade. Com a lei, essas áreas passam a contar com a mais moderna legislação urbanística da cidade, uma vez que ela contempla conceitos e princípios urbanísticos que estão presentes em várias partes do mundo. O objetivo foi construir referências viáveis para a construção de um espaço melhor ordenado e que seja capaz de promover qualidade urbana e, consequente, qualidade de vida. Entre os avanços alcançados a partir da nova legislação estão:

- Implantação de um parque linear valorizando a borda d'água, outro parque na área da antiga ferrovia e espaços públicos de convivência, esportes, cultura e lazer;

- Eliminação de grades e muros em todas as edificações;

- Redução das quadras;

- Ciclovia em toda a extensão da linha d'água;

- Embutimento de fiação;

- Redução em 2/3 de altura das edificações mais próximas da área histórica (a altura nessas áreas sai de 38 andares para até 12 pavimentos, respeitando recuo de 50 metros a partir da proximidade dos armazéns localizados junto ao Forte das Cinco Pontas);

- Oferta de comércio e serviços no térreo de todas as edificações;

- Implantação de cobertura vegetal no topo dos prédios (telhado verde) e reutilização das águas das chuvas por meio de reservatórios de acúmulo;

- Eliminação do viaduto das Cinco Pontas devolvendo a relação que o Forte tem com a frente d'água;

- Calçadas com aproximadamente cinco metros de largura;

- Construção de habitações de interesse social em área próxima;

- Conexão da Avenida Dantas Barreto com o Cais José Estelita.

É importante frisar que o alvará de demolição concedido na manhã desta segunda-feira (25) está em conformidade com as normas de licenciamento vigentes, inclusive com anuência do Iphan, e atende à solicitação dos responsáveis pelo projeto.

Cantor youtuber indígena se elege prefeito de cidade equatoriana

O cantor equatoriano Delfín Quishpe, de 40 anos, elegeu-se prefeito da cidade equatoriana de Guamote, distrito a 15 km de Quito. Quishpe, também conhecido como "Delfín hasta el fín", é um cantor folclórico de música "tecno-andina" e tornou-se conhecido em 2001, ao lançar uma música sobre a tragédia de 11 de setembro em Nova York. 

Candidato pelo Movimiento Pachakutik, foi eleito com 23,8% dos votos e agradeceu aos seus eleitores pelo apoio. Uma de suas primeiras ações como prefeito será limpar a sujeira visual causada pela campanha política. Veja a seguir o vídeo Noo Puede Ser, a canção que o deixou famoso no You Tube entre os equatorianos.

Com informações do Portal Infobae (Argentina)

UFPE arrecada doações para Moçambique




O Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (Neab) da UFPE está arrecadando, até o dia 1º de abril, doações para as vítimas do ciclone Idai, que atingiu os países de Moçambique, Zimbábue e, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), atingiu mais de 1,5 milhão de pessoas. As doações devem ser entregues no Neab, que fica localizado no Centro de Educação, ou na portaria do próprio centro – basta indicar que são doações destinadas ao Neab. Estão sendo arrecadados calçados e roupas, material escolar (caderno, lápis, borracha, giz de cera, entre outros), material de higiene pessoal e também material de limpeza.

Cólera - Pouco mais de 10 dias depois de o Ciclone Idai passar por Moçambique, o país está sob alerta do cólera. Segundo as autoridades estrangeiras, há vários registros de mortes em decorrência da doença nos centros de acolhimentos. Na região da cidade de Beira, a mais atingida pelo desastre, há 228 mil pessoas abrigadas em ambientes sem condições de higiene. A Cruz Vermelha Internacional advertiu que Moçambique enfrenta momento delicado e cercado de ameaças. A comida é escassa.

O cólera, o tifo e a malária são doenças transmitidas através da ingestão de água ou alimentos contaminados e alastram-se em ambientes de pouca higiene.Pelos últimos dados, morreram 446 pessoas em Moçambique. Para as agências humanitárias, o desastre em Moçambique tem semelhanças com as tragédias humanitárias do Iêmen e da Síria.

Prevenção - A Cruz Vermelha informou que adotou uma série de medidas para impedir os surtos no país, inclusive com a instalação de dois hospitais de campo de emergência seguirão. Os hospitais podem fornecer serviços médicos, cirurgias de emergência, bem como internação e atendimento ambulatorial para pelo menos 30 mil pessoas.

Um vôo de carga deve desembarcar, nos próximos dias, em Moçambique com voluntários e água tratada para atender 15 mil pessoas por dia. Fundos de emergência devem fornecer assistência para cerca de 200 mil pessoas, enviando água, saneamento e higiene, abrigo, saúde, meios de subsistência e serviços de proteção nos próximos 24 meses.

O ciclone Idai afetou mais de 1,85 milhão de pessoas em Moçambique, de acordo com as Nações Unidas. A estimativa é que 483 mil pessoas tenham sido deslocadas pelas inundações, que destruíram e submergiram uma área de mais de 3mil quilômetros quadrados.

Com informações da Imprensa UFPE, Agência Brasil, Cruz Vermelha Internacional e da RTP, emissora pública de televisão de Portugal.