terça-feira, 23 de março de 2021
Mostra Canavial de Música Instrumental LAB PE
Festa da Alvorada
Espetáculo Massacre de Angico é adaptado para versão online
"Eu, Mulher" traz histórias de superação em relacionamentos abusivos
Supercentenário de 115 anos recebe primeira dose da Coronavac
Dulce Muniz em Trinta Anos esta Noite ou O Espelho Negativo
Recife bate recorde de vacinação e imuniza 8,2 mil pessoas em um único dia
Paulista retoma o programa Leite para Todos e contempla 178 famílias inicialmente
Pernambuco publica edital para projeto do Trecho Sul do Arco Metropolitano
Almoço de Páscoa com opções vegetarianas do Pão de Açúcar
Pernambuco pela Prevenção distribui máscaras em feiras livres no Agreste
Funase capacita primeira turma de agentes socioeducativos em 2021
Mulheres nos espaços de poder
Uma nova marca para uma Moura ainda mais Moura
Reside Lab traz espetáculo Yorick e os Coveiros do Campo Santo de Elsinor e outros espetáculos
Movidos pelas adversidades do Brasil de hoje com mais de 250 mil mortos pela Covid-19; 5 mil mortos pela Polícia Militar; 2 mil mulheres mortas por feminicídio; 7 mil mortos por fome. Nós, artistas, precisamos repensar, mais que nunca, o sentido de existir, resistir, persistir. Yorick e os Coveiros do Campo Santo de Elsinor (Parte 1) é um dos frutos dessa reflexão. É nosso ajuntamento insubordinado, nossa tentativa de equilibrar a balança, nossa troça insurgente ante a desgraceira, nossa carnavalização e graça como crítica social, nossa nau de loucos, nossa LERA, nosso PANTIM, nossa MUNGANGA, nossa MARMOTAGEM para o nonsense do mundo e das pessoas hoje. É a nossa terceira dose de vacina. Nossa cauda de jacaré. Yorick e os Coveiros do Campo Santo de Elsinor tem como mote a CENA I, ATO V, do HAMLET, de Shakespeare, para falar das mortes atuais. O projeto se divide em duas partes: na primeira trataremos das possibilidades de contato em isolamento e na segunda, dos sentimentos de solidão acompanhada. Opostos complementares dos nossos dias. Esta Parte 1, cujo início das aparições, compartilhamentos, aberturas de processos, põe na roda e congêneres integrarão a programação do Reside LAB, é totalmente pensada para os palcos on-line, para lidar com o contato à distância, com as tecnologias que o promovem e com os experimentos cênicos em telepresença.
OBS: Mas se todos querem fazer Ofélia, quem fará Hamlet, Yorick e os Coveiros?
DURAÇÃO: 45 minutos
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 15 anos
SOBRE O ARTISTA/GRUPO: “O ajuntamento de nós seis” poderia ser um motim, um levante, um tumulto, uma rebelião, uma revolta, uma revolução. Poderia ser… Mas não é. É só uma balbúrdia mesmo. Somos nós, que nos amamos tanto, dizendo: “Quando estamos sequestrados por projetos de morte, o ato subversivo é viver!”
Ajuntamento de nós seis: Andrezza Alves; Daniel Machado, Enne Marx, Geraldo Monteiro, Marcondes Lima, Quiercles Santana.
FICHA TÉCNICA:
Criação Cênica e Dramaturgia: Andrezza Alves, Enne Marx, Daniel Machado, Geraldo Monteiro, Marcondes Lima e Quiercles Santana
Dramaturgia: Quiercles Santana e William Shakespeare
Performance: Andrezza Alves, Enne Marx e Marcondes Lima
Direção de Arte: Marcondes Lima
Assistência de Direção, Foto, Vídeo e Edição: Daniel Machado e Geraldo Monteiro
Designer e Direção Musical: Daniel Machado
Criação em Arte-Tecnologia e Plataformas Digitais: Geraldo Monteiro
Produção: Andrezza Alves
Direção Geral: Quiercles Santana
NOME DO ESPETÁCULO: Práticas Desejantes - 1º Movimento
ABERTURA DE PROCESSO
SINOPSE: Práticas Desejantes - 1º Movimento é a exposição de um processo
investigativo sobre possibilidades de uma descolonização do fazer teatral.
Realizado a partir de leituras, estudos com vídeos de espetáculos, rodas de
conversa e experimentações, apresenta o início dos nossos questionamentos sobre
o que configura essa decolonialidade na cena, nos corpos e nos discursos. Mais
que respostas, aponta nossas inquietações e dúvidas decorrentes de um
caminhar que se pretende desconstruir/reelaborar. Surge, a partir do
projeto Práticas Desejantes, investigação que teve o seu levantamento de
material viabilizado pelo edital de Pesquisa e Formação LAB-PE. O trabalho
pergunta, entre outras coisas, como organizar para si, na vida cotidiana, uma
luta anticolonial.
