sábado, 25 de março de 2017

Plínio e Diva Pacheco serão homenageados nos 50 anos da Paixão de Nova Jerusalém




No próximo dia 07 de abril, serão inaugurados dois grandes monumentos em homenagem aos produtores culturais Plínio (1926-2002) e Diva Pacheco (1940-2012), que dedicaram grande parte de suas vidas ao projeto que deu origem à Nova Jerusalém, maior teatro ao ar livre do mundo, localizado no município pernambucano do Brejo da Madre de Deus (a 183 km do Recife).

Em Nova Jerusalém, anualmente é realizado o espetáculo da Paixão de Cristo, que já atraiu cerca de 3,8 milhões de pessoas de todos os estados do Brasil e do exterior. As esculturas trazem Plínio ao lado do Jipe utilizado no transporte das pedras para a construção da Nova Jerusalém e Diva, que também atuava como atriz, interpretando o papel de Maria em uma cena semelhante à Pietà, de Michelangelo.

A inauguração, que faz parte das comemorações dos 50 anos do espetáculo, acontecerá às 17h no próximo 7 de abril, dia da pré-estreia da temporada 2017, que vai de 8 a 15 de abril. Na ocasião também serão entregues medalhas comemorativas do Jubileu dos 50 anos a pessoas que deram importantes contribuições para o sucesso alcançado pela Paixão de Cristo ao longo de sua história. 

Para o espetáculo de 2017, a Sociedade Teatral de Fazenda Nova introduziu novas cenas grandiosas, renovou figurinos e apresentará um elenco de artistas convidados com nomes de destaque no cenário nacional: Rômulo Arantes Neto (Jesus), Letícia Birkheuer (Maria), Joaquim Lopes (Pilatos), Aline Riscado (Herodíades), Adriana Birolli (Madalena), Raphael Vianna (Herodes) e Jesus Luz (Apóstolo João).

Os ingressos para este ano podem ser adquiridos em agências de viagens ou por meio do site oficial (www.novajerusalem.com.br). As entradas para o espetáculo custam de R$ 100,00 a R$ 140,00, dependendo do dia, com meia-entrada para estudantes, professores de Pernambuco e público de até 14 anos. Nas compras feitas pelo site, o valor do ingresso poderá ser parcelado em até 12 vezes nos cartões de crédito.

Universidade reprova 113 cotistas

A Pró-Reitoria de Graduação da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói, na região Metropolitana do Rio, declarou 113 candidatos não aptos para ingressar nos cursos de graduação por meio das cotas. Os candidatos faziam parte dos 198 convocados pela Comissão de Aferição da Autodeclaração de Cor/Etnia para entrevista após terem documentos e foto verificados.

Os candidatos foram selecionados entre a 1ª e 3ª chamadas. Conforme a UFF, na fase de pré-matrícula presencial eram 698 candidatos, sendo que 198 foram convocados para a entrevista.

Dos convocados, 68 foram aprovados e 17 desistiram do processo. Os não aptos representam 13,3% do grupo. 

O edital da universidade destina as cotas para “candidatos autodeclarados pretos, pardos ou indígenas, com renda familiar bruta per capita igual ou inferior a 1,5 salário-mínimo e que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas” e também para candidatos com as mesmas autodeclarações que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas, mas independentemente da renda.

O edital destaca ainda que a prestação de informação falsa pelo candidato, que for constatada após o registro acadêmico, poderá representar o cancelamento de registro na universidade, sem prejuízo das sanções penais cabíveis. O regimento da UFF prevê sanções disciplinares: advertência verbal, repreensão, suspensão e desligamento.

A universidade informou que os procedimentos executados foram aprovados pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPEx-UFF) e atenderam ao disposto nos editais, comunicados oficiais e documentos internos. Os mesmos serão adotados para os cursos de graduação que funcionam em campi fora de Niterói e para os candidatos convocados nas próximas chamadas (4ª a 6ª) para os cursos na cidade.

Para o representantes da organização não governamental Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes (Educafro), frei David Santos, o trabalho da comissão impedi que candidatos, que não atendem às exigências, ocupem as vagas de quem deve ser beneficiado pela política de cotas. “O perfil dos fraudadores é de jovens de classe média que estão aprendendo rapidamente o lado ruim que é a corrupção e a fraude. Uma universidade boa precisa conscientizar os jovens a não optarem pelo caminho da fraude”, disse.

A obrigatoriedade de averiguar a autodeclaração está definida na Portaria 13/2016 do Ministério do Planejamento. Além disso, a Portaria 41/2016 do Conselho Nacional do Ministério Público determinou que as universidades criem comissão para evitar fraudes e comprovem as autodeclarações.

Agência Brasil

Polícia prende suspeitos de praticar triplo homicídio em Caruaru

A Polícia Civil confirmou em entrevista coletiva realizada no fim da tarde deste sábado (25) que três suspeitos são responsáveis de praticar o triplo homicídio em Lagoa do Paulista, zona rural de Caruaru, no Agreste de Pernambuco.

De acordo com informações repassadas pelos policiais, um dos suspeitos tem 17 anos e será encaminhado para a Funase. Os outros envolvidos têm 19 anos e 23 anos e estão presos temporariamente. A motivação do crime foi realmente o latrocínio, roubo seguido de morte, de acordo com o que foi passado pela Polícia.

"Todos confessaram a prática do crime. O crime foi elucidado e conseguimos prender todos os envolvidos", disse o delegado Luiz Bernardo, que junto ao delegado Francisco Souto Maior e o delegado chefe da Delegacia de Homicídios, Bruno Vital, ficaram responsáveis pela investigação.

Os três são de Caruaru, mas foram presos em locais diferentes. Um estava na cidade, outro em Ribeirão, na Mata Sul e o terceiro no município de Panelas, no Agreste. A coordenadora da Delegacia de Homicídios, delegada Pollyana Farias destacou a importância da parceria com o Disque-Denúncia para elucidar o crime. "Todas as informações enviadas foram analisadas e a parceria foi fundamental, como ocorreu com outros casos", disse.

A Polícia não informou mais detalhes do crime, mas disse que em breve uma reconstituição será feita, para explicar os detalhes do triplo homicídio e os motivos do assassinato das três pessoas. Também numa nova coletiva de imprensa, os policiais vão informar quem cometeu os disparos e como foi planejada a ação dos suspeitos.

O crime - Três pessoas da mesma família foram mortas por disparos de armas de fogo na terça-feira (21), em Lagoa do Paulista, zona rural de Caruaru, um homem de 61 anos e duas mulheres de 52 anos e 24 anos. Uma quarta vítima, um homem de 21 anos, também foi atingido e está internado no Hospital da Restauração, em Recife.

