Nesta sexta (18) às 9h da manhã, acontece na Assembleia Legislativa de Pernambuco uma audiência pública sobre as (R)Existências Periféricas contra a discriminação de LGBTs em Pernambuco. O evento pretende ser instrumento empoderador e uma voz da população que mais vivencia a discriminação em meio a uma realidade de negação de DIREITOS como acesso a saúde, educação, emprego e segurança pública, mas que apesar de tanta opressão, existe e resiste. Quem promove é o deputado estadual Edilson Silva (PSol), por meio do núcleo LGBT de seu mandato parlamentar.
quinta-feira, 17 de maio de 2018
Papa: "A mídia fala mal das pessoas, a Justiça as condena e, no fim, se faz um golpe de Estado"
Em missa celebrada nesta quinta-feira (17), na Casa Santa Marta, no Vaticano, o Papa Francisco comentou sobre o papel da mídia e da Justiça na vida política de um país. “A mídia começa a falar mal das pessoas, dos dirigentes, e com a calúnia e a difamação essas pessoas ficam manchadas”. Depois chega a Justiça, “as condena e, no final, se faz um golpe de Estado”.
Durante a homilia, o papa também disse que “criam-se condições obscuras” para condenar uma pessoa. Segundo o pontífice, prática similar usada na perseguição de Jesus Cristo, Paulo, Estevão e outros mártires; e muito usada ainda hoje.
"A fofoca é uma atitude assassina"
A condenação dos mártires, ainda segundo Francisco, vem de um "ambiente de falsa unidade". Para o pontífice, um grupo se reúne e cria inverdades a fim de condenar uma figura específica. O papa também fez questão de destacar que, posteriormente, as mesmas pessoas se voltam umas contra as outras, por conta, exatamente, da "falsa unidade". "Por isso a fofoca é uma atitude assassina, porque mata, exclui as pessoas, destrói a 'reputação' das pessoas", comentou Francisco.
Jornal do Brasil (Rio)
INSS reduzirá agendamento presencial a partir do dia 21
A partir de segunda-feira (21), o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deixará de agendar o atendimento presencial para salário-maternidade e aposentadoria por idade urbanos. Agora, o segurado deverá acessar o Meu INSS ou ligar para o 135 e, em vez de agendar uma data para ser atendido, receberá direto o número do protocolo de requerimento, eliminando a etapa do agendamento.
Atualmente, o segurado precisa agendar uma ida ao INSS para levar documentos e formalizar o pedido. Com o novo modelo, ao fazer o pedido, o cidadão acompanha o andamento pelo Meu INSS ou pelo telefone 135 e, somente se necessário, será chamado à agência.
Nos casos em que as informações previdenciárias necessárias para o reconhecimento do direito já constarem nos sistemas do INSS, será possível então a concessão automática do benefício, isto é, a distância.
Segundo o INSS, com a mudança, não haverá mais falta de vaga e, caso precise ir a uma agência para apresentar algum documento, o cidadão terá a garantia de ser atendido perto da residência. O instituto diz ainda que a mudança representa o fim do tempo de espera para ser atendido.
Atualmente, o Meu INSS tem mais de 7 milhões de usuários cadastrados e é acessível pelo computador ou celular. O sistema, que está sendo aprimorado, conta com um canal que permite ao cidadão acompanhar o andamento do seu pedido sem sair de casa, consultar extratos e ter acesso a outros serviços do INSS.
O instituto vai ampliar cada vez mais a lista de serviços agendáveis. A partir do dia 24, serviços que antes eram prestados somente no atendimento espontâneo serão realizados com dia e horário marcados, bastando fazer seu agendamento pelo Meu INSS ou o telefone 135.
