No dia 13 de Dezembro, uma sexta-feira, nasce, na fazenda Caiçara, terras do barão de Exu, o segundo dos nove filhos do casal Januário José dos Santos e Ana Batista de Jesus, que na pia batismal da matriz de Exu recebe o nome de Luiz (por ser o dia de Santa Luzia) Gonzaga (por sugestão do vigário) Nascimento (por ter nascido em dezembro, também mês de nascimento de Jesus Cristo).
Luiz Gonzaga, com apenas 8 (oito) anos de idade substitui um sanfoneiro em festa tradicional na fazenda Caiçara, no Araripe, Exu, a pedido de amigos do pai. Canta e toca a noite inteira e, pela primeira vez, recebe o que hoje se chamaria cachê; o dinheiro - 20$000 (vinte mil réis) - "amolece" o espírito da mãe, que não o queria sanfoneiro. A partir daí, os convites para animar festas - ou sambas, como se dizia na época - tornam-se freqüentes. Antes mesmo de completar 16 anos, "Luiz de Januário", "Lula" ou Luiz Gonzaga já é nome conhecido no Araripe e em toda a redondeza, como Canoa Brava, Viração, Bodocó e Rancharia.
Em 1926, foi o início real de sua vida artística, quando tocou seu primeiro "samba" ganhando dinheiro. Começou também a estudar no grupo de escoteiros de um sargento da polícia do Rio de Janeiro chamado Aprígio. Seu amigo Gilberto Ayres, filho do Cel. Ayres, o convenceu a mudar-se para a cidade, deixando o Araripe. Hospedaram-se na casa de Dona Vitalina e o amigo Gilberto foi seu primeiro empresário.
Em 1947, Luiz Gonzaga grava em março o 78 rpm que se tornaria um clássico da música brasileira: a toada Asa Branca, sua terceira parceria com Humberto Teixeira, inspirado no repertório de tradição oral nordestina. A partir desse ano, Luiz Gonzaga adota o chapéu de couro semelhante ao usado por Lampião, a quem tinha verdadeira admiração, à sua apresentação artística, - embora a Rádio Nacional ainda não o permitisse apresentar-se ‘como cangaceiro’ nos seus programas - assumindo, ao mesmo tempo em que também plasmava, a identidade nordestina no cenário nacional.
Uma curiosidade: Um pouco fora de destaque no cenário musical, Luiz Gonzaga viu seu nome novamente em ascensão depois que, nesta ano, Carlos Imperial espalhou no Rio de Janeiro que o conjunto Inglês The Beatles acabara de gravar a música Asa Branca. Não era verdade, mas foi o que bastou para que Gonzaga voltasse às manchetes. E por um longo tempo Gonzaga sempre falou em entrevistas, do interesse "dos cabeludos de Liverpool por essa música".
No dia 06 de Junho de 1989, Luiz Gonzaga sobe pela última vez num palco, com o auxílio de uma cadeira de rodas. A platéia presente no teatro Guararapes no Centro de Convenções no Recife não podia prever que não mais veria o Velho Lua. Ao lado de Dominguinhos, Gonzaguinha, Alceu Valença e vários outros amigos e parceiros.
Luiz Gonzaga morreu no dia 02 de Agosto de 1989, às 05.15hs, no Hospital Santa Joana, no Recife, onde dera entrada há 42 dias. Seu corpo foi velado na Assembléia Legislativa do Estado e o Governo de Pernambuco decretou luto oficial por três dias. Cantores e compositores como Dominguinhos, Israel Filho, Elba Ramalho, entre outros, até hoje são influenciados pelo "Velho Lua".
Com informações do site http://www.luizluagonzaga.mus.br
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
UCI comemora a chegada do Natal com “O Quebra Nozes”
Na contagem regressiva para o Natal, a UCI traz um super presente para seus espectadores. O clássico “O Quebra Nozes”, do Ballet Bolshoi, será exibido, no próximo dia 18 (domingo), em oito cinemas da rede. No Recife, a produção estará em cartaz no UCI Kinoplex Recife. Uma programação cheia de fantasia e com gostinho de fim de ano, ideal para toda a família.