As duas motos roubadas durante a chacina foram encontradas na manhã da quinta-feira (23) na reserva da Serra dos Cavalos, também na zona rural da cidade. Segundo a Polícia Civil, as motos estavam queimadas e destruídas, mas após a realização da perícia, foi constatado por meio do chassi, que as duas motocicletas pertenciam as vítimas que foram mortas em Lagoa do Paulista.

De acordo com a Polícia Militar, quatro suspeitos arrombaram a porta dos fundos, entraram na residência das vítimas, roubaram duas motocicletas, atiraram e fugiram em seguida. Duas ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionadas para socorrer as vítimas.

Portal G1

Chile, China e Egito anunciam retomada da importação de carne brasileira

O Chile decidiu retirar a suspensão total à importação da carne brasileira, mas manteve a proibição da entrada de produtos dos 21 frigoríficos investigados pela Operação Carne Fraca, da Polícia Federal. A informação foi divulgada hoje (25) pelo Serviço Agrícola e Pecuarista do Chile. 

O país havia anunciado a suspensão temporária à importação de carne do Brasil até que fossem prestados esclarecimentos sobre o caso. A China e o Egito também anunciaram a reabertura para a importação de carne do Brasil.

O órgão chileno justificou que a decisão foi tomada após ter recebido explicações do Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil em resposta ao pedido de informações detalhadas sobre as investigações da Polícia Federal. O Chile informou que poderá suspender as importações de qualquer outro estabelecimento que apareça posteriormente nas investigações.

A exemplo do Chile, o Egito e a China também mantiveram a proibição para a importação da carne dos frigoríficos investigados e que tiveram os certificados de exportação cassados pelo Ministério da Agricultura. Mais cedo, o Ministério da Agricultura havia anunciado a “reabertura total do mercado de carnes brasileiras” pela China. 

O Egito havia imposto a proibição até que as autoridades brasileiras fornecessem esclarecimentos considerados satisfatórios. O Ministério da Agricultura egípcio declarou reconhecer a qualidade da carne brasileira após exames feitos por três diferentes órgãos governamentais.

Pelo menos 19 países e a União Europeia suspenderam total ou parcialmente as importações de carnes brasileiras após o anúncio da Operação Carne Fraca. Outros quatro países, entre eles os Estados Unidos, reforçaram o controle sanitário para entrada do produto brasileiro.

As investigações da PF apontam a existência de esquema criminoso que envolve empresários do agronegócio e fiscais agropecuários que facilitavam a emissão de certificados sanitários para alimentos inadequados para o consumo.

Governo brasileiro

Em nota conjunta, o presidente Michel Temer e o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, registram que “as medidas anunciadas pelos governos do Egito e do Chile corroboram a confiança da comunidade internacional no nosso sistema de controle sanitário, que é robusto e reconhecido mundialmente”. Reafirmam também que o governo brasileiro segue transmitindo aos parceiros comerciais todas as informações sobre a segurança dos alimentos produzidos no país.

Depois de a China anunciar a reabertura do mercado para a carne, o presidente Michel Temer disse que a decisão é um reconhecimento da confiabilidade do sistema de defesa agropecuária brasileiro. Em nota, Temer destacou que o posicionamento chinês é resultado do trabalho de esclarecimento empreendido pelo governo nos últimos dias com os parceiros comerciais e diz estar confiante de que outros países seguirão o exemplo da China. “Nosso país construiu grande reputação internacional neste segmento. E o posicionamento chinês é a confirmação de todo trabalho de esclarecimento levado a termo pelo governo brasileiro nestes últimos dias em todos os continentes”, diz Temer na nota.

Agência Brasil

Universidades Federais poderão ser pagas

Depois de congelar pelos próximos 20 anos os investimentos reais em educação e acabar com a CLT por meio da aprovação do projeto de terceirização geral e irrestrita no País, o governo Michel Temer quer, agora, cobrar mensalidades em Universidades e Institutos Federais.

A cobrança foi defendida com veemência pela secretária-executiva do Ministério da Educação, Maria Helena Guimarães de Castro, em reunião com dirigentes da Federação do Sindicato de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico (Proifes-Federação), no mês passado em Brasília (DF). As informações estão na página da própria Federação.

"Eu sou de universidade, defendo a educação pública, mas acho que temos de olhar para a situação real. Não podemos criar situações incompatíveis com o mundo que estamos vivendo, de queda de receita, de mudança no paradigma da economia do país. Nós só aumentamos em folha de pagamento", afirmou Maria Helena durante a reunião. Logo depois, a secretária citou as realidades do ensino superior em Portugal, Inglaterra, França e Alemanha. "Aliás, nem sei ainda que países têm universidades públicas plenamente gratuitas para todos, independente da situação sócio-econômica. O Brasil não pode ficar fora do mundo real", disse.

Para o ex-ministro da Educação do governo Dilma Rousseff Aloizio Mercadante, a proposta de cobrança de mensalidades nas Universidades e nos Institutos Federais é um retrocesso sem precedentes e vai aumentar a exclusão na educação superior. "Esse processo faz parte do golpe que realiza uma ofensiva contra todos os avanços sociais que tivemos na última década, que foram os maiores da história recente do Brasil", afirmou.

Mercadante disse que na realidade brasileira, em que o ensino superior é predominantemente privado, o grande problema para a inclusão e para a permanência dos mais pobres nas universidades é a renda. "Para enfrentarmos a questão da renda, implementamos programas fundamentais, como o ProUni, o Fies e a política de cotas, e avançamos de maneira sem precedentes no resgate de um passado de exclusão social na educação", disse o ex-ministro.

Segundo Mercadante, "a educação brasileira é retardatária, resultado de um capitalismo tardio, marcado por quase quatro séculos de escravidão e por um passado colonial, que deixaram cicatrizes profundas em nossa história".

O ex-ministro recordou que a Universidade de Bolonha foi fundada em 1088, a de Paris 1170, a de Cambridge em 1290, a de Salamanca em 1218, a de Coimbra em 1290 e nas Américas, Harvard em 1636. "No Brasil, a primeira universidade data de 1920, quando todos os países da América Latina já possuíam uma ou mais universidades", afirmou. "Estão propondo um atraso inaceitável para a educação brasileira. A universidade é educação, pesquisa, inovação e extensão", finaliza.

FHC - A necessidade de cobrança de mensalidade nas universidades federais foi fortemente defendida pelos governos Fernando Henrique Cardoso (PSDB), de 1995 a 2002, período em que Maria Helena ocupou a presidência do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e a mesma secretaria executiva do MEC.

