domingo, 2 de maio de 2021

"No Sítio Cajueiro": Riah canta e honra suas origens em curta-clipe gravado no Vale do Catimbau

 

Em momento único de transformação em sua carreira, a cantora Riah alça voo na música autoral com novos projetos. Após lançar o single "Obá Xangô", em março passado, a caruaruense soltou no seu YouTube, na sexta passada (23/04), o curta-clipe "No Sítio Cajueiro", no qual segue cantando e honrando suas raízes enquanto se prepara para lançar seu primeiro disco, "Retinta".

Gravado no Vale do Catimbau, o curta-clipe, dirigido por Riah e Lula Carneiro, revela um olhar poético e afetivo da cantora sobre suas origens. Em canção e imagem, a artista revisita o Sítio Cajueiro, em Buíque, local onde seus avós moraram. "Era onde eu passava as férias na infância. Representa minha essência agrestina e sertaneja, a história de uma família e também daquele lugar e das pessoas que viveram e vivem aquela realidade", detalha ela.

Em quase 12 minutos, "No Sítio Cajueiro" transporta o telespectador para a ambiência rústica do interior do Nordeste e para a simplicidade da vida no Sertão, sintonizadas com natureza, fé e ancestralidade. A canção que dá vida ao curta-clipe, de autoria da própria artista, se divide em trechos cantado e recitado, uma homenagem às sonoridades nordestinas e à poesia matuta. Riah incorpora, ao mesmo tempo, a cantora, a compositora e a contadora de histórias.

De forte teor autobiográfico, "No Sítio Cajueiro" demarca uma fase de transição importante na carreira de Riah. Cantora desde os 18 anos, já tendo circulado entre bares, festas e shows com os estilos MPB e Samba, a artista decidiu unir música e audiovisual para honrar suas raízes. A canção "Obá Xangô", que também integra esse momento, também virou videoclipe, no qual a cantora entoa religiosidade e aparece performando por cenários rurais e urbanos na cidade de Caruaru.

Oportunizadas pela Lei Aldir Blanc, as duas canções contam com arranjos do musicista Rubem França e assinalam os primeiros passos de Riah na música autoral. Ao longo de 2021, a artista se dedica à gravação do seu primeiro disco, "Retinta", dedicado a uma musicalidade eletrônica e contemporânea. Aprovado no Funcultura, o álbum tem previsão de lançamento para 2022.


SERVIÇO:
Assista "No Sítio Cajueiro", curta-clipe de Riah

Assista "Obá Xangô", videoclipe de Riah:


Acompanhe Riah nas redes sociais:

>> Ficha Técnica - No Sítio Cajueiro:

CLIPE:

Roteiro e direção - Riáh e Lula Carneiro .

Produção - Juliana Aguiar

Direção audiovisual e fotografia - Lula Carneiro

Direção de Arte - Riáh e Ney Mendes

Vozes Oração - Riáh e Francisca de Oliveira

Som direto - Rafael Machado

Edição e Finalização - Lula Carneiro

Produção Local - Julio César Alves, José Alisson e Thiego Anjo

Cozinha - Maria Quirino e Sandra Beserra

Libras - Martha Fernanda

Making-of - Hercilio Torres, Lula Carneiro e Alexandre Araújo

Design Gráfico - Noelle Marão

Assessoria de Imprensa - 1000Tons Comunicação

MÚSICA:

Composição e voz - Riáh

Direção musical e arranjos - Rubem França

Viola de 10 cordas - Rubem França

Contrabaixo - Paulo Arruda

Percussões e efeitos - Junio Teles

Acordeon - Beto Hortis

Gravado no estúdio Central da Música, cedido por André Rio.

Técnico de Áudio - Fernando Azula






Sam Silva lança "Iso.Lados"

 

lsolamento, autoconhecimento e libertação através da arte. A cantora, compositora, instrumentista e produtora musical Sam Silva, um dos novos nomes da música autoral pernambucana, lançou o seu primeiro trabalho de estúdio. O projeto "Iso.Lados", incentivado pela Lei Aldir Blanc, traz um EP produzido pela própria artista e um álbum visual que transpõe em vídeo o universo das canções.

