segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Nota oficial sobre o funeral de Deivison Kerrs


Museu da Parteira recebe 3º Prêmio Ayrton de Carvalho

O Museu da Parteira foi a iniciativa vencedora do 3º Prêmio Ayrton de Almeida Carvalho de Preservação do Patrimônio Cultural, na categoria Acervo Documental e Memória. O museu é uma proposta de documentação, valorização e salvaguarda dos saberes e práticas das parteiras tradicionais. A entrega do prêmio aconteceu na última sexta (17) no Teatro Santa Isabel, durante a XI Semana do Patrimônio Cultural de Pernambuco.

Parteiras são mulheres, que, dia ou noite, “acodem” outras mulheres que dão à luz aos seus filhos. Figuras de liderança e referências de saúde nos grupos em que atuam, exercem múltiplos papéis em suas comunidades (parteiras, agentes de saúde, mediadoras de conflitos). Desde 2012, as Associações de Parteiras Tradicionais de Jaboatão dos Guararapes e de Caruaru, o Grupo Curumim, o Grupo de Pesquisa Narrativas do Nascer (DAM/UFPE) e o Instituto Nômades, em conjunto com profissionais de diversas áreas, têm desenvolvido ações de valorização do ofício de parteira, compondo em processo o Museu da Parteira.

A proposta resgata e dá visibilidade a histórias de mulheres que exerceram e exercem o ofício do partejar e que ajudaram a construir uma tradição ainda pouco estudada. Entre as ações desenvolvidas pelo museu, destacam-se a produção de material bibliográfico, fotográfico, audiovisual e expográfico apresentados em diferentes eventos. O Museu, desejado pelas próprias parteiras, é um projeto em construção com elas mesmas que são detentoras de bens culturais, e nasceu e cresce como proposta de um centro de referência sobre esse universo.

A iniciativa teve início com os Inventários Nacionais de Referências Culturais (INRC), “Saberes e Práticas das Parteiras Tradicionais de Pernambuco”, que foi homenageado na edição 2006/2007 do Programa Petrobras Cultural, e “Saberes e Práticas das Parteiras Indígenas de Pernambuco” (Funcultura), que culminaram no pedido de reconhecimento do Ofício de Parteira Tradicional como Patrimônio Cultural do Brasil, e que tramita no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) sob o nº 01450.015622/2011-68.

Com informações da jornalista Catarina de Angola


Vai faltar água em áreas do Grande Recife

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) está muito perto de concluir a automação de toda rede distribuidora do Sistema Botafogo, responsável pelo atendimento de quatro municípios da Região Metropolitana do Recife – Olinda, Paulista, Igarassu e Abreu e Lima. Para executar uma etapa importante desse projeto, será necessário paralisar, por 58 horas, o Sistema Botafogo, a partir das 22h da próxima segunda-feira (20) prosseguindo até ás 08h da quinta-feira (23). Em decorrência dessa ação haverá a suspensão do fornecimento de água para o município de Olinda e áreas do Paulista, Igarassu e Abreu e Lima. O prazo da paralisação corresponde ao tempo para a realização dos serviços e do período necessário para esvaziamento ( antes das intervenções) e enchimento das adutoras, reservatórios e rede de distribuição, antes da retomada do abastecimento.Serão realizados serviços para a instalação de três válvulas de grande porte na saída do Reservatório de Navarro, no Paulista. Após o término das intervenções, que ainda incluem manutenção eletromecânica preventiva em unidades do sistema, o abastecimento de água será restabelecido seguindo o calendário de cada localidade.

O recurso da automação permite a modernização e o aumento da eficiência operacional dos sistemas de abastecimento de água, melhorando a prestação dos serviços à população, além de reduzir as perdas. “A automação é um investimento importante para a melhoria operacional das nossas unidades, faz parte do planejamento estratégico da companhia. O sistema automatizado permite mais assertividade no cumprimento do calendário nas áreas que são abastecidas por meio de rodízio. Nas localidades atendidas por poços, por exemplo, conseguimos identificar falhas no sistema, em tempo real, acelerando os serviços de manutenção e ações corretivas para restabelecer o abastecimento para a população muito mais rápido”, explica Anderson Quadros, gerente de Automação da Compesa “O Reservatório de Navarro é um local estratégico para o abastecimento de Olinda, depois dessa intervenção, vai melhorar o atendimento da cidade que já recebe investimentos com o projeto Olinda+Água”, acrescenta. 

O projeto de automação Sistema Botafogo já está 70% concluído, contempla 118 unidades operacionais, entre reservatórios, válvulas de controle do sistema e estações de bombeamento, e tem previsão de ser finalizado em fevereiro de 2019. Esse projeto recebe um investimento de R$ 11 milhões, recursos financiados pelo Governo do Estado junto ao BIRD (Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento), e prevê a automação de toda malha da rede distribuidora que faz a macro operação do sistema, que corresponde a cerca de 50 quilômetros de adutoras e sub-adutoras, desde a saída da estação de tratamento de água de Botafogo, em Igarassu, até as dezenas de reservatórios que abastecem as localidades nos quatro municípios. “Hoje, as ações de controle operacional da rede distribuidora de Botafogo são feitas manualmente, o que se torna muito complicado, diante das dimensões e abrangência do sistema.

A tecnologia da automação permite que os sistemas funcionem de forma autônoma com a supervisão e o comando realizados de forma remota pelo centro de controle operacional, 24 horas por dia, sete dias por semana. Com apenas um clique se ajusta todo sistema”, esclarece Anderson Quadros. 

Avanços – A Compesa é uma das quatro companhias brasileiras que mais avançaram na aplicação de recursos de automação, inclusive, é pioneira na criação de um programa específico para esse fim, que prevê investimentos na ordem de R$ 210 milhões, com a execução de 37 projetos até o ano de 2020. O programa já possibilitou a automatização de mais de 450 unidades, como estações de bombeamento, Estações de Tratamento de Água, captações (em rios e barragens), reservatórios e poços. A automação é feita por meio de equipamentos inteligentes aplicados nas unidades operacionais para fazer o controle do acionamento de bombas e válvulas, e ainda coletar as informações mais relevantes dos sistemas de abastecimento (medição de níveis de reservatórios, vazões e pressões nas tubulações, níveis de qualidade da água e consumo de energia elétrica). Na RMR, já contam com unidades automatizadas e interligadas aos centros de controles os sistemas produtores de água de Pirapama, Tapacurá e Suape, e no interior do Estado, os sistemas adutores do Oeste, Jucazinho, Belo Jardim, Siriji e Afrânio/Dormentes.

Imprensa Compesa