Hoje no Morro da Conceição esteve a primeira urna do Prêmio Atitude Campeã 2011 para que o cidadão comum possa escolher o melhor atleta e paratleta do ano. O prêmio promovido pela Secretaria dos Esportes acontece pela terceira vez e tem como principal objetivo premiar os melhores atletas e paratletas do ano.
O “Oscar” do esporte pernambucano será realizado no dia 20 de dezembro na Arcádia Recepções do Shopping Paço Alfândega, às 19h, para convidados da comunidade esportiva e afins.
Este ano o prêmio tem novidades. A principal está na análise curricular dos atletas e paratletas. “A meritocracia foi colocada em prática. Os atletas que estão sujeitos a voto popular foram indicados por suas federações e seus currículos foram analisados pela comissão técnica da Secretaria.
Os cinco melhores atletas e os três melhores paratletas foram escolhidos e serão encaminhados a júri popular, além dos votos da imprensa e de novo da comissão técnica da Secretaria”, explica a secretária dos Esportes Ana Cavalcanti.
Outra novidade está na premiação para o treinador. Os treinadores indicados por suas federações serão votados pela imprensa e pela comissão técnica e ganharão prêmio.
O evento Atitude Campeã não inclui apenas a premiação dos melhores atletas e paratletas, mas também o “Atitude Vencedora” e o “Atitude Cidadã”. O primeiro inclui as categorias atleta, paratleta e treinador indicados pelas suas respectivas federações.
A segunda envolve os atletas destaque das gerências de base e rendimento, esporte e lazer, educacional, além de empresas que contribuíram com o desenvolvimento do esporte no Estado, e ainda os jornalistas esportivos que terão premiação específica. Mais informações a partir de amanhã no site www.atitudecampea.com.br .
Secretaria de Esportes de Pernambuco
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Programa de alfabetização beneficia reeducandos do Estado
Nesta sexta-feira (9), às 14h, no Presídio de Igarassu, a Secretaria Executiva de Ressocialização - Seres, em parceria com a Petrobrás, idealizadora do Programa Mova-Brasil, entregarão os diplomas de alfabetização a 75 reeducandos. Em 2011, a iniciativa alfabetizou 678 reclusos de dez unidades prisionais da Região Metropolitana do Recife. O evento contará com a presença dos familiares dos formandos.
O Mova Brasil é realizado nos estados da Paraíba, Bahia, Sergipe, Rio Grande do Norte, Ceará, Alagoas, Amazônia, Minas Gerais e Rio de Janeiro e Pernambuco, este último é o único onde o Programa acontece dentro do sistema prisional.
Resultados - Pernambuco é destaque nacional nos números da educação realizada no sistema carcerário no Brasil. O estado tem proporcionalmente o melhor índice de reeducandos estudando. São 23% de alunos, enquanto a média nacional é de apenas 8%. Todas as 17 unidades prisionais do estado é composta por uma escola. Esta ação é realizada através da Seres e a Secretaria Estadual de Educação.
Secretaria de Ressocialização de Pernambuco
O Mova Brasil é realizado nos estados da Paraíba, Bahia, Sergipe, Rio Grande do Norte, Ceará, Alagoas, Amazônia, Minas Gerais e Rio de Janeiro e Pernambuco, este último é o único onde o Programa acontece dentro do sistema prisional.
Resultados - Pernambuco é destaque nacional nos números da educação realizada no sistema carcerário no Brasil. O estado tem proporcionalmente o melhor índice de reeducandos estudando. São 23% de alunos, enquanto a média nacional é de apenas 8%. Todas as 17 unidades prisionais do estado é composta por uma escola. Esta ação é realizada através da Seres e a Secretaria Estadual de Educação.
Secretaria de Ressocialização de Pernambuco
Inauguração do Hospital Pelópidas da Silveira tem presença do Ministro Padilha
Com a inauguração do Hospital Pelópidas Silveira (HPS), nesta quinta-feira (08), Pernambuco torna-se referência em atendimentos públicos de neurologia, neurocirurgia e cardiologia no Brasil. Erguido às margens da BR-232, no bairro do Curado, a unidade é a primeira do SUS a oferecer atendimento neuro-cárdio no Brasil e o terceiro hospital metropolitano construído no governo Eduardo Campos.