O assunto ficou fora da pauta nacional por 13 anos, durante os governos do PT, momento em que as Universidades e Institutos Federais, em razão do Reuni, experimentaram o maior crescimento da história.

Portal Brasil 247

Wikileaks vaza documentos que mostram como CIA espionou iPhones por cinco anos

O Wikileaks divulgou nesta quinta-feira (23/03) uma série de documentos que mostram que a Agência Central de Inteligência (CIA) dos Estados Unidos espionou de forma permanente produtos da Apple, como iPhones ou MacBooks.

O novo material publicado, batizado de "Dark Matter", traz arquivos que demonstram que a CIA fazia uso de um mecanismo para executar códigos maliciosos nos dispositivos no momento em que eram inicializados, método que a agência teria nomeado de "Sonic Screwdriver".

Outro documento, chamado "NightSkies", revela que a CIA passou a vigiar o iPhone em 2008, um ano após o aparelho ter sido lançado. Os arquivos vazados indicam que as ferramentas foram usadas até 2013 para repassar todos os dados de atividades dos usuários.

"A CIA perdeu o controle sobre a maior parte de seu arsenal de espionagem cibernética, incluídos softwares maliciosos, vírus, cavalos de Tróia, ataques de dia zero, sistemas de controle remoto de software malicioso e documentos associados", afirmou o site.

Nesta sexta-feira (24/03), em resposta ao vazamento, a Apple afirmou que os dispositivos foram corrigidos há muito tempo.

"Com base na nossa análise inicial, a suposta vulnerabilidade do iPhone afetou apenas o iPhone 3G e foi corrigida em 2009 quando o iPhone 3GS foi lançado. Além disso, nossa avaliação preliminar mostra que as supostas vulnerabilidades do Mac foram corrigidas em todos os Macs lançados depois de 2013", diz a nota da companhia.

Opera Mundi

Hospital Regional de Arcoverde ganha novo ambulatório

A população do Sertão do Moxotó vai contar, a partir de hoje (25.03), com o atendimento em mais de 15 especialidades médicas no novo ambulatório do Hospital Regional de Arcoverde (a 257 km do Recife). A unidade recebeu um investimento de R$ 145 mil e terá capacidade para atender mais de 3 mil pacientes de 13 municípios da região.

A obra de implantação do equipamento contemplou a reforma do espaço físico e aquisição de equipamentos para o setor, que funcionava de forma temporária em um prédio externo ao hospital. A nova estrutura contará com seis consultórios médicos e oferecerá consultas nas especialidades de clínica médica, urologia, traumato-ortopedia, ginecologia obstétrica, cirurgia geral, cardiologia, dermatologia, hepatologia, pneumologia, endoscopia, endoscopia, colonoscopia e pediatria.

Além disso, os pacientes contarão com uma equipe multiprofissional, formada por enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos. O ambulatório é destinado aos egressos do próprio hospital, ou seja, paciente que foram atendidos na emergência e precisam continuar o acompanhamento médico de forma ambulatorial, além de pacientes encaminhados pela Central de Regulação.

Desde agosto de 2016, o Hospital Regional de Arcoverde é gerido pelo Hospital Tricentenário. Essa mudança foi fundamental para garantir uma melhor eficiência dos gastos, a qualificação da assistência, assim como a ampliação dos serviços. O Ruy de Barros Correia aumentou em 234% a média de atendimento de urgência e emergência, realizando cerca de 10 mil atendimentos, por mês. Já o número de partos, teve um incremento de 50%, somando 240 partos/mês. Além disso, o hospital retomou em setembro a realização de cirurgias eletivas, que estavam suspensas desde o final de 2015.

Secretaria de Imprensa de Pernambuco

México: três jornalistas mortos em um mês

O governo do México afirmou nesta sexta-feira (24/03) que irá revisar e fortalecer o mecanismo de proteção a jornalistas e defensores de direitos humanos em resposta à comoção no país após o assassinato de Miroslava Breach (foto), repórter do jornal La Jornada, na cidade de Chihuahua, no Estado de mesmo nome, nesta quinta-feira (23/03).

Breach foi assassinada com oito tiros diante de sua casa por volta das 7h da manhã, quando se preparava para levar seu filho à escola. Um homem se aproximou do carro onde estavam a jornalista e seu filho e, após atirar oito vezes contra ela, deixou um bilhete que afirmava que Breach foi morta “por ser linguaruda” e com a assinatura “El 80”, que seria um grupo criminoso ligado ao cartel Juárez. Seu filho saiu ileso do ataque.

A jornalista trabalhava há 20 anos no La Jornada e se dedicava a reportar a escalada de violência no Estado em meio à guerra entre os cartéis de droga de Juárez e Sinaloa, assim como a negligência do poder público. Recentemente, ela escreveu sobre o aumento de ataques contra defensores de direitos humanos e ambientalistas.

Além dela, outros dois jornalistas foram assassinados no México somente no mês de março: no dia 2, Cecilio Pineda Birto, diretor do jornal La Voz de Tierra Caliente, no Estado de Guerrero, e no dia 19, Ricardo Monlui Cabrera, que foi diretor do El Politico e presidente da Associação de Jornalistas e Repórteres de Córdoba e Região. Nos dois ataques, os jornalistas foram mortos a tiros por homens desconhecidos.

Roberto Campa, subsecretário de Direitos Humanos da Secretaria de Governo do México, declarou que os recentes ataques demonstram a necessidade de revisar a proteção de comunicadores e ativistas no país. Ele afirmou que Breach não estava registrada no mecanismo de proteção e que não havia sido detectado nenhuma situação de risco envolvendo a jornalista.

“Ainda assim, lamentamos profundamente [o assassinato] e isso nos levará a revisar o mecanismo [de proteção], durante a junta de governo que teremos nos próximos dias, para torná-lo mais eficaz”, disse Campa.

A Procuradoria-Geral da República do México, por meio da Promotoria Especial para a Atenção a Delitos Cometidos contra a Liberdade de Expressão, abriu investigação sobre o assassinato de Breach. Horas após o ataque, o titular da Promotoria do Estado de Chihuahua, Cézar Peniche Espejel, disse ao La Jornada que a principal linha de investigação para a morte da jornalista seria justamente sua atividade profissional e as reportagens que ela vinha publicando no jornal.