Veja a lista dos serviços que passarão a ser agendáveis:
Alterar meio de pagamento
Atualizar dados cadastrais do beneficiário
Atualizar dados do Imposto de Renda – Atualização de dependentes
Atualizar dados do Imposto de Renda – Declaração de Saída Definitiva do País
Atualizar dados do Imposto de Renda – Retificação de Dirf
Cadastrar Declaração de Cárcere
Cadastrar ou atualizar dependentes para salário-família
Cadastrar ou renovar procuração
Cadastrar ou renovar representante legal
Desbloqueio do benefício para empréstimo
Desistir de aposentadoria
Emitir Certidão de Inexistência de Dependentes Habilitados
Pensão por morte
Emitir Certidão para Saque de PIS/Pasep/FGTS
Reativar benefício
Reativar benefício assistencial à pessoa com deficiência, suspenso por inclusão no mercado de trabalho
Renunciar a cota de Pensão por Morte ou Auxílio-Reclusão
Solicitar Pagamento de Benefício não Recebido
Solicitar valor não recebido até a data do óbito do beneficiário
Suspender benefício assistencial à pessoa com deficiência para inclusão no mercado de trabalho
Transferir benefício para outra agência
Agência Brasil
YouTube anuncia novo serviço de streaming de música
O Google anunciou nesta quinta-feira (17) que o YouTube ganhará uma modalidade de streaming de música.
O YouTube Music entra no ar na próxima terça (22) para passar a concorrer no segmento de crescente segmento da música por streaming, em que Spotify e Apple já competem fortemente.
O YouTube Music também passará a concorrer com outro serviço de streaming do próprio Google, o Google Play Música. Segundo o Google, nada muda para esse serviço, que continuará a oferecer venda de música digital e a receber canções e listas de execuções subidas pelos usuários.
"O YouTube foi feito para vídeo, não apenas para música. Na terça-feira, 22 de maio, mudaremos isso ao apresentar o YouTube Music, um novo serviço de streaming de música feito com a magia do YouTube: tornar o mundo da música mais fácil de explorar e mais personalizado do que nunca", afirmou Elias Roman, gerente de produto do YouTube Music.
O YouTube Music poderá ser acessado tanto em smartphones quanto em computadores, mas o foco será a música. O aplicativo terá versão gratuita e Premium, que, a um custo de US$ 10, não tocará anúncios. Essa modalidade de assinatura é a mesma dos concorrentes.
Ainda não há previsão de o serviço chegar ao Brasil, mas, na terça, ele será lançado em quatro países:
Estados Unidos;
Austrália;
Nova Zelândia;
México.
Nas semanas seguintes, o YouTube Music chegará a 14 países:
Áustria;
Canadá;
Dinamarca;
Finlândia;
França;
Alemanha;
Irlanda;
Itália;
Noruega;
Rússia;
Espanha;
Suíça;
Suécia;
Reino Unido.
Streaming de música
As plataformas de streaming de música já são a principal fonte de receita da indústria fonográfica. Só em 2017, a base de usuários cresceu 41,1% e atingiu 176 milhões de pagantes, segundo a Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI). O streaming representa 38,4% dos US$ 17,3 bilhões faturados pelas indústria da música no ano passado.
O avanço do streaming de música representa um renascimento da indústria da música como fontes sustentável de receitas. No ano passado, essa modalidade de execução sonora fez a receita das gravadoras subir 8,1% em todo o mundo. É o terceiro ano consecutivo de crescimento no setor depois de 15 anos acumulando prejuízos.
Ainda que os últimos anos tenham sido de retomada, a indústria da música está longe de se recuperar do baque sofrido com o surgimento da internet e possibilidade dos downloads de canções pirateadas.
A IFPI começou a acompanhar de forma sistêmica o setor em 1997. Apesar do avanço, a receita de 2017 representa apenas 68,4% do que foi faturado em 1999, quando mercado atingiu seu pico histórico.
Portal G1
Argentina pede desculpas por manual para Copa do Mundo que ensina como seduzir mulheres russas
O presidente da Associação de Futebol Argentino (AFA), Claudio Tapia (foto), pediu desculpas pela publicação de um manual para a Copa do Mundo que inclui conselhos sobre como seduzir mulheres russas.
