segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Chatbot da Celpe melhora atendimento na pandemia

Está cada vez mais comum o uso de assistentes virtuais na comunicação entre empresas e clientes. Ao acessar aplicativos de trocas de mensagens, como o WhatsApp e o Facebook Messenger, as conversas pessoais se intercalam com serviços de atendimento empresariais. No caso da Celpe, empresa da Neoenergia, isso é realidade para os clientes que já têm o número da empresa cadastrado na lista de contatos. A interação acontece com o uso do chatbot, tecnologia que permite a solicitação de serviços de forma virtual por meio de um recurso que automatiza as mensagens e usa inteligência artificial para aprender com as interações. As oportunidades agora estão em ampliar esse alcance e aperfeiçoar o fluxo de conversas no chatbot, de forma a melhorar a experiência do consumidor.

Ao total, são mais de 65 serviços que podem ser solicitados pelo chatbot da Celpe - Neoenergia. O gerente de Estratégia e Serviços Digitais da Neoenergia, Renato Suplicy, destaca como isso tem modificado a experiência do consumidor. “A inovação faz parte de um cenário em transformação digital que tem o cliente no centro das decisões. O alcance da tecnologia mostra o potencial da sua acessibilidade, principalmente quando falamos de WhatsApp, ferramenta muito utilizada pelas pessoas. Observamos que, quem acessa uma vez o assistente virtual, sempre volta a acessar, além de termos novos clientes entrando pela primeira vez todo os dias, o que confirma a robustez da iniciativa”.

O gerente relata que, com a pandemia de Covid-19, o assistente virtual se tornou ainda mais essencial, já que o cenário requer o isolamento social. Com isso, a Celpe investiu e acelerou ainda mais os novos desenvolvimentos da solução, que contribui com a segurança das pessoas, pois elas não precisam sair de casa para resolver suas demandas. O resultado é uma procura crescente por esta e outras soluções digitais para os clientes, fortalecendo a estratégia da companhia em gerar novas experiências digitais dentro do programa de Transformação Digital da Neoenergia.

Um exemplo de serviço facilmente acessado pelo cliente por WhatsApp ou Facebook é a solicitação de 2ª via de conta, feita de forma completamente automatizada. Para isso, basta seguir as orientações dadas pelo assistente virtual para que, rapidamente, a pessoa receba o código de barras ou o PDF no seu celular ou computador. “A experiência torna a informação mais acessível. Antes, a pessoa precisava entrar no site da distribuidora, procurar o serviço desejado, preencher os dados em uma ficha cadastral. Todos esses passos agora foram abolidos e o cliente consegue ter o seu desejo atendido em uma ferramenta que já faz parte do cotidiano dele como o WhatsApp”, declara o supervisor de Soluções de Mensageria da Neoenergia, Mateus Prates.

O supervisor comenta que ainda existe o desafio de algumas pessoas entenderem que a interação se dá com um assistente virtual e não com um atendente humano, mas que faz parte do papel da Neoenergia tornar essa comunicação mais fluida. “Analisamos constantemente os fluxos de conversa para atender as expectativas do consumidor e fazemos modificações quando necessário. O nosso objetivo é facilitar a vida do cliente, oferecendo um serviço dinâmico que vai evoluindo a partir das conversas”, afirma Prates.

Ele destaca ainda algumas orientações que podem contribuir na comunicação com o bot, a exemplo de frases curtas e diretas. “Quanto mais objetivo o cliente for, mais rápida e eficiente vai ser a experiência. Além disso, é importante que as pessoas participem da pesquisa de satisfação ao final do atendimento. Dessa forma, conseguimos coletar os feedbacks para implementarmos constantes melhorias no bot e entregar um produto ainda mais humanizado e ágil”, finaliza.

Imprensa Celpe

Primeira semana no espaço de acolhimento para pessoas em situação de rua é marcada por ações culturais

O Espaço de Acolhimento Institucional Emergencial de Olinda, localizado no Clube Atlântico, Carmo, comemora seus primeiros dias de atendimento. A iniciativa da Prefeitura da cidade, através da Secretaria de Desenvolvimento Social, Cidadania e Direitos Humanos, atende atualmente 22 homens e nove mulheres que outrora estavam na rua, expostos a pandemia da COVID-19.

Nesse primeiro momento, para gerar uma aproximação com os residentes, foi feita uma atividade lúdica. A equipe que atende o espaço (assistentes sociais, psicólogos e coordenadores) realizou um exercício chamado “Circo dos Sonhos”, onde eles tiveram experienciais artísticas como, por exemplo, andar em perna de pau.

O espaço foi todo montado para garantir conforto e qualidade de vida, além de diminuir o contágio causado em tempos de pandemia, prevenindo a contaminação entre pessoas em situação de rua. A estrutura suporta até 40 usuários que passaram previamente por uma triagem através do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS).

