sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Pernambuco: 15 novas empresas e quase 5 mil empregos

O Governo do Estado atraiu para Pernambuco 15 novas empresas. Juntas, elas representam um investimento de R$ 875 milhões e 4.861 empregos diretos em nove municípios. O anúncio das companhias que vão ganhar sotaque pernambucano foi feito nesta sexta-feira (30), no auditório do Banco Central, na rua da Aurora, com a presença do governador Eduardo Campos, do secretário de Desenvolvimento Econômico, Geraldo Júlio, de representantes das empresas e prefeitos de cada uma das cidades beneficiadas.

Alguns empreendimentos anunciados hoje já começam a ser construídos no próximo mês e todos entram em ação até 2014. O de maior volume de investimentos é a da fábrica de peças para motores automotivos WHB Fundição S.A., fornecedora da Fiat, GM, Volkswagen, entre outras. Ela será a primeira indústria a se instalar em Glória do Goitá, município da Mata Norte pernambucana que possui 30 mil habitantes e fica a 60 km do Recife. “Somos uma cidade pequena, de 134 anos, que há muito esperávamos uma planta dessas no nosso recém-criado distrito industrial”, disse o prefeito Djalma Paes.

O diretor-presidente da WHB, Teodoro Hubner, surpreendeu a todos ao anunciar a ampliação dos investimentos na planta industrial. O valor, que seria de R$ 300 milhões, foi acrescido em 66% e agora é de meio bilhão de reais. O número de empregos pulou dos mil previstos anteriormente para 2.500 quando a fábrica entrar em operação em 2013. “Queremos contribuir para o fortalecimento do desenvolvimento de Pernambuco, Estado que mais se destaca no cenário nacional por ser o que mais cresce ano a ano”, explicou Hubner.

Para o governador, as novas plantas vão fortalecer as cadeias produtivas e ajudar na reconstrução da indústria pernambucana. “No momento em que dois relevantes blocos econômicos do mundo, Europa e EUA, estão se reunindo para cortar trabalho e reduzir investimentos, estamos aqui reunidos para anunciar investimentos que vão gerar quase 5 mil empregos industriais. Não é pouca coisa!”, disse Eduardo.

O governador explicou que Pernambuco atrai a atenção dos investidores brasileiros pela relação de respeito que mantém com os investidores. “Aqui os prazos são cumpridos, o ambiente é de honrar contratos, de passar segurança pra quem vem investir”. “Houve um tempo em que nós corremos atrás de mostrar as oportunidades de Pernambuco e hoje já tem muita gente vindo a Pernambuco pelo testemunho dos primeiros empreendedores que fomos buscar e nada é mais valioso que a palavra dessas pessoas”.

O secretário Geraldo Júlio destacou a descentralização da economia: “Dos 15 empreendimentos que anunciamos hoje, nove vão para o interior do estado, que ficará com 66% dos empregos diretos gerados. Temos aqui um exemplo de interiorização do desenvolvimento e também de estratégia, pois as fábricas que chegam hoje a Pernambuco dialogam com os nossos polos automobilístico, farmacoquímico e naval”, frisou.

Além da WHB, a Mata Norte vai receber outras seis plantas, sendo cinco em Goiana, que vai receber R$ 61,8 milhões em investimentos e ganhar 648 oportunidades diretas de trabalho no Polo Farmacoquímico. São elas a Hair Fly e a Imbesa – Rishon, empresas de fabricação de cosméticos para corpo e cabelo, que juntas vão investir R$ 26 milhões e a Ionquímica, que aporta R$ 18 milhões para atuar na área de produtos químicos industriais.

As outras duas plantas de Goiana são a Multisaúde Farmacêutica, com R$ 4,3 milhões para a construção de indústria do xarope Forteviron, e a AC Diagnósticos, que vai destinar R$ 13,5 milhões para a fabricação de kits de imunologia e hemaglutinação. Quem também escolheu a Mata Norte foi a Alka Negócios LTDA, em Timbaúba: R$ 16 milhões para a instalação de uma fábrica de solados e artefatos de borracha, 150 postos de trabalho.