A solenidade que marcou o início das atividades no hospital contou com a presença do ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Antes do descerramento da placa de inauguração, o ministro e o governador visitaram os 12.734 metros quadrados de área construída do HPS. Logo em seguida, assistiram a missa em homenagem à Nossa Senhora da Conceição celebrada pelo arcebispo de Recife e Olinda, Dom Fernando Saburido.
O HPS conta com 168 leitos para várias especializações, sendo 120 destinadas à internação, 24 de UTI e outros 24 leitos para observação de pacientes. A unidade de saúde vai atuar na retaguarda das grandes emergências ajudando a desafogar os serviços do Hospital da Restauração, do Getúlio Vargas e do Regional do Agreste (Caruaru), nas áreas de neurologia e neurocirurgia. Em cardiologia, o Pelópidas vai dividir a demanda do Agamenon Magalhães e do Dom Helder.
Eduardo lembrou que com a conclusão do HPS conclui-se o ciclo de reestruturação da rede integrada de hospitais da Região Metropolitana do Recife. “Enquanto o Brasil discute a Emenda 29, uma alíquota de 12% de recursos para a saúde, Pernambuco já investe 18,5% de toda a sua receita no setor", pontuou.
O HPS levou dois anos para ficar pronto e totalmente equipado. O investimento total foi de cerca de R$ 109 milhões. Cerca de 900 profissionais de saúde vão trabalhar no hospital. As escalas de plantão contarão com dois médicos de cada especialidade oferecida na unidade (neurologia, neurocirurgia e cardiologia).
Primeiro hospital com custeio totalmente garantido pela União através do Ministério da Saúde, o Pelópidas receberá, a princípio, R$ 50 milhões por ano. Segundo Padilha, a distinção é merecida e um reconhecimento do dever de casa bem feito pelo Estado. “Cada real que passamos para Pernambuco se traduz em serviço de qualidade para a saúde”, elogiou.
O Pelópidas Silveira funcionará como unidade referenciada, recebendo os pacientes encaminhados pelo Samu, Corpo de Bombeiros, UPAs ou Central de Regulação de Leitos. Ele funcionará integrado às UPAs de São Lourenço da Mata, Curado e Torrões. “Em oferta de serviços pode existir um hospital igual a esse no Brasil, mas melhor não existe, seja privado ou público”, garantiu o ministro. O HPS tem os mais modernos equipamentos da sua especialidade.
Antônio Carlos Figueira fez um balanço das ações do “Governo da Saúde”. Além da construção dos hospitais Miguel Arraes e Dom Helder, 14 UPAs estão funcionando e outras oito estão em construção. O Estado ainda investiu meio milhão em emergência e urgências de todo o Estado e 250 milhões em grandes hospitais como o Barão de Lucena e o Getúlio Vargas, além da própria Restauração, que ganhou uma emergência clínica, lembrou o secretário da pasta.
O Hospital Pelópidas Silveira atenderá 24h e terá capacidade para realizar, anualmente, 31.738 consultas, 5.040 internações e 43.470 atendimentos de urgência. Ele vai receber pacientes infartados ou com outras doenças do coração. No setor de neurologia dispõe de atendimento para aneurisma, acidente vascular cerebral (AVC), tumores cerebrais e traumatismo craniano. Entre os exames especializados, cateterismo, tomografia, ressonância magnética, ultrassonografia e polissonografia (para detectar doenças do sono).
Acompanharam a cerimônia, familiares do ex-prefeito Pelópidas Silveira, a ministra do Tribunal de Contas da União, Ana Arraes, o presidente do Imip, Carlos Moraes, o prefeito em exercício do Recife, Milton Coelho, além de vários deputados federais e estaduais, vereadores e secretários de Estado.
