quinta-feira, 23 de abril de 2020

Decreto torna obrigatório o uso de máscaras para trabalhadores em atendimento ao público

O governador Paulo Câmara assinou, nesta quinta-feira (23.04), decreto que torna obrigatório o uso de máscaras de proteção para funcionários e colaboradores dos estabelecimentos comerciais cujo funcionamento esteja permitido. O decreto recomenda, ainda, a utilização de máscaras para toda a população em geral, sempre que for necessário sair de casa para algum motivo emergencial.

“Estamos seguindo, em Pernambuco, a orientação já firmada pela Organização Mundial de Saúde em relação ao uso de máscaras de proteção, que são importantes para evitar que seu usuário contraia o vírus, mas também igualmente importantes para reduzir o alastramento da doença”, observou Paulo Câmara, lembrando que o uso de máscaras não substitui a principal estratégia de prevenção ao novo coronavírus, que é o isolamento social. “Sair de casa, só em casos de extrema necessidade e, nesses momentos, é importante redobrar os cuidados usando máscaras”, reforçou.

O decreto assinado pelo governador entrará em vigor na próxima segunda-feira (27.04). Até lá, há tempo suficiente para todos adquirirem o equipamento de proteção. O documento deixa registrado também que as máscaras a serem adotadas obrigatoriamente pelos trabalhadores dos estabelecimentos, bem como as utilizadas pela população poderão ser industrializadas ou artesanais.


Paulo Câmara destacou ainda que o Governo do Estado abriu recentemente uma linha de credito no valor de seis milhões de reais para pequenas e micro empresas do polo têxtil do Agreste, exatamente para financiar a confecção de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), incluindo máscaras de proteção.  “Já compramos um primeiro lote de 200 mil máscaras, e agora vamos fazer uma nova encomenda, de mais um milhão de unidades. As primeiras unidades já chegaram e, a partir desta sexta-feira (24.04), iniciaremos a distribuição entre os servidores públicos de setores que permanecem com atendimento ao público”, concluiu o governador.

Secretaria de Imprensa de Pernambuco

Covid-19: Líbano libera maconha para salvar economia do país na pandemia

O Líbano aprovou a liberação para o cultivo de maconha para fins medicinais e industriais com o objetivo de salvar a economia do país. O uso recreativo segue proibido. A medida já foi recomendada pelos economistas antes da pandemia do novo coronavírus .

De acordo com a revista Newsweek, a economia do Líbano já estava na beira do colapso quando o país começou a implementar, no início de março, medidas de restrição para combater o coronavírus. Com histórico de corrupção e segurança há décadas, o Líbano tem uma dívida nacional de mais de US $ 80 bilhões de dólares (R $ 436 bilhões).

Sob uma nova lei, o cultivo de maconha pelos agricultores será regulamentado dentro do país, segundo o jornal The Daily Star. A planta já era cultivada de forma ilegal em Beeka, perto da fronteira com a Síria.

Com uma nova lei, o Líbano também pode promover uma nova indústria legal que produz itens farmacêuticos de cannabis, incluindo produtos de bem-estar e óleo de CBD. Produtos industriais, como fibras têxteis, também podem ser usados ​​a partir da planta.

O Líbano discute publicamente a possibilidade de legalizar maconha para barbatanas medicinais e industriais há quase dois anos. Em julho de 2018, Raed Khoury, ex-ministro da Economia e Comércio do País, afirmou que a qualidade da maconha libanesa "é uma das melhores do mundo", durante uma entrevista à Bloomberg News.

O Líbano chegou a contratar uma empresa de consultoria McKinsey & Co. para aconselhar o país sobre como lidar com crescentes economias econômicas. Uma consultoria sugeriu a legalização da maconha para menos de alguns propósitos, o que poderia gerar cerca de US $ 1 bilhão em dólares (cerca de R $ 5,4 bilhões, na cotação atual) por ano.
Portal Uol