quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Torcedores contarão com 14 ônibus extras para Sport x São Paulo


O Grande Recife Consórcio de Transporte disponibilizará 14 coletivos extras para o jogo Sport x São Paulo, sábado (27/10), na Ilha do Retiro. Os ônibus estarão nos terminais integrados de Afogados, Joana Bezerra e PE-15, e no terminal urbano de Rio Doce.

A partir das 16h30, quatro veículos estarão no TI Afogados, dois no PE-15 e um no de Rio Doce. Após o jogo, às 18h30, 14 coletivos estarão no TI Joana Bezerra. Além do reforço, os usuários podem utilizar 33 linhas que circulam no entorno do estádio. 

Outras informações podem ser obtidas no 0800.081.0158 ou no site www.granderecife.pe.gov.br. 

Serviço:

Ida ao jogo - 7 veículos
Terminal Integrado de Afogados – 4 ônibus 
Terminal Integrado da PE-15 – 2 ônibus
Terminal Urbano de Rio Doce – 1 ônibus

Volta para casa -14 veículos
Terminal Integrado de Joana Bezerra – 14 coletivos

Lista das linhas que atendem ao entorno da Ilha do Retiro:

Rua Sport Clube do Recife:

311-Bongi (Afogados)  
313-San Martin (Abdias de Carvalho)
314-Mangueira
331-Totó (Jardim Planalto)
332-Totó (Abdias de Carvalho)
341-Curado I
351-Curado II
361-Curado IV - R. 14
363-Curado IV - Av. 01
421-Torrões
431-Cidade Universitária

Praça Euclides da Cunha (Rua Benfica, bairro da Madalena):

312-Mustardinha
315-Bongi
321-Jardim São Paulo (Abdias de Carvalho)
324-Jardim São Paulo (Piracicaba) Via San Martim
413-Avenida do Forte 
414-Torre 
415-Sítio das Palmeiras
416-Roda de Fogo
422-Monsenhor Fabrício
423-Engenho do Meio
425-Barbalho (Detran)
432-CDU (Várzea)
433-Brasilit
440-CDU/Caxangá/Boa Viagem 
442-Jardim Primavera (Vale das Pedreiras)
445-Tabatinga
446-UR-07
448-Jardim Petrópolis 
450-Camaragibe (Conde da Boa Vista)
456-Parque Capibaribe 
480-Camaragibe/Derby
481-Timbi/Derby

Impensa Grande Recife

Irmãos acusados de tráfico são presos em Taquaritinga do Norte


Policiais civis da Delegacia de Taquaritinga do Norte, no Agreste do estado, realizaram a prisão na tarde de ontem (23), dois irmãos suspeitos de tráfico de drogas na cidade. Sebastião Severino da Silva, o “nego binha”, de 28 anos e José Marcos da Silva, de 18, eram investigados por manterem em suas residências dois pontos de venda de crack. No total, a polícia apreendeu 138 pedras de crack e mais de R$ 1 mil em espécie.

Segundo o delegado Rodolfo Lima Cartaxo, responsável pelas investigações, Sebastião foi o primeiro irmão a ser detido, em plena via pública do município com 9 pedras de crack e o valor de R$ 90. Os agentes localizaram mais 97 pedras em sua casa, na periferia da cidade. José Marcos, que mora próximo ao irmão, foi preso em seguida pelos policiais com 32 pedras da droga. Ele estava em casa, no momento da abordagem. Também foi apreendido o valor de R$ 915. Os dois irmãos foram autuados pelos crimes de tráfico e associação para o tráfico. Eles seguiram para à Cadeia Pública de Taquaritinga do Norte.  

Polícia Civil de Pernambuco

Ônibus Brasilit vai mudar de itinerário


A linha 433 – Brasilit terá o seu itinerário alterado, a partir de sábado (27/10), para evitar os engarrafamentos próximos à ponte na Avenida Caxangá. Com as mudanças, no sentido cidade/subúrbio, os usuários ganharão tempo de viagem e mais passageiros serão atendidos.
Dois pontos de embarque e desembarque serão implantados ao longo do novo itinerário da linha. Os usuários poderão pegar os ônibus em uma nova parada fixada na Rua Abatiá e outro na Avenida Barão de Bonito.
A 433 - Brasilit deixará de atender a Avenida Caxangá nos trechos da Rua General Polidoro até o retorno Avenida Afonso Olindese e à Rua Padre Ferreira; e do referido retorno até o cruzamento com a Rua Engenheiro Vasconcelos Bitencourt. Também deixará três paradas na Caxangá e uma no início da Rua Barão de Bonito.
Os usuários serão informados das mudanças através de cartazes nos ônibus e nas paradas. Para quaisquer informações, o Consórcio está à disposição, através da Central de Atendimento ao Cliente, pelo número 0800.081.0158.
Itinerário da linha 433 – Brasilit (cidade/subúrbio)
...Avenida Caxangá;
Rua Paul Harris;
Rua Professor Mussa Hazin;
Rua Ministro João Alberto;
Avenida General Polidoro;
Rua Abatia;
Rua Engenheiro Vasconcelos Bitencourt,
Avenida Barão de Bonito...
Pontos de embarque e desembarque implantados (cidade/subúrbio)
Rua Abatiá - Em frente ao Edifício Santina, nº 214;
Rua Engenheiro Vasconcelos Bitencourt – Em frente ao Edifício Elisabeth, nº 461.