O pavilhão está dividido em três áreas para o repouso, o dormitório feminino, o masculino e o familiar, que abrigará as mães que estiverem com seus filhos menores de idade. E tem também estrutura conta com lavanderia, além de banheiros e chuveiros adaptados para a situação.

Imprensa Olinda

Pernambuco e Província de Buenos Aires trocam experiência sobre a agricultura familiar



















Representantes do Estado de Pernambuco e da Província de Buenos Aires (Argentina) trocaram experiências sobre políticas públicas de apoio à agricultura familiar durante o 1º Intercâmbio Multilateral sobre Agricultura Familiar entre Pernambuco e Buenos Aires, realizado no último dia 24. O evento, realizado de forma virtual, contou com 22 participantes, entre gestores governamentais, parlamentares, representantes dos movimentos sociais dos dois países.

O encontrou contou com a participação do secretário estadual de Desenvolvimento Agrário, Dilson Peixoto; do deputado estadual Doriel Barros, presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária e Política Rural da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), que foi coorganizador da iniciativa; e da presidente da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado de Pernambuco (Fetape), Cícera Nunes. Representando a Província de Buenos Aires, estiveram presentes o ministro de Desenvolvimento Agrário (MDA), Javier Rodriguez; a diretora de Relações Internacionais do MDA, Cecilia Julia Llabres; o presidente de Comissão de Assuntos Agrários da Câmara dos Deputados, Gabriel Godoy, e o senador da Província de Buenos Aires Facundo Ballesteros, além de Raul Contreras como observador da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

As discussões giraram entorno de temas como os avanços e desafios para o desenvolvimento da agricultura familiar no atual contexto político e econômico da América Latina, a participação dos movimentos sociais e entidades representantes dos agricultores e agricultoras familiares na construção de políticas públicas e o avanço na elaboração de legislações específicas voltadas para esse segmento.

Apresentando as ações governamentais voltadas ao fortalecimento da agricultura familiar, o secretário Dilson Peixoto destacou o Programa Estadual de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PEAAF), que vai reservar ao menos 30% das compras governamentais de alimentos à Agricultura Familiar, o recém-lançado Sistema de Informações Regionais da Agricultura Familiar (Siraf), portal que vai integrar as informações da agricultura familiar de todo o Nordeste; distribuição de sementes, apoio à agroecologia; apoio à cadeia produtiva do leite e formalização das queijarias artesanais, que poderão passar a comercializar em todo o território nacional por meio do Selo Arte; além de ações voltadas à infraestrutura hídrica no semiárido, como o Programa Água Doce e o Programa de Integração do São Francisco.

De acordo com o secretário, a agricultura familiar tem papel importante na produção de alimentos no Estado. “Em Pernambuco, a agricultura familiar responde por 52,5% das áreas dedicadas à agropecuária, com grande concentração no semiárido, onde essa proporção chega a 58,8%, respondendo por 90% da produção de grãos (feijão e milho), 96% da mandioca e 70% da produção de leite”, destacou. 

De acordo com o deputado Doriel Barros, a reunião foi considerada bastante produtiva pelas representações de Pernambuco e Buenos Aires. “O encontro se constituiu como um marco inédito de cooperação multilateral para debater e construir alternativas para promoção e desenvolvimento da agricultura familiar. Como resultado desse primeiro encontro, será elaborada uma minuta de entendimentos comuns visando mostrar possibilidades de cooperação entre os dois estados”, avaliou.

A partir desse primeiro encontro, segundo o parlamentar, a ideia é ampliar o debate com a participação de outras entidades, parlamentares e segmentos relacionados à agricultura familiar, com a possibilidade da realização de intercâmbios técnicos, estudos temáticos, permutas de legislações, entre outras ações.

Imprensa Agricultura PE

Olinda passa a oferecer terapia ocupacional

A terapia ocupacional é uma profissão da área da saúde que promove prevenção, tratamento e reabilitação de indivíduos portadores de alterações cognitivas, afetivas, perceptivas e psico-motoras, decorrentes ou não de distúrbios genéticos, traumáticos ou de doenças adquiridas por meio da utilização da atividade humana. Olinda passa a oferecer esse tipo de tratamento, no Centro de Reabilitação de Olinda (Bairro Novo).

A equipe responsável pelo serviço é coordenada pela terapeuta ocupacional Maria das Neves dos Santos. Ela explica que neste tipo de trabalho é necessário dar ênfase às atividades de vida diária, na atuação na prevenção e tratamento das dificuldades que prejudicam a realização das atividades do dia a dia. O profissional ajuda na melhora de diferentes tipos de distúrbios.