DURAÇÃO: 30 min
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 anos
SOBRE O ARTISTA/GRUPO: Quatro artistas, que são pesquisadores, reúnem-se virtualmente, cada um em seu lugar, para compartilhar bagagens coletadas em seus percursos de vida, estudo e criação. Refletem juntes sobre seus lugares na discussão de um teatro contemporâneo latino-americano, que deseja ser descolonizado/descolonizante. No bojo da discussão: estéticas e poéticas teatrais que contemplam questões de gênero, memória, narrativas de si, identidades étnicas e visibilidades.
FICHA TÉCNICA:
Idealização e performance: Andrezza Alves e Daniele Ávila Small
Pesquisa, levantamento do material, criação do repositório, dramaturgia e curadoria: Ana Paula Sá, Andrezza Alves, Daniele Ávila Small e Geraldo Monteiro
Mediação dos encontros e produção: Ana Paula Sá, Andrezza Alves e Daniele Ávila Small
Edição, plataforma digital, gerenciamento e compartilhamento de conteúdos: Geraldo Monteiro
Identidade Visual: Analice Croccia
Fotografia: Guto Muniz - Foco in Cena
NOME DO ESPETÁCULO: Sala de Espera
ESTREIA
SINOPSE: Impactada pela pandemia de Covid 19 e pela urgência em buscar alternativas para a continuidade da trajetória de seu espetáculo, Cira escreve um roteiro para plataformas digitais utilizando a estrutura dramatúrgica do espetáculo Próxima. Se no seu monólogo original, a expectativa girava em torno da próxima atriz, próxima cena e da inexorabilidade do tempo e da invisibilidade da mulher/atriz, em Sala de Espera, as expectativas estão represadas no compasso da espera, no aguardo da volta à vida normal.
DURAÇÃO: 22 minutos
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 anos
SOBRE O ARTISTA/GRUPO: Cira Ramos iniciou o seu trabalho de atriz, em 1978, e veio de Goiânia para o Recife, em 1984, tornando-se atriz profissional no Recife ainda na década de 1980. Como atriz independente passou por muitas companhias e produtoras, como Aquarius Produções Artísticas, Papagaios Produções Artísticas, TTTrês Produções, CIA Seraphins, Remo Produções Artísticas, entre outras, diversificando sua trajetória e recebendo prêmios tanto em espetáculos infantis, como em adultos. Seu último prêmio foi o COPERGÁS de Teatro 2020, oferecido pela APACEPE como melhor atriz pelo monólogo “Próxima”, escrito por ela, em celebração aos quarenta anos de carreira dedicada ao teatro. O espetáculo recebeu também os prêmios de Melhor Espetáculo, melhor designer de luz para Dado Sodi, e melhor música original para Fernando Lobo, que é publicitário, músico, diretor e produtor musical com mais de 40 anos de profissão. Produziram “Suburbano Coração”, de Naum Alves de Souza, direção de Marcus Vinícius; Lágrimas de um Guarda-Chuva de Eid Ribeiro, direção de Antônio Cadengue, produção em parceria com a Rec Produtores Associados; e Em nome do Pai, de Alcione Araújo, onde assumiu a direção e novamente produção em parceria com a Rec. Em 2018, para celebrar 40 anos de atividades profissionais, produziu com Fernando, sem ajuda de fomentos públicos ou quaisquer patrocínio, o monólogo “Próxima”, que teve direção de Sandra Possani.
FICHA TÉCNICA:
Roteiro adaptado: Cira Ramos
Direção: Fernando Lobo
Supervisão Artística: Sandra Possani (através de contatos remotos)
Assistência de direção: Cira Ramos
Atuação: Cira Ramos
Direção de fotografia: Fernando Lobo
Trilha sonora original: Fernando Lobo e Fábio Valois
Iluminação: Fernando Lobo
Sonoplastia: Fernando Lobo
Captação de áudio: Fernando Lobo/Alice Lobo
Assistência de Fotografia e iluminação: Julia Lobo e Alice Lobo
Animação: Julia Lobo e Alice Lobo
Edição e Montagem: Fernando Lobo
24/03/21 – 19h – Yorick e os Coveiros do Campo Santo de Elsinor (Parte 1) – (YouTube do Reside)
25/03/21 -19h – Yorick e os Coveiros do Campo Santo de Elsinor (Parte 1) – (YouTube do Reside)
26/03/21 – 20h – Práticas Desejantes – Primeiro Movimento (YouTube do Reside)