Imprensa Grande Recife

"Ma Inglish is too bad": Brasileiros falam pessimamente o inglês


Às vésperas de sediar os dois maiores eventos internacionais do planeta — a Copa do Mundo, em 2014, e os Jogos Olímpicos, em 2016 — os brasileiros apresentam um dos piores desempenhos ao se comunicar em inglês, revela pesquisa.
De acordo com o EF English Proficiency Index (EF EPI) de 2012, o País está na 46ª posição em um ranking que considera 54 países. Cerca de 1,7 milhão de pessoas foram testadas, 130 mil das quais no Brasil.
Os suecos são os mais fluentes em inglês, de acordo com a pesquisa. Dinamarca, Holanda, Finlândia, Noruega, Bélgica, Áustria, Hungria, Alemanha, Polônia e República Tcheca também dominam o topo do ranking, todos com 'proficiência muito alta' ou 'alta' em inglês.
Tanto no resultado geral quanto no relativo em quase todas as regiões pesquisadas, as mulheres apresentam inglês de melhor qualidade do que os homens - no índice geral, elas batem os homens por 53,9 pontos contra 52,14.
O relatório explica a diferença e faz uma ponderação: "Isto está de acordo com os níveis crescentes de matrículas no ensino superior entre as mulheres, e a tendência em muitos países de estudantes do sexo feminino estarem em maior número nas ciências humanas. Alguns países diferem deste padrão, com homens marcando mais pontos, o que é explicado por amplo hiato de gênero em regiões como Oriente Médio e Norte da África, com pontuação superior a cinco pontos para os homens."
A América Latina tem um desempenho baixo, e o Brasil fica atrás da Argentina (o melhor colocado na região, único com 'proficiência moderada' no continente, e em 20º lugar no ranking geral), Uruguai, Peru, Costa Rica, México, Chile, Venezuela, El Salvador e Equador.
O relatório do EF EPI ressalta que o chamado analfabetismo funcional — ou seja, a incapacidade de pessoas alfabetizadas entenderem o que está escrito — tem grande influência na posição do Brasil, e constitui-se em um limitador para o aprendizado de línguas, o que explicaria a 'proficiência muito baixa'.
O estudo Pisa, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), constatou em 2009 que na América Latina 48% dos jovens de 15 anos de idade não podem executar tarefas rudimentares em leitura, percentual que sobe para 62% entre os estudantes de baixa renda.
"Claramente, se as competências de compreensão da língua escrita são escassas, o inglês vai cair no esquecimento", diz o relatório.
Vice-presidente sênior da Education First, entidade privada que realiza a pesquisa, Michael Lu afirma que o domínio do inglês está diretamente ligado à inovação e competitividade.
"Menos inglês significa menores inovação, comércio e receita", avalia, em entrevista à BBC Brasil. "Educação pública tem um papel importante nisso. E, embora haja mudanças no Brasil, elas são recentes e não sabemos ainda qual será o impacto sobre o aprendizado de inglês", complementa.
A pesquisa mostra, por exemplo, que há grandes disparidades entre os BRICs, nações em desenvolvimento que competem para ser as futuras superpotências econômicas. O Brasil está classificado em 46º no EF EPI, muito atrás de China, que aparece em 36º, Rússia, em 29º, ou Índia - onde o inglês é língua oficial - em 14º.
"Brasil e China vivem uma situação semelhante. As pessoas não dão muita atenção porque o mercado interno é forte e aparentemente basta a elas negociar internamente, na língua local", avalia Lu.
O relatório do EF EPI sugere que a qualidade do inglês falado interfere nas condições econômicas, e lembra que Itália, Grécia e Portugal — países que mais sofrem com a crise europeía — estão entre os piores no ranking na região.
No Brasil, a cidade que apresenta a melhor pontuação em inglês é o Rio de Janeiro, seguido por São Paulo, Brasília e Belo Horizonte. Estas cidades têm 'baixa proficiência' em inglês, enquanto o Brasil, como um todo, tem 'muito baixa proficiência'.
Em relação ao ranking de 2011, o Brasil caiu 15 colocações, diferença explicada pela entrada de dez países na pesquisa, todos com melhor qualidade em inglês. De um ano para o outro, também houve mudança na metodologia e foi excluída a compreensão da língua falada, o que também afetou negativamente a posição do Brasil.
Michael Lu informou que a Education First mantém conversas com o Comitê Organizador da Rio 2016 para ajudar no ensino de inglês no Brasil. A entidade já prestou serviços semelhantes em jogos anteriores, como na China e na Rússia.
Portal R7

Nota do Blog: O técnico Joel Santana ilustra a matéria por conta da reportagem em que aparece tentando falar inglês num jogo da África do Sul.



Maioria vai usar 13º salário para pagar cartão de crédito, mostra pesquisa


O principal destino do 13º salário será o pagamento de dívidas com cartão de crédito e cheque especial, mostra pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade (Anefac). A sondagem, realizada em outubro, indica ainda que eletrônicos, celulares e roupas serão os itens mais comprados com os recursos do benefício.
Segundo a pesquisa, 61% dos consultados vão usar o 13º para pagar dívidas, um aumento de 1,67% em relação a 2011, quando 60% disseram que usariam os recursos para o mesmo fim. Desse total, 75% vão pagar dívidas com cheque especial e com cartão de crédito. Além disso, somente 12% vão poupar o dinheiro recebido e usá-lo para quitar os gastos de início de ano, como IPVA, IPTU e material escolar.
A sondagem mediu também a intenção de compra no Natal, e revela que 75% dos entrevistados pretendem usar o 13º para adquirir eletroeletrônicos, enquanto 74% querem comprar celulares e 68% vão gastar o dinheiro com roupas. Já o percentual que vai adquirir brinquedos caiu quase 17%, saindo de 65% no ano passado para 54% este ano. Segundo a Anefac, a “redução de compras de brinquedos que vem ocorrendo há três anos pode ser atribuída à mudança de hábitos de consumo deste público que vem preferindo cada vez mais produtos eletrônicos e celulares.”
A maior parte dos consumidores, 76%, pretende gastar até R$ 500 no Natal, contra 72% um ano antes. Em termos percentuais, o maior aumento (8,33%) se deu entre pessoas que querem gastar entre R$ 100 e R$ 200. Por outro lado, caiu 33,33% o número de pessoas que pretende gastar entre R$ 2.000 e R$ 5.000 com presentes neste fim de ano. A forma de pagamento preferida é o cartão de crédito, citado por 80% dos entrevistados, seguida de cheque ou cartão de débito, com 77%, e cheque pré-datado.
Portal IG

Festival de leitura e arte movimenta cidade de Bezerros


A biblioteca comunitária “Ler é preciso irmã Eudóxia” realiza o 7º Festival de Leitura e Arte de Bezerros, no Agreste pernambucano. O evento tem inicio hoje e segue até amanhã (25), no Centro Literário Rui Barbosa. O evento conta com a participação de alunos de escolas da rede pública e privada. Na programação, apresentações artísticas e literárias e oficinas de leitura e de reciclagem.
“O Brasil está descobrindo que ler é preciso, ler é cultura e faz bem. Contaremos com a presença de mais de 70 escritores. O local é uma festa para quem gosta de leitura, e este evento é uma oportunidade de divulgação para que cada escritor possa apresentar  suas obras, garanto que lá contaremos com livros para todos os gostos”, informou um dos coordenadores do festival, Edgar Ferreira.

