quarta-feira, 7 de maio de 2025
Wyden promove Feira de Empregos e Estágios com grandes empresas e oportunidades abertas ao público
Vereador Anderson Correia ministra treinamento à Guarda Municipal de Altinho sobre casos de maus-tratos a animais
Clube das Pás prepara uma programação especial para o Dia das Mães
Petrolina e Juazeiro recebem evento internacional para discutir inovação no Semiárido
Projeto incentiva leitura e cidadania entre adolescentes no Recife
TRE-PE promove ações de cidadania em Petrolina
FIEPE promove debate sobre gás natural no Sertão do São Francisco
Serra Talhada inaugura Casa de Parto Normal com presença de ministros e senadores
Neoenergia avança no Índice de Sustentabilidade Empresarial e se destaca no setor elétrico
Academia do Bacalhau realiza jantar especial no Recife para celebrar cultura portuguesa
Tabuleiro da Dança celebra quase duas décadas de fomento à cultura e leva diversidade artística à CAIXA Cultural Salvador
Salvador recebe sua primeira coffee party em maio
Recife recebe XXI Candlelight – Memorial à Luz de Velas em ato de luta e resistência
Senac PE oferece 93 vagas gratuitas para cursos na área de turismo
Argentina lidera número de turistas internacionais em Pernambuco no primeiro trimestre de 2025
Paralisação na Assembleia Legislativa de Pernambuco: impasse entre poderes marca a semana
Fundação Terra incentiva doação de parte do IRPF para projetos sociais
Pernambuco se torna sede da Copa do Mundo Feminina da FIFA 2027
Fernando Monteiro assume presidência de comissão sobre crédito consignado para trabalhadores formais
Campanha busca doadores de sangue para cirurgia de Tacyana Viard
Uma campanha de doação de sangue foi iniciada para ajudar a paciente Tacyana Viard, que passará por uma miomectomia nesta quinta-feira, 8 de maio. A mobilização busca doadores de qualquer tipo sanguíneo, e as doações podem ser feitas até o dia 14 de maio.
Os interessados podem realizar a doação no Banco de Sangue Hemato, localizado na Rua Dom Bosco, 723 - Boa Vista, Recife. Qualquer pessoa que puder contribuir ou divulgar a campanha será de grande ajuda.
A iniciativa reforça a importância da solidariedade e do engajamento da comunidade para garantir que pacientes tenham acesso ao sangue necessário para seus tratamentos.
Programa Rádio Mulher debate 25 anos da campanha contra abuso infantil
Congresso Interdisciplinar debate os Direitos Humanos na Era Digital
Descumprimento de prazos legais trava pautas na Alepe
Morre o cantor Tarcys Andrade, ícone do brega romântico
O cantor e compositor Tarcys Andrade, um dos grandes nomes da música brega no Brasil, faleceu nesta terça-feira, 7 de maio de 2025, aos 70 anos recém-completados. A notícia foi divulgada pelo cantor Assis Cavalcanti em suas redes sociais, gerando comoção entre fãs e admiradores do artista.
Nascido em Recife, sob o nome Japytacy Andrade Ferreira, Tarcys marcou gerações com sucessos como "Não Chore Amor", "Faça Alguma Coisa Meu Amor", "Um Adeus e Nada Mais", "Meiga Menina" e "Juro Vou Tentar Lhe Esquecer". Ele iniciou sua trajetória musical em 1979, pela gravadora Rozemblit (Mocambo), e logo conquistou projeção nacional, sendo contratado pela EMI-Odeon, onde gravou 14 LPs entre 1981 e 1994.
Ao longo da carreira, o cantor passou por diversas gravadoras de renome, incluindo Sony Music, CBS, Continental, Polydisc, RM Music (Belém), NPA Produções (Recife) e Garra Music (Recife). Além dos palcos brasileiros, Tarcys também se apresentou na Colômbia, ampliando o alcance de sua música.
Reconhecido por sua voz marcante e estilo inconfundível, Tarcys participou de programas icônicos da televisão brasileira, como Cassino do Chacrinha, Almoço com as Estrelas, Programa Raul Gil e Clube do Bolinha, além de diversas atrações locais de Recife.
Seu funeral será realizado nesta quarta-feira (8 de maio), às 12h, na Funerária Casa Real, localizada na Rua Pedro Afonso, 564, Santo Amaro, Recife. O enterro está previsto para acontecer às 15h, no Cemitério de Santo Amaro.
O legado de Tarcys Andrade permanece vivo através de sua extensa discografia e do impacto que sua música teve na cultura popular. A seguir, a música Não chore, Amor.
"Os Correas Cantam Golden Boys" homenageia legado musical da família no Manhattan Café Theatro
Nos dias 30 e 31 de maio, o Manhattan Café Theatro, em Recife, será palco do espetáculo "Os Correas Cantam Golden Boys", uma celebração ao legado musical da família Correa. O show contará com as participações especiais de Renato Correa e Mário Correa, reunindo diferentes gerações da família que marcou a música brasileira.
A família Correa tem uma trajetória musical consolidada, sendo responsável por grupos icônicos como os Golden Boys, o Trio Esperança e a cantora Evinha, que iniciou sua carreira no trio e posteriormente seguiu em carreira solo. No espetáculo, os primos Diego, Bruno e Beto Correa prestarão uma homenagem ao grupo Golden Boys, que se destacou na música brasileira desde os anos 1960, trazendo sucessos como Alguém na Multidão e Fumacê.
Diego Correa tem uma ligação antiga com a música. Nos anos 1980, fez parte do grupo vocal Os Abelhudos, que participou do Festival dos Festivais, em 1985, com a música "O Dono da Terra", ao lado de seu irmão Rodrigo e da cantora Tatiana. Além disso, Diego é filho de Renato Correa, enquanto Bruno é filho de Mário Correa e Beto Correa é filho de Roberto Correa, já falecido.
O evento promete uma viagem nostálgica pelos clássicos do grupo Golden Boys, além de outros sucessos que marcaram gerações. A apresentação ocorre no Manhattan Café Theatro, às 20h, trazendo ao público a oportunidade de vivenciar a força e tradição musical da família Correa.
Forrozão do Galo abre os festejos juninos no Recife pelo 15º ano consecutivo
Recife Expo Center celebra marco de 100 eventos com noite especial de networking
Documentário "O Bem Virá" estreia nos cinemas exaltando a força das mulheres do Sertão pernambucano
Após um percurso de sucesso por festivais nacionais e internacionais, o documentário "O Bem Virá", dirigido por Uilma Queiroz, estreia nas salas de cinema do Brasil. O lançamento oficial acontece no Cinema do Museu, em Recife, no dia 15 de maio, às 19h30, seguido de exibições em diversas cidades do país.
A obra chega às telonas com o apoio do Funcultura, e marca a estreia de Uilma Queiroz na direção de um longa-metragem. Além do Recife, o documentário será exibido em diversas cidades, incluindo Belo Horizonte, Vitória, Manaus, Brasília, Garanhuns, Maceió, Porto Alegre e Rio de Janeiro. No dia 18 de maio, haverá uma sessão especial com debate no Cinema São Luiz, no Recife.
Premiado em festivais como o Festival Internacional de Documentários de Buenos Aires (FIDBA) e o Olhar de Cinema - Festival Internacional de Curitiba, "O Bem Virá" se destaca como um importante registro cinematográfico sobre as mulheres sertanejas e suas histórias de luta e resistência.