Os conselhos, que foram considerados machistas, eram parte de um manual intitulado “Linguagem e Cultura Russas – Pensando na Copa do Mundo” e incluía as dicas “seja limpo, não seja negativo e não trate as mulheres como objetos”.”Uma investigação interna... concluiu que parte do material foi impresso por erro. Ele não reflete o pensamento da Associação de Futebol Argentino (AFA), nem de seu presidente, Claudio Tapia, nem de nenhum de seus diretores”, disse a entidade em um comunicado.
Tapia visitou a Casa Rússia, um instituto cultural de Buenos Aires, na quarta-feira, para se desculpar pessoalmente pela gafe.Reportagens disseram que as informações foram fornecidas aos jogadores, a funcionários da AFA e à mídia no início desta semana em um fórum especial sobre como se preparar para a Copa do Mundo.Mais de 40 mil argentinos compraram ingressos para o torneio, que começa em Moscou no dia 14 de junho.A Argentina, bicampeã mundial, enfrentará Islândia, Nigéria e Croácia em seu grupo.
Agência Reuters
Subutilização da força de trabalho atinge 27,7 milhões de pessoas
A taxa de subutilização da força de trabalho no Brasil atingiu um nível recorde no primeiro trimestre de 2018, informou hoje (17), no Rio de Janeiro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Acrescentou que 27,7 milhões de trabalhadores estão subutilizados, o que corresponde a 24,7% da força de trabalho no país, o maior percentual desde 2012.
São consideradas subutilizadas as pessoas que estão desempregadas, as disponíveis para trabalhar mais horas, mas não encontram essa possibilidade, as que gostariam de trabalhar, mas não procuraram emprego e as que procuraram, mas não estavam disponíveis para o trabalho.
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), que também informa que o contingente de desalentados é de 4,6 milhões de pessoas. No último trimestre de 2017, esse grupo somava 4,3 milhões de pessoas.
Desistência
A população desalentada é a que desistiu de procurar emprego e é definida como a que estava fora da força de trabalho por não conseguir um emprego adequado, não ter experiência ou qualificação, ser considerada muito jovem ou idosa, ou não haver trabalho na localidade em que reside.
A taxa de desalento atinge 4,1% da força de trabalho ampliada no Brasil e é mais intensa na Região Nordeste, com 9,7%. Em Alagoas, 17% da força de trabalho desistiram de procurar emprego e, no Maranhão, 13,3%. No Rio de Janeiro e em Santa Catarina, o desalento é de 0,8%.
Taxa de desemprego é de 13,1%
O IBGE já tinha divulgado em 27 de abril que a taxa de desemprego no primeiro trimestre de 2018. Ela subiu para 13,1%.
Se considerada cor ou raça da população, a taxa evidencia desigualdades. Enquanto o desemprego é de 10,5% entre os brancos, ele chega a 15,1% entre os pardos e 16% entre os pretos.
A população parda corresponde a 52,6% dos desempregados no Brasil, embora corresponda a 47,1% da população brasileira.
Os brancos, por sua vez, são 43,3% dos brasileiros e 35,2% dos desempregados. Já os pretos são 8,7% da população do país e 11,6% dos desempregados, segundo dados do IBGE.
Agência Brasil
"Masculinidade tóxica" é debatida na Suécia
"Nós não nascemos homens, nos tornamos homens". Com estas palavras (parafraseando a escritora e intelectual francesa Simone de Beauvoir), Nathan Hamelberg, a ONG sueca Homens por Igualdade, lançou o vídeo produzido para o "machofabriken" (a fábrica macho). O nome do workshop, oferecido às escolas suecas, é enganoso: não se trata de criar homens, verdadeiros, mas de lutar contra normas e estereótipos de gênero. Na tela grande, um homem de cueca aparece no final de uma esteira. Ele pega os tijolos que vêm em sua direção, para construir quatro paredes que o aprisionam. Em cada uma, uma palavra: "agressivo" , "competitivo" , "decidido" , " forte " », « Desportivo » , « suado » ...
