sexta-feira, 26 de março de 2021
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Lucas Torres mergulha no pop eletrônico em novo EP "Corpóreo"
Metamorfoses, sentidos em colapso, novas possibilidades de ser e estar no mundo. Os processos de transformação da existência humana são tema do novo trabalho do cantor e compositor pernambucano Lucas Torres. Expoente da música pop em Pernambuco, o artista lança nesta quinta-feira (25/03) o EP “Corpóreo” no qual mergulha ainda mais fundo nas experimentações sonoras e estéticas para cantar o existir e questionar padrões sobre o corpo humano.
O álbum reúne cinco faixas. Poemas musicados que apresentam as inquietações de um humano híbrido - ao mesmo tempo que é animal, é também máquina. A narrativa musical, através de sonoridade eletrônica desconstruída, ruidosa e cheia de texturas, faz a ponte entre natureza e tecnologia para contar as etapas da metamorfose do ser, pautando discursos do corpo livre, da ageneridade, do empoderamento LGBTQIAP+ e da autoaceitação.
Todas as músicas foram compostas por Lucas Torres, com direção musical do próprio artista e de Sam Silva, musicista parceira do cantor, e produção de Wagner Melo. Os três já trabalhavam juntos executando pelos palcos pernambucanos o repertório de “Signoser” (2018), primeiro álbum de Lucas, produzido pelo músico Juliano Holanda e vencedor de “Melhor Álbum Pop” pelo 10º Prêmio da Música de Pernambuco (2019). Durante a pandemia, o trio se encontrou remotamente para experimentar e dar vida a “Corpóreo”.
Se em “Signoser” Lucas já trazia reflexões existencialistas, em “Corpóreo”, o artista vai mais além - radicaliza ao propor desconstrução das estéticas musicais convencionais e amplifica a sinestesia, uma metáfora musical para a diversidade inerente no ser humano. “São músicas baseadas em minhas vivências pessoais, reflexões de autoconhecimento enquanto artista e ser humano”, conta o cantor, que teve como inspiração para o projeto a sonoridade de artistas como Bjork, Arca, Sevdaliza, Jup do Bairro e Maria Beraldo.
Entrecortando referências de trilha sonora de ficção científica, de artes plásticas, design e futurismo, “Corpóreo” é um álbum conceitual produzido totalmente no interior de Pernambuco. De construção imagética e experimental, a obra coloca tecnologia, ciência, espiritualidade e filosofia no mesmo patamar. É musicalidade eletrônica de muitas camadas, de entrelinhas, para sentir, apreciar e refletir.
“É um álbum para dizer às pessoas que não tenham medo de ser quem são, que não se atenham a rótulos ou limitações do corpo. Fala principalmente sobre autoaceitação e empatia com o próximo. É hora de romper os casulos e renascer”, exalta Lucas. O EP “Corpóreo” foi produzido com incentivo da Lei Aldir Blanc em Pernambuco, através da Fundarpe, Secretaria Estadual de Cultura, Governo de Pernambuco e Governo Federal.
O ÁLBUM - “Corpóreo” abre com “Simbiótico”, faixa totalmente instrumental com altas doses de psicodelia eletrônica, que apresenta o conceito da obra. Em “Metamorfo”, a voz do cantor se apresenta para falar de renascimento. Em vez dos costumeiros timbres agudos da música pop, estão os tons de barítono de Lucas. Preenchida por camadas de distorção e ressonância, a voz é embalada por melodias secas que privilegiam tons graves, batidas eletrônicas e sonoridades em referência à estética industrial e ao lo-fi.
Canção mais pop do álbum, “Transitório” convida a dançar ao mesmo tempo em que reflete sobre a efemeridade da vida e a liberdade de ser. “Não alimente a matriz, não multiplique padrões”, diz a letra. A ruidosa “Reprogramado” revela ira e revolta contra os sistemas opressores - o corpo se autoafirmando como instrumento político e social. “Hospedeiro” encerra a obra como um chamado à transcendência, ao despertar coletivo, regido pela energia do amor.
Com atuações também na área de design, Lucas Torres assina não apenas a autoria e a direção musical das canções, como também a arte da capa do EP, feita sobre fotografia de Ilton Ferreira. Em mais de 15 anos de carreira, passando por estilos da música regional ao rock progressivo, Lucas - que já planeja o próximo disco de carreira - se consagra como ícone do pop experimental de conceito, produzindo uma das sonoridades mais inventivas e originais de Pernambuco nos últimos tempos.