DEMAIS PLANTAS – Em Bonito, no Agreste Meridional, a SAN Indústria de Águas e Bebidas irá investir R$ 25 milhões numa fábrica de refrigerantes e energéticos, com a expectativa de gerar 100 empregos. A empresa Sonobom terá sede em Ribeirão, na Mata Sul, e destinará R$ 23 milhões para a fabricação de colchões e camas box, pretendendo gerar 350 empregos.

O Complexo Industrial Portuário de Suape será contemplado com as empresas de operações logísticas Tegma, Júlio Simões e Shipserv, todas no território do Cabo. Já a ABB – Turbochargers Compressores é a 23ª. empresa atraída pelo Suape Global, projeto de formação de um cluster voltado para os setores naval, de exploração de petróleo, gás e off-shore no porto pernambucano. A ABB é especializada na manutenção de motores para navios e será construída em Ipojuca. Juntas, as quatro novas indústrias vão investir R$ 104,5 milhões e empregar 313 pessoas.

Em Jaboatão, na Região Metropolitana do Recife, a empresa Bettanin pretende investir R$ 80 milhões e gerar 400 empregos na fabricação de utensílios domésticos e produtos para limpeza/higiene como pás, vassouras, esponjas, lava-louças, rodos e outros nove itens. A Dell Anno, produtora de móveis modulados, irá desembolsar R$ 61 milhões e gerar 410 empregos na cidade de Moreno.

Secretaria de Imprensa de Pernambuco (Texto e Foto)

Turfe: Domingo de Clássicos

Com uma grande programação de oito páreos, O jockey Club de Pernambuco vai realizará no próximo domingo o VIIº Clássico Marco Sire Cortez. O Clássico na distância de 2.200 metros será uma boa preparação para o grande prêmio Edisio Pereira, marcado para o dia 19 de novembro.

Seis animais estão inscrito para a disputa do principal páreo que não tem um favorito destacado. Ilano, que já atuou com destaque em provas clássicas, parece ser o mais cotado ficando o potro Recife que volta a defender a farda do Stud Cortez, como a segunda força do páreo. Já o castanho Nunca Nesse País, pasará por um teste para ver se aborda distâncias mais longas. Segundo o treinador E.M.Lima, Nunca Nesse País, vem correndo páreos de distância curta e o jóquei F.Davidson, sempre falou que nos treinos em distâncias mais alongadas ele vem se saído melhor, daí optamos em testalo nesse grande prêmio.

No 3º páreo na distância de 1.100 metros, vamos ter mais um encontro entre os principais velocistas do turfe nordestino. Abmael do turfe cearense e Trem Bão de Pernambuco prometem travar mais uma acirrada disputa no areão da Madalena.

No primeiro encontro dos dois rivais, a vitória foi de Abmael com apenas um corpo de vantagem que de quebra ainda igualou o Record dos 1000 metros cravando o tempo de 59.9s se igualando ao fenômeno Jaspion. Completam o campo da prova os animais Vôo Solo e Gory.Além do Grande Prêmio e a prova de velocidade, a tarde turfística ainda conta com mais uma corrida de animais da raça pônei na distância de 200 metros e com a largada do Box oficial.

Com informações do radialista Francisco Mendonça

Seguridade debaterá uso da maconha para a saúde

A Comissão de Seguridade Social e Família vai realizar audiência pública para discutir os benefícios e malefícios do uso da maconha para a saúde. A iniciativa do debate, ainda sem data marcada, é do deputado Roberto de Lucena (PV-SP). “Diante de toda polêmica gerada em torno da descriminalização do uso da maconha e diante de tantas dúvidas sobre os reais benefícios que a erva proporciona, entendemos que a Comissão de Seguridade Social e Família não deve ficar fora deste importante debate. Assim, deve buscar as respostas que a sociedade anseia obter sobre o assunto.”, afirma Lucena.