Ontem (16), Políticos e ativistas se reuniram em Estocolmo como parte da IV Conferência Internacional sobre Homens e Igualdade de Oportunidades (ICMEO). Na agenda: como envolver meninos e homens na luta pela igualdade de gênero, mas também a transformação das normas de gênero, incluindo a masculinidade.
O assunto é sensível. O movimento #metoo de fato "quebrou o silêncio da impunidade" e "desafiou a noção fundamental do que um homem significa", diz Lopa Banerjee do programa "Mulheres Únicas". Mas isso também complica as coisas, observa Ben Hurst, da associação britânica "Good lad initiative": "Muitos jovens estão na defensiva, sentem que estão sendo julgados e não é um bom ponto de partida para a discussão. "
No entanto, as mulheres não são as únicas vítimas dessa masculinidade "tóxica", definida no nascimento por normas e preconceitos, de que um homem "sempre controla a situação, nunca precisa ajuda, nem amigos íntimos, amor sexo mais do que mulheres » diz Gary Barker, presidente da ONG Promundo nos Estados Unidos e co-fundador da organização" Men Engage ", reunindo 700 associações em 80 países.
Um estudo sueco mostrou que os meninos que apóiam esse tipo de afirmação tinham quatro vezes mais chances de serem violentos. Outro indica que os meninos expostos à violência à medida que crescem têm 2,5 a 3 vezes mais chances de serem violentos contra mulheres adultas. "Esta é a prova de que não é suficiente se livrar de Harvey Weinstein, devemos fazer prevenção", diz Gary Baker.
Ele lista: 70% dos suicídios no mundo são homens; nos Estados Unidos, eles respondem por dois terços das vítimas de overdose de opiáceos, "não porque seus corpos são menos resistentes que os das mulheres, mas porque se matam, porque quando não atingem um certo ideal de masculinidade, eles se isolam " ; sua expectativa de vida é seis anos mais curta que a das mulheres ...
São muitos os motivos para agir. Além disso, muitos jovens não reconhecem essa masculinidade, diz Ben Hurst: "Eles se sentem alienados pelas normas e expectativas de gênero que pesam sobre seus ombros. " Na Suécia, abriu #metoo válvulas. Desde o outono de 2017, foram criados cerca de 50 grupos de discussão para homens.
"O problema é que nós sabemos muito bem que abordar os homens progressistas que estão dispostos a ouvir a nossa mensagem, mas temos muito mais dificuldade em discutir com aqueles que se sentem ameaçados por aquilo que dizemos" , diz Gary Baker. Nos Estados Unidos, sua ONG escolheu, portanto, destacar a questão da saúde mental dos homens, em vez de discutir de frente a necessidade de redefinir as normas da masculinidade.
Da mesma forma, no município de Botkyrka, a sudoeste de Estocolmo, o município criou um programa que visa a violência nas escolas. Na verdade, trata-se de combater estereótipos. Professores voluntários escolas seguem o treinamento mensal e organizar sala de aula com seus alunos, que são incentivados a agir - não ficar "espectador" intimidação rosto infligida uma camarada, por exemplo, por causa de sua diferença.
