quinta-feira, 8 de setembro de 2016

João Paulo é agredido em restaurante


O ex-prefeito e atual candidato à Prefeitura do Recife pelo PT, João Paulo, foi xingado e sofreu uma tentativa de agressão em um restaurante do Shopping RioMar, na Zona Sul da capital pernambucana.
João Paulo almoçava com assessores com o vice em sua chapa, deputado estadual Silvio Costa Filho, em um restaurante no shopping quando o homem entrou no local gritando insultos e chamando o grupo de "ladrões" e "canalhas". Em seguida disse que ia "dar umas bofetadas" em João Paulo. O homem foi contido por outras pessoas que estavam no local.
Segundo testemunhas, momentos antes o homem teria recebido um aceno de joão Paulo quando ia ao banheiro e retrucado que "não falava com petista", "ladrão" e filho de rapariga".
Por meio de nota, João Paulo ressaltou ter sido "atacado por um desconhecido, de forma covarde, durante almoço Shopping RioMar, sem nenhum motivo". "Não compactuamos dessa cultura do ódio e da violência. Vamos tomar todas as medidas legais. Essa cidade não vai ser a cidade da intolerância. O Recife vai continuar sendo de quem sabe ouvir, da democracia, do respeito ao outro. Nossa arma é o amor pela cidade, nosso escudo é a voz do povo", destaca o texto.
Veja o vídeo de como tudo aconteceu:

Com informações do Portal Brasil 247 e do Diario de Pernambuco

Autora de 'Comer, Rezar, Amar' larga marido para ficar com sua melhor amiga

Autora do livro autobiográfico que deu origem ao filme ‘Comer, Rezar, Amar’ (2010) e vivida pela atriz Julia Roberts na produção, a escritora Elizabeth Gilbert utilizou suas contas nas redes sociais para revelar que está namorando sua melhor amiga. A informação foi exposta ao público por Gilbert apenas algumas semanas após ela anunciar o término de seu casamento de 12 anos com seu atual ex-marido, José Nunes. A romancista disse ter descoberto sua paixão pela amiga após ficar sabendo que a colega está com um câncer no pâncreas que não pode ser operado. O depoimento da escritora emocionou alguns de seus fãs e seguidores nas redes sociais.
Gilbert escreveu: “Há uma coisa que preciso contar para vocês, algo que espero que espero e torço que vocês recebam bem. Há alguns meses fiquei sabendo que a minha melhor amiga, Rayya Elias foi diagnosticada com câncer no pâncreas e não pode ser operada. Naquele momento abiu uma porta no meu coração, um lugar que eu não sabia que existia. A partir daquele instante tudo passou a ser em função DELA. Cancelei tudo e estou ao seu lado desde então. A possibilidade da morte me fez aceitar uma verdade: eu não só amo Rayya, eu também estou apaixonada por ela”.
A escritora de 46 anos disse que não tinha consciência de seus sentimentos reais pela amiga: “Não fazia ideia da dimensão do que sentia por ela, nunca havia cogitado que isso fosse real”. Na época do anúncio do término de seu casamento com Nunes, Gilbert disse que os dois haviam chegado à decisão em conjunto, por questões pessoais e ainda se consideravam amigos.
Revista Monet

Mulheres se sentem discriminadas na política brasileira


Mais de dois terços das mulheres na política se sentiram discriminadas por causa do gênero, de acordo com pesquisa feita pelo DataSenado, em parceira com a Procuradoria da Mulher e com a Ouvidoria do Senado.
De acordo com o levantamento, 37% das mulheres afirmaram ter passado por episódios de preconceito no meio político, em contraposição a 17% dos homens.
O estudo Equidade de gênero na política 2016 foi feito com candidatas e candidatos nas eleições municipais de 2012 e gerais de 2014.
O DataSenado selecionou uma amostra de abrangência nacional de 1.287 pessoas que concorreram nos pleitos dos dois anos e e coletou informações desses candidatos em entrevistas telefônicas realizadas entre 23 de fevereiro e 4 de março de 2016.
Considerando todos candidatos de 2012 e de 2014, apenas 21% eram do sexo feminino, enquanto 50,64% da população brasileira é mulher, de acordo com dados mais recentes do IBGE.
A visão da maioria (54%) é que o sistema político privilegia indivíduos do sexo masculino. Para outros 42%, o gênero do candidato não faz diferença.
Quando só as mulheres são questionadas, 73% entendem que o ambiente não as favorece. O valor baixa para 49% na amostra só com homens.
Também foi constatada influência do cônjuge para as mulheres entrarem na política. Nenhum homem relatou ter companheira ou ex que tenha sido eleita anteriormente, enquanto 21% das mulheres responderam que sim.
Cotas
Entre os entrevistados dos sexo masculino, 80% afirmam que a candidatura se deveu mais a iniciativa própria do que a esforço do partido. Outros 18% atribuíram a entrada na disputa eleitoral a incentivos do partido.
Já entre as mulheres, 44% atribuem suas candidaturas às legendas e 53% a si mesmas.
De acordo com a Lei de Cotas, um partido não pode lançar mais de 70% de candidatos de um mesmo gênero. Para 78% dos entrevistados, essa regra ajuda a eleição das mulheres.
Para 82% dos entrevistados, homens apresentam mais interesse por política que mulheres; sendo que 68% das candidatas concordam com tal afirmação, contra 86% dos candidatos.
Entre as iniciativas para aumentar o percentual feminino em cargos eletivos, investimento na formação de novas lideranças femininas foi indicado por 91% dos entrevistados.
Em seguida, 84% apontou mais espaço na mídia para mulheres, 81% maior presença feminina em cargos diretivos dos partidos e 78% mais verbas do fundo partidário voltadas para essa temática.
The Huffington Post Brasil