Rádio Liberdade de Caruaru

Vereador acusado chefiar milícia no Rio vai ganhar mais de R$ 300 mil em menos de dois meses


Os vereadores do Rio de Janeiro estão desesperançosos quanto ao sucesso do pedido de cassação vereador Luiz André Ferreira da Silva (sem partido), o "Deco", que retomou o cargo na terça-feira (23), após ficar um ano preso sob acusação de chefiar uma milícia da zona oeste da cidade.
Em menos de dois meses de trabalho, Luiz André vai faturar dos cofres públicos mais de R$ 300 mil, o que inclui salários, contratação de pessoal (até 20 assessores), auxílio-paletó e demais verbas de gabinete. O mandato termina em dezembro.
Os parlamentares necessitam de 22 assinaturas para encaminhar a emenda à Comissão de Justiça e Redação, que por sua vez repassaria ao Conselho de Ética --após todo o procedimento burocrático, ocorreria a votação secreta. Até o momento, 14 vereadores assinaram.
Os autores da representação --Andréa Gouvêa Vieira (PSDB), Eliomar (PSOL), Paulo Pinheiro (PSOL) e Paulo Messina (PV)-- solicitaram "regime de urgência" ao presidente da Casa, porém o trâmite necessário para a aprovação levaria, em média, pelo menos três meses, segundo os parlamentares.
"Qual é o tempo que ele tem de mandato? Apenas dois meses. Com esse tempo, ele não vai conseguir aprovar nada na Câmara. Além da questão do envolvimento com as milícias, a permanência ele é um grande prejuízo aos cofres públicos. Não existe motivo para não cassá-lo", afirmou Messina.
Qualquer projeto elaborado pelos vereadores é analisado por pelo menos três comissões, que variam de acordo com a natureza da proposta. Cada grupo leva, em média, 14 dias para aprovar ou não o projeto em questão --além disso, ainda há a fila para inclusão na pauta do plenário.
Os 14 vereadores que já assinaram em favor da cassação de Deco são: Eliomar (PSOL), Carlo Caiado (DEM), Ivanir de Mello (PP), Leonel Brizola Neto (PDT), Teresa Bergher (PSDB), Andréa Gouvêa Vieira (PSDB), Paulo Pinheiro (PSOL), Carlos Bolsonaro (PP), Edson da Creatinina (PV), Reimont (PT), Paulo Messina (PV), Tio Carlos (DEM), Sônia Rabello (PV) e Márcia Teixeira (PR).

STF concede habeas corpus

A defesa de Luiz Andre Ferreira da Silva, o Deco, obteve habeas corpus concedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio de Mello, no dia 13 de outubro. Na segunda-feira (22), ele deixou a penitenciária federal de segurança máxima de Porto Velho, em Rondônia, e regressou à capital fluminense.
A medida cautelar aprovada pelo STF substitui a prisão preventiva de Deco, deferida em abril de 2011 pela desembargadora do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) Gizelda Leitão Teixeira. O suspeito responde por formação de quadrilha armada.
Portal UOL

Obra da Compesa melhora distribuição de água em bairros do Recife


O bairro das Graças vai passar por intervenções da Compesa. A partir desta quinta-feira (25), serão iniciadas obras de substituição e implantação de novas tubulações em várias ruas do bairro. A Rua Engenheiro Teófilo de Freitas será a primeira delas a receber novas tubulações. A previsão é de que até o final deste mês o trabalho seja realizado em outras cinco vias. Serão trocados e assentados sete quilômetros de tubulações no bairro. Essa substituição faz parte do programa de modernização da rede de distribuição da Região Metropolitana do Recife (RMR), que tem um investimento previsto de R$ 400 milhões.

Para causar o menor impacto possível no trânsito, todo o trabalho de troca de tubulações será realizado junto ao meio-fio. Porém, um pequeno trecho da via será interditado para dar segurança aos trabalhadores. A expectativa é de um dia de serviço em cada via. “As obras serão sequenciadas, ou seja, vamos trabalhar rua por rua. Só passaremos para outra via quando a anterior for finalizada”, explica o superintendente da Compesa, Ronaldo Castro. Durante as intervenções, não haverá falta de água no bairro. Logo após a conclusão da Rua Engenheiro Teófilo de Freitas, receberão intervenções diversas outras ruas do bairro, entre elas Aquarius, Sinhô Sobreira, Tenente Antônio João, Medeiros de Albuquerque e João Humberto Lopes. A previsão é de que até o final de fevereiro de 2013 as obras sejam concluídos nas Graças.
            
O projeto de modernização da rede de distribuição visa trocar as tubulações antigas, algumas delas com mais de 100 anos, espalhadas pela RMR. A maioria delas é de ferro e cimento amianto, vulneráveis a vazamentos.  Um exemplo disso ocorreu a partir da operação do Sistema Pirapama. “Com o aumento de 50% da produção de água, as tubulações não suportaram a carga e começaram a estourar”, relembra o superintendente.

Como é impossível trocar todas as tubulações necessárias sem um efetivo planejamento, os técnicos da Compesa elaboraram um cronograma de licitações para realização das obras em toda a RMR. A troca de tubulações nas Graças é apenas a primeira etapa de um pacote de obras de setorização (no valor de R$ 28,7 milhões) que, além desta ação, envolvem outras, como a implantação de macromedidores, registros e válvulas. Esse somatório de ações tem o objetivo de permitir o efetivo controle da água distribuída nos bairros, que passarão a ser isolados, ficando independente dos demais.

Além das Graças, também receberão obras os bairros do Rosarinho, Aflitos, Espinheiro, Iputinga, Madalena, Torre, Mangueira, Afogados, Mustardinha, Prado, Cordeiro, Bongi, Zumbi e Jiquiá. Serão implantados 127 quilômetros de tubulações nesses bairros, que também receberão as outras ações previstas no projeto de setorização. Ao todo, serão beneficiadas mais de 200 mil pessoas.

O bairro setorizado vai funcionar como uma célula dentro do macrossistema de abastecimento de água da RMR, que é totalmente integrado. A partir do controle operacional, a Compesa poderá identificar fugas de água, por exemplo, que são indícios de estouramento na rede. Segundo Ronaldo Castro, os serviços de manutenção serão mais rápidos e com menos falta de água. “Ter os bairros isolados nos permitirá fechar apenas o registro da área do vazamento para o seu conserto, ao contrário do que ocorre hoje, quando várias regiões são afetadas simultaneamente”, esclarece.