“O México se converteu em um cemitério de jornalistas”, declarou Elsa González, presidente da FAPE (sigla em espanhol para Federação de Associações de Jornalistas da Espanha). O país é um dos que mais registra assassinatos de jornalistas no mundo. Segundo dados da organização Artículo 19, desde dezembro de 2012, quando começou o governo do presidente Enrique Peña Nieto, 106 jornalistas foram assassinados no México – 99,75% dos casos permanecem impunes.

Em um editorial intitulado “Já Basta!”, publicado nesta sexta-feira (24/05), o La Jornada critica a “impunidade que cerca as agressões” contra jornalistas, “um estímulo para que seus perpetradores sigam cometendo-as”. “A violência que sofrem faz com que não se possa informar sobre o que está verdadeiramente acontecendo neste país. (...) Cada vez é mais perigoso dizer a verdade.”

“Demandamos uma investigação conforme a lei, rápida, exaustiva e certeira. Queremos que se encontrem os assassinos e não se inventem bodes expiatórios. Exigimos verdade e justiça, já!”, diz o jornal.

Opera Mundi

Ações de saúde e educação em Petrolândia

O governo do estado deve repassar à Prefeitura de Petrolândia (a 488 km do Recife) R$ 2,4 milhões para o Hospital Municipal Dr. Francisco Simões (foto). Os recursos, que serão repassados mensalmente até dezembro deste ano, vão fortalecer a atuação da unidade de saúde, que oferece atendimento de urgência, ginecologia e obstetrícia, beneficiando cerca de 250 pacientes por dia.

Escolas de Petrolândia e cidades vizinhas receberam as novas quadras poliesportivas: sendo uma na Escola Maria Emília Cantarelli (do município de Belém de São Francisco); uma na EREM João Batista de Vasconcelos (do município de Tacaratu); e a quadra coberta da Escola Delmiro Gouveia (do município de Petrolândia). As ações beneficiarão 1.023 estudantes.

O investimento total na construção dos equipamentos foi da ordem de R$ 1,2 milhão, sendo R$ 281 mil para coberta da quadra da Escola Emília Cantarelli; R$ 323 mil para cobertura da quadra da Escola Delmiro Gouveia; e R$ 606 mil para construção e cobertura da quadra da EREM João Batista de Vasconcelos. Também foram entregues certificados aos alunos do Sertão de Itaparica que participaram do Programa Ganhe o Mundo (PGM).

Secretaria de Imprensa de Pernambuco

No aniversário da União Europeia, manifestantes protestam contra 'Brexit' em Londres

Milhares de manifestantes caminharam pelas ruas de Londres neste sábado (25), em direção à praça do Parlamento, para protestar contra a saída do Reino Unido da União Europeia - o chamado "Brexit". Eles carregavam bandeiras e cartazes pedindo a anulação da decisão, aprovada em plebiscito no dia 23 de junho de 2016.

Neste sábado, a União Europeia completa 60 anos. Daqui a quatro dias, a primeira-ministra britânica, Theresa May, apresentará oficialmente os documentos de saída do país do bloco.

Reunião de líderes

Europeus devem conter suas reclamações e seu descontentamento em relação à União Europeia se quiserem que o bloco sobreviva, alertaram líderes neste sábado (25), durante evento do 60º aniversário da UE, em Roma, onde assinaram uma declaração formal de unidade.

Líderes de outros países europeus saudaram os 60 anos de paz e prosperidade e prometeram aprofundar uma unidade fragilizada por crises globais e regionais.

As negociações sobre as palavras a serem usadas na Declaração de Roma, a iminente confirmação de May para o chamado Brexit e a presença de milhares de manifestantes ofereceram uma lembrança mais sóbria dos desafios enfrentados pela UE na manutenção de um curso comum para 27 países.

“Paramos no meio do caminho e isso causou uma crise de rejeição pela opinião pública”, disse o anfitrião e primeiro-ministro italiano, Paolo Gentiloni, em alusão ao repúdio britânico à UE.

Ele disse que o fracasso em levar o projeto adiante durante uma década de problemas econômicos ajudou no crescimento de um “nacionalismo intolerante”. Roma ofereceu um novo começo: “A União está começando de novo … e tem uma visão para os próximos 10 anos”, disse o premiê.

Outros, no entanto, estão receosos sobre tal entusiasmo na cessão de mais soberania nacional — e também acerca de movimentos na União que avançam com uma pauta de integração. O governo nacionalista da Polônia tem liderado protestos contra uma “Europa multivelocidade”, temendo que isso poderia colocar o ex-país comunista em um status de segunda classe.

A chanceler alemã, Angela Merkel, uma das principais líderes do bloco, que concorrerá à reeleição em setembro, salientou que a UE deve também dar atenção às queixas de gerações que conhecem a guerra apenas na história. “No futuro, teremos que nos preocupar, acima de tudo, com a questão de empregos”, disse ela a repórteres.

Portal G1

Água do Sistema Pirangi começa a chegar na Estação de Tratamento de Caruaru

A Companhia Pernambucana de Saneamento- Compesa venceu hoje mais uma etapa importante para preservar a Barragem do Prata, localizada no município de Bonito, responsável pelo abastecimento de água de cidades do Agreste, entre elas, Caruaru. As águas do Rio Pirangi chegaram hoje (24), pela primeira vez, na Estação de Tratamento de Água (ETA) Petrópolis, em Caruaru. Os técnicos da Compesa conseguiram concluir nesta tarde, a fase de testes da Estação Elevatória 1 do Sistema do Prata. O empreendimento irá beneficiar 550 mil pessoas em seis cidades do Agreste.

A água chegou no poço de sucção da Barragem do Prata transportada por uma adutora de 27 quilômetros de extensão, a partir de uma captação no Rio Pirangi, localizado no município de Catende, na Zona da Mata Sul. O calendário de abastecimento de seis cidades do Agreste - Caruaru, Altinho, Agrestina, Ibirajuba, Cachoeirinha e Santa Cruz do Capibaribe - só será alterado quando entrar em operação o segundo conjunto de bombas do Sistema Pirangi, previsto para a próxima semana.

O empreendimento é fruto de uma parceria entre o governo do Estado, Compesa e o Banco Mundial, e recebeu um investimento de R$ 60 milhões. Segundo o gerente da Unidade de Negócios da Compesa, Mário Heitor Filho, o funcionamento do primeiro conjunto de bombas do Sistema Pirangi já é uma ação extremamente importante para preservar a Barragem do Prata, que está com apenas 15% da sua capacidade. “Vamos reduzir a exploração da Barragem do Prata e utilizar uma vazão em torno de 200 litros de água por segundo do novo sistema para evitar o colapso do manancial “, adianta o gerente.

O Sistema do Pirangi foi a alternativa técnica encontrada pelo governo de Pernambuco para socorrer as cidades do Agreste, captando água na Mata Sul. A obra foi iniciada em janeiro de 2016 e foi executada em ritmo acelerado para socorrer a população do Agreste, a região com o pior balanço hídrico do Nordeste. “Trabalhamos arduamente durante todos esses meses com o intuito de permitir o uso da água do Pirangi. Nos deparamos com alguns problemas, naturais nessa fase de pré-operação de um novo sistema, mas todos sanados com brevidade”, explica o gerente de Obras da Compesa, Judas Tadeu de Souza. 

Imprensa Compesa

PF pede deportação de alemão que agride mulheres em aeroporto

A Polícia Federal (PF) fez ontem( 24) um pedido à Justiça Federal para deportar um cidadão alemão que vive no aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) há cerca de três meses, flagrado pelas câmeras de segurança do aeroporto agredindo mulheres várias vezes. Nenhuma das vítimas prestou queixa à polícia ou fez exame de corpo de delito. O homem permanece no aeroporto no terminal 2, próximo ao bloco E. 

De acordo com a PF, a intenção é que a Justiça permita que o alemão Stephan Brode (foto), 44 anos, seja detido enquanto ocorrerem os trâmites da deportação. O visto de turista do alemão venceu na última semana. Hoje, também se encerrou o prazo dado pela PF para que ele deixasse o País. 

De acordo com a polícia, como nenhum boletim de ocorrência foi feito sobre as agressões praticadas pelo alemão, ainda não foi aberta uma investigação. A concessionária que administra o aeroporto, a GRU Airport, informou que não tem poder de polícia para prender o alemão, mas que está monitorando sua movimentação pelo circuito de câmeras.

Brode chegou a Guarulhos vindo do Marrocos, e deveria pegar uma conexão com destino a Nova York, de onde voltaria para a Alemanha. No entanto, Brode perdeu a conexão e, sem dinheiro para pagar a multa, passou a viver no saguão do aeroporto.

O Consulado Alemão informou está cooperando com as autoridades e oferecendo apoio consular.

Jornal do Brasil e Arquivo

Investimentos no Sertão do Estado

Cerca de R$ 35 milhões estão sendo investidos nos municípios do Sertão de Itaparica direcionados para as áreas de Saúde, Infraestrutura, Educação e Recursos Hídricos. 

Entre os investimentos, em parceria com a Compesa, foi autorizado o edital de licitação para o Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) do Distrito de Caraibeiras. A obra, que terá um aporte de R$ 16 milhões e atenderá mais de 10 mil pessoas, vai ser composta por três bacias de esgotamento, através do assentamento de 39 quilômetros de rede coletora, ramais de calçada e emissários, além da construção de três estações elevatórias e de estação de tratamento de esgotos. A ideia é que, assim que for dada a Ordem de Serviço, a obra fique pronta em 24 meses.

No total, R$ 2,2 milhões foram liberados para implantação do Sistema de Abastecimento de Água no município de Petrolândia (a 422 km do Recife), sendo R$ 1,7 milhões de execução de serviços e R$ 500 mil de aquisição de materiais por meio de ata de registro de preços. A obra, que beneficiará quatro mil pessoas, consiste na implantação integral de um sistema de abastecimento de água para os habitantes do bairro Nova Esperança. Com a entrega, a população contará com fornecimento de água diretamente em suas casas.

Piscicultura - Para ampliar a renda das famílias, foram assinados quatro convênios no valor de R$ 1.475.384,33 para a implantação de projetos produtivos para a cultura do peixe em tanques-rede. Os convênios contemplam as Associações dos Aquicultores de Petrolândia (Petrolândia), das Mulheres Guerreiras do Sítio Umburanas (Jatobá), de Santo Antonio do Coité (Itacuruba), e Agropecuária e Comunitária do Distrito de Ibó (Belém do São Francisco). Seis dos projetos de piscicultura em tanques-rede foram inaugurados durante o segundo dia do Pernambuco em Ação, totalizando um investimento de R$ 1.531.752,78 e beneficiando associações de Jatobá e Petrolândia.

Secretaria de Imprensa de Pernambuco



Europa devolve carne brasileira

A União Europeia anunciou que irá devolver carregamentos de carnes de empresas envolvidas na Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, que já estejam a caminho do continente pelo mar. O bloco europeu ameaça ainda impor novas barreiras ao Brasil se as autoridades não adotarem "medidas decisivas" de fiscalização no setor. O mercado foi o primeiro a suspender as importações de carne brasileira após a divulgação da operação. A UE deve enviar ao Brasil uma missão para realizar uma auditoria na produção nacional de carne.

Portal Brasil 247

Compesa negocia dívidas a partir de segunda-feira

A Compesa será uma das empresas participantes do evento nacional para negociação de dívidas e recuperação de créditos, que acontece a partir da próxima segunda-feira (27) e segue até o dia 2 de abril. 

O Liquida Dívidas, organizado pela Serasa Consumidor, sugere que as dívidas sejam quitadas utilizando o FGTS (Fundo de Garantia de Tempo de Serviço). O governo federal liberou o saque das contas inativas, a partir deste mês e segue até julho, de acordo com a data de nascimento. Para o cliente da Compesa, o feirão será uma oportunidade para renegociar seus débitos com o dinheiro extra, além de condições especiais para colocar sua conta de água em dia.

Oito lojas de atendimento da Compesa localizadas na Região Metropolitana do Recife participam do evento: Boa Vista, Largo da Paz, Dois Irmãos, Olinda, Paulista, Abreu e Lima, Prazeres e Cabo de Santo Agostinho. A expectativa da Compesa é recuperar, no período, 10% do total das dívidas dos clientes com a empresa, ou seja, o valor de R$ 8,5 milhões. Hoje, cerca de 170 mil clientes possuem débitos com a companhia, gerando uma dívida de aproximadamente R$ 85 milhões.

A previsão é que essa ação nacional beneficie mais de 10,1 milhões de brasileiros que têm direito a sacar o FGTS e quitar suas dívidas. Mais informações sobre o evento, consulta do FGTS e do CPF, e dos canais de negociação disponíveis pelos parceiros do Liquida Dívidas, acesse: www.serasaconsumidor.com.br/liquidadividas. Para consultar se há saldo disponível no FGTS, basta informar o número do CPF e data de nascimento no site www.contasinativas.caixa.gov.br/pages/inter/home.html.