“O Quebra Nozes” conta a história de uma menina que ganha do padrinho um presente muito especial: um boneco quebra-nozes. A pequena Marie, então, tem um sonho incrível, seu brinquedo ganha vida e se transforma em um príncipe. Juntos, os dois fazem uma viagem mágica dentro de uma árvore de Natal. O clássico ganha novas formas e contornos com os bailarinos russos do Ballet Bolshoi. Nina Kaptsova e Artem Ovcharenko dão vida aos protagonistas, que prometem encantar espectadores de todas as idades.
Os ingressos custam R$ 50 (inteira) e já estão à venda nas bilheterias ou no site www.ingresso.com.br. A produção também estará em cartaz em cinemas do Rio de Janeiro, Salvador, Curitiba, Ribeirão Preto e São Paulo. Mais informações sobre a produção no site www.ucicinemas.com.br e nas redes sociais www.ucicinemas.com.br/redes+sociais .
“O Quebra Nozes” conta a história de uma menina que ganha do padrinho um presente muito especial: um boneco quebra-nozes. A pequena Marie, então, tem um sonho incrível, seu brinquedo ganha vida e se transforma em um príncipe. Juntos, os dois fazem uma viagem mágica dentro de uma árvore de Natal. O clássico ganha novas formas e contornos com os bailarinos russos do Ballet Bolshoi. Nina Kaptsova e Artem Ovcharenko dão vida aos protagonistas, que prometem encantar espectadores de todas as idades.
Os ingressos custam R$ 50 (inteira) e já estão à venda nas bilheterias ou no site www.ingresso.com.br. A produção também estará em cartaz em cinemas do Rio de Janeiro, Salvador, Curitiba, Ribeirão Preto e São Paulo. Mais informações sobre a produção no site www.ucicinemas.com.br e nas redes sociais www.ucicinemas.com.br/redes+sociais .
Embaixador finlandês reunido com governador em exercício
Estreitar os laços entre Pernambuco e a Finlândia na área de Tecnologia da Informação, Saúde e de Engenharia Naval. Este foi o objetivo do encontro entre o governador em exercício, João Lyra Neto, e o embaixador da Finlândia no Brasil, Jari Petteri Luoto, nesta terça-feira (13), no Palácio do Campo das Princesas.
Mais cedo, o diplomata esteve no campus da Universidade de Pernambuco (UPE) para levantar possíveis acordos de cooperação técnica. “Gostei do que vi aqui. A Finlândia tem a melhor saúde pública do mundo segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) e Pernambuco está se desenvolvendo bastante nesta área. Podemos firmar compromissos nesta direção”, afirmou otimista o embaixador Jarí Luoto.
“Temos interesse em toda parceria que nos ajude a melhorar as condições de vida do povo de Pernambuco. A Finlândia nos oferece a oportunidade de qualificar o atendimento na rede pública de saúde e de consolidar a nossa indústria naval, e isso nos deixa animados”, disse João Lyra.
Na área de TI, a Finlândia tem tudo a ver com Pernambuco e com o Brasil. Com sede na cidade de Keilaniemi, ao lado da capital Helsinque, a Nokia é a maior empresa em vendas de tecnologia móvel no Brasil. De olho na oportunidade, João Lyra apresentou o nosso Porto Digital.
Secretaria de Imprensa de Pernambuco
Mais cedo, o diplomata esteve no campus da Universidade de Pernambuco (UPE) para levantar possíveis acordos de cooperação técnica. “Gostei do que vi aqui. A Finlândia tem a melhor saúde pública do mundo segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) e Pernambuco está se desenvolvendo bastante nesta área. Podemos firmar compromissos nesta direção”, afirmou otimista o embaixador Jarí Luoto.