Imprensa Compesa

Caminhada Outubro Rosa no Recife

Outubro Rosa é um movimento mundial que se tornou referência no combate ao câncer de mama. Em vários países, a cor rosa ilumina prédios históricos para lembrar que as mulheres acima de 40 anos precisam fazer a mamografia uma vez ao ano. Uma ação importante que conscientiza não apenas quem se encontra em idade de risco, mas também meninas, que já crescem sabendo das necessidades futuras, e homens, que fazem questão de cuidar das mulheres que amam. No dia 27/10 (sábado), às 09h, acontecerá uma caminhada no Parque da Jaqueira com objetivo de conscientizar as pessoas sobre a doença. O evento contará com a presença de médicos para esclarecer dúvidas e dar dicas para as mulheres, além da distribuição de camisas personalizadas para apoiar o movimento.
*enquanto durar o estoque. Para garantir sua camisa e apoiar o movimento, você só precisa alterar a foto do seu perfil no Facebook. É rápido, fácil e você ainda vai ajudar a espalhar a causa entre os seus amigos. Você também pode fazer o download da foto de capa para aumentar ainda mais o alcance do movimento.

Com informações do publicitário Diego Curvelo

Mulher é detida com 42kg de maconha e 1kg de pasta no Ibura‏


O Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Denarc)da Polícia Civil apresentou esta manhã (24), uma apreensão de 42kg de maconha e 1kg de pasta base de cocaína. A droga foi encontrada pelos agentes no início da noite desta terça-feira (23), num casebre que servia como depósito no bairro de UR-05, no Ibura. Uma mulher identificada como responsável pelos entorpecentes foi detida na ação. Carla Cristiane Ribeiro de Melo, de 23 anos, acabou presa nas proximidades do depósito. 
De acordo com a delegada Maria Helena Couto Fazio, a mulher tentava negociar 1kg de maconha com outros dois comparsas. “Os policiais suspeitaram do trio e fizeram a abordagem. Os dois homens conseguiram fugir. Carla acabou presa e confessando onde o material estava guardado”, explicou a delegada. 
Maria Helena Couto Fazio disse ainda que horas antes de ser presa, a suspeita havia recebido uma ordem de dentro do presídio para revender o entorpecente. A mulher não revelou aos policiais a identidade da pessoa que teria efetuado a ligação. As investigações confirmaram que o companheiro de Carla cumpre pena na Unidade Prisional do Barreto Campelo, em Itamaracá, pela prática de homicídio. A suspeita nega a participação do marido. A suspeita que não tem antecedentes criminais foi autuada por tráfico de entorpecentes e encaminhada à Colônia Penal Feminina do Recife.  
Polícia Civil de Pernambuco

GAC-PE sorteia carro para financiar casa de acolhimento

Após 15 anos humanizando o tratamento de crianças e adolescentes contra o câncer e prestando apoio aos familiares dos pacientes, o Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer (GAC–PE) está arrecadando fundos para construir a Casa Dia. O espaço vai permitir a ampliação dos serviços prestados pela instituição. Para isso, está sorteando uma rifa para um carro zero quilômetro. O boleto vai custar R$20 e o comprador terá direito a participar do sorteio com dois números. A concessionária Fiat Italiana doou o veículo para a rifa. Informações pelo telefone: 3423.7636.

Grupo Provider disponibiliza 200 vagas de emprego na área de Telemarketing

O Grupo Provider, uma das dez maiores empresas do ramo de  Contact Center e BPO no País, está disponibilizando 200 vagas para operador de telemarketing, na unidade da companhia localizada em Recife. Para se candidatar, o interessado deve ter o ensino médio completo, habilidade com negociação e argumentação. É importante também ter experiência com vendas, cobrança, negociação de dívidas e contato com clientes. Além disso, o candidato deve ter aptidão para cumprir metas de atendimento. Os interessados têm até o dia 31 de outubro para enviar os currículos e agendar uma data para seleção através do telefone (81) 2122-2186 ou 2122-2176. As vagas também são destinadas aos portadores de necessidades especiais.

Brasil melhora 20 posições em ranking sobre desigualdade de gênero

O Brasil ganhou 20 posições em um ranking global sobre desigualdade de gêneros em decorrência dos avanços obtidos na educação para mulheres e no aumento da participação feminina em cargos políticos. Segundo o ranking anual elaborado pelo Fórum Econômico Mundial (WEF , na sigla em inglês), o Brasil saiu da 82ª para a 62ª posição entre 135 países pesquisados.

A lista é liderada pela Islândia pelo quarto ano consecutivo, seguida pela Finlândia, Noruega, Suécia e Irlanda. No lado oposto do ranking, o Iêmen é considerado o país com a pior desigualdade de gênero do mundo. O Paquistão, Chade, a Síria e a Arábia Saudita completam a lista dos cinco mais mal colocados.

Na América Latina e no Caribe, a Nicarágua é o país com a menor desigualdade de gêneros, na 9ª posição no ranking global, seguida de Cuba, Barbados, da Costa Rica e Bolívia. O Brasil está em 14º lugar entre os 26 países da região pesquisados.

Na relação dos países considerados desenvolvidos, a Coreia do Sul é o que tem a maior diferença entre gêneros, ocupando o 108º lugar no ranking. O Japão aparece em posição próxima, no 101º lugar.

Para elaborar o ranking, o WEF estabelece uma pontuação baseada em quatro critérios – participação econômica e oportunidade, acesso à educação, saúde e sobrevivência e participação política.

O Brasil recebeu a pontuação máxima nos itens relativos à educação e saúde, mas tem uma avaliação pior em participação econômica (no qual está em 73º entre os países avaliados) e participação política (na 72ª posição). O estudo destaca que o avanço do país no ranking geral decorre de “melhorias em educação primária e na porcentagem de mulheres em posições ministeriais [de 7% a 27%]”.

O fato de ter uma mulher na Presidência da República, Dilma Rousseff, também conta positivamente para a posição do Brasil no ranking. Segundo o WEF, no último ano 61% dos países pesquisados registraram uma diminuição da desigualdade entre os gêneros e 39% tiveram aumento. Entre 2006 e 2012, no entanto, a porcentagem de países com redução da desigualdade salta para 88%.

A Nicarágua é o país que registrou o maior avanço na eliminação da desigualdade entre os gêneros nos últimos seis anos, pulando do 62º posto em 2006 (entre 115 países pesquisados naquele ano) para a 9ª posição neste ano, com uma melhora de 17,3% na pontuação geral. A Bolívia é o segundo país com o maior avanço, com uma melhora de 14% na pontuação, passando da 87ª para a 30ª posição no ranking.