O EP chega às plataformas digitais de streaming, reunindo quatro canções compostas e produzidas por Sam Silva - a primeira faixa, "Liberdade", um instrumental com recitação por Gabi da Pele Preta; "Espelhos", parceria com Jonatas Onofre, um dos principais parceiros de composição da artista, que também participa da faixa; "Dias de Sol"; e "Madrugadas", composição feita com Juliano Holanda.

De cunho afetivo e sensível, "Iso.Lados" chega, também nesta sexta em formato de álbum visual no YouTube - ao longo deste 30/04, de manhã até a noite, a cantora postará um clipe para cada canção, compondo uma espécie de curta-metragem que mostra Sam Silva em interações com seu lugar de origem - a cidade de Goiana, na Zona da Mata Norte. As canções refletem as impressões emocionais da artista a respeito do processo de autoconhecimento em situação de isolamento.

"O EP não é só sobre a pandemia. Fala do sentimento de solidão, o isolamento interno, de você consigo mesmo, e como você consegue lidar com isso, inclusive, com questões suas que você não quer encarar", filosofa. "Iso.Lados" nasce orientado pelo pop psicodélico e sob o clima lo-fi, através dos quais Sam Silva apresenta uma música sinestésica, que apela aos sentidos e às emoções, tanto em letra quanto em arranjos. "Eu sempre gostei de ouvir o lo-fi, e comecei a querer produzir por causa dessa estética. Artistas do gênero, como Zeca Viana, do Recife, me inspiraram muito", explica ela.

Autodidata em música desde a adolescência, Sam Silva é um dos talentos notáveis da nova música autoral pernambucana. Durante muito tempo, foi a única baterista mulher atuante na Mata Norte. É instrumentista profissional e hoje atua nas bandas de Lucas Torres e na Prisma Orbe; no Projeto Tertúlia, coletivo de música e poesia autoral da Mata Norte; e integra a Mostra Reverbo.

Sam Silva encontrou no violão um grande parceiro de composição, com o qual também já realizou dezenas de apresentações por Pernambuco. Indo ainda mais além em 2021, Sam Silva se desbrava na produção musical, assinando, além de seu trabalho solo, a produção de obras musicais como o EP "Corpóreo" de Lucas Torres, e o single "Vídeo Chamada", de Renata Torres.

SERVIÇO:

Ouça "Iso.Lados", novo EP de Sam Silva
EP nas plataformas digitais e álbum visual no YouTube

SIGA SAM SILVA:


Ficha técnica:

Produção e Direção Musical por Sam Silva
Arranjos de Synth, Samples, Beats e Fxs por Sam Silva
Gravação de Voz e Mixagem por Matheus Pinto no Estúdio Caosnavial
Masterizado por Vinicius Aquino no Estúdio Carranca
Arranjos e gravação de baixo nas músicas “Dias de Sol” e “Liberdade” por Izaias Neto
Arranjos e Gravação de Guitarra nas faixas “Dias de Sol” e “Espelhos” por Raphael Urbano e Sam Silva
Arranjos e gravação de Baixo, Guitarra e Synth em “Madrugadas” por Juliano Holanda
Sample de piano em “espelhos” gravado por Jonatas Onofre.
Vozes dos Artistas Participantes gravados por eles mesmos, em casa.
Participação de Gabi da Pele Preta na faixa “liberdade”, Jonatas Onofre em “Espelhos” e Juliano Holanda em “Madrugadas”.
Fotos por Matheus Oliveira
Designer, Criação de Capa e produção gráfica: Lucas Torres



Peças "A Despedida" e A Genealogia Celeste de Uma Dança" fazem últimas sessões no Teatro Sérgio Cardoso

 

As peças A Despedida, espetáculo inspirado nas personagens históricas Leopoldina e sua irmã mais velha, e A Genealogia Celeste de uma Dança, monólogo interpretado por Luciano Chirolli com direção de Bruno Kott e texto de Juliana Leite, apresentam últimas sessões em maio, no Teatro Sérgio Cardoso Digital, com transmissão pela ferramenta Sympla Streaming.