Convidados - Serão convidados para a reunião o psicólogo, deputado estadual de São Paulo, advogado e coronel da reserva da Polícia Militar, Edson Ferrarini; o neurobiólogo, mestre em biologia molecular, doutor em neurociências, professor adjunto do departamento de fisiologia da Universidade de Brasília e co-autor, com Sidarta Ribeiro, do livro "Maconha, Cérebro e Saúde”, Renato Malcher Lopes; o escritor e pesquisador Gideon dos Lakotas; e a psicóloga clínica com especialização em saúde mental Marisa Lobo.

Agência Câmara

Setor da economia criativa será mapeado

Brasília - Saber quem são e onde estão as micro e pequenas empresas (MPE) do setor da economia criativa. Esse é um dos propósitos do Observatório da Economia Criativa. Sua criação está prevista no acordo aditivo assinado nesta sexta-feira (30) pelo presidente do Sebrae, Luiz Barretto, e a ministra da Cultura, Anna de Hollanda.

“O observatório vai credenciar o Sebrae a ter uma atuação diferenciada no setor, contribuindo para melhor gestão das empresas", disse Barretto. A economia criativa é definida como toda forma de negócio que fornece serviços relacionados à preparação, criação, preservação e conservação de produções artísticas e culturais ou comunicação de mídia.

O reforço da parceria entre Sebrae e ministério prevê a criação de novas unidades do Criativa Birô. Trata-se de um escritório físico onde o empresário e o candidato a empreendedor que desejam investir na economia criativa irão encontrar num único lugar apoio para a realização de serviços como abertura de empresa e elaboração de projetos. Experiência semelhante existe no Rio de Janeiro. Barretto informou que o Sebrae já está trabalhando para que sejam instaladas outras unidades em São Paulo, Belo Horizonte e Bahia.

Shows - O presidente do Sebrae também informou que será trabalhada a questão da informalidade, para que as micro e pequenas empresas possam aproveitar melhor as possibilidades que estão surgindo no País. “Há muitas oportunidades ainda por explorar no setor. A nova classe média representa um grande impulso à economia criativa. O país entrou definitivamente na rota dos megashows, o que é um excelente mercado de entretenimento”, destacou.

Fazem parte das novas ações do aditivo a identificação das vocações criativas nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo Fifa 2014. Esses dados serão cruzados com as 87 possibilidades identificadas no Mapa de Oportunidades para as Micro e Pequenas Empresas nas Cidades-Sede, estudo desenvolvido pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Elas existem na produção associada ao turismo, um dos nove setores da economia analisados. São exemplos estúdios de design em moda e de cenografia, livrarias e espetáculos de som e luz.

"É preciso garantir que a informação e as oportunidades circulem e cheguem a todos. Esse trabalho não é difícil, mas depende também de parcerias, a exemplo da que temos firmado com o Sebrae”, disse a ministra Anna de Hollanda. Ainda de acordo com a ministra, nos próximos anos, o mercado da cultura vai ampliar sua participação no Produto Interno Bruto (PIB), como vem acontecendo em outros países.

Novas oportunidades - A secretária da Economia Criativa do Ministério da Cultura, Claudia Leitão, falou do Plano Estratégico 2011/2014 da pasta. As ações estão alinhadas com sete ministérios, como o da Educação, Turismo, Desenvolvimento Social e da Ciência e Tecnologia. As atividades, que vão beneficiar a economia criativa, estão voltadas à formalização e qualificação da mão de obra e à inclusão social.

Claudia falou ainda do programa Livro Popular, que será lançado na Feira do Livro, que acontece de 28 de outubro a 15 de novembro, em Porto Alegre. “O Sebrae pode capacitar os vendedores dos livros populares do programa”, sugeriu Claudia. Ela citou outras formas de atuação entre Sebrae e Ministério da Cultura, como a certificação do artesanato indígena e quilombola e a criação serviços adjacentes aos museus.

Agência Sebrae de Notícias

Luto: Jornalista pernambucano Duda Guennes morre em Portugal


O jornalista pernambucano Eduardo Guennes Tavares de Lima, conhecido como Duda Guennes, morreu na madrugada desta sexta-feira (30), em Lisboa, Portugal. Duda era autor da coluna "Meu Brasil Brasileiro", do jornal A Bola, desde 1980, que se tornou a mais antiga de Portugal. No Brasil, o jornalista colaborou com O Globo, com o Jornal do Commercio e com O Pasquim. Em 1974, foi para Lisboa e tornou-se correspondente em Portugal. Foi também crítico de teatro e tradutor. Atualmente, dedicava-se a escrever um livro sobre a morte.