>> Confira a posição de alguns países na lista:

1. Islândia

2. Finlândia

3. Noruega

4. Suécia

5. Irlanda

13. Alemanha

18. Grã-Bretanha

22. Estados Unidos

25. Austrália

26. Espanha

32. Argentina

47. Portugal

48. Venezuela

57. França

59. Rússia

62. Brasil

69. China

76. Uruguai

80. Itália

83. Paraguai

84. México

87. Chile

101. Japão

105. Índia

108. Coreia do Sul


Diario de Pernambbuco

Atriz Regina Dourado em estado grave no hospital

A atriz Regina Dourado, 59 anos, está internada em estado muito grave no Hospital Português, em Salvador. Regina luta há nove anos contra um câncer de mama. Em 2004, ela chegou a passar por duas cirurgias na mama direita e em 2010, na mama esquerda. 

Pessoas próximas à atriz disseram que ela está sedada para evitar maiores sofrimentos e que são pequenas as chances de ela sobreviver. 
A artista é conhecida por atuar em novelas como América (2005) da Globo e Bicho do Mato (2006) e Caminhos do Coração (2007) da Record.


Correio Braziliense

Leilão da virgindade de catarinense termina com lance de R$ 1,5 milhão

O leilão da virgindade da catarinense Catarina Migliorini, de 20 anos, terminou às 9h desta quarta-feira (24). O vencedor foi um japonês, que ofereceu US$ 780.000 (pouco mais de R$ 1,5 milhão). A poucas horas do fim do leilão, os lances eram disputados entre três americanos, um australiano, um indiano e um japonês.


Catarina se inscreveu em um concurso produtor australiano Justin Sisely e foi escolhida para participar do leilão e participar da gravação de um documentário. O site do projeto, Virgins Wanted, foi divulgado no dia 15 de setembro. Os lances seriam finalizados no dia 15 de outubro, mas o prazo foi extendido em 10 dias.
De acordo com o regulamento, a primeira noite de Catarina está prevista para acontecer no dia 3 de novembro. Catarina, natural de Itapema, em Santa Catarina, está em Bali, onde vai participar sobre a preparação para o momento. A jovem de 20 anos vai perder a virgindade em um voo que partirá da Austrália ou Indonésia para os Estados Unidos. O vencedor do leilão terá que usar camisinha e não vai poder realizar nenhum fetiche. 
Catarina - A história do leilão começou para ela há dois anos, quando se inscreveu num concurso de virgens, Virgins wanted (Procuram-se virgens, em português). A eleita seria chamada por um diretor australiano para participar de um documentário sobre a perda de virgindade. A virgindade da moça e a do rapaz escolhidos foram oferecidas num site, para compradores do mundo inteiro. Catarina, de uma família de classe média de Itapema, no litoral de Santa Catarina, inscreveu-se, manteve o celibato nos últimos dois anos e foi a escolhida. Antes, foi examinada por um ginecologista para provar que seu hímen estava realmente intacto.
Agora, a história caminha para seu desfecho – na Indonésia. O local foi escolhido por causa dos problemas que o diretor Justin Sisely arrumou em seu país de origem, a Austrália, quando a ideia do documentário veio a público. O anúncio do concurso foi feito por meio de um cartaz julgado desrespeitoso. Ele trazia uma foto da Virgem Maria com um pênis desenhado na testa. Ao lado, a frase “Procuram-se virgens”. 
As autoridades australianas não veem Sisely como artista, mas sim como proxeneta. Ele diz que o que faz nada tem a ver com prostituição. “Marcel Duchamp, o artista francês, provou que qualquer coisa pode ser arte. Meu documentário também é arte”, afirma. É para evitar problemas com a lei que a noite de sexo de Catarina e seu arrematante foi planejada para o espaço aéreo entre a Indonésia e os Estados Unidos. Sisely não quer infringir as leis de prostituição de nenhum país.
Catarina diz que o filme mostrará o antes e o depois da perda da virgindade – mas não o durante. Como ela faz questão de lembrar, não é um filme pornô. A mãe de Catarina não quis ser identificada. Foi para a Indonésia tentar demover a filha do gesto calculado e lucrativo. Os amigos também estão chocados – afinal, Catarina tinha fama de moça romântica. Os programas de televisão populares estão hipnotizados pelo assunto.
Homem - O russo Alexander Stepanov, de 23 anos, também resolveu vender sua virgindade. O rapaz diz que sempre foi muito tímido e achou que ficaria mais confiante se fosse transar com uma mulher que pagou por ele, embora tenha recebido propostas de vários homossexuais. Stepanov também ofereceu sua virgindade no mesmo leilão. Sua primeira relação sexual será com uma brasileira, quem fez um lance de US$ 3 mil (R$ 6 mil).

Com informações da Revista Época

Campanha Festival Pinte o Sete Ferreira Costa‏


Até o final de outubro estará sendo veiculada nos estados de Pernambuco e Bahia, a campanha desenvolvida pela Ampla Comunicação para divulgar o Festival Pinte o Sete, que é uma das maiores ações da Ferreira Costa. A campanha conta com a participação dos arquitetos André Carício e Luíza Nogueira, para apresentar as últimas tendências de cores e decoração.

Anúncios em jornais, comercial para TV, rádios, tabloides e material para área promocional foram criados para divulgar “O maior festival de tintas do Nordeste”, parcelando em até 10 vezes sem entrada e sem juros, em todos os cartões.

Além das ofertas, a Ferreira Costa está oferecendo cursos, palestras e oficinas gratuitas ministradas por fornecedores e parceiros do evento, abordando temas como pintura, iluminação, decoração, sustentabilidade, entre outros. Em cada loja da Ferreira Costa nas cidades de Recife, Garanhuns e Salvador, os temas dos cursos são variados. Confira a programação no site: www.ferreiracosta.com

Também durante a campanha, a Ferreira Costa em parceria com o Projeto Casa da Criança, estará vendendo até o final do festival, camisetas com a marca do Pinte o Sete ao preço de R$ 15,00, em que parte da renda será destinada à instituição.

Um ato de solidariedade

A psicóloga Andréa Pedroza está iniciando um projeto  de atendimento a uma comunidade de sem-teto e na fase inicial, precisa de doações de roupas, brinquedos, móveis, materiais de construção, entre outros itens.

O objetivo é o de elaborar projetos e fomentar equipes multidisciplinares para que possamos repassar nossos conhecimentos preparando-os para o mercado de trabalho, empreendedorismo, alfabetização, letramento, preparação para inserção em Universidades e Cursos Técnicos, ou seja, todos os relacionados à cidadania. Ela já passou por experiência semelhante no Rio de Janeiro e nossas raízes florescem e frutificam até hoje, quando a maioria dos precursores já está em outras cidades.

Trata-se de uma experiência única em que recebemos muito mais do que ofertamos e em que comprometemos apenas algumas horas de nosso dia-a-dia. Sexta-feira próxima (26) estaremos - um grupo de amigos, reunidos realizando uma festinha alusiva ao mês da criança e estamos precisando de doações- livros, brinquedos, roupas usadas limpas e de qualidade, pois as balinhas e os docinhos são relativamente fáceis de conquistar.

A comunidade assistida é realmente desprovida de quaisquer parâmetros mínimos de vida. Conto com vocês! Me liguem ou para Ana Lins-84731921 que daremos um jeito de buscar as doações caso vcs não possam nos entregar em mãos. Caso queiram aparecer e nos ajudar, será na próxima sexta-feira, a partir das 9hs em Gaibu, no Cabo de Santo Agostinho.

Para maiores informações:

Andréa Pedroza - (81) 9880.6908

Ana Lins - (81) 8473.1921 


Com informações da psicóloga Andréa Pedroza

Guaranis Kaiowás: “Decretem nossa extinção e nos enterrem aqui”


- Pedimos ao Governo e à Justiça Federal para não decretar a ordem de despejo/expulsão, mas decretar nossa morte coletiva e enterrar nós todos aqui. Pedimos, de uma vez por todas, para decretar nossa extinção/dizimação total, além de enviar vários tratores para cavar um grande buraco para jogar e enterrar nossos corpos. Este é o nosso pedido aos juízes federais. 
O trecho pertence à carta de um grupo de 170 indígenas que vivem à beira de um rio no município de Iguatemi, no Mato Grosso do Sul, cercados por pistoleiros. As palavras foram ditadas em 8 de outubro ao conselho Aty Guasu (assembleia dos Guaranis Caiovás), após receberem a notícia de que a Justiça Federal decretou sua expulsão da terra. São 50 homens, 50 mulheres e 70 crianças. Decidiram ficar. E morrer como ato de resistência – morrer com tudo o que são, na terra que lhes pertence.
Há cartas, como a de Pero Vaz de Caminha, de 1º de maio de 1500, que são documentos de fundação do Brasil: fundam uma nação, ainda sequer imaginada, a partir do olhar estrangeiro do colonizador sobre a terra e sobre os habitantes que nela vivem. E há cartas, como a dos Guaranis Caiovás, escritas mais de 500 anos depois, que são documentos de falência. Não só no sentido da incapacidade do Estado-nação constituído nos últimos séculos de cumprir a lei estabelecida na Constituição hoje em vigor, mas também dos princípios mais elementares que forjaram nosso ideal de humanidade na formação do que se convencionou chamar de “o povo brasileiro”. A partir da carta dos Guaranis Caiovás, tornamo-nos cúmplices de genocídio. Sempre fomos, mas tornar-se é saber que se é. 
Os Guaranis Caiovás avisam-nos por carta que, depois de tantas décadas de luta para viver, descobriram que agora só lhes resta morrer. Avisam a todos nós que morrerão como viveram: coletivamente, conjugados no plural. 
Nos trechos mais pungentes de sua carta de morte, os indígenas afirmam: 
- Queremos deixar evidente ao Governo e à Justiça Federal que, por fim, já perdemos a esperança de sobreviver dignamente e sem violência em nosso território antigo. Não acreditamos mais na Justiça Brasileira. A quem vamos denunciar as violências praticadas contra nossas vidas? Para qual Justiça do Brasil? Se a própria Justiça Federal está gerando e alimentando violências contra nós. Nós já avaliamos a nossa situação atual e concluímos que vamos morrer todos, mesmo, em pouco tempo. Não temos e nem teremos perspectiva de vida digna e justa tanto aqui na margem do rio quanto longe daqui. Estamos aqui acampados a 50 metros do rio Hovy, onde já ocorreram 4 mortes, sendo que 2 morreram por meio de suicídio, 2 em decorrência de espancamento e tortura de pistoleiros das fazendas. Moramos na margem deste rio Hovy há mais de um ano. Estamos sem assistência nenhuma, isolados, cercados de pistoleiros e resistimos até hoje. Comemos comida uma vez por dia. Tudo isso passamos dia a dia para recuperar o nosso território antigo Pyleito Kue/Mbarakay. De fato, sabemos muito bem que no centro desse nosso território antigo estão enterrados vários de nossos avôs e avós, bisavôs e bisavós, ali está o cemitérios de todos os nossos antepassados. Cientes desse fato histórico, nós já vamos e queremos ser mortos e enterrados junto aos nossos antepassados aqui mesmo onde estamos hoje. (…) Não temos outra opção, esta é a nossa última decisão unânime diante do despacho da Justiça Federal de Navirai-MS.
Como podemos alcançar o desespero de uma decisão de morte coletiva? Não podemos. Não sabemos o que é isso. Mas podemos conhecer quem morreu, morre e vai morrer por nossa ação – ou inação. E, assim, pelo menos aproximar nossos mundos, que até hoje têm na violência sua principal intersecção. 
Desde o ínicio do século XX, com mais afinco a partir do Estado Novo (1937-45) de Getúlio Vargas, iniciou-se a ocupação pelos brancos da terra dos Guaranis Caiovás. Os indígenas, que sempre viveram lá, começaram a ser confinados em reservas pelo governo federal, para liberar suas terras para os colonos que chegavam, no que se chamou de “A Grande Marcha para o Oeste”. A visão era a mesma que até hoje persiste no senso comum: “terra desocupada” ou “não há ninguém lá, só índio”.  
Era de gente que se tratava, mas o que se fez na época foi confiná-los como gado, num espaço de terra pequeno demais para que pudessem viver ao seu modo – ou, na palavra que é deles, Teko Porã (“o Bem Viver”). Com a chegada dos colonos, os indígenas passaram a ter três destinos: ou as reservas ou trabalhar nas fazendas como mão de obra semiescrava ou se aprofundar na mata. Quem se rebelou foi massacrado. Para os Guaranis Caiovás, a terra a qual pertencem é a terra onde estão sepultados seus antepassados. Para eles, a terra não é uma mercadoria – a terra é. 
Na ditadura militar, nos anos 60 e 70, a colonização do Mato Grosso do Sul se intensificou. Um grande número de sulistas, gaúchos mais do que todos, migrou para o território para ocupar a terra dos índios. Outros despacharam peões e pistoleiros, administrando a matança de longe, bem acomodados em suas cidades de origem, onde viviam – e vivem até hoje – como “cidadãos de bem”, fingindo que não têm sangue nas mãos.  
Com a redemocratização do país, a Constituição de 1988 representou uma mudança de olhar e uma esperança de justiça. Os territórios indígenas deveriam ser demarcados pelo Estado no prazo de cinco anos. Como sabemos, não foi. O processo de identificação, declaração, demarcação e homologação das terras indígenas tem sido lento, sensível a pressões dos grandes proprietários de terras e da parcela retrógrada do agronegócio. E, mesmo naquelas terras que já estão homologadas, em muitas o governo federal não completou a desintrusão – a retirada daqueles que ocupam a terra, como posseiros e fazendeiros –, aprofundando os conflitos. 