"É através dessas atividades que a gente reabilita a pessoa. Pode ser criança, adulto ou idoso. Procuramos trabalhar essas habilidades perdidas pelo paciente. A importância da reabilitação no dia a dia vivido viabiliza processo de reinserção na sociedade, resgate da autoestima e afazeres de trabalho", destacou Maria das Neves.

Para ser atendido no CRO, o interessado precisa entrar em contato pelo telefone (81) 3431.6785.


Imprensa Olinda

Salário mínimo para 2021 ficará em R$ 1.067; aumento será menor que o previsto na LDO

A queda da inflação fez o governo reduzir o reajuste do salário mínimo para o próximo ano. Segundo o projeto do Orçamento de 2021, enviado hoje (31) ao Congresso, o mínimo subirá para R$ 1.067 em 2021.

O projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2021, enviado em abril, fixava o salário mínimo em R$ 1.075 para o próximo ano. O valor, no entanto, pode ser revisto na proposta de Orçamento da União dependendo da evolução dos parâmetros econômicos.

Segundo o Ministério da Economia, a queda da inflação decorrente da retração da atividade econômica impactou o reajuste do mínimo. Em abril, a pasta estimava que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) encerraria 2020 em 3,19%. No projeto do Orçamento, a estimativa foi revisada para 2,09%.

A regra de reajuste do salário mínimo que estabelecia a correção do INPC do ano anterior mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos) de dois anos antes perdeu a validade em 2019. O salário mínimo agora é corrigido apenas pelo INPC, considerando o princípio da Constituição de preservação do poder de compra do mínimo.

PIB - O projeto do Orçamento também reduziu as estimativas de crescimento econômico para o próximo ano na comparação com os parâmetros da LDO. A projeção de crescimento do PIB passou de 3,3% para 3,2% em 2021. A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), usado como índice oficial de inflação, caiu de 3,65% para 3,24%.

Outros parâmetros foram revisados. Por causa da queda da Selic (juros básicos da economia), a proposta do Orçamento prevê que a taxa encerrará 2021 em 2,13% ao ano, contra projeção de 4,33% ao ano que constava na LDO. O dólar médio chegará a R$ 5,11 em 2021, contra estimativa de R$ 4,29 da LDO.

Celpe investe em tecnologia em seus mais de 2 milhões de postes

As equipes da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), empresa da Neoenergia, percorrem, em média, 10 mil quilômetros anualmente para verificações preventivas das estruturas e demais componentes da rede elétrica que abastece todo o estado de Pernambuco. Durante as fiscalizações, é realizada a checagem e detecção de elementos que precisam de reparos ou troca como, por exemplo, os postes. Para isso, as equipes seguem um plano de manutenção preventiva que leva em consideração diversos critérios técnicos da rede incluindo postes, transformadores, condutores e demais componentes.

Em toda sua área de atuação, a Celpe conta com aproximadamente 2,2 milhões de postes e o objetivo das atividades de manutenção preventiva é detectar se há necessidade de reparos ou troca das estruturas. Parar isso, seguindo as diretrizes do plano, as equipes de campo percorrem diversos trechos nos mais de 184 municípios, além da ilha de Fernando de Noronha.

“Trabalhamos estrategicamente para manter e melhorar os nossos ativos, gerando segurança para os nossos clientes, qualidade da energia e continuidade do fornecimento. Elaboramos os planejamentos de manutenção e expansão de redes com base em estudos e dados reais de campo fornecidos por diversas áreas da empresa. Ao longo do ano, executamos ações previstas no nosso de plano de manutenção além de realizar ações que ampliam a capacidade da nossa rede, como a troca de postes, cabos e transformadores. As iniciativas se refletem na qualidade dos serviços prestados aos nossos clientes”, afirma Jader Carneiro, superintendente de Redes e Subestações da Neoenergia.

Anualmente, são substituídos, em média, 2.800 postes nas ações preventivas que englobam o plano de manutenção e que incluem a vistoria dos alimentadores – conjunto que abrange postes, transformadores e cabos –, garantindo que eles se mantenham em perfeito estado. Buscando oferecer serviços de qualidade para os consumidores, além do plano de manutenção preventiva, trocas de postes também podem ser feitas devido a acidentes de trânsito que danificam as estruturas ou em ações de melhorias, onde a empresa conta com uma estratégia revisada anualmente para aperfeiçoamento e expansão das redes. Nesse caso, o principal motivo para a troca é o aumento da capacidade da rede fazendo com que novos alimentadores precisem ser construídos ou adaptar os já existentes.

O planejamento de distribuição é feito todos os anos. Entre as principais ações estão a substituição de redes em áreas de grande aglomeração de pessoas, como escolas e locais de eventos, e a instalação de equipamentos que possuem sensores para funcionamento do sistema de automação Self Healing, que permite a reconfiguