segunda-feira, 9 de julho de 2018

Comunidade denuncia transferência de educadoras e o motivo seria o cumprimento da Lei 10.639/03

A imagem ao lado é ilustrativa e explica do que se trata a Lei 10639/03: trata-se da legislação que obriga as escolas públicas do País a ministrarem aulas sobre História e Cultura Africana e Afro-Brasileira. De acordo com a lei, a proposta é de dar novas diretrizes curriculares para o estudo da história e cultura afro-brasileira e africana. Por exemplo, os professores devem ressaltar em sala de aula a cultura afro-brasileira como constituinte e formadora da sociedade brasileira, na qual os negros são considerados como sujeitos históricos, valorizando-se, portanto, o pensamento e as ideias de importantes intelectuais negros brasileiros, a cultura (música, culinária, dança) e as religiões de matrizes africanas.

Pois bem, vamos falar das duas educadoras que, de acordo com a denúncia que chegou à nossa redação, estavam exatamente cumprindo esta lei. No entanto, por estarem ministrando aulas e projetos pedagógicos sobre a Cultura Africana e Afro-Brasileira, ambas acabaram sendo transferidas. Isso ocorreu na última sexta-feira (06/07), na Escola de Referência em Enino Médio Benedito Cunha Melo, no bairro de Barra de Jangada, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife.

Segundo a denúncia, os alunos estão revoltados, pois as duas professoras tinham "profissionalismo impecável", além de terem levado para a escola 14 projetos para os jovens estudantes, que não tinham atividades extracurriculares, reacendendo-lhes a esperança, não apenas deles mesmos, mas da comunidade inteira. De acordo com a denúncia, as duas educadoras foram devolvidas para a GRE (Gerência Regional de Educação) sem quaisquer explicações. Após o texto, segue o print de um dos alunos, que fez a denúncia em seu Facebook.

Com a palavra, a Secretaria de Educação.




Ministério Público determina que "Jesus Rainha do Céu" seja encenada em Garanhuns

Mais uma reviravolta na novela envolvendo o governo de Pernambuco e a peça "O Evangelho segundo Jesus, Rainha do Céu": nesta segunda (9), o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) publicou, no Diário Oficial, uma recomendação para que a Secretaria Estadual de Cultura reinclua a peça na programação do 28° Festival de Inverno de Garanhuns. 

A apresentação havia sido cancelada no último dia 30, após intensa pressão de setores religiosos do município - inclusive de seu prefeito, Izaías Régis, que se negou a ceder o espaço do Centro Cultural de Garanhuns para que houvesse a encenação. 

Ao longo de quatro páginas, o promotor Domingos Sávio Pereira Agra, da 2ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania de Garanhuns, historiou todos os detalhes do caso e determinou que o secretário estadual de Cultura, Marcelino Granja, e a presidente da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), Márcia Souto, readmitam o espetáculo na grade oficial do FIG e promovam o diálogo com os "eventuais parceiros que mantenham resistência à sua apresentação", procurando demonstrar o "caráter respeitoso" da obra. 

Ele também se dirigiu aos governos de Garanhuns e de Pernambuco, pedindo para que se estimule a tolerância e a luta contra a homofobia, através de campanhas, concursos e outros meios. A recomendação foi assinada em conjunto com a Comissão de Promoção dos Direitos Homoafetivos do MPPE, que está em funcionamento desde 2012.

"Nosso propósito é reafirmar o compromisso do MPPE com direitos fundamentais que estão previstos na Constituição brasileira e em tratados internacionais, que defendem uma sociedade livre, pacífica e pluralista. O Estado não pode se submeter à discriminação, e sim promover a superação dela", afirmou o promotor à reportagem da Folha de Pernambuco, acrescentando que é católico e, apesar de cristão, não vê nenhuma ofensa a sua fé por conta da peça. 

O promotor estabeleceu um prazo de dez dias para que haja uma resposta por escrito a respeito da ordem. "A peça passou por um processo legal de seleção e não pode ser cancelada com base em polêmicas infundadas. Caso a recomendação não seja observada, o secretário de Cultura e a presidente da Fundarpe podem ser acionados por improbidade administrativa e desrespeito aos princípios da administração pública de legalidade, impessoalidade e moralidade administrativa", disse Domingos Agra. "Não há nenhum deboche ou jocosidade. Pelo contrário, a peça prega a reflexão sobre o preconceito e a violência praticados contra a população transexual", destacou. 
Rumo a Garanhuns 

"O Evangelho segundo Jesus, Rainha do Céu" é estrelada pela atriz transexual Renata Carvalho, que faz uma releitura de Jesus como se ele vivesse nos dias atuais como uma travesti, partindo da ideia de que Cristo viveria entre os marginalizados. 

"Pelo que o promotor também conseguiu enxergar, fica claro que não houve motivo para a censura que sofremos e que fere o Estado de Direito, e que parte do pressuposto que a peça é indecente pela corporificação de Jesus num corpo transexual", disse Renata à reportagem, por telefone. 

Ela frisou que passou por um processo de curadoria legal até ser selecionada para se apresentar no festival, e que isso não pode ser cancelado "de repente e por conta de achismos". 

Renata também comemora o fato de que virá a Garanhuns de qualquer jeito, já que mesmo que o governo decida desafiar a orientação do MPPE, a apresentação vai acontecer de forma independente: um grupo se mobilizou via redes sociais e já arrecadou quase o dobro do valor necessário para trazer a artista e sua equipe, no fim do mês de julho.

Procurado para se pronunciar sobre o assunto, o secretário de Cultura, Marcelino Granja, limitou-se a informar que o Governo vai analisar e responder à recomendação, dentro do prazo determinado. "Acredito apenas que o Ministério Público chegou ao debate com muito atraso", finalizou. 

Crowfunding - Um dia após ter aberto uma página de financiamento coletivo, o grupo que está organizando por conta própria a vinda da peça "O Evangelho segundo Jesus, a Rainha do Céu" para Garanhuns canta vitória: já conseguiram arrecadar mais do que os R$ 6 mil inicialmente pretendidos. 

"É a resposta do povo a essa decisão arbitrária do prefeito e do governo de Pernambuco", comemora o ator Joesile Cordeiro, um dos 50 membros do grupo responsável pela ação. No Facebook, o evento que divulga o movimento já congrega cerca de dois mil integrantes."Queremos desconstruir a versão da mídia de Garanhuns de que a população não quer que a peça aconteça. Esse recorte que eles apontam não representa o que está realmente acontecendo aqui", denuncia. 

As contribuições vieram de 112 pessoas oriundas de onze estados brasileiros diferentes (inclusive de lugares geograficamente distantes do Agreste pernambucano, como Amazonas, Tocantins e Rio Grande do Sul). Agora que a meta inicial foi batida e já está garantido um valor para translado, hospedagem e alimentação da equipe cênica, a página vai continuar aberta durante os oito dias previstos.

"A atriz e sua equipe tinham se oferecido para vir de graça, por entender que esta era uma questão política essencial. Mas é mais que merecido que recebam um cachê. Além disso, há custos extras em relação à apresentação", adianta Joesile.

Segundo ele, o espetáculo não precisa de muitos recursos cenográficos, mas será necessário contratar serviços de logística e de segurança, já que a peça tem sido alvo de inúmeras expressões de intolerância. "Estamos printando e guardando ameaças que vêm sendo proferidas nas redes sociais, para tomar providências legais se for necessário", destaca. Alguns exemplos podem ser vistos na galeria desta matéria, e contêm palavras de baixo calão e de transfobia.

O grupo vem realizando visitas técnicas a vários espaços em Garanhuns, mas por enquanto prefere não divulgar onde o evento vai acontecer por temer retaliações. "O movimento tem sido muito bonito. Algumas pessoas chegaram a oferecer suas próprias casas para sediar o evento, mas a ideia é encontrar um local mais amplo, até porque a demanda será grande", adianta. 