SERVIÇO:

Feirão Liquida Dívidas na Compesa (lojas de atendimento participantes)

Loja Boa Vista Av. Conde da Boa Vista, nº 1099-A, Boa Vista (mesma galeria da Loja de Atendimento da Celpe)

Loja Olinda Av. Getúlio Vargas, nº 895, Bairro Novo (ao lado do banco Santander após o supermercado Extra sentido Cidade/Olinda)

Loja Largo da Paz Praça largo da Paz, s/n, Afogados (loja fica em frente à Igreja de Afogados no meio da praça)

Loja Dois Irmãos Rua Farias Neves, s/n, Dois Irmãos (próximo ao LAFEPE)

Loja Paulista Av. Senador Salgado Filho, nº52, Centro (em frente ao Fórum de Paulista)

Loja Abreu e Lima Av. Brasil, nº 935, Centro (em frente ao Templo Central da Assembleia de Deus)

Loja Prazeres Estrada da Batalha, nº 4232, Prazeres (após o cruzamento com Armindo Moura e antes do viaduto)

Loja Cabo de Santo Agostinho Rua Visconde Campo Alegre, nº 93, Centro (próximo ao posto da Celpe)

Imprensa Compesa

Economia: Empresários se sentem perdidos

Os empresários brasileiros estão num mato sem cachorro. Apoiaram o golpe parlamentar de 2016, que produziu a maior depressão econômica de todos os tempos, e agora têm que aturar um governo que destrói a burguesia nacional.

O dilema do setor produtivo é encontrar uma forma de contestar o desastre da era Temer, sem dar o braço a torcer.

Os sinais de insatisfação, no entanto, se espalham por vários setores. O mais recente foi o pedido de vários empresários para que Michel Temer demita a presidente do BNDES, Maria Silva Bastos Marques (leia aqui). O motivo: ela travou os empréstimos e transformou o que antes era um banco de fomento num escritório de assessoria a privatizações.

Antes disso, empresários do setor industrial se reuniram num grupo chamado Produz Brasil, e divulgaram manifestos contra a decisão de Pedro Parente, presidente da Petrobras, de exterminar a cadeia de fornecedores brasileiros no setor de óleo e gás. Parente quer matar a política de conteúdo nacional, atendendo a uma demanda que, na realidade, é das empresas internacionais de petróleo.

No desastre mais recente, o da carne, os empresários do setor agropecuário são obrigados a lidar com um governo sem credibilidade para enfrentar a crise, uma vez que o ministro Osmar Serraglio – não demitido por Temer – é ligado à máfia dos fiscais agropecuários, que, segundo a Polícia Federal, arrecadavam propina para o PMDB (leia mais aqui).

Se isso não bastasse, Henrique Meirelles, antes o queridinho dos mercados, deve anunciar na próxima semana aumentos de impostos, uma vez que a sua própria depressão econômica derrubou a atividade empresarial e, por consequência, a arrecadação de impostos.

Ao apoiar o golpe, os empresários fizeram um péssimo negócio. A questão, agora, é como sair dessa encalacrada.

Portal Brasil 247

EUA: Republicanos retiram projeto de reforma de saúde pública proposto por Trump

Os republicanos retiraram de apreciação nesta sexta-feira (24) sua proposta para reforma da saúde, que tentariam aprovar no Congresso em substituição ao programa do ex-presidente Barack Obama, o "Obamacare". Trata-se da primeira grande batalha e primeira grande derrota do novo governo americano no Legislativo.

Em coletiva de imprensa, o presidente da Câmara dos Representantes Paul Ryan disse que sugeriu ao presidente Donald Trump que a Casa retirasse o projeto de apreciação depois que os republicanos não chegaram a um consenso sobre o voto, e que o presidente concordou com a decisão.

"Chegamos muito perto", disse Ryan. "Mas não chegamos a um consenso hoje", afirmou, acrescentando que "isso não é o fim da história". "Chegaremos lá, mas não chegamos lá hoje", disse. Ryan não disse quando a lei deverá ir para votação. "Nós vamos conviver com o Obamacare no futuro próximo. Não sei quanto tempo levará para nós substituirmos essa lei. Minha preocupação é que o Obamacare vai piorar", afirmou.

Em pronunciamento na Casa Branca, o presidente Trump disse que o Obamacare irá "explodir". "Será um ano muito ruim para o Obamacare", disse. "Foi uma experiência que levará a uma lei de saúde ainda melhor", acrescentou. Trump disse ainda que agora o Congresso deve se concentrar na reforma fiscal.

Mais cedo, um repórter do diário "Washington Post" relatou que recebeu uma ligação do próprio Donald Trump dizendo que "retiraram" o projeto.

Nos bastidores se formava uma rebelião entre conservadores e moderados dentro do próprio Partido Republicano. Da maneira como andava a negociação em torno do projeto, antevia-se uma derrota da proposta no Congresso: o presidente da Câmara, o republicano Paul Ryan, chegou a ir nesta sexta à Casa Branca para informar Trump de que não haveria votos suficientes para a aprovação.

Ryan foi à mansão presidencial faltando poucas horas para a votação na Câmara, para informar ao líder sobre a situação e tomar uma decisão conjunta sobre realizar a votação ou descartar as negociações acerca da proposta que agora está na mesa.

Adiamento - Na quinta-feira, a liderança republicana já teve que adiar a votação que estava prevista por não conseguir um consenso dentro de sua própria bancada e não contar com os votos suficientes para aprovar a legislação.

Após esse primeiro revés, Trump deu um ultimato aos republicanos, exigiu que convocassem uma votação para sexta apesar da falta de acordo e assegurou que não estaria disposto a prolongar mais as negociações. Assim caso perdesse, estaria disposto a deixar em andamento o Obamacare.

Um dos problemas enfrentados por Trump para conseguir a aprovação foi o Freedom Caucus (Bancada da Liberdade), grupo ultraconservador de legisladores que criou dificuldades para um acordo porque quer menos regulamentações e que os cidadãos sejam capazes de escolher quais os cuidados médicos serão cobertos por seus planos de saúde.

Entenda o que está em jogo

Criada em 2010, a lei conhecida como Obamacare ampliou o acesso universal à saúde, mas aumentou os preços de planos para quem não recebe assistência do governo.

A lei tem várias regras, como a proibição de que planos de saúde aumentem preços com base no histórico do paciente ou neguem cobertura a doentes graves.

Em troca, o Obamacare exige que todo americano ou estrangeiro que vive nos EUA tenha um plano de saúde.

Trump considera o Obamacare muito caro e coercitivo. Derrubar a lei e substituí-la foi uma importante promessa de sua campanha.

Uma nova lei proposta pelos republicanos manteria subsídios do governo a alguns setores da população, mas os montantes seriam menores. E a reforma tiraria a multa a quem não tiver plano de saúde.

Grupos mais conservadores do Partido Republicano não aceitam nenhum tipo de subsídio, por isso, desaprovavam a proposta de Trump.

Estima-se que o atual plano republicano pode deixar 14 milhões sem seguro saúde em um ano.


Portal G1

Projeto do MST alfabetiza mais de 7 mil pessoas

O Maranhão tem cerca de um milhão de analfabetos, quase 20% de sua população, segundo os mais recentes dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A situação se agrava no meio rural, onde o índice sobe para aproximadamente 40%. 

Estes números deixam o estado atrás apenas do Piauí e Alagoas na taxa de analfabetismo no Brasil, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2013. 

Porém, foi sob este cenário que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) coordenou um curso de alfabetização de jovens adultos no estado do Maranhão ao longo de todo o ano de 2016, desenvolvido por meio de uma parceria com o governo do estado a partir de uma proposta do próprio MST, tornando-se a principal referência da Jornada de Alfabetização desenvolvida pelo governo Flávio Dino (PCdoB).

Ao longo desse período, mais de 7 mil pessoas foram alfabetizadas por meio do método do cubano “Sim, eu posso!”. O projeto se propôs a atuar nos 30 municípios com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) mais baixos do Maranhão. A parceria com o MST se deu inicialmente em 8 destes municípios: Aldeias Altas, Água Doce do Maranhão, Santana do Maranhão, Governador Newton Bello, São João do Caru, São Raimundo do Doca Bezerra, Jenipapo dos Vieira e Itaipava do Grajaú.

Em termos absolutos, foram muitas as pessoas alfabetizadas nesse processo. Mas quase nada em termos percentuais, já que representa menos de 1% da demanda maranhense. Por isso, a meta é dobrar a quantidade de pessoas alcançadas no estado em 2017, já que no final de fevereiro os representantes do governo do Maranhão garantiram essa ampliação.

“Eu nunca tinha estudado, nunca tinha tido a oportunidade, agora eu quero mais”, afirma Manoel Vieira de Sousa, 67 anos. Seu Manoel, com os olhos iluminados, entre feliz e orgulhoso, fez questão de escrever algumas palavras para demonstrar o seu recente aprendizado. Porém até chegar a este momento, muito esforço teve que ser empenhado. “No começo, a dificuldade foi grande, eu não sabia nada, não conhecia as letras”, explica o camponês, falando das primeiras aulas, comentando também sobre a alegria de sua esposa, ao vê-lo lendo. “Ela ficou muito, muito animada”, conta.

Essa foi apenas a segunda vez que a experiência do Sim, eu posso ocorreu no Brasil fora dos assentamentos do MST. A primeira foi no Ceará, na periferia da cidade de Fortaleza. Segundo Simone Silva Pereira, dirigente do MST no estado, esse tipo de trabalho, fora das bases do movimento, “é um passo num processo de emancipação da classe” como um todo.

Simone explica que o programa não se resume apenas ao processo de alfabetização. “As pessoas discutem sobre alimentação saudável, o problema da violência contra a mulher, a necessidade de todos continuarem estudando. No processo foi construído toda uma pauta de reivindicações”, destaca. Para ela, as pessoas envolvidas “vencem uma descrença e recuperam uma esperança”.

É o que conta, por exemplo, a educadora Alexandrina Silva Lima, do município de Santana do Maranhão, que neste processo alfabetizou a mãe de 65 anos, uma tia, além de outras 13 pessoas. Alexandrina diz que o sentimento de vergonha é comum entre as pessoas que não sabem ler e escrever, e esse é um dos primeiros obstáculos a ser superado. “É o medo de virar chacota”, explica. No seu caso, ela montou a sala de aula em casa, com mesas e cadeiras que não estavam sendo utilizadas por uma escola. Isso facilitou o acesso das pessoas de sua família. “Em casa eles ficaram mais à vontade”, disse a educadora.

Para a execução do projeto foram contratadas 702 alfabetizadores e 71 coordenadores, que formaram 628 turmas e trabalharam sob o comando político pedagógico do MST. Na pareceria realizada, o governo entrou com a estrutura e a logística, enquanto o movimento garantiu o método, a mobilização e a coordenação geral. Em cada um dos oito municípios havia, permanentemente, dois representantes do MST, acompanhando de perto cada detalhe do processo.

Dificuldades - No entanto, nem tudo caminhou conforme o planejado. Alguns obstáculos colocaram maiores desafios no desenvolvimento do programa, como a própria dificuldade de se chegar aos povoados. Em alguns casos só é possível chegar por meio de moto ou carro traçado, o que dificultava inclusive o transporte dos aparelhos de TV, utilizados nas aulas. Soma-se a isso as chuvas, estradas ruins, ausência de local adequado para instalar salas de aula, a necessidade dos educandos de conciliar o estudo com o trabalho, os filhos pequenos de alguns, o cansaço pelo ofício na roça, a descrença generalizada no serviço público, a desmotivação inicial de muitos, entraves burocráticos e, no caso de alguns indígenas, até a comunicação entre educadores e educandos por conta do idioma.

O relato de algumas educadoras aponta que alguns tinham dificuldade até para segurar o lápis. Além da dificuldade de ler e escrever, muitos têm problemas de vista. O planejamento previa começar as aulas somente após a chegada dos óculos. Houve atraso na entrega, por parte do poder público. Em alguns casos, a espera durou quatro meses, e algumas aulas tiveram que começar sem os óculos, com os alunos reclamando de dor nos olhos ao forçar a vista durante os estudos.

Todavia, o saldo positivo superou as dificuldades enfrentadas das mais diversas formas. Em Itaipava do Grajaú, por exemplo, o pedreiro Emanoel Alves dos Santos, de 37 anos, conta que sua alfabetização serviu de grande estímulo para seus dois filhos que estão cursando o ensino médio e fundamental.

A intenção central do programa, porém, é que essa política de educação, somada à políticas de saúde e geração de trabalho dê mais qualidade de vida à população local. “Se o agricultor estiver alfabetizado, melhor ele aprenderá a usar as tecnologias e terá maiores condições de aumentar sua produtividade e melhorar sua renda”, explica o secretário de estado de agricultura familiar, Adelmo Soares.

Metodologia - Em geral, são preciso apenas quatro meses para que a pessoa aprenda a ler a escrever pelo método de alfabetização “Sim, eu posso!”. Num primeiro momento, os educandos têm a ajuda de vídeo aulas por meio de uma teledramaturgia (telenovela).

Após os quatro meses o projeto avança para os chamados “Círculos de Cultura”, uma metodologia de educação popular baseada nas propostas do educador Paulo Freire. Nessa fase, há quatro temas básicos que orientam o aprendizado: cultura, trabalho, participação política e história.

As salas de aula são instaladas onde é possível. Além de escolas públicas, clubes, associações, sindicatos, terreiros de cultos afros, salões de igrejas cristãs, espaços comunitários de aldeias indígenas, casas de educandos e de educadores e até bares viram salas de aula. Em Santana do Maranhão, por exemplo, a educadora Maria do Socorro Costa Saraiva, entre idas e vindas, pegava alguns dos seus educandos de moto e levava até o local onde faziam o processo de formação.

Para Lizandra Guedes, militante do MST e uma das coordenadoras da jornada, tem ocorrido um verdadeiro mutirão com este processo. “Essa tem sido a realidade em todos os municípios onde acontece o programa. A Jornada de Alfabetização virou uma jornada de solidariedade pelo ato de ler e de escrever. Muitos sujeitos têm se somado”, aponta.

No município Jenipapo dos Vieiras, por exemplo, que tem o 6º pior IDH do estado, a jornada atingiu 30% da população analfabeta. Lá foram formadas 72 turmas, sendo que 24 delas em aldeias indígenas. Em algumas, parte dos habitantes nem sequer sabiam falar português. Dessa forma, o “Sim, eu posso” foi um curso para aprender a falar, ler e escrever em um novo idioma. Tereza Paiva, assistente social e militante do MST, explica que o papel dos educadores neste caso era “dar acesso ao saber sem alterar a cultura”.

Era comum nas aldeias indígenas de Jenipapo dos Vieiras a busca dos caciques pelas aulas, já que várias desses locais não têm ensino regular. Segundo Tereza, em uma turma de 15 alunos matriculados, mais de 20 pessoas assistiam às aulas, entre adultos e crianças indígenas. Na Aldeia Kriuli, o pequeno Hamilton Guajajara, de 10 anos, que nunca tinha ido à escola e que começou a frequentar as aulas apenas para acompanhar seu pai, em quatro meses já passou a escrever seu nome e o dos colegas.

Entre uma história e outra, Teresa Paiva avalia que “no método convencional o indivíduo aprende a ler e escrever num período médio de um ano de atividade escolar. No método utilizado no Maranhão em cinco meses se atinge esse patamar, estudando apenas duas horas por dia.”

Dos 9.492 educandos matriculados no “Sim, Eu Posso!”, aproximadamente 75% foram efetivamente alfabetizados, o que totalizou os mais de 7 mil jovens, adultos e idosos que tiveram a oportunidade de enfrentar o desafio de vencer o analfabetismo.

Um exemplo desse sucesso é contado pela Tereza, quando num Povoado de Lagoa do Coco, em Jenipapo dos Viera, uma professora foi às lágrimas ao ver um pai, recém-alfabetizado, muito emocionado, conseguindo escrever a primeira carta para seu filho, que mora fora do Maranhão. No mesmo município, uma das 72 turmas pediu beca para a formatura do programa. 

Embora não houvesse orçamento para isso, a festa aconteceu do mesmo jeito. Com poucos recursos levantadas pela turma, os alunos improvisaram os chapéus a partir de borracha de EVA e fizeram as becas com o tecido TNT. Após a formatura, os educandos, já sabendo ler e escrever, realizaram o desejo de jogar os chapéus para cima, seguindo uma tradição de escolas e universidades pelo mundo afora.

Próximos passos - Os próximos dois meses serão de mobilização e preparação de educadores e coordenadores para mais uma etapa do programa. O Secretario de Educação, Felipe Camarão, afirmou que o processo para a próxima etapa do programa já estão bem avançadas. Segundo ele, alguns dos municípios que participaram da primeira etapa também podem ter como meta a superação real do analfabetismo. Um deles, segundo o Secretário, é Aldeias Altas – que na primeira Jornada reduziu em 35% o número de analfabetos.

Revista Forum

R$ 7 mi para a Agricultura Familiar no Sertão do Moxotó

A Agricultura Familiar do Sertão do Moxotó sai fortalecida da primeira rodada do Pernambuco em Ação. O investimento do Estado é de cerca de R$ 7 milhões para a Região. Entre as ações, está a liberação de R$ 4.485.667,50 para a autorização do início da distribuição de 1.624.250 litros de leite por meio do Programa Leite de Todos. 

O investimento do Governo do Estado no PAA Leite beneficiará mais de 4500 famílias, garantindo a segurança alimentar das crianças. No Sertão do Moxotó, nos dois últimos anos, foram distribuídos , mais de dois milhões de litros de leite por ano, beneficiando mais de 3 mil famílias.

Já o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) recebeu em 2017, um investimento de R$ 780 mil, atendendo 7.800 pessoas que serão beneficiadas com a aquisição de 312 mil quilos de alimentos ao longo deste ano. Na Região, já foram investidos um total de R$ 1.245.508,00 no Programa, distribuindo 360.273 quilos de alimentos e beneficiando 11.100 mil pessoas.

Para o município de Custódia, foi viabilizado o montante de R$ 387.459,93 para a autorização da Ordem de Serviço para o projeto produtivo de aumento da produção de leite de cabra. Para o projeto, que acontece através do incentivo ao Grupo de Mulheres de Brabo, serão construídos 16 apriscos (curral para cabras) e 16 salas de ordenha. A ideia é aumentar a produção de leite de cabras para as famílias beneficiadas, além de gerar trabalho e renda, e promovendo, assim, a fixação da população rural no campo.

Pernambuco deve contratar 113 profissionais na área de extensão rural para atuar nas regionais do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) em todo o Estado. Para o Sertão do Moxotó, serão contratados 11 profissionais, 6 assistentes técnicos nas áreas agrícola e pecuária, 1 assistente técnico em agroecologia, 2 engenheiros agrônomos, 1 engenheiro de pesca e 1 médico veterinário. 

Zona Rural - O governo já havia inaugurado o Sistema de Abastecimento de Água com dessalinizador e 12 banheiros com fossa séptica. Com um investimento de R$ 222.490,93, o equipamento vai melhorar a vida de 200 moradores da Zona Rural, com instalação de água nas residências. Para o município de Ibimirim, foi autorizada uma Ordem de Serviço para a construção de 60 banheiros com fossa séptica tipo A para atender às comunidades indígenas. Serão investidos R$ 248 mil na obra, melhorando a vida de 60 famílias (aproximadamente 300 pessoas).


Secretaria de Imprensa de Pernambuco