Secretaria de Imprensa de Pernambuco
A solenidade que marcou o início das atividades no hospital contou com a presença do ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Antes do descerramento da placa de inauguração, o ministro e o governador visitaram os 12.734 metros quadrados de área construída do HPS. Logo em seguida, assistiram a missa em homenagem à Nossa Senhora da Conceição celebrada pelo arcebispo de Recife e Olinda, Dom Fernando Saburido.
O HPS conta com 168 leitos para várias especializações, sendo 120 destinadas à internação, 24 de UTI e outros 24 leitos para observação de pacientes. A unidade de saúde vai atuar na retaguarda das grandes emergências ajudando a desafogar os serviços do Hospital da Restauração, do Getúlio Vargas e do Regional do Agreste (Caruaru), nas áreas de neurologia e neurocirurgia. Em cardiologia, o Pelópidas vai dividir a demanda do Agamenon Magalhães e do Dom Helder.
Eduardo lembrou que com a conclusão do HPS conclui-se o ciclo de reestruturação da rede integrada de hospitais da Região Metropolitana do Recife. “Enquanto o Brasil discute a Emenda 29, uma alíquota de 12% de recursos para a saúde, Pernambuco já investe 18,5% de toda a sua receita no setor", pontuou.
O HPS levou dois anos para ficar pronto e totalmente equipado. O investimento total foi de cerca de R$ 109 milhões. Cerca de 900 profissionais de saúde vão trabalhar no hospital. As escalas de plantão contarão com dois médicos de cada especialidade oferecida na unidade (neurologia, neurocirurgia e cardiologia).
Primeiro hospital com custeio totalmente garantido pela União através do Ministério da Saúde, o Pelópidas receberá, a princípio, R$ 50 milhões por ano. Segundo Padilha, a distinção é merecida e um reconhecimento do dever de casa bem feito pelo Estado. “Cada real que passamos para Pernambuco se traduz em serviço de qualidade para a saúde”, elogiou.
O Pelópidas Silveira funcionará como unidade referenciada, recebendo os pacientes encaminhados pelo Samu, Corpo de Bombeiros, UPAs ou Central de Regulação de Leitos. Ele funcionará integrado às UPAs de São Lourenço da Mata, Curado e Torrões. “Em oferta de serviços pode existir um hospital igual a esse no Brasil, mas melhor não existe, seja privado ou público”, garantiu o ministro. O HPS tem os mais modernos equipamentos da sua especialidade.
Antônio Carlos Figueira fez um balanço das ações do “Governo da Saúde”. Além da construção dos hospitais Miguel Arraes e Dom Helder, 14 UPAs estão funcionando e outras oito estão em construção. O Estado ainda investiu meio milhão em emergência e urgências de todo o Estado e 250 milhões em grandes hospitais como o Barão de Lucena e o Getúlio Vargas, além da própria Restauração, que ganhou uma emergência clínica, lembrou o secretário da pasta.
O Hospital Pelópidas Silveira atenderá 24h e terá capacidade para realizar, anualmente, 31.738 consultas, 5.040 internações e 43.470 atendimentos de urgência. Ele vai receber pacientes infartados ou com outras doenças do coração. No setor de neurologia dispõe de atendimento para aneurisma, acidente vascular cerebral (AVC), tumores cerebrais e traumatismo craniano. Entre os exames especializados, cateterismo, tomografia, ressonância magnética, ultrassonografia e polissonografia (para detectar doenças do sono).
Acompanharam a cerimônia, familiares do ex-prefeito Pelópidas Silveira, a ministra do Tribunal de Contas da União, Ana Arraes, o presidente do Imip, Carlos Moraes, o prefeito em exercício do Recife, Milton Coelho, além de vários deputados federais e estaduais, vereadores e secretários de Estado.
Secretaria de Imprensa de Pernambuco
Excesso de violência nas TVs abertas pode causar problemas às crianças
O excesso de violência exibido na programação das TVs abertas pode causar efeitos duradouros nas crianças, diz o diretor adjunto do Departamento de Justiça, Classificação, Títulos e Qualificação do Ministério da Justiça, Davi Pires.
“Algumas crianças podem sentir medo. Dependendo da faixa etária, podem ter pesadelos, problemas no sono, irritação durante o dia e até comportamentos violentos”, ressaltou Pires, ao participar de audiência pública sobre o assunto na Câmara. Ele destacou, porém, que o problema mais grave é achar que a violência é algo banal.
Davi Pires considera a classificação indicativa é importante para que pais e educadores protejam as crianças de cenas violentas exibidas na televisão. Ele lembrou que o critério para classificação de um programa por idade é a incidência de cenas de sexo, de uso de drogas e cenas violentas. “Programas jornalísticos, noticiosos, esportivos, eleitorais e publicidade não passam pela classificação”, explicou.
A classificação indicativa também foi defendida pela representante do Conselho Federal de Psicologia (CFP) na Coordenação Executiva do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação, Roseli Goffmann.
“As TVs no Brasil são controladas por poucas famílias. São concessões públicas. É mais do que razoável que obedeçam a normas e regras passíveis de punição”, disse. “A classificação indicativa é a única forma de regular as TVs”, completou.
A representante da Associação Brasileira de Radiodifusores, Heloísa Helena de Macedo, por sua vez, alertou que não cabe ao Estado definir a programação. Heloísa Helena defende que a classificação seja apenas indicativa, para que os pais em casa possam escolher o que vai ser assistido.
"Todo e qualquer controle deve ser combatido. Cabe aos pais educar os filhos. É um dever dos pais que não deve ser tomado pelo Estado ou agente”, destacou.
Agência Brasil
“Algumas crianças podem sentir medo. Dependendo da faixa etária, podem ter pesadelos, problemas no sono, irritação durante o dia e até comportamentos violentos”, ressaltou Pires, ao participar de audiência pública sobre o assunto na Câmara. Ele destacou, porém, que o problema mais grave é achar que a violência é algo banal.
Davi Pires considera a classificação indicativa é importante para que pais e educadores protejam as crianças de cenas violentas exibidas na televisão. Ele lembrou que o critério para classificação de um programa por idade é a incidência de cenas de sexo, de uso de drogas e cenas violentas. “Programas jornalísticos, noticiosos, esportivos, eleitorais e publicidade não passam pela classificação”, explicou.
A classificação indicativa também foi defendida pela representante do Conselho Federal de Psicologia (CFP) na Coordenação Executiva do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação, Roseli Goffmann.
“As TVs no Brasil são controladas por poucas famílias. São concessões públicas. É mais do que razoável que obedeçam a normas e regras passíveis de punição”, disse. “A classificação indicativa é a única forma de regular as TVs”, completou.
A representante da Associação Brasileira de Radiodifusores, Heloísa Helena de Macedo, por sua vez, alertou que não cabe ao Estado definir a programação. Heloísa Helena defende que a classificação seja apenas indicativa, para que os pais em casa possam escolher o que vai ser assistido.
"Todo e qualquer controle deve ser combatido. Cabe aos pais educar os filhos. É um dever dos pais que não deve ser tomado pelo Estado ou agente”, destacou.
Agência Brasil
Ministério da Justiça vai investir R$ 37 milhões em plano de fronteiras
O Ministério da Justiça (MJ) assinou nesta manhã (8) termos de adesão de 11 estados ao Plano Estratégico de Fronteiras, que vai possibilitar o acesso a recursos de R$ 37 milhões para investimentos em segurança. O plano é coordenado pelo MJ em parceria com o Ministério da Defesa e visa a coibir o tráfico de armas e drogas provenientes dos países vizinhos. Todos os estados envolvidos já apresentaram projetos de integração de trabalho, que estão sendo analisados pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), órgão que faz a articulação das ações do governo federal com os estados.
O plano estratégico contará com a atuação das Forças Armadas e das polícias Federal Rodoviária Federal e estaduais. Atualmente, duas operações de caráter permanente atuam contra ilícitos nas regiões de fronteira no país: a Operação Sentinela e a Operação Ágata.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, informou que devem ser contratados, no próximo ano, 1,5 mil novos policiais rodoviários federais e 1,3 mil policiais federais. A maioria deles deve ser encaminhada para trabalhar nas fronteiras, que envolvem 710 municípios.
Segundo o ministro, os países de fronteira têm respondido positivamente aos planos do Brasil de combate ao tráfico e outros atos ilícitos nas fronteiras. Ele afirmou que tem se reunido com ministros da Justiça e do Interior de países do Mercosul e que foram assinados importantes pactos com foco na segurança nas fronteiras. Ele citou, inclusive, um acordo recente com o Paraguai e a Argentina.
Cardozo destacou que a presidenta Dilma Rousseff encarregou o Ministério da Justiça de três grandes projetos prioritários: o Plano Estratégico de Fronteiras, a reforma do sistema penitenciário, que deverá envolver recursos de R$ 1,1 bilhão e que permitirá a criação de mais 60 mil vagas nos presídios até 2014, e o Plano de Enfrentamento do Crack, com recursos de R$ 4 bilhões.
Assinaram o termo de adesão ao Plano Estratégico de Fronteiras, os representantes dos seguintes estados: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Agência Brasil
O plano estratégico contará com a atuação das Forças Armadas e das polícias Federal Rodoviária Federal e estaduais. Atualmente, duas operações de caráter permanente atuam contra ilícitos nas regiões de fronteira no país: a Operação Sentinela e a Operação Ágata.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, informou que devem ser contratados, no próximo ano, 1,5 mil novos policiais rodoviários federais e 1,3 mil policiais federais. A maioria deles deve ser encaminhada para trabalhar nas fronteiras, que envolvem 710 municípios.
Segundo o ministro, os países de fronteira têm respondido positivamente aos planos do Brasil de combate ao tráfico e outros atos ilícitos nas fronteiras. Ele afirmou que tem se reunido com ministros da Justiça e do Interior de países do Mercosul e que foram assinados importantes pactos com foco na segurança nas fronteiras. Ele citou, inclusive, um acordo recente com o Paraguai e a Argentina.
Cardozo destacou que a presidenta Dilma Rousseff encarregou o Ministério da Justiça de três grandes projetos prioritários: o Plano Estratégico de Fronteiras, a reforma do sistema penitenciário, que deverá envolver recursos de R$ 1,1 bilhão e que permitirá a criação de mais 60 mil vagas nos presídios até 2014, e o Plano de Enfrentamento do Crack, com recursos de R$ 4 bilhões.
Assinaram o termo de adesão ao Plano Estratégico de Fronteiras, os representantes dos seguintes estados: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Agência Brasil
Bird alerta que muito dinheiro e fiscalização frouxa dos países emergentes atraem o crime organizado para o futebol
A crise financeira europeia e o bom momento da economia brasileira têm favorecido o futebol brasileiro. Embora endividados, os clubes do país oferecem salários cada vez maiores, não só para trazer de volta atletas que jogam no exterior, mas, também, para manter os novos talentos, como Neymar, que recusou propostas para se transferir para clubes europeus e decidiu permanecer no Santos. Este bom momento do futebol nacional, contudo, é um atrativo para organizações criminosas internacionais.
O alerta é da consultora do Banco Mundial (Bird) Brigitta Maria Jacoba Slot. Uma das autoras do primeiro estudo a avaliar mundialmente o envolvimento do crime com o futebol, Brigitta garante que países emergentes como Brasil, Rússia e China estão na mira de quadrilhas internacionais que precisam legalizar o dinheiro obtido de forma ilegal.
De acordo com Brigitta Slot, que é holandesa, a lógica é simples: quanto mais dinheiro circular no mundo do futebol, mais interesse esse mercado despertará o interesse do crime organizado. "É necessário que o país combata o problema desde já, pois, mais tarde, será ainda mais difícil. O futebol segue o dinheiro, de forma que as mudanças na economia global levarão a mudanças também na destinação do dinheiro dessas organizações criminosas", disse ela em um seminário sobre lavagem de dinheiro no futebol brasileiro, promovido pelo Ministério da Justiça, em Brasília.
Segundo a consultora, o estudo dela, concluído em 2009, identificou que os mecanismos de regulação e fiscalização do futebol são frágeis e insuficientes em praticamente todo o mundo. Além disso, falta transparência na condução dos negócios futebolísticos, como contratação de atletas e investimentos feitos por dirigentes de clubes e federações.