Remover padrões
Os estudantes primários assistir a um filme um menino, vestidos affectionnant e pequenos pôneis, se torna o bode expiatório dos filhos de sua escola, seus pais, os professores; seu pai não entende; seus pais discutem mais violentamente, até que o pai usa como seu vestido para ir na procura na escola. Mantha Kasagianni, coordenador do projeto, reconhece que alguns professores estão céticos: "Falamos longamente com eles e se alguns não optar por mostrar o filme para sua classe, mas quando vêem a qualidade dos debates que desencadeia, que muitas vezes acabam para mudar sua mente. "
Na própria idéia de que queremos "transformar os homens em mulheres" , muitas vezes levantados por opositores de uma discussão sobre masculinidade, Gary Baker ri: "Eu não acho que isso tenha acontecido! " Ele acrescentou: " Queremos homens suportar metade das tarefas domésticas. Isso não me impede de tentar seduzir uma mulher ou oferecer sexo. Mas minha masculinidade não é ameaçada se é ela quem propõe, segura a porta ou paga o restaurante. "
O ponto principal é que todos podem se tornar o que ele quer ser, acrescenta Ben Hurst: "Somos acusados de querer fazer com que todos sejam iguais. Para contair. Se removermos os padrões, as pessoas vão ser diferentes. "
Le Monde - França
Estados e governo federal firmam pacto contra a homofobia
O Brasil é o país que mais mata pessoas LGBTs (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros) no mundo. O Grupo Gay da Bahia contabilizou 445 assassinatos em 2017, ou seja, a cada 19 horas, uma pessoa LGBT é morta. Já o Disque 100 - serviço de atendimento telefônico gratuito para denúncias de violações em direitos humanos - recebeu registros de 183 homicídios e cerca de 3 mil violações no ano passado.
Para mudar essa realidade, movimentos sociais reivindicam há anos políticas públicas contra a violência a essa população. Nesta quarta-feira (16), véspera do Dia Internacional Contra a Homofobia, eles comemoraram o lançamento do Pacto Nacional contra Violência LGBTfóbica, assinado pelo governo federal e por estados da federação. Já aderiram ao pacto 10 estados e o Distrito Federal, entre eles, Goiás, Ceará, Pará, Rondônia, e Mato Grosso do Sul.
“Nossos direitos nunca são lembrados ou só são lembrados em momentos muito específicos e pontuais. Já as violências são constantes e acontecem diariamente na vida dessas pessoas”, lamentou Ludmila Santiago, integrante da Associação do Núcleo de Apoio e Valorização à Vida de Travestis, Transexuais e Transgêneros do Distrito Federal e Entorno.
Ela lembrou que, desde 2013, está prevista a criação do Sistema Nacional de Promoção de Direitos e Enfrentamento à Violência contra Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (Sistema Nacional LGBT), mas até agora essa política de ações integradas não saiu do papel.
O secretário-executivo do Ministério dos Direitos Humanos (MDH), Engels Augusto Muniz, explicou que, dada a gravidade da situação, o governo entende que o foco de atuação deve ser o enfrentamento da violência contra a população LGBT, o que levou a um acordo com os estados para a realização de políticas públicas. “É inaceitável, em um país como o Brasil, com uma construção democrática, ainda vivenciarmos taxas tão elevadas de violações contra a população LGBT”, disse Muniz.
Entre as ações previstas no pacto, estão a criação de estrutura de gestão nas Secretarias Estaduais para promoção de políticas para Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais; a institucionalização e o funcionamento, em até 60 dias, de Comitê Gestor Estadual/Distrital; a elaboração de Plano de Ações, com cronograma de execução, apresentação de resultados finais e dados estatísticos, para o enfrentamento à violência LGBTFóbica nos estados, no prazo de 45 dias, a contar da institucionalização do comitê; estímulo à criação de Conselhos Estaduais de Combate à Discriminação LGBT e a inserção dessas ações no Plano Plurianual (PPA), para que seja garantido orçamento para as políticas de combate à violência.
A questão orçamentária foi destacada tanto pela sociedade civil quanto por integrantes de órgãos de Estado. O presidente do Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (CNCD/LGBT), Washington Dias, cobrou garantia de recursos tanto para as ações do pacto quanto para a efetivação de políticas do ministério e do conselho. “Esse tem que ser o norte de qualquer política pública de responsabilidade não só com a população LGBT, mas com pessoas negras, com deficiência e todas aquelas que precisam do aparelho do Estado para garantir a própria vida”, avaliou.