O objetivo do Teatro Sérgio Cardoso Digital é democratizar o acesso à cultura, já que pessoas de todo o mundo poderão prestigiar a programação do espaço, e também oferecer uma maneira segura para a fruição de espetáculos, mantendo a população conectada com a arte durante o período de isolamento social. A proposta, no entanto, se estenderá para além deste período, oferecendo a modalidade online para quem preferir assistir aos trabalhos de dentro da sua casa, independente da necessidade de isolamento.

A Despedida
Na peça, a Cia. Meia Um traz aos palcos pautas como a limitação da mulher na sociedade, misoginia e intensa violência de gênero que, infelizmente, ainda é uma tema atual. O espetáculo acontece em um plano etéreo, livre da linearidade do tempo, da continuidade do espaço ou da dureza dos fatos. Em meio a flores, lembranças, mitos e histórias, Isabel é guiada pelo fantasma da irmã, que morreu precocemente, a enfrentar forças institucionais que não compreende.

A Cia. Meia Um é um grupo teatral composto por artistas de fora de São Paulo, que fizeram da cidade a sua cidade. O grupo tem como objetivo o resgate de um estudo de linguagem feito de 2009 a 2011, pelo Grupo Teatral de Pesquisa e Extensão, associado à UnB (Universidade de Brasília), em Brasília, dirigido por Hugo Rodas, diretor Uruguaio radicado em Brasília desde o final dos anos 70, onde realizou inúmeros trabalhos premiados nacional e internacionalmente.

A Genealogia Celeste de uma Dança
A quarentena nos apartou, mas também nos obrigou a identificar outras maneiras de nos sentirmos pertencentes à mesma existência, às mesmas alegrias e medos, aos desejos tremendamente humanos. De repente, muitas das coisas que dávamos por garantidas estavam suspensas e, à revelia de nossas incertezas, a natureza seguiu seus planos exatamente como antes: o céu sobre nossas cabeças, a terra sob nossos pés, e entre eles um acordo inviolável de movimento. O texto nasce justamente a partir do céu, o real e o imaginado, esse tecido para o qual olhamos desde a ancestralidade em busca de direção, horizonte, futuro.

É um texto que nasce pensando em um corpo, como princípio dramatúrgico, e que produz a sua presença a partir do jogo de imagens, sem que seja possível distinguir onde começa o corpo de quem atua e onde ele abre o seu lugar para a convocação de todos os corpos que o testemunham. Estamos, nós os espectadores, diante de um humano em pleno reencontro com o lúdico, com a fantasia e a leveza, e de repente já não podemos ser nada a não ser o seu espelhamento - uma humilde e grande humanidade composta dos mesmos músculos e espantos. Num acontecimento concebido através do tempo e do espaço, o corpo humano se redescobre em movimento (como uma antítese do confinamento) e é ele mesmo o lance de dados que abre caminho para o sonho, essa ferramenta da qual, tão humanos, jamais poderemos abrir mão.

SERVIÇO
A Despedida
Sessões até 09 de maio
Sessões de quinta a domingo, 20h
Ingressos: Colaborativo, com opção de gratuito e outros valores. Retirada através do sistema Sympla.
Duração: 50 minutos
Classificação: Livre

SERVIÇO
A Genealogia Celeste de uma Dança
Sessões até 05 de maio
Sessões às segundas, terças e quartas, 20h
Ingressos: Gratuitos. Retirada através do sistema Sympla.
Duração: 20 Minutos
Classificação: 12 Anos

lgreja tem aparelhos de ar-condicionado furtados em Paulista

 

Os católicos da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, no bairro de Paratibe, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), estão revoltados. Os três aparelhos de ar-condicionado da Igreja Nossa Senhora de Fátima, sede da Paróquia, foram roubados no primeiro final de semana de maio de 2021. O boletim de ocorrência foi realizado no domingo (02.05), às 10h18.

O pároco Carlos Eduardo precisará parar de realizar ações sociais para arrecadar fundos e comprar novos equipamentos. "Não respeitam mais os lugares sagrados. Teremos que suspender a compra de alimentos para o sopão que distribuímos pra mais de 800 pessoas por dia", disse o sacerdote.

Denúncia - Diante da revolta, a Igreja informa que se você ouviu falar que alguém estava vendendo máquinas de ar-condicionados, comunique à polícia imediatamente. A igreja prestou boletim de ocorrência.