"Concluímos [no estudo] que o futebol é vulnerável à lavagem de dinheiro e a outros crimes, como tráfico de pessoas e corrupção", disse Brigitta Slot. Para ela, o endividamento e a má governança dos clubes - inclusive os milionários times europeus, que também têm alto grau de endividamento -, a falta de fiscalização adequada por parte dos governos e a paixão que o esporte desperta são alguns dos fatores que contribuem para agravar o problema.
Como os demais palestrantes que participaram do seminário, a consultora do Bird classificou como injustificáveis e insustentáveis os altos salários pagos a jogadores e treinadores, além dos valores envolvidos nas transações entre clubes. "O futebol é intocável na maioria das sociedades. Às vezes, as pessoas se perguntam quem controla quem? São os governos que impõem regras aos clubes ou é o contrário?", perguntou ela, provocando na plateia.
A íntegra do estudo do Bird está disponível, em inglês, na internet. Há também uma versão em espanhol na página eletrônica do banco.
Agência Brasil
O alerta é da consultora do Banco Mundial (Bird) Brigitta Maria Jacoba Slot. Uma das autoras do primeiro estudo a avaliar mundialmente o envolvimento do crime com o futebol, Brigitta garante que países emergentes como Brasil, Rússia e China estão na mira de quadrilhas internacionais que precisam legalizar o dinheiro obtido de forma ilegal.
De acordo com Brigitta Slot, que é holandesa, a lógica é simples: quanto mais dinheiro circular no mundo do futebol, mais interesse esse mercado despertará o interesse do crime organizado. "É necessário que o país combata o problema desde já, pois, mais tarde, será ainda mais difícil. O futebol segue o dinheiro, de forma que as mudanças na economia global levarão a mudanças também na destinação do dinheiro dessas organizações criminosas", disse ela em um seminário sobre lavagem de dinheiro no futebol brasileiro, promovido pelo Ministério da Justiça, em Brasília.
Segundo a consultora, o estudo dela, concluído em 2009, identificou que os mecanismos de regulação e fiscalização do futebol são frágeis e insuficientes em praticamente todo o mundo. Além disso, falta transparência na condução dos negócios futebolísticos, como contratação de atletas e investimentos feitos por dirigentes de clubes e federações.
"Concluímos [no estudo] que o futebol é vulnerável à lavagem de dinheiro e a outros crimes, como tráfico de pessoas e corrupção", disse Brigitta Slot. Para ela, o endividamento e a má governança dos clubes - inclusive os milionários times europeus, que também têm alto grau de endividamento -, a falta de fiscalização adequada por parte dos governos e a paixão que o esporte desperta são alguns dos fatores que contribuem para agravar o problema.
Como os demais palestrantes que participaram do seminário, a consultora do Bird classificou como injustificáveis e insustentáveis os altos salários pagos a jogadores e treinadores, além dos valores envolvidos nas transações entre clubes. "O futebol é intocável na maioria das sociedades. Às vezes, as pessoas se perguntam quem controla quem? São os governos que impõem regras aos clubes ou é o contrário?", perguntou ela, provocando na plateia.
A íntegra do estudo do Bird está disponível, em inglês, na internet. Há também uma versão em espanhol na página eletrônica do banco.
Agência Brasil
Em conferência da ONU, Izabella Teixeira defende a prorrogação do Protocolo de Quioto
Em discurso na 17ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, em Durban, na África do Sul, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse hoje (8) que o Brasil defende a criação de um novo regime de emissões de gases de efeito estufa com obrigações de redução para todos os países a partir de 2020. A conferência está negociando um instrumento que complemente o Protocolo de Quioto, cujo primeiro período de compromisso vence em 2012.
“O Brasil trabalha com afinco para a adoção de um segundo período de compromisso para o Protocolo de Quioto e o fortalecimento da implementação da convenção [da ONU] no curto, médio e longo prazos. Se todos trabalharmos juntos, poderemos negociar o mais cedo possível um novo instrumento legalmente vinculante sobre a convenção, baseado nas recomendações da ciência, que inclua todos os países para o período imediatamente pós 2020”, disse a ministra.