A presidenta da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), Keila Simpson, também destacou a necessidade de se pensar a questão orçamentária. “Nós não conseguimos implementar políticas públicas no Brasil se a gente não vislumbra orçamento para ela. E orçamento real, factível”. Para Keila, é preciso dialogar e chegar a um acordo comum entre governo federal e estados para que isso seja garantido.
O secretário-executivo do Ministério dos Direitos Humanos disse que, gradativamente, o governo vem trabalhando para ampliar recursos, mesmo em um cenário de restrição orçamentária. Ele citou o recebimento de R$ 1,7 milhão para políticas voltadas à população LGBT, no último ano, por meio de emendas parlamentares. “Como agentes do Estado, entendemos a importância de firmar estrutura e disponibilidades orçamentárias”, destacou.
Keila Simpson afirmou que é preciso combinar as ações de enfrentamento à violência com políticas de Estado, como a aprovação do projeto de lei que criminaliza a homofobia. “O que importa para nós é a ação que precisa ser desenvolvida para eliminar os assassinatos de pessoas trans no Brasil, porque as pessoas estão morrendo todos os dias, num ritmo alarmante, de formas cruéis”, destacou.
Agência Brasil
Inscrição para o Enem termina amanhã
Os estudantes que querem fazer a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2018 têm até as 23h59 de amanhã (18), no horário de Brasília, para fazer a inscrição, pela internet, na página do participante do Enem. Até as 18h de quarta-feira (16) foram registrados 5 milhões de inscritos.
Mesmo os candidatos que pediram isenção da taxa do Enem devem fazer a inscrição para a prova. O pagamento da taxa para quem não conseguiu a isenção, no valor de R$ 82, deve ser feito até o dia 23 de maio nas agências bancárias, casas lotéricas e agências dos Correios.
Os concluintes do ensino médio da rede pública têm direito à isenção no ato da inscrição, mesmo aqueles que não tiverem solicitado a isenção.
Para se inscrever, o participante deverá apresentar o número do CPF (Cadastro de Pessoa Física) e do documento de identidade e criar uma senha. O candidato precisa também informar um endereço de e-mail válido e um número de telefone fixo ou celular, que serão usados para enviar informações sobre o exame.
Com o fim do prazo de inscrição nesta sexta-feira (18) também se encerra a possibilidade de alterar dados cadastrais, a opção do município onde o estudante quer fazer a prova e a opção de língua estrangeira. Os candidatos que precisarem de atendimento especializado têm que fazer o pedido no ato da inscrição.
Para o uso do nome social na prova do Enem, o pedido poderá ser feito entre os dias 28 de maio e 3 de junho.
As provas do Enem serão aplicadas em dois domingos, nos dias 4 e 11 de novembro. Os resultados serão divulgados em janeiro.
Agência Brasil
"Nunca fui feliz em 129 anos"
Koku Istambulova, vive na Chechênia e faz 129 anos no dia 1º de junho. E ela declarou que queria morrer quando jovem porque em sua vida ele não teve "um dia feliz". A idade da mulher, a mais velha do mundo, é certificada pelo passaporte liberado pelo governo russo há alguns anos: a data de nascimento é 1 de junho de 1889. Mas Koku perdeu todos os documentos durante a segunda guerra chechena entre 1999 e 2009.
Castigo - Em 129 anos de vida , ela sobreviveu à Guerra Civil Russa, a Segunda Guerra Mundial e a deportação chechena de 1944. Ele tinha 27 anos quando a Revolução Russa derrubou o czar Nicolau II; tinha 55 quando a Segunda Guerra Mundial terminou e 102 quando a União Soviética entrou em colapso. Uma vida, segundo ela, «difícil», com dramas como testemunhar a morte de uma criança aos 5 anos de idade. E há seis anos ela perdeu sua última filha, Tamara. "Eu não escolhi viver tanto tempo - afirma - Ela escolheu Deus. Há pessoas que fazem de tudo para ficar em forma e viver bem - continua - eu não. Eu não fiz nada, exceto para comer pouco o que eu não gosto, carne e comer muito o que eu amo, leite fermentado ".