“Temos interesse em toda parceria que nos ajude a melhorar as condições de vida do povo de Pernambuco. A Finlândia nos oferece a oportunidade de qualificar o atendimento na rede pública de saúde e de consolidar a nossa indústria naval, e isso nos deixa animados”, disse João Lyra.
Na área de TI, a Finlândia tem tudo a ver com Pernambuco e com o Brasil. Com sede na cidade de Keilaniemi, ao lado da capital Helsinque, a Nokia é a maior empresa em vendas de tecnologia móvel no Brasil. De olho na oportunidade, João Lyra apresentou o nosso Porto Digital.
Secretaria de Imprensa de Pernambuco
Câmara aprova em segundo turno a PEC da Música
O Plenário aprovou em segundo turno a PEC da Música (98/07), do deputado Otavio Leite (PSDB-RJ) e outros, que concede imunidade tributária à produção de CDs e DVDs com músicas de autores brasileiros. O substitutivo da comissão especial foi aprovado por 393 votos a 6 e 1 abstenção. A matéria será agora enviada ao Senado, onde também precisará ser aprovada em dois turnos.
Agência Câmara
Agência Câmara
Paço Alfândega recebe Cantata Natalina
Além da decoração natalina, são muitas as atrações para crianças e adultos neste mês de dezembro no Paço Alfândega. E é nesse clima, que na próxima sexta – feira (16), a partir das 18h30, a Casa do Carnaval apresenta a Cantata Natalina, na praça central do Paço. A iniciativa faz parte do curso de técnica vocal, organizada pela casa do carnaval, para integrantes de blocos líricos e grupos de pastoris religiosos.
A época é de festejos, e desta forma, o espetáculo busca mostrar através da música, além da chegada do Natal, a importância da reconciliação, da solidariedade e da união. O público ainda irá conferir à apresentação de pastoris, que será acompanhado por um teclado e regido pelo maestro Edson Rodrigues. A entrada é gratuita.
Serviço
No Paço Alfândega, Rua Alfândega, 35, Bairro do Recife
Sexta - feira, dia 16 de novembro às 18h30
Entrada franca
A época é de festejos, e desta forma, o espetáculo busca mostrar através da música, além da chegada do Natal, a importância da reconciliação, da solidariedade e da união. O público ainda irá conferir à apresentação de pastoris, que será acompanhado por um teclado e regido pelo maestro Edson Rodrigues. A entrada é gratuita.
Serviço
No Paço Alfândega, Rua Alfândega, 35, Bairro do Recife
Sexta - feira, dia 16 de novembro às 18h30
Entrada franca
Índice de Confiança da Indústria fica estável em novembro
O Índice de Confiança da Indústria Transformação de Pernambuco (ICI-PE) recuou 0,3% entre outubro e novembro deste ano, mas ainda continua acima dos 100 pontos, com 112,2. Apesar da ligeira queda, o indicador está acima de média desde abril de 2005. O resultado é da Sondagem da Indústria de Transformação de Pernambuco, realizada pela Fundação Getúlio Vargas, em parceria com a Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco – Condepe/Fidem.
O resultado do ICI, em novembro, deveu-se a queda de 2,7% no Índice da Situação Atual (ISA-PE). Com relação aos setores, destaque para os segmentos metalúrgico, com crescimento de 2,8%; materiais elétricos (1,45%); e produtos químicos (2,2%). Para o diretor executivo de Estudos, Pesquisas e Estatística da Agência Condepe/Fidem, Maurílio Lima, “a principal explicação é o momento de produção em Suape, com alta demanda para os segmentos da indústria de base”.
Dos componentes do Índice de Confiança relacionados ao momento atual, destaca-se o que mede os estoques na indústria, no qual 10% das empresas consultadas registraram excesso de estoque, o maior percentual desde outubro de 2009 (10,5%). Os empresários que o avaliam os estoques como insuficiente diminuiu de 11,8% para 8,7%.
Já o Índice de Expectativas (IE-PE) avançou 2,3%, influenciado pelo período de moagem da safra canavieira e das demandas para os segmentos vinculados à Suape, que impulsionaram as expectativas para os setores de Metalurgia, (9,5%); Materiais Elétricos (4,8%); Produtos químicos (16,3%); e Produtos Alimentares (2,6%).