Pasquim - O Pasquim foi um semanário brasileiro editado entre 26 de junho de 1969 e 11 de novembro de 1991, reconhecido por seu papel de oposição ao regime militar. De uma tiragem inicial de 20 mil exemplares, que a princípio parecia exagerada, o semanário atingiu a marca de mais de 200 mil em seu auge, em meados dos anos 1970, se tornando um dos maiores fenômenos do mercado editorial brasileiro.

A princípio uma publicação comportamental (falava sobre sexo, drogas, feminismo e divórcio, entre outros) O Pasquim foi se tornando mais politizado à medida que aumentava a repressão da ditadura, principalmente após a promulgação do AI-5. A entrevista (recheada com palavrões) com a atriz Leila Diniz (1945-1972) ao semanário acabou instituindo a Censura Prévia no Brasil, na década de 70.

Urgente: Abastecimento é retomado em localidades do Cabo e de Jaboatão

A Compesa concluiu, no início da manhã de hoje (30), o conserto da adutora de 500mm, localizada na BR-101 Sul, que apresentou vazamento ontem. O serviço foi finalizado por volta das 6h e o abastecimento retomado para as quatro localidades de Jaboatão e duas do Cabo que haviam sido afetadas com a paralisação da adutora. Ponte dos Carvalhos, Pontezinha, Curcurana, Barra de Jangada, Candeias e parte de Piedade já estão recebendo água e devem ter o abastecimento normalizado, gradativamente, ao longo do dia.

Imprensa Compesa

Filme que traz lembranças da ditadura é exibido hoje no Festival de Cinema de Brasília

Brasília – Tratar de temas tão pesados como tortura, passado de guerrilha e embates com a ditadura em um encontro de amor. A cineasta paulistana Tata Amaral ousou nessa mistura de sentimentos em seu quarto longa-metragem, Hoje, que será exibido nesta quitna-feira (29), no 44º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.

O filme, que só deve chegar aos cinemas no próximo ano, conta a história da ex-militante Vera, interpretada por Denise Fraga. Ela recebe uma indenização do governo pelo desaparecimento do companheiro, interpretado pelo ator uruguaio Cesar Troncoso, de O Banheiro do Papa. Com a indenização, Vera compra um apartamento e, durante a mudança, o marido reaparece.

É nesse apartamento que os sentimentos se misturam: o de mudança e o de volta ao passado. O amor, a revolta e a tristeza pelas torturas vividas na ditadura. "A síntese do filme, na verdade, é essa. Ela não quer lembrar. Mas para ela seguir em frente é obrigada a lembrar. Isso tem a ver com nós, brasileiros, de certa forma. A gente não quer se lembrar do nosso passado, no qual pessoas eram torturadas por seus ideiais. A gente quer esquecer. A gente anistiou a todos", observa a diretora.

Tata dirigiu filmes como Um Céu de Estrelas, Através da Janela e Antônia. Esse último se desdobrou em uma série para televisão. Ela comenta que Hoje talvez seja seu filme mais intimista. "Ele até dialoga com Um Céu de Estrelas e Através da Janela. Antônia foi um filme mais feito para a rua", compara.

"Hoje é um encontro de amor e é um filme de muita sutileza. O filme se passa em um apartamento e tem um certo suspense sobre o que está acontecendo ali. Esse é um primeiro sentimento. Depois, tem um sentimento de emoção, de recusa. As personagens não querem se lembrar do passado. Há essa figura que volta aí, meio ameaçadora. Há uma confusão muito grande de sentimentos", destaca.

São exatamente os sentimentos opostos e os vestígios dos anos duros no Brasil que dão atualidade ao filme. Em um tempo em que ainda se discute a criação de uma Comissão da Verdade para apurar crimes de tortura cometidos durante a ditadura, em que há um apelo pela abertura mais ampla dos arquivos desse período, Hoje propõe um contato face a face com a tortura.

"Há um personagem que é um ex-guerrilheiro, que ele fala, ele diz: nós fomos todos torturados, presos ou mortos por nossos crimes de guerrilha, de lutar por nosso ideal ou mesmo pelo crime de guerrilha. Mas não há nenhum torturador que tenha ficado um segundo sequer na cadeia. São questões do passado, mas que ainda são muito atuais. Por isso, o filme se chama Hoje. Na verdade, o Brasil não resolveu seus problemas", pondera Tata.

Apesar de apontar o sentimento quase coletivo de tentar esquecer o período da ditadura, Tata Amaral chama a atenção para a importância de encarar o problema da lembrança de frente. "Eu acho que a gente não deve esquecer nunca. O que se deve fazer é resolver. Se a gente só esquecer, não adianta, porque volta. Só funciona por um tempo, depois volta. Tanto é que, até hoje, se tortura no Brasil". E completa: "Até hoje o Brasil pratica tortura nas prisões. Não como antes, mas é tortura contra pobre, contra negros, contra pessoas que a polícia acha que são bandidos".

Luciana Lima e Lana Cristina – Agência Brasil

CNJ recebe pedido de Marta Suplicy para uniformizar aplicação da regra sobre união homossexual

Apesar de o Supremo Tribunal Federal (STF) ter reconhecido - desde maio de 2011 - a união estável entre casais do mesmo sexo como entidade familiar, essa decisão não tem sido seguida de modo uniforme no país. O descompasso levou a coordenadora da Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transsexuais) no Senado, Marta Suplicy (PT-SP), a reivindicar ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) uma norma determinando a uniformização de procedimentos no reconhecimento desse tipo de união em todos os estados.

A iniciativa foi divulgada pela senadora por São Paulo, nesta quinta-feira (29), durante a abertura do Seminário Famílias pela Igualdade, realizada em parceria pelas Comissões de Direitos Humanos (CDH) da Câmara e do Senado. Segundo assinalou, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) já elaborou sugestões de proposta de emenda à Constituição (PEC) e de projeto de Estatuto da Diversidade Sexual para adequar a legislação brasileira à decisão do STF.

No que tange ao reconhecimento da união estável homoafetiva e sua conversão em casamento, muitas são as dificuldades ainda impostas. Falta regulamentação uniforme aplicável à decisão do STF. Magistrados e promotores têm proferido decisões e pareceres contraditórios, o que gera muita insegurança, conflitos de competência do Juízo e necessidade de infindáveis, demorados e injustificáveis recursos a instâncias superiores - lamentou Marta Suplicy.

Cidadania - Coordenador da Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT na Câmara, o deputado federal Jean Wyllys (PSol-RJ) comentou que encontro com integrantes do Mães pela Igualdade, grupo de mulheres cujos filhos morreram vítimas da violência contra homossexuais, motivou a realização desse seminário. Conforme ressaltou, a criminalização da homofobia e o casamento civil igualitário são as principais bandeiras do movimento.

- Essas mulheres nos procuraram para dizer que são entidades familiares e têm direito a gozar da proteção do Estado - declarou Jean Wyllys, autor de PEC para garantir o direito ao casamento civil a todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual.

Assim como o deputado pelo Rio de Janeiro, a senadora Marinor Brito (PSOL-PA) disse reconhecer a dificuldade de se discutir temas ligados à cidadania LGBT "num Congresso conservador". Mas afirmou estar feliz por colocar em pauta o debate sobre o casamento igualitário, legalizado na Argentina desde julho de 2010.

O presidente da CDH no Senado, Paulo Paim (PT-RS), afirmou estar acompanhando "com enorme preocupação" os sucessivos casos de violência contra homens e mulheres motivados por homofobia. Ao mesmo tempo em que reforçou o compromisso da comissão com o combate a todas as formas de preconceito, informou que o PLC 122/06, que criminaliza essa prática, será colocado em votação tão logo Marta Suplicy conclua relatório sobre a matéria.

Simone Franco – Agência Senado