Com melancolia, afirma: "pra mim, viver é um castigo divino".
Supercentenários - O fundo de pensão russo afirma que há 37 pessoas com mais de 110 no país. Mas esses dados, incluindo a longevidade de Koku, são impossíveis de serem verificados devido à falta de documentação confiável sobre o nascimento ou a primeira infância. Desde a morte de Nabi Tajima, de 117 anos, no Japão, no dia 21 de abril, a mulher mais velha documentada do mundo é considerada Chiyo Miyako, nascida em 2 de maio de 1901, também japonesa.
Corriere della Sera - Itália
Morre, aos 93 anos, a atriz Eloísa Mafalda
Intérprete de papéis marcantes da dramaturgia brasileira, a atriz Eloísa Mafalda morreu, aos 93 anos, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio. O filho da artista, Marcos Teixeira, confirmou que a mãe faleceu por volta das 20h30 desta quarta-feira, em casa. Segundo Marcos, o enterro de Eloísa ocorrerá em Jundiaí, no interior de São Paulo. A família ainda não sabe a causa da morte e organiza o sepultamento para quinta ou sexta-feira. Ela deixa dois filhos, dois netos e dois bisnetos.
Eloísa Mafalda trabalhou como costureira e auxiliar de escritório nas Emissores Associadas, na qual teve os primeiros contatos com a arte e a interpretação. Começou sua carreira no rádio. Seu irmão Oliveira Neto a convenceu a fazer um teste. Ela foi aprovada e começou a fazer radionovelas da Rádio Nacional. em seguida a atriz fez sua estreia na TV Paulista, onde ficou até a emissora acabar e ser vendida para a TV Globo.
Na Globo, Eloísa viveu papéis marcantes em mais de 40 trabalhos, entre novelas, séries e especiais. Caso de Dona Nenê, na primeira versão de "A grande família", e a inesquecível Dona Pombinha Abelha, de "Roque Santeiro". A carreira conta ainda com outros personagens que caíram no gosto do público, como Maria Machadão, de "Gabriela", Dona Mariana, de "Paraíso", Gioconda Pontes, de "Pedra sobre pedra" e Manuela, de "Mulheres de areia".
A atriz fez seu primeiro papel no cinema em 1950, no filme "Somos dois". Já no teatro, a estreia aconteceu em 1965, numa adaptação de "O morro dos ventos uivantes". Eloísa estava fora do ar desde a novela "O Beijo do Vampiro", de 2002. Os convites para voltar foram muitos, mas a artista não pode aceitá-los. Na época da última novela, já não conseguia decorar os textos e decidiu sair de cena diante da perda de memória. Ela vivia com a filha Mirian, em Petrópolis.
Pelas redes sociais, o neto da atriz Marcello Berro fez despedida emocionada para avó, a quem chamou de "meu grande amor".
"Foi a primeira mulher que me pegou no colo. Sim! Antes de colocarem no colo da minha mãe, ela pegou da mão da obstetra e disse: 'É meu neto!' Nosso amor sempre foi explícito. Quando aprendi a escrever, escrevi em todos os livros da casa dela, listas telefônicas, paredes, gavetas: 'Vó te amo'", escreveu o neto, em post no Facebook.
Jornal Extra (Rio)
Drama: jovem presa no Paquistão foi forçada a abortar
"Vejo você em uma semana." Mas em Verona, desde fevereiro, ninguém mais a viu. Nem recebeu mensagens. Até algumas semanas atrás. Quando Farah, 20 anos de origem paquistanesa, moradora da Itália havia 10 anoa, retomou a mensagem. Mas essas mensagens chegaram através do bate-papo animando aqueles que há muito esperavam por suas notícias.