Programa de rádio sai do ar após convidado citar "golpe"

Um programa realizado pelos alunos de jornalismo da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) nesta quinta-feira (8) na rádio da Universidade que tinha como entrevistado o cientista político e professor da faculdade Benedito Tadeu César (foto) foi vetado e não foi ar depois que o diretor da rádio considerou que a transmissão violava a lei eleitoral. Em seu Facebook, o cientista político criticou a decisão, que considerou um "ato de censura", e disse que a direção alegou que não poderia veicular o programa porque o professor falou em "golpe".
"O diretor da rádio, mal nós terminamos a gravação do programa, entrou no estúdio, violando a autonomia docente, e informando que o programa não iria ao ar pois continha a palavra 'golpe'. Nós questionamos, dizendo que era absurdo, não se fazia nenhuma referência a nenhum candidato. Ele argumentou que se falou em golpe, que não pode chamar nem o PMDB nem o presidente de golpista, que é período eleitoral, o PMDB esta concorrendo às eleições", afirmou o professor ao UOL.
César disse que procurou imediatamente a reitoria da universidade para esclarecer a situação e que foi informado que a direção irá apurar o caso. Segundo o professor, que em seu perfil na rede social se posiciona contra o atual governo, ele comentava a defesa da ex-presidente Dilma Rousseff no Senado durante o julgamento do impeachment. "O programa abre com uma pergunta em cima da fala da presidenta falando em golpe parlamentar. Explico a diferença entre presidencialismo e parlamentarismo. Presidencialismo não é assim. Se alegar que houve crime de responsabilidade e não se provar o crime, trata-se de um golpe", afirmou.
De acordo com o diretor da rádio da universidade, André Luis Prytoluk, o veto teve como base a lei eleitoral 9.504, que proíbe as emissoras de rádio e televisão de "veicular propaganda política ou difundir opinião favorável ou contrária a candidato, partido, coligação, a seus órgãos ou representantes". "No programa mencionado foi citado a sigla PMDB e PT, inviabilizando a veiculação. O professor e os alunos caracterizaram como censura. Caracterizo como obediência civil. Me cumpre atender a legislação. Fiquei até surpreso com a reação deles. Se veiculo, somos penalizados. Tenho que zelar pelo veículo. Estou sendo criticado por cumprir a lei", afirmou Prytoluk.
Ele criticou ainda o fato do professor, como cientista político, "desconhecer a legislação". "Não estou me posicionando a favor de nenhum lado. Estou aqui como gestor. Fosse feito fora do período eleitoral não teria problema nenhum."
Portal UOL

Jornada de trabalho deve ir para 12 horas diárias

reforma trabalhista que está sendo desenhada pelo governo do presidente Michel Temer vai incluir a possibilidade de contratação por produtividade ou por horas trabalhadas, além da opção utilizada atualmente, por jornada de trabalho. A proposta deve incluir ainda aumentar o limite de jornada de trabalho diária para 12 h.

As informações foram dadas nesta quinta-feira (8) pelo ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, em encontro com sindicalistas.
O texto que será enviado ao Congresso Nacional, segundo o ministro, vai prever contratações por hora trabalhada, nas quais o mesmo trabalhador poderá prestar serviço a mais de uma empresa, mas não poderá ultrapassar o limite de 48 horas semanais de trabalho. Nesses casos, o modelo do contrato será disponibilizado pelo próprio governo.

"Esse contrato por hora trabalhada vai ser formalizado e poderá ter mais de um tomador de serviço. Ele pode ter diversos contratos por hora trabalhada. Vai receber pagamento do FGTS proporcional, férias proporcionais e 13º proporcional. [...] A jornada nunca vai ultrapassar das 48 horas semanais para não dar carga exaustiva", disse.

Nos contratos de produtividade, o trabalhador será contratado para executar determinado serviço. "No caso do médico, por exemplo, ele pode ser contratado por procedimento realizado", disse.
O ministro negou que as novas modalidades possam tirar direitos do trabalhador. Disse, ainda, que o ministério vai fazer fiscalizações em todas as formas de contratação.

JORNADA DIÁRIA
A reforma trabalhista vai prever, ainda segundo o ministro, que convenções coletivas poderão definir como serão distribuídas as 44 horas semanais, normalmente distribuídas em 8 horas diárias, incluindo o sábado. O limite, considerando as horas extras, será de 12 horas de trabalho por dia, respeitando o teto semanal, que pode chegar a 48 horas com as horas extras.
"A convenção coletiva vai ter força de lei para tratar a forma que a jornada semanal de 44 horas será feita. Tem trabalhador que prefere trabalhar uns minutos a mais, um tempo a mais diariamente e folgar no sábado.
[...] O freio será de 12 horas, inclusive com hora extra", explicou.

Segundo o ministro, apesar de já ser possível uma jornada de 12 horas, a nova legislação pode trazer segurança jurídica para esse casos.
Nogueira garantiu aos sindicalistas que não haverá alterações nas regras de período de férias, 13º salário e FGTS.
"Não tem nenhum risco de o trabalhador perder direitos constitucionais, como 13º, férias e aumento da jornada", declarou. 

Folha SP