O protocolo determina que as nações industrializadas devem reduzir, até o ano que vem, as emissões de gases de efeito estufa em aproximadamente 5% em relação aos níveis registrados em 1990. No entanto, os Estados Unidos, um dos maiores poluidores da atmosfera do planeta, nunca ratificaram o protocolo.
Izabella Teixeira destacou a urgência de se chegar a um novo acordo para o clima na Conferência de Durban, para que não se crie uma lacuna entre o Protocolo de Quioto e futuros compromissos, o que deixaria os países sem obrigações de redução de emissões no período.
“O Protocolo de Quioto é nosso bem maior para assegurar um forte regime de mudança do clima. Durban é nossa última oportunidade de evitar essa lacuna. Devemos adotar o segundo período de cumprimento até o final desta semana”, alertou.
Além da continuidade de Quioto, a ministra defendeu a implementação e o fortalecimento de outros instrumentos de gestão climática global, como fundos para financiar ações de mitigação e adaptação, além de parcerias para transferência de tecnologia. “A implementação dessas instituições fortalecerá o regime internacional sobre mudança do clima, permitindo ação imediata para tratamento do problema”, avaliou.
A ministra brasileira lembrou as metas voluntárias apresentadas pelo Brasil em 2009, na Conferência de Copenhague, de reduzir as emissões nacionais entre 36,1% e 38,9% até 2020 e disse as medidas vão fazer com o que o País deixe de emitir 1,2 bilhão de toneladas de dióxido de carbono equivalente no período.
No discurso, a ministra disse ainda que as ações brasileiras de redução de emissões estão “estreitamente integradas à política de inclusão social e erradicação da pobreza” e citou o uso de energia solar em casas do Programa Minha Casa, Minha Vida e o Bolsa Verde.
Agência Brasil
“O Brasil trabalha com afinco para a adoção de um segundo período de compromisso para o Protocolo de Quioto e o fortalecimento da implementação da convenção [da ONU] no curto, médio e longo prazos. Se todos trabalharmos juntos, poderemos negociar o mais cedo possível um novo instrumento legalmente vinculante sobre a convenção, baseado nas recomendações da ciência, que inclua todos os países para o período imediatamente pós 2020”, disse a ministra.
O protocolo determina que as nações industrializadas devem reduzir, até o ano que vem, as emissões de gases de efeito estufa em aproximadamente 5% em relação aos níveis registrados em 1990. No entanto, os Estados Unidos, um dos maiores poluidores da atmosfera do planeta, nunca ratificaram o protocolo.
Izabella Teixeira destacou a urgência de se chegar a um novo acordo para o clima na Conferência de Durban, para que não se crie uma lacuna entre o Protocolo de Quioto e futuros compromissos, o que deixaria os países sem obrigações de redução de emissões no período.
“O Protocolo de Quioto é nosso bem maior para assegurar um forte regime de mudança do clima. Durban é nossa última oportunidade de evitar essa lacuna. Devemos adotar o segundo período de cumprimento até o final desta semana”, alertou.
Além da continuidade de Quioto, a ministra defendeu a implementação e o fortalecimento de outros instrumentos de gestão climática global, como fundos para financiar ações de mitigação e adaptação, além de parcerias para transferência de tecnologia. “A implementação dessas instituições fortalecerá o regime internacional sobre mudança do clima, permitindo ação imediata para tratamento do problema”, avaliou.
A ministra brasileira lembrou as metas voluntárias apresentadas pelo Brasil em 2009, na Conferência de Copenhague, de reduzir as emissões nacionais entre 36,1% e 38,9% até 2020 e disse as medidas vão fazer com o que o País deixe de emitir 1,2 bilhão de toneladas de dióxido de carbono equivalente no período.
No discurso, a ministra disse ainda que as ações brasileiras de redução de emissões estão “estreitamente integradas à política de inclusão social e erradicação da pobreza” e citou o uso de energia solar em casas do Programa Minha Casa, Minha Vida e o Bolsa Verde.
Agência Brasil
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