A expectativa em relação ao emprego no setor para os meses seguintes superou os resultados registrados nos últimos quatro meses ao atingir 113,1 pontos. Das 280 empresas consultadas, 30,1% pretendem aumentar o total de pessoal ocupado no trimestre seguinte, enquanto 17,0% pretendem diminuí-lo. Em outubro, estes percentuais haviam sido de 23,6% e 18,8%, respectivamente.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) da indústria pernambucana baixou de 81,3% para 80,5%. O NUCI chegou do mesmo período do ano passado e 2,7 pontos percentuais acima da média desde abril de 2005.
Condepe/FIDEM
O resultado do ICI, em novembro, deveu-se a queda de 2,7% no Índice da Situação Atual (ISA-PE). Com relação aos setores, destaque para os segmentos metalúrgico, com crescimento de 2,8%; materiais elétricos (1,45%); e produtos químicos (2,2%). Para o diretor executivo de Estudos, Pesquisas e Estatística da Agência Condepe/Fidem, Maurílio Lima, “a principal explicação é o momento de produção em Suape, com alta demanda para os segmentos da indústria de base”.
Dos componentes do Índice de Confiança relacionados ao momento atual, destaca-se o que mede os estoques na indústria, no qual 10% das empresas consultadas registraram excesso de estoque, o maior percentual desde outubro de 2009 (10,5%). Os empresários que o avaliam os estoques como insuficiente diminuiu de 11,8% para 8,7%.
Já o Índice de Expectativas (IE-PE) avançou 2,3%, influenciado pelo período de moagem da safra canavieira e das demandas para os segmentos vinculados à Suape, que impulsionaram as expectativas para os setores de Metalurgia, (9,5%); Materiais Elétricos (4,8%); Produtos químicos (16,3%); e Produtos Alimentares (2,6%).
A expectativa em relação ao emprego no setor para os meses seguintes superou os resultados registrados nos últimos quatro meses ao atingir 113,1 pontos. Das 280 empresas consultadas, 30,1% pretendem aumentar o total de pessoal ocupado no trimestre seguinte, enquanto 17,0% pretendem diminuí-lo. Em outubro, estes percentuais haviam sido de 23,6% e 18,8%, respectivamente.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) da indústria pernambucana baixou de 81,3% para 80,5%. O NUCI chegou do mesmo período do ano passado e 2,7 pontos percentuais acima da média desde abril de 2005.
Condepe/FIDEM
Decreto altera normas de transferência de recursos para ONGs
A partir de 16 de janeiro de 2012, as instituições públicas, estaduais e municipais, e as entidades privadas sem fins lucrativos que buscam apoio financeiro do governo federal por meio de convênios, contratos de repasse ou termos de parceria, deverão estar obrigatoriamente cadastradas no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse do Governo Federal (Siconv). A determinação está no Decreto 7.641, publicado hoje (13) no Diário Oficial da União.
O Siconv é um instrumento de controle das transferências voluntárias da União, criado para dar mais eficiência, agilidade e transparência ao processo de liberação de recursos para estados, municípios e organizações não governamentais (ONGs). Além de garantir controle preciso por parte dos ministérios e demais órgãos da estrutura do Poder Executivo Federal, o Siconv possibilita que qualquer cidadão possa acompanhar o andamento de um convênio e cobrar dos responsáveis o correto encaminhamento do processo.
Os órgãos que têm sistemas próprios de gestão de convênios, contratos de repasse ou termos de parceria devem integrar eletronicamente suas transferências ao Sinconv. Os procedimentos de liberação de recursos, acompanhamento e fiscalização, execução e prestação de contas devem ser realizados diretamente no sistema disponibilizado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
O decreto também define as datas-limite para a implantação de novas funcionalidades no Siconv. O módulo de acompanhamento e fiscalização deve estar disponível para a administração pública até 16 de janeiro. Nesse instrumento, o órgão público federal concedente registrará o acompanhamento de todas as etapas da execução física e financeira da transferência. Dessa forma, haverá maior transparência na utilização dos recursos, com o efetivo aumento no controle do gasto público e agilidade na fiscalização.