SOBRE O ARTISTA - Natural de Goiana/PE, Zona da Mata Norte de Pernambuco, Lucas Torres é cantor, compositor, performer e instrumentista LGBTQIAP+. Uma figura intensa e cheia de personalidade que desponta no cenário da música brasileira - lançou seu primeiro disco “Signoser” em 2018, com o qual realizou shows, participou de festivais e promoveu uma turnê pelo interior do Estado, apoiada pelo Funcultura. Além do projeto autoral solo, participa da Mostra Reverbo - movimentação que une cantautores em Pernambuco - e do projeto Tertúlia - quarteto de poesia e música de sua terra natal.
Contabiliza três videoclipes de carreira e uma infinidade de shows entre Paraíba, Pernambuco e Sergipe. Já se apresentou ao lado de nomes como Almério, Karynna Spinelli, Martins, Isaar, Juliano Holanda, Romero Ferro, Luna Vitrolira, Paulo Neto e Rubi. Já abriu shows de nomes como Vanessa da Mata, Silvério Pessoa, Mundo Livre S/A e Zé Manoel. Durante a pandemia, realizou várias lives, entre elas pelo projeto Sesc PE #CulturaEmRede, Ágora Sonora e o Festival + (com artistas LGBTQIAP+).
>> Ouça o EP “Corpóreo”, de Lucas Torres
Disponível em todas as plataformas digitais neste 25 de março
https://tratore.ffm.to/corporeo
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>> Assista aos videoclipes de Lucas Torres:
Quando (feat. Almério) - https://youtu.be/_yWb9WnLYdo
Esquecimento - https://youtu.be/9g4ywaSZwDk
Ponto de Tangência - https://youtu.be/rg8e-h8MFAA
>> Acompanhe Lucas Torres no Instagram: https://www.instagram.com/lucastorresoficial/
FICHA TÉCNICA:
Composições, direção musical e de arte - Lucas Torres
Assistência de direção musical e mixagem - Sam Silva
Produção musical e arranjos - Wagner Melo
Masterização - Vinícius Aquino
Vozes captadas pelo home studio Ilha Criativa, em Goiana/PE.
Distribuição digital: Tratore
Fotografia: Ilton Ferreira
Social Media: Matheus Oliveira
Assessoria de Comunicação: 1000Tons Comunicação
Incentivo: Lei Aldir Blanc, Fundarpe, Secretaria Estadual de Cultura, Governo de Pernambuco e Governo Federal.
Calendário de abastecimento de Fernando de Noronha reduzido em 24 horas
A partir da próxima terça-feira (30), entra em vigor o novo regime de distribuição de água em Fernando de Noronha, com redução em 24 horas no calendário de abastecimento. Toda a ilha passará para o esquema de um dia com água e oito dias sem, saindo dos atuais um dia com água e nove dias sem. A diretora Regional Metropolitana da Compesa, Nyadja Menezes, explica o novo cenário na ilha.
“A mudança é resultado de ajustes operacionais no sistema de abastecimento do arquipélago e também em função da queda no número de turistas na ilha. Em janeiro a população girava em torno de oito mil pessoas e hoje são cerca de cinco mil, incluindo os visitantes, uma mudança de cenário que possibilitou diminuir o calendário”, explica Nyadja.
NOVO DESSALINIZADOR - Prevista para julho desse ano, conforme anúncio do Governo de Pernambuco, a obra de implantação do novo sistema de dessalinização para Fernando de Noronha segue um cronograma arrojado de execução. O novo sistema terá capacidade de produção de 72 metros cúbicos de água por hora, quase cinco vezes maior que o atual, proporcionando mais segurança hídrica para os ilhéus. Quando a obra for concluída, o arquipélago sairá, por completo, do esquema de rodízio. O projeto conta com investimentos da ordem de R$ 22 milhões.
lmprensa Compesa
Coquetel Molotov.EXE em formato de revista digital
Num momento em que a sede de conhecimento se aflora e a saudade por novas experiências aumenta, o Coquetel Molotov.EXE retorna em uma nova edição especial, na próxima segunda-feira (29). O projeto que nasceu no ano passado em meio ao ano atípico marcado pelo distanciamento social agora se reinventa e traz ainda mais surpresas e novidades em sua segunda edição.
A segunda edição do Coquetel Molotov.EXE é um projeto contemplado pela Lei Aldir Blanc em edital realizado pela Secretaria de Cultura de Pernambuco e conta com patrocínio do Prêmio Funarte Festivais de Música 2020, parceria da Mídia Ninja, S.O.M., Abrafin e realização da Coda Produções.
Se no ano passado o evento aconteceu por horas seguidas com uma programação linear, agora o Coquetel Molotov.EXE ocorre de maneira simultânea com todas as performances artísticas e musicais disponibilizadas ao mesmo tempo em um hotsite. Em alguns vários cliques, as pessoas podem agora encontrar desde artigos a lançamentos de clipes, oficinas, masterclasses gratuitas, sets musicais e artes de wallpaper para download.
Neste novo formato de revista digital, o Coquetel Molotov.EXE traz ao todo, 40 atrações diferentes, primando pelo ineditismo. Parte das atrações veio de uma convocatória online que atraiu mais de 200 inscrições e a outra parte foi selecionada pela curadoria do festival em conjunto com a artista e pesquisadora audiovisual Libra Lima.
“Decidimos conceber um portal que pudesse dar a esses trabalhos, espaço para uma construção intencionalmente direcionada para a plataforma. Dessa maneira, as criações surgem para o virtual, com a ideia de construir uma experiência interativa, com conteúdos que criam diferentes diálogos entre si, trazendo ao público um ambiente de descoberta”, explica Libra, co-curadora desta edição.
Atrações musicais - Multifacetada assim como sua trajetória, a revista digital apresenta uma vídeo arte idealizada a partir da ideia de uma continuidade do roteiro do clipe do novo single “Foi Mal” da cantora Urias junto com João Arraes. O evento ainda traz com exclusividade Vitor Araújo lançando um filme musical original, realizado em parceria com o cineasta pernambucano Pedro Maia de Brito, vencedor do prêmio do júri de melhor filme no último Festival de Brasília.
Registrando um encontro de músicos em tempos de pandemia, Benke Ferraz (Boogarins) mandou um recado para seu aliado musical, Tagore, se convidando para uma visita rápida às Terras Altas de Tagoretinga, onde o músico pernambucano reina em isolamento. Artista e performer recifense e ativista dos direitos LGBTQIA+, Jáder realizou uma performance ao vivo de duas canções que trará em seu primeiro EP com uma energia de renovação descobrindo novas nuances e possibilidades.
Karla Gnom vem com seu novo projeto autoral na música “Hitzada”, que conta com as participações especiais das MC’s Bione e Lety. Durante sua performance, Karla Gnom apresenta seu setlist composto de experimentações sonoras e outras produções autorais como Fábrica de Hino e T.R.E.T.A. Criada especialmente na semana em que a Um/Quarto completa seu primeiro ano de vida, a playlist 360 reúne uma coleção de tracks recém-lançadas, remixes e feats de artistas independentes que passaram pelos palcos virtuais da Um/Quarto ao longo dos últimos doze meses.
Obras audiovisuais - De São Paulo, Thiago Pethit marca sua participação ministrando um vídeo/oficina em que ensina técnicas de preparação, respiração e expressão corporal para apresentações em público. A dançarina Flavia Pinheiro com um video/performance inédito em parceria com Francisco Baccaro. Seus trabalhos envolvem o corpo em movimento em relação a diferentes dispositivos.
Para o lançamento de seu single “Pato Rouco”, Cássio Oli se juntou ao artista Gools para criar um jogo-clipe que reproduzisse a energia empolgante de sua música. Para interagir no game, é possível acessar via web ou Android através da Google PlayStore.
A curadora independente, DJ, artista visual e apresentadora Paulete LindaCelva trouxe para o projeto um podcast do seu programa de rádio Mote entrevistando Yná Kabe Rodríguez. Produzido e editado pela Senta, a Senta TV apresenta momentos da televisão que introduziram no sexo desde a vovó até o bebê, num tempo em que a mídia era muito mais explícita e libertina.
Trabalhos híbridos - Adotando o codinome de Rollinos, o artista visual Gabriel Rolim apresenta técnicas de pesquisa e síntese visual digital a partir de um material criado pela artista Eerie Please. Rollinos baseia seu estudo nos erros proporcionados por sistemas analógicos e digitais via sintetizadores e computadores. “Medo de Tentar” é um projeto fotográfico e poético criado pelo artista Bisoro. Nele, texto e imagem, juntos, buscam apresentar uma atmosfera contemplativa de espaços urbanos durante o início da pandemia no Recife.