Isso agora colegas e professores temem que a jovem possa ter o mesmo destino de Sana Cheema (foto ao lado), a paquistanesa de 25 anos que viveu na Itália e foi morta por seu pai e irmão na aldeia de Mangowal, no Paquistão. Sana havia sido "punida" por ter recusado o casamento combinado com um paquistanês.
A cultura paquistanesa é diferente, baseada na autoridade paterna. "Tudo deve ser feito de uma só vez, se não desta vez meu pai também me mata", ele digitou em seu celular Sara, escrevendo para um amigo nos últimos dias. Apenas a mais recente de uma série de mensagens emocionantes, incluindo WhatsApp e clipes de áudio.
Foram gritos de socorro em que a jovem chegou a dizer que foi forçada a abortar assim que chegaram ao Paquistão, logo depois amarraram-na por dias a uma cadeira e "sedaram" com remédios. Porque Farah, quando ela tomou o avião com seus parentes, estava grávida de um rapaz italiano, algo que seu pai jamais toleraria. E a viagem ao Paquistão, conforme relatado pelo chat, teria sido uma armadilha para forçá-la a abortar. De fato, Farah disse a suas amigas que ela tinha que voltar ao seu país de origem para o casamento de um irmão e que ela retornaria em poucos dias. Em vez disso, sua permanência a milhares de quilômetros de distância vem durando meses.
No ano passado, a jovem havia denunciado os pais por maus-tratos e havia sido alojada em uma casa de família. Mas depois de alguns dias, ele decidiu voltar para a família. A escola provincial nos últimos dias relatou o que aconteceu com o consulado do Paquistão em Milão, mas no momento não haveria respostas. E a angústia dos que conheciam Farah em Verona vinha aumentando, pois é impossível entender o que se passa com ela no Paquistão.
Na cidade, onde moram outros parentes, nenhum relatório foi enviado à polícia. De acordo com as mensagens, o pai teria retirado os documentos para impedi-la de retornar à Itália. E é por essa razão que Farah pede a seus amigos que "contatem algumas autoridades" para buscá-la, talvez pagando à polícia local: "Você paga 15 euros e eles deixam você morrer". Palavras que, além de preocupantes, deixam mil questões em aberto. Amigos, colegas e o namorado italiano seguem desesperados sem notícias.
Segregação - Farah vivia na Itália desde 2008. e vinha sendo mantida presa em casa. De acordo com a polícia, a jovem juntou-se à ONG Projeto Petra, que combate a violência contra as mulheres e ficou alojada até janeiro, quando afirmou estar reconciliada com a família. e que voltaria ao Paquistão. A notícia do casamento de um irmão não passava de uma armadilha para tirá-la da Itália e mantê-la presa no país de origem.
Com informações do Corriere della Sera - Itália
O idoso do vídeo NÃO é o Antônio Fagundes
O nome de Antonio Fagundes chegou aos trending topics do Twitter após circular no WhatsApp um vídeo em que um homem grisalho é agredido num posto de gasolina. Funcionários do ator e a Globo dizem que não é ele no vídeo.
Antonio Fagundes não está hoje em sua casa em São Paulo. A funcionária que trabalha lá disse que o ator passou a semana fora. "Ele estava no Rio a semana toda e não sai à noite."
A secretária da produtora de Fagundes, também em São Paulo, afirmou que o chefe não estava no escritório hoje. E, por mais que não seja um pronunciamento oficial do ator, não era ele no vídeo.
Funcionários da fazenda do ator, em Ourinhos, interior de São Paulo, afirmaram que ele estava na cidade. E que ligaria de volta assim que voltasse para a sede.
Fagundes, que se define como um "analfabyte", é avesso a mensagens de texto e não usa WhatsApp. O BuzzFeed News mandou um pedido de entrevista por e-mail para ele, mas o ator só costuma checar a caixa de entrada uma vez por dia.
"Trata-se de uma Fake News", afirmou a assessoria de imprensa da Rede Globo.
BuzzFeed News
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