A diretora Uilma Queiroz, que também é pesquisadora e educadora, cresceu entre o sítio Matinha, em Carnaíba, e a área urbana de Afogados da Ingazeira, no Sertão de Pernambuco. Mestre em História pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Uilma leva o debate sobre as representações dos sertões no cinema brasileiro para a sala de aula e para seus cursos especializados.O documentário é uma produção da Vilarejo Filmes, com incentivo do Funcultura, e conta com a distribuição da Nascente Filmes, de Laura Pimentel. A produção é assinada por Kika Latache, que tem mais de 20 anos de experiência no audiovisual e já trabalhou em filmes como "Aquarius", de Kleber Mendonça Filho, e "Propriedade", de Daniel Bandeira. Além das exibições em cinemas pelo Brasil, o filme também terá uma sessão especial na Mostra Ayabá, na Caixa Cultural do Rio de Janeiro, nos dias 18 e 23 de maio.
Veja agora a entrevista que fizemos com a diretora Uilma Queiroz:
Qual foi o insight para começar o filme "O Bem Virá"?
Foi uma fotografia. A gente conta que é uma foto e várias histórias. É uma fotografia que foi tirada em 1983, em Afogados da Ingazeira, no Sertão do Pajeú, Pernambuco. Eu a encontrei depois, entre 2014 e 2015, quando estava fazendo uma pesquisa histórica para a faculdade. Quando vi essa foto, já percebi o desejo tanto do fotógrafo Narciso quanto de uma das mulheres retratadas, Lourdes, em reencontrar as demais. Sabíamos que eram de Afogados e de comunidades rurais, mas suas identidades ainda eram desconhecidas.
Foi também o momento em que começamos a estudar cinema em Afogados da Ingazeira. Nossa cidade tem um cinema de rua em funcionamento, e essa experiência sempre nos provocava reflexões sobre o papel do audiovisual. O filme foi pensado como uma forma de encontrar essas mulheres e contar essa história para quem não lê, já que eu havia produzido uma monografia e uma dissertação acadêmica sobre o tema.
O cinema nos permite uma comunicação mais ampla, e foi nele que encontrei uma forma artística e poética de buscar as mulheres, fazendo dessa procura a essência do filme. Assim, partimos de uma foto para dialogar com treze mulheres, suas vidas e suas trajetórias.
Essas mulheres tiveram uma melhora significativa na qualidade de vida ao longo dos anos?
Eu diria que sim, mas dentro de um contexto específico. Em 1983, enfrentávamos uma estiagem severa, e as políticas existentes não eram públicas de fato, mas sim ações de mitigação da fome. Quando reencontramos essas mulheres em 2017, elas já tinham acesso a políticas públicas mais consolidadas—embora, infelizmente, naquele momento estivesse acontecendo um desmonte dessas políticas.
Uma das principais melhorias foi o acesso à aposentadoria rural. Em 1983, as mulheres do campo ainda não tinham direito ao benefício. Quando as reencontramos, todas já eram idosas e aposentadas, garantindo um suporte mínimo de dignidade.
Mas a ideia do filme dialoga com essa construção do bem que está por vir. O título remete a uma esperança ativa, construída com as mãos. Lourdes, uma das personagens, nos diz que “o que temos a conquistar é infinito”, reforçando que há muito caminho pela frente. Precisamos olhar para o Sertão com mais dignidade e compromisso, reconhecendo sua potência e não apenas suas vulnerabilidades.
Como será a exibição do documentário nos cinemas?
Conseguimos aprovar a distribuição comercial do filme pela segunda vez. A primeira aprovação aconteceu em 2018, por meio do Funcultura, mas, devido ao desmonte da Ancine e às dificuldades enfrentadas nos últimos anos, o projeto foi arquivado, mesmo com os recursos já garantidos.
Agora, através da Lei Paulo Gustavo, reenviamos o projeto e finalmente conseguimos a aprovação definitiva. A distribuição do filme começa em maio, com exibições em cidades como Afogados da Ingazeira, Recife, Belo Horizonte, Vitória, Manaus, Brasília, Garanhuns, Maceió, Porto Alegre e Rio de Janeiro.
Estamos mobilizando essa programação e convidamos todos para irem assistir ao documentário nas salas de cinema, fortalecendo a produção audiovisual do Sertão e ampliando o alcance dessa história.