Jeane Vitória, 23, é uma artista visual que se apresenta através de sua persona, Apofenica. Seu projeto compõe diversos GIFs representando uma concepção artística envolvendo a percepção humana sobre a Apofenia. Nessa ótica, vultos são criados a partir de um fenômeno cognitivo de perceber padrões ou conexões em dados aleatórios.
Experimento híbrido de arte, baseado na linguagem digital que toma forma através do Instagram, a Igreja Universsauria criou o “Darksocial”, um compilado de stories produzidos pela página, que faz menção direta às mídias e compartilhamentos de conteúdos digitais que não contêm nenhuma informação digital de referência sobre a fonte.
Além do apelo imagético e sonoro, o projeto contempla textos reflexivos de rac quel, Lenne Ferreira, Ariana Nuala, Emannuel Bento e Arthur Cobat sobre diferentes temas comportamentais ligados à cultura contemporânea. O detalhe é que todos estes textos podem ser ouvidos na própria página reforçando a acessibilidade e inclusão para todos.
Junto a todos eles estão os trabalhos de Afroito, Aurora Jamelo e Jorja Moura, Babi Jaques e Lasserre, DJ Incidental, DJ Punny, Evelli Eller, Hanni Palecter, Inaê Silva, JEAN, Kleber de Oliveira, Matheus de Bezerra, fffluxus, Okado do Canal e RENNA. Estes artistas inscreveram propostas para uma convocatória do projeto e estão apresentando obras inéditas em diferentes linguagens artísticas, da dança ao audiovisual, passando por djsets e performances.
Lista de artistas e obras
1. Afroito - Menga Session
2. Aoruaura - Indução ao processo de autodesconhecimento 00001
3. Apofenica - Apofenia
4. Ariana Nuala - desenhando feitiço com os pés
5. Arthur Cobat - Música e audiovisual na era do documental
6. Aurora Jamelo e Jorja Moura - Espelhos
7. Babi Jaques e Lasserre - Girassóis - Prelúdio
8. Benkes - Benkes et Tagoretinga
9. Bisoro - Medo de tentar
10. Cassio Oli e Gools - Jogo Pato Rouco
11. Cherolainne - Introdução ao DJ Set
12. DJ Incidental - Música Incidental
13. DJ Punny - Castelo&Safadeza
14. Eerie Please - Soothing Pain por Gabriel Rolim
15. Emannuel Bento - O Legado da Misty, a primeira grande boate LGBT do Recife
16. Enantios Dromos - ESO ESTA SABROSO #LIMITROFETELEVISION
17. Evelli Eller - Evelli Eller em capas de terra negra
18. fffluxus - Hipnos
19. Flavia Pinheiro - To Become
20. Hanni Palecter - O Formidável Deleite Audiovisual de Hanni Palecter - Parte 1
21. Igreja Universsauria - Darksocial
22. Inaê Silva - Oficina de Improvisação no Frevo
23. Jáder - Session Molotov.exe
24. JEAN - simulação_231-H264.mov
25. Karla Gnom - Karla Gnom apresenta Hitzada (part. MCs Bione e Lety)
26. Kleber de Oliveira - A escuridão, a caverna, a claridade
27. Lenne Ferreira - "Não me olhe assim, eu sou igual a você" Uma reflexão sobre a origem e os efeitos das “Diss” no universo Hip Hop
28. Matheus de Bezerra - Sobre o amor em Califórnia
29. Okado do Canal - DESAFIO - DJ PHINO VERSOS OKADO DO CANAL
30. Paulete LindaCelva - Mote
31. rac quel - [série de] Reverberações
32. RENNA _ (desc)construção
33. Rollinos - Filtro para Download
34. Rollinos - Oficina de videoclipe com Eerie Please
35. Rollinos - Wallpapers for Download
36. Senta - Senta TV
37. Thiago Pethit - Presença de Palco e Comunicação com Público
38. Um/Quarto - Um/Quarto 360
39. Urias & João Arraes - Foi mal (video arte)
40. Vitor Araújo – Mercúrio
SERVIÇO:
Coquetel Molotov.EXE
Lançamento da revista digital: 29 de março
Gratuito
Mais informações: contato@coquetelmolotov.com.br