Nestas últimas décadas testemunhamos o genocídio dos Guaranis Caiovás. Em geral, a situação dos indígenas brasileiros é vergonhosa. A dos 43 mil Guaranis Caiovás, o segundo grupo mais numeroso do país, é considerada a pior de todas. Confinados em reservas como a de Dourados, onde cerca de 14 mil, divididos em 43 grupos familiares, ocupam 3,5 mil hectares, eles encontram-se numa situação de colapso. Sem poder viver segundo a sua cultura, totalmente encurralados, imersos numa natureza degradada, corroídos pelo alcoolismo dos adultos e pela subnutrição das crianças, os índices de homicídio da reserva são maiores do que em zonas em estado de guerra.  
A situação em Dourados é tão aterradora que provocou a seguinte afirmação da vice-procuradora-geral da República, Deborah Duprat: “A reserva de Dourados é talvez a maior tragédia conhecida da questão indígena em todo o mundo”. Segundo um relatório do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), que analisou os dados de 2003 a 2010, o índice de assassinatos na Reserva de Dourados é de 145 para cada 100 mil habitantes – no Iraque, o índice é de 93 assassinatos para cada 100 mil. Comparado à média brasileira, o índice de homicídios da Reserva de Dourados é 495% maior.  
A cada seis dias, um jovem Guarani Caiová se suicida. Desde 1980, cerca de 1500 tiraram a própria vida. A maioria deles enforcou-se num pé de árvore. Entre as várias causas elencadas pelos pesquisadores está o fato de que, neste período da vida, os jovens precisam formar sua família e as perspectivas de futuro são ou trabalhar na cana de açúcar ou virar mendigos. O futuro, portanto, é um não ser aquilo que se é. Algo que, talvez para muitos deles, seja pior do que a morte. 
Um relatório do Ministério da Saúde mostrou, neste ano, o que chamou de “dados alarmantes, se destacando tanto no cenário nacional quanto internacional”. Desde 2000, foram 555 suicídios, 98% deles por enforcamento, 70% cometidos por homens, a maioria deles na faixa dos 15 aos 29 anos. No Brasil, o índice de suicídios em 2007 foi de 4,7 por 100 mil habitantes. Entre os indígenas, no mesmo ano, foi de 65,68 por 100 mil. Em 2008, o índice de suicídios entre os Guaranis Caiovás chegou a 87,97 por 100 mil, segundo dados oficiais. Os pesquisadores acreditam que os números devem ser ainda maiores, já que parte dos suicídios é escondida pelos grupos familiares por questões culturais. 
As lideranças Guaranis Caiovás não permaneceram impassíveis diante deste presente sem futuro. Começaram a se organizar para denunciar o genocídio do seu povo e reivindicar o cumprimento da Constituição. Até hoje, mais de 20 delas morreram assassinadas por ferirem os interesses privados de fazendeiros da região, a começar por Marçal de Souza, em 1983, cujo assassinato ganhou repercussão internacional. Ao mesmo tempo, grupos de Guaranis Caiovás abandonaram o confinamento das reservas e passaram a buscar suas tekohá, terras originais, na luta pela retomada do território e do direito à vida. Alguns grupos ocuparam fundos de fazendas, outros montaram 30 acampamentos à beira da estrada, numa situação de absoluta indignidade. Tanto nas reservas quanto fora delas, a desnutrição infantil é avassaladora. 
A trajetória dos Guaranis Caiovás que anunciaram sua morte coletiva ilustra bem o destino ao qual o Estado brasileiro os condenou. Homens, mulheres e crianças empreenderam um caminho em busca da terra tradicional, localizada às margens do Rio Hovy, no município de Iguatemi (MS). Acamparam em sua terra no dia 8 de agosto de 2011, nos fundos de fazendas. Em 23 de agosto foram atacados e cercados por pistoleiros, a mando dos fazendeiros. Em um ano, os pistoleiros já derrubaram dez vezes a ponte móvel feitas por eles para atravessar um rio com 30 metros de largura e três de fundura. Em um ano, dois indígenas foram torturados e mortos pelos pistoleiros, outros dois se suicidaram.  
Em tentativas anteriores de recuperação desta mesma terra, os Guaranis Caiovás já tinham sido espancados e ameaçados com armas de fogo. Alguns deles tiveram seus olhos vendados e foram jogados na beira da estrada. Em outra ocasião, mulheres, velhos e crianças tiveram seus braços e pernas fraturados. O que a Justiça Federal fez? Deferiu uma ordem de despejo. Em nota, a FUNAI (Fundação Nacional do Índio) afirmou que “está trabalhando para reverter a decisão”. 
Os Guaranis Caiovás estão sendo assassinados há muito tempo, de todas as formas disponíveis, as concretas e as simbólicas. “A impunidade é a maior agressão cometida contra eles”, afirma Flávio Machado, coordenador do CIMI no Mato Grosso do Sul. Nas últimas décadas, há pelo menos duas formas interligadas de violência no processo de recuperação da terra tradicional dos indígenas: uma privada, das milícias de pistoleiros organizadas pelos fazendeiros; outra do Estado, perpetrada pela Justiça Federal, na qual parte dos juízes, sem qualquer conhecimento da realidade vivida na região, toma decisões que não só compactuam com a violência , como a acirram.  
“Quando os pistoleiros não conseguem consumar os despejos e massacres truculentos dos indígenas, os fazendeiros contratam advogados para conseguir a ordem de despejo na Justiça”, afirma Egon Heck, indigenista e cientista político, num artigo publicado em relatório do CIMI. “No momento em que ocorre a ordem de despejo, os agentes policiais agem de modo similar ao dos pistoleiros, visto que utilizam armas pesadas, queimam as ocas, ameaçam e assustam as crianças, mulheres e idosos.”  
Ao fundo, o quadro maior: os sucessivos governos que se alternaram no poder após a Constituição de 1988 foram incompetentes para cumpri-la. Ao final de seus dois mandatos, Lula reconheceu que deixava o governo com essa dívida junto ao povo Guarani Caiová. Legava a tarefa à sua sucessora, Dilma Rousseff. Os indígenas escreveram, então, uma carta: “Presidente Dilma, a questão das nossas terras já era para ter sido resolvida há décadas. Mas todos os governos lavaram as mãos e foram deixando a situação se agravar. Por ultimo, o ex-presidente Lula prometeu, se comprometeu, mas não resolveu. Reconheceu que ficou com essa dívida para com nosso povo Guarani Caiová e passou a solução para suas mãos. E nós não podemos mais esperar. Não nos deixe sofrer e ficar chorando nossos mortos quase todos os dias. Não deixe que nossos filhos continuem enchendo as cadeias ou se suicidem por falta de esperança de futuro (…) Devolvam nossas condições de vida que são nossos tekohá, nossas terras tradicionais. Não estamos pedindo nada demais, apenas os nossos direitos que estão nas leis do Brasil e internacionais”. 
A declaração de morte dos Guaranis Caiovás ecoou nas redes sociais na semana passada. Gerou uma comoção. Não é a primeira vez que indígenas anunciam seu desespero e seu genocídio. Em geral, quase ninguém escuta, para além dos mesmos de sempre, e o que era morte anunciada vira morte consumada. Talvez a diferença desta carta é o fato de ela ecoar algo que é repetido nas mais variadas esferas da sociedade brasileira, em ambientes os mais diversos, considerado até um comentário espirituoso em certos espaços intelectualizados: a ideia de que a sociedade brasileira estaria melhor sem os índios. 
Desqualificar os índios, sua cultura e a situação de indignidade na qual vive boa parte das etnias é uma piada clássica em alguns meios, tão recorrente que se tornou quase um clichê. Para parte da elite escolarizada, apesar do esforço empreendido pelos antropólogos, entre eles Lévi-Strauss, as culturas indígenas ainda são vistas como “atrasadas”, numa cadeia evolutiva única e inescapável entre a pedra lascada e o Ipad – e não como uma escolha diversa e um caminho possível. Assim, essa parcela da elite descarta, em nome da ignorância, a imensa riqueza contida na linguagem, no conhecimento e nas visões de mundo das 230 etnias indígenas que ainda sobrevivem por aqui. 
Toda a História do Brasil, a partir da “descoberta” e da colonização, é marcada pelo olhar de que o índio é um entrave no caminho do “progresso” ou do “desenvolvimento”. Entrave desde os primórdios – primeiro, porque teve a deselegância de estar aqui antes dos portugueses; em seguida, porque se rebelava ao ser escravizado pelos invasores europeus. A sociedade brasileira se constituiu com essa ideia e ainda que a própria sociedade tenha mudado em muitos aspectos, a concepção do índio como um entrave persiste. E persiste de forma impressionante, não só para uma parte significativa da população, mas para setores do Estado, tanto no governo atual quanto nas gestões passadas.  
 “Entraves” precisam ser removidos. E têm sido, de várias maneiras, como a História, a passada e a presente, nos mostra. Talvez essa seja uma das explicações possíveis para o impacto da carta de morte ter alcançado um universo maior de pessoas. Desta vez, são os índios que nos dizem algo que pode ser compreendido da seguinte forma: “É isso o que vocês querem? Nos matar a todos? Então nós decidimos: vamos morrer”. Ao devolver o desejo a quem o deseja, o impacto é grande.  
É importante lembrar que carta é palavra. A declaração de morte coletiva surge como palavra dita. Por isso precisamos compreender, pelo menos um pouco, o que é a palavra para os Guaranis Caiovás. Em um texto muito bonito, intitulado Ñe'ẽ – a palavra alma, a antropóloga Graciela Chamorro, da Universidade Federal da Grande Dourados, nos dá algumas pistas: 
“A palavra é a unidade mais densa que explica como se trama a vida para os povos chamados guarani e como eles imaginam o transcendente. As experiências da vida são experiências de palavra. Deus é palavra. (...) O nascimento, como o momento em que a palavra se senta ou provê para si um lugar no corpo da criança. A palavra circula pelo esqueleto humano. Ela é justamente o que nos mantém em pé, que nos humaniza. (...) Na cerimônia de nominação, o xamã revelará o nome da criança, marcando com isso a recepção oficial da nova palavra na comunidade. (...) As crises da vida – doenças, tristezas, inimizades etc. – são explicadas como um afastamento da pessoa de sua palavra divinizadora. Por isso, os rezadores e as rezadoras se esforçam para ‘trazer de volta’, ‘voltar a sentar’ a palavra na pessoa, devolvendo-lhe a saúde.(...) Quando a palavra não tem mais lugar ou assento, a pessoa morre e torna-se um devir, um não-ser, uma palavra-que-não-é-mais. (...) Ñe'ẽ e ayvu podem ser traduzidos tanto como ‘palavra’ como por ‘alma’, com o mesmo significado de ‘minha palavra sou eu’ ou ‘minha alma sou eu’. (...) Assim, alma e palavra podem adjetivar-se mutuamente, podendo-se falar em palavra-alma ou alma-palavra, sendo a alma não uma parte, mas a vida como um todo.” 
A fala, diz o antropólogo Spensy Pimentel, pesquisador do Centro de Estudos Ameríndios da Universidade de São Paulo, é a parte mais sublime do ser humano para os Guaranis Caiovás. “A palavra é o cerne da resistência. Tem uma ação no mundo – é uma palavra que age. Faz as coisas acontecerem, faz o futuro. O limite entre o discurso e a profecia é tênue.”
Se a carta de Pero Vaz de Caminha marca o nascimento do Brasil pela palavra escrita, é interessante pensar o que marca a carta dos Guaranis Caiovás mais de 500 anos depois. Na carta-fundadora, é o invasor/colonizador/conquistador/estrangeiro quem estranha e olha para os índios, para sua cultura e para sua terra. Na dos Guaranis Caiovás, são os índios que olham para nós. O que nos dizem aqueles que nos veem? (Ou o que veem aqueles que nos dizem?)
A declaração de morte dos Guaranis Caiovás é “palavra que age”. Antes que o espasmo de nossa comoção de sofá migre para outra tragédia, talvez valha a pena uma última pergunta: para nós, o que é a palavra? 

Com informações da colunista Eliane Brum - Revista Época