Joesile contou à reportagem da Folha de Pernambuco que o clima na cidade está delicado. "Quando o prefeito Izaías Régis se posicionou de forma tão veemente contra o espetáculo, terminou direcionando por tabela as pessoas a aderirem a um discurso de ódio que distorce tudo aquilo a que a peça se propõe", afirma. 

"Estamos lutando para sermos consideradas seres humanos, e vejo com muita felicidade essa movimentação dos artistas. Queria que esse movimento tivesse um grande alcance nacional, porque a gente não pode deixar que esse tipo de censura volte ao Brasil", disse a estrela da peça, a atriz transexual Renata Carvalho. 

Paralelamente à movimentação, artistas vêm se mobilizando para definir que posição devem tomar em relação ao que consideram um ato de censura. Alguns devem protestar, outros pregam o boicote. Nesta terça-feira (3), o ator Cláudio Ferrário utilizou as redes sociais para anunciar que "como cidadão e artista, diante da censura, da truculência, do conservadorismo e da misoginia" do governo estadual, resolveu desistir de participar da leitura do romance "Bernarda Soledade", de Raimundo Carrero. 

"Como aceitar que um espetáculo licitado e aprovado para participar de um festival seja, simplesmente, retirado de cena por conta de arroubos de falsos censores da moralidade?", indaga Cláudio, para quem "ir a Garanhuns seria compactuar com tudo isso". 

Já o também ator Rodrigo Dourado é contra a ideia do boicote. "Boicote pela metade não é boicote, é 'limpeza'. Imagina se nós, de teatro, abandonarmos a programação. Imagina se os artistas LGBTs do festival abandonarem a mostra. Que alegria seria para as mesmas pessoas que censuraram o 'Evangelho' ter um FIG higienizado, sem teatro e sem LGBTs", critica. 

Entenda o caso - A polêmica envolvendo a peça teatral começou na última sexta-feira (29), um dia após a Secretaria Estadual de Cultura anunciar a programação do 28º Festival de Inverno de Garanhuns (cujo tema este ano, por ironia, é a liberdade). Após uma quebra de braço com o secretário Marcelino Granja, que queria manter o espetáculo, o prefeito Izaías Régis, alegando questões religiosas, proibiu que o Centro Cultural do município fosse utilizado na apresentação. 

No sábado (30), por pressão do deputado federal Pastor Eurico (ligado à Assembleia de Deus), o governador Paulo Câmara voltou atrás e cancelou a peça, dividindo opiniões e levando os artistas a se organizarem para combater a decisão, arrecadando verba para trazer a peça de forma independente através do link www.catarse.me/rainhajesus

A peça "O Evangelho segundo Jesus, Rainha do Céu" é estrelada pela atriz transexual Renata Carvalho, que faz uma releitura de Jesuscomo se ele vivesse nos dias atuais como uma travesti. O espetáculo foi impedido de ser apresentado anteriormente - duas vezes por ordem judicial, em Jundiaí (SP) e em Salvador (BA), e uma por ordem do pastor e prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, que da mesma forma que o prefeito de Garanhuns proibiu o uso de um espaço cênico municipal 


Com informações da Folha de Pernambuco


Obra sobre Lampião é lançada no Museu Cais do Sertão

O Cangaço se configura como um dos fenômenos mais intrigantes da história do povo nordestino. Com duração de quase 80 anos, teve no Sertão do Pajeú um de seus principais cenários. Esse é o tema central da obra “ Lampião e o Sertão do Pajeú, do pesquisador e escritor, Anildomá Willans de Souza, que vai ser lançada no próximo sábado (14/07), às 15h, no Museu Cais do Sertão, no Recife Antigo.

O evento vai ser marcado por uma verdadeira tarde do Cangaço. Na ocasião irão acontecer a exibição do curta metragem "Lampião e o Fogo da Serra Grande", e uma roda de conversa com o escritor e pesquisador Anildomá Willians de Souza. Para fechar a tarde, haverá a apresentação do grupo de Xaxado Cabras de Lampião.

Livro - A obra “Lampião e o Sertão do Pajeú”, traz a saga do Rei do Cangaço dentro de um território ou espaço geográfico – o Sertão do Pajeú – e de um período do tempo, que inicia quando ele foi empurrado para o cangaço, a partir da morte do seu pai, em 1920, até sua travessia do Rio São Francisco, quando deixou pra trás o sertão pernambucano, em 1928, instalando seu reinado na Bahia e em Sergipe.

O autor foi buscar depoimentos de ex-cangaceiros e ex-volantes, além de declarações de pessoas que testemunharam algum fato ou passagens de Lampião e seus cangaceiros, narra as cidades, vilas e fazendas que foram invadidas ou visitadas pelo bando, os memoráveis tiroteios, seus protetores, que forneciam armas e munições, matérias de jornais da época noticiando as peripécias do distante sertão, Boletins de Ocorrências e telegramas trocados entre os comandantes de polícia do interior e as autoridades da capital dando notícias dos movimentos dos cangaceiros. O livro tem 210 páginas, com muitas histórias e emoções.

Para o pesquisador e autor, Anildomá Willans, o livro “Lampião e o Sertão do Pajeú” preenche uma importante lacuna na extensa bibliografia lampiônica. “É um pedaço de Lampião que está sendo resgatado. O Pajeú dos homens bravos, da poesia dos repentistas, dos cantadores, das belas mulheres, do rio mágico que aguça inspiração universal, e é também referência na construção mitológica: do menino Virgolino ao Capitão Lampião”, declara Anildomá.

O livro “Lampião e o Sertão do Pajeú” pode ser adquirido no Museu do Cangaço (Vila Ferroviária - antiga estação de trem - , S/N - São Cristovão, Serra Talhada); na Casa da Cultura de Serra (Praça Sérgio, São Cristovão, s/n, Centro), como também através dos números: (87) 3831 3860 e (87) 99918 5533, ou pelo e-mail:lampiaoeosertaodopajeu@gmail.com.

O autor - Anildomá Willans de Souza nasceu e se criou no Sertão do Pajeú. Seu trabalho de pesquisa tem a precisão e a delicadeza que somente alguém nascido nas mesmas ribeiras do Rei do Cangaço teria para contar. Inclusive, a forma de “contar a história” é uma singularidade do autor, permitindo ao leitor sentir o cheiro do mato, o calor sertanejo, como se estivesse ali, no meio dos cangaceiros, testemunhando o fato histórico.


Serviço
Lançamento da obra “Lampião e o Sertão do Pajeú”
Quando: Sábado (14/07)
Horário: 15h
Local: Museu Cais do Sertão, na Av. Alfredo Lisboa, s/n, no Recife Antigo
Entrada Gratuita


Escolas particulares renegociam dívidas

A economia brasileira tem dado pequenos sinais de melhoras, porém, a inadimplência ainda está muito alta, o que tem comprometido diretamente a renda das famílias brasileiras, e um dos setores mais afetados pela inadimplência é a área educacional, como as escolas particulares e instituições de ensino superior privadas. 

A crise que tirou o emprego de milhões de brasileiros nos últimos anos impediu muitos pais de manter as mensalidades escolares em dia. Agora, são as escolas que estão se mexendo para não perder mais alunos, porque não está fácil pagar a escola.

E as instituições de ensino tem buscado alternativas para driblar a inadimplência e manter a saúde financeira, bem como os serviços prestados aos estudantes. E uma alternativa que tem sido adotada pelos gestores é a realização dos mutirões de renegociação de dívidas com os pais e responsáveis. 

De acordo com o advogado especialista em direito educacional, Luiz Tôrres Neto, essa tem sido a melhor maneira de combater o superendividamento dos pais e responsáveis. “Os gestores têm realizado esse mutirões, porque são formas de entender a situações dos responsáveis pelos estudantes e buscar uma alternativa para sanar a dívida que esteja em aberta. A equipe jurídica atua oferecendo as condições para que o responsável ache a melhor alternativa para ter o seu nome limpo”, destaca.

E a manutenção dos cadastros dos estudantes é importantíssimo para assegurar as instituições de ensino o contato com os responsáveis inadimplentes, evitando assim que danos maiores sejam registrados para as escolas, já que alguns pais e responsáveis podem não atualizar os cadastros com as informações como endereço e telefone para contato.

“Essa é uma das nossas orientações mais primordiais, que os gestores mantenham sempre o cadastro dos alunos, bem como dos seus responsáveis, sempre atualizados. Essa é uma forma de garantir que aquele responsável inadimplente possa ser encontrado para que haja uma negociação, evitando uma prática de má fé que traga danos financeiros para as instituições”, acrescenta Luiz.

E para evitar danos e perdas financeiras, a recomendação é que as instituições de ensino particulares façam uma atualização cadastral a cada seis meses.

Alunos do Sesi representam Estado na Olimpíada do Conhecimento

O talento dos alunos do Sesi Pernambuco se destaca novamente. Desta vez, a qualidade das pesquisa e o bom desempenho das equipes de robótica da instituição nas fases Nordeste e Brasil do Torneio Internacional de Robótica First Lego League (FLL), no primeiro semestre deste ano, renderam o convite para os alunos participarem da Mostra de Ciências e Engenharia da Escola do Futuro e o Desafio de Robótica da Indústria, eventos que fazem parte da Olimpíada do Conhecimento, que ocorre até o último final de semana.

Enquanto, os alunos do Ensino Médio de Paulista mostram aos especialistas da USP a pesquisa Igatu, sistema de tratamento de água automatizado para comunidade ribeirinha, os estudantes do Sesi Goiana vão expor um estudo sobre a destilação do chorume para produzir biodiesel. As pesquisas estão sendo apresentadas para especialistas da USP como proposta de inovação científica e tecnológica de solução viável para problemas reais.

Já as equipes do Sesi Ibura, Paulista e Escada participam do Desafio de Robótica, onde terão de lidar com situações-problema que fazem parte do cotidiano de empresas, tais como gestão de estoques, controle de produção, economia de materiais e inovação tecnológica nas áreas de mineração, panificação, frigorífico, construção civil, máquinas e equipamentos, celulose e papel, veículos automotores e têxtil.

As cinco equipes do Sesi Pernambuco estão no seleto grupo de 48 times do país que vão apresentar na Olimpíada do Conhecimento, que é um dos maiores acontecimentos científicos nacionais. "Para nós do Sesi Pernambuco participar de um evento deste porte é uma grande satisfação, pois é uma oportunidade para apresentar ao país a competência dos nossos alunos, que são jovens talentosos elaborando soluções inovadoras para problemas da indústria, que é a mola propulsora do desenvolvimento do País", afirma o superintendente da instituição, Nilo Simões.

Imprensa SESI PE

Olinda cadastra 344 novos beneficiários no Bolsa Família

Cidadania e inclusão para os olindenses. Esse é o resultado do trabalho da Secretaria Desenvolvimento Social, Cidadania e Direitos Humanos, através dos Centros de Referência da Assistência Social - CRAS e do setor do Cadastro Único. Nesta quinta-feira (05.07), a Caixa Econômica Federal liberou a planilha com o programa do Bolsa Família para 344 novos beneficiários da cidade.

A concessão é feita pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS). Agora essas pessoas precisaram pegar o seu cartão. Os novos contemplados devem procurar um dos 24 canais de atendimentos da Caixa na cidade. A central de atendimento é feita pelos telefones 0800-707-2003 (MDS) ou 0800-726-0207 (CEF). As ligações são gratuitas e não podem ser realizadas através do celular.

Imprensa Olinda

Só até hoje: saldão de descontos Extra

Até esta segunda(9), o Extra traz ofertas imperdíveis nos setores de Eletro, Têxtil e Bazar de todas as lojas de hipermercados do Brasil. No calendário promocional do Extra, o Saldão já se tornou tradição e, nesta edição, terá descontos de até 60%. Todo o Eletro poderá ser parcelado em até 20 vezes sem juros nos cartões Extra e em 10 vezes nos demais cartões. Quem escolher o cartão Extra como modalidade de pagamento terá, ainda, 20% de desconto em todo setor de cama, mesa e banho, além dos itens de decoração e Têxtil.

Confira algumas das apostas:


TV Led 49” Philco 4K – De R$ 2.999,00 por R$ 1.999,00
Multiprocessador Britania – De R$ 239,90 por R$ 129,90
Todos os refrigeradores Frost Free com até R$ 500 de desconto direto na etiqueta
Fritadeira elétrica a partir de R$ 199,90

O Saldão é mais uma oportunidade para os clientes Extra adquirirem os selinhos da promoção “Juntou, Ganhou”, que oferece aos consumidores um conjunto exclusivo de facas. São nove peças importadas da renomada marca holandesa Royal VKB, sendo seis facas, um amolador, uma tábua para carnes e um cepo, estes dois últimos em bambu. A cada R$ 20 em compras o cliente recebe um selinho que deverá ser colado na cartela da promoção. Ao atingir o número mínimo de selos para o item desejado, basta se dirigir a uma loja do Extra para realizar a troca.

Presidente da Compesa defende consumo eficiente de água na 1ª Conferência Encontro das Águas

Incentivar os clientes a terem um consumo de água sustentável é uma campanha permanente da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). Embora pareça uma ação contraditória, se pensar no impacto no faturamento da empresa, há uma lógica em estimular o uso racional da água, como defendeu o presidente da Compesa, Roberto Tavares, durante a abertura oficial da 1ª Conferência Encontro das Águas, na última quinta (5), no espaço SinsPire Arsenal, no Bairro do Recife. “Somos o estado com o pior balanço hídrico do país. Temos muitas cidades, inclusive, onde não há água suficiente. Por isso, acreditamos que é melhor incentivar as pessoas a usarem menos água, pela economia do recurso disponível e também para que, depois, tenham condições de pagar a conta. No final, essa perda potencial de receita pode ser revertida por uma maior adimplência”, explica Roberto Tavares.

Pela Tarifa Social da Compesa, mil litros de água custam R$ 0,86, enquanto que na Tarifa Mínima, é cobrado R$ 4,20 por esse mesmo volume de água. “Nossas tarifas já são uma das mais baratas do país. Então, além de estimular a mudança de hábito das pessoas, estamos estudando alternativas para reduzir o desperdício de água como uma parceria com a empresa Deca, que dispõe de produtos como torneiras, chuveiros e bacias sanitárias mais eficientes que utilizam menos água para funcionar”, informou Roberto Tavares, que participou de uma mesa redonda sobre os desafios, problemas e soluções inovadoras para a gestão hídrica no Brasil. A Compesa está analisando essa parceria que propõe o incentivo da utilização de produtos com tecnologia que reduz o uso de água para serem instalados em residências, condomínios e escolas.

O presidente da Compesa ainda informou que a companhia vem investindo, nos últimos anos, na setorização dos sistemas de abastecimento, ação que promove a divisão da rede em setores distintos de distribuição de água, por meio de implantação de tecnologias e substituição de tubulações antigas. A setorização aumenta o controle operacional da vazão e pressão da rede, diminui as perdas e a ocorrência de vazamentos. Petrolina, no Sertão, e Recife, na Região Metropolitana, são as cidades que apresentam esse trabalho mais bem desenvolvido. “Estamos aplicando muitos recursos em tecnologia para modernizar nossos sistemas. Nós somos a companhia de saneamento com o maior número de unidades automatizadas do Brasil. Um dos benefícios da automação é a redução de perdas e do consumo de energia”, destacou o presidente da Compesa.

Imprensa Compesa