As funcionalidades de chamamento público, o módulo específico para termos de parceria, a cotação prévia de preços para as entidades privadas sem fins lucrativos e a tomada de contas especial deverão estar no sistema até maio do próximo ano.
Por último, o módulo da Ordem Bancária de Transferências Voluntárias (OBTV) deverá estar implantado até 30 de julho de 2012. O OBTV é o pagamento da despesa do convênio, por exemplo, diretamente na conta-corrente do beneficiário, de forma virtual, o que garante a transparência e publicidade dos dados. Esse documento eletrônico só é emitido se todas as etapas do convênio tiverem sido cumpridas pelas partes envolvidas no processo (concedentes, convenentes e fornecedores).
Agência Brasil
O Siconv é um instrumento de controle das transferências voluntárias da União, criado para dar mais eficiência, agilidade e transparência ao processo de liberação de recursos para estados, municípios e organizações não governamentais (ONGs). Além de garantir controle preciso por parte dos ministérios e demais órgãos da estrutura do Poder Executivo Federal, o Siconv possibilita que qualquer cidadão possa acompanhar o andamento de um convênio e cobrar dos responsáveis o correto encaminhamento do processo.
Os órgãos que têm sistemas próprios de gestão de convênios, contratos de repasse ou termos de parceria devem integrar eletronicamente suas transferências ao Sinconv. Os procedimentos de liberação de recursos, acompanhamento e fiscalização, execução e prestação de contas devem ser realizados diretamente no sistema disponibilizado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
O decreto também define as datas-limite para a implantação de novas funcionalidades no Siconv. O módulo de acompanhamento e fiscalização deve estar disponível para a administração pública até 16 de janeiro. Nesse instrumento, o órgão público federal concedente registrará o acompanhamento de todas as etapas da execução física e financeira da transferência. Dessa forma, haverá maior transparência na utilização dos recursos, com o efetivo aumento no controle do gasto público e agilidade na fiscalização.
As funcionalidades de chamamento público, o módulo específico para termos de parceria, a cotação prévia de preços para as entidades privadas sem fins lucrativos e a tomada de contas especial deverão estar no sistema até maio do próximo ano.
Por último, o módulo da Ordem Bancária de Transferências Voluntárias (OBTV) deverá estar implantado até 30 de julho de 2012. O OBTV é o pagamento da despesa do convênio, por exemplo, diretamente na conta-corrente do beneficiário, de forma virtual, o que garante a transparência e publicidade dos dados. Esse documento eletrônico só é emitido se todas as etapas do convênio tiverem sido cumpridas pelas partes envolvidas no processo (concedentes, convenentes e fornecedores).
Agência Brasil
Manutenção de Secretaria das Mulheres é primeiro grande resultado de conferência, diz ministra
O anúncio de que o governo não vai acabar com a Secretaria de Políticas para as Mulheres(SPM) representa o primeiro grande resultado da 3ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres. A avaliação é da ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Luiza Bairros.
Ao participar dos debates no primeiro dia do encontro, ela avaliou que o anúncio, feito pela presidenta Dilma Rousseff ontem (12), dá dimensão e força política para o processo de construção dos debates. “É sobre a égide dessa boa notícia, dessa vitória, que devemos conduzir todo o restante dessa conferência, acreditando na capacidade de construir os resultados políticos que queremos para o nosso processo de empoderamento na sociedade brasileira”, disse.
Luiza lembrou que, como a SPM, a Seppir também completa oito anos de existência. Apesar das conquistas do ponto de vista dos direitos das mulheres e dos negros, ainda há uma baixa percepção, segundo a ministra, dos efeitos concretos que tais avanços têm gerado no País.
“Não há dúvida alguma – e o Censo 2010 nos mostrou isso – de que, com todos os avanços no sentido das desigualdades, resta um núcleo duro que é a desigualdade racial e que se torna ainda mais evidente quando associada às desigualdades de gênero”, ressaltou.
A ministra da SPM, Iriny Lopes, avaliou que a conferência faz parte do projeto de ampliação dos direitos das mulheres e precisa ser compreendida como parte de um processo que não pode sofrer interrupções.
“Nessa conferência, viemos discutindo e debatendo amplamente, democraticamente, da maneira mais transparente, a necessidade de atualizar, aprimorar e priorizar as ações do segundo Plano Nacional de Políticas para as Mulheres”, disse. “Queremos o fortalecimento da agenda feminista para que a gente possa avançar nos governos e fortalecer a luta”, destacou.
Agência Brasil
Ao participar dos debates no primeiro dia do encontro, ela avaliou que o anúncio, feito pela presidenta Dilma Rousseff ontem (12), dá dimensão e força política para o processo de construção dos debates. “É sobre a égide dessa boa notícia, dessa vitória, que devemos conduzir todo o restante dessa conferência, acreditando na capacidade de construir os resultados políticos que queremos para o nosso processo de empoderamento na sociedade brasileira”, disse.
Luiza lembrou que, como a SPM, a Seppir também completa oito anos de existência. Apesar das conquistas do ponto de vista dos direitos das mulheres e dos negros, ainda há uma baixa percepção, segundo a ministra, dos efeitos concretos que tais avanços têm gerado no País.
“Não há dúvida alguma – e o Censo 2010 nos mostrou isso – de que, com todos os avanços no sentido das desigualdades, resta um núcleo duro que é a desigualdade racial e que se torna ainda mais evidente quando associada às desigualdades de gênero”, ressaltou.
A ministra da SPM, Iriny Lopes, avaliou que a conferência faz parte do projeto de ampliação dos direitos das mulheres e precisa ser compreendida como parte de um processo que não pode sofrer interrupções.
“Nessa conferência, viemos discutindo e debatendo amplamente, democraticamente, da maneira mais transparente, a necessidade de atualizar, aprimorar e priorizar as ações do segundo Plano Nacional de Políticas para as Mulheres”, disse. “Queremos o fortalecimento da agenda feminista para que a gente possa avançar nos governos e fortalecer a luta”, destacou.
Agência Brasil
Sem consenso na Câmara, votação do novo Código Florestal deve ficar para 2012
Sem acordo sobre o texto do novo Código Florestal, deputados de várias legendas se reuniram hoje (13) na Câmara para debater o assunto. Há uma semana na Casa, ainda não há consenso sobre o nome do relator. Nas discussões de hoje (13), os parlamentares sinalizaram que o assunto só entrará na pauta da Câmara em 2012.
O novo Código Florestal retornou à Câmara no último dia 6, depois de aprovado pelo Senado. A Câmara deverá analisar as alterações feitas pelos senadores, podendo, inclusive, suprimir as alterações e mandar para sanção presidencial o texto originalmente aprovado pelos deputados.
O deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) reiterou suas críticas ao texto do novo Código Florestal aprovado pelo Senado. Para o deputado, os produtores rurais terão de enfrentar “altos custos” para regularizar suas propriedades e inscrevê-las no Cadastro Ambiental Rural (CAR). O que, segundo ele, torna “impraticável” a aplicação da nova lei.
“O custo da recomposição ambiental é, em média, mais de R$ 5 mil por hectare. O valor bruto de produção agrícola no Brasil é R$ 162 bilhões. Haverá perda de receita anual para termos de recompor”, disse Caiado, que integrou a mesa redonda cujo texto do código foi assunto principal. “Como o cidadão vai arcar com o custo de implantar isso? E agora, com a exigência do CAR, o custo deverá triplicar”, acrescentou.
O deputado Valdir Colatto (PMDB-SC) disse ainda que o texto do novo Código Florestal poderá prejudicar a agricultura e a pecuária do país. “Nós plantamos 56 milhões de hectares e temos mais 170 milhões de pecuária. É absolutamente inviável termos que recuperar 65 milhões de hectares e ainda assim continuarmos produzindo. O Brasil, os estados e os municípios precisam saber desse impacto”, disse.
Sem acordo entre os líderes partidários para a escolha do relator do texto na Câmara, Colatto disse que a decisão deve ser rápida, para que haja tempo para a discussão, embora reconheça que não há pressa na tramitação do assunto na Casa. No que depender de Colatto o nome deve sair do PMDB. “Acho que o nome deve ser preferencialmente do PMDB, meu partido, e que tenha participado das discussões na Casa”, disse.
Segundo o deputado, o ideal é que os parlamentares se unam e elaborem o que chamou de “grande emendão”, referindo-se a uma proposta complementar ao texto já aprovado no Senado. A sugestão de um “emendão” foi apoiada por outros parlamentares. O deputado Moreira Mendes (PSD-RO) concordou com Colatto: “O que for de consenso, podemos fazer um 'emendão' para negociar com o relator. Mas antes precisamos conhecer o relator”.
Mendes, no entanto, discordou das críticas de Caiado. Segundo ele, os números apresentados pelo parlamentar do DEM levam em conta a atual legislação e não a legislação do novo código que entrará em vigor depois de aprovado pela Câmara.
Agência Brasil
O novo Código Florestal retornou à Câmara no último dia 6, depois de aprovado pelo Senado. A Câmara deverá analisar as alterações feitas pelos senadores, podendo, inclusive, suprimir as alterações e mandar para sanção presidencial o texto originalmente aprovado pelos deputados.
O deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) reiterou suas críticas ao texto do novo Código Florestal aprovado pelo Senado. Para o deputado, os produtores rurais terão de enfrentar “altos custos” para regularizar suas propriedades e inscrevê-las no Cadastro Ambiental Rural (CAR). O que, segundo ele, torna “impraticável” a aplicação da nova lei.
“O custo da recomposição ambiental é, em média, mais de R$ 5 mil por hectare. O valor bruto de produção agrícola no Brasil é R$ 162 bilhões. Haverá perda de receita anual para termos de recompor”, disse Caiado, que integrou a mesa redonda cujo texto do código foi assunto principal. “Como o cidadão vai arcar com o custo de implantar isso? E agora, com a exigência do CAR, o custo deverá triplicar”, acrescentou.
O deputado Valdir Colatto (PMDB-SC) disse ainda que o texto do novo Código Florestal poderá prejudicar a agricultura e a pecuária do país. “Nós plantamos 56 milhões de hectares e temos mais 170 milhões de pecuária. É absolutamente inviável termos que recuperar 65 milhões de hectares e ainda assim continuarmos produzindo. O Brasil, os estados e os municípios precisam saber desse impacto”, disse.
Sem acordo entre os líderes partidários para a escolha do relator do texto na Câmara, Colatto disse que a decisão deve ser rápida, para que haja tempo para a discussão, embora reconheça que não há pressa na tramitação do assunto na Casa. No que depender de Colatto o nome deve sair do PMDB. “Acho que o nome deve ser preferencialmente do PMDB, meu partido, e que tenha participado das discussões na Casa”, disse.
Segundo o deputado, o ideal é que os parlamentares se unam e elaborem o que chamou de “grande emendão”, referindo-se a uma proposta complementar ao texto já aprovado no Senado. A sugestão de um “emendão” foi apoiada por outros parlamentares. O deputado Moreira Mendes (PSD-RO) concordou com Colatto: “O que for de consenso, podemos fazer um 'emendão' para negociar com o relator. Mas antes precisamos conhecer o relator”.
Mendes, no entanto, discordou das críticas de Caiado. Segundo ele, os números apresentados pelo parlamentar do DEM levam em conta a atual legislação e não a legislação do novo código que entrará em vigor depois de aprovado pela Câmara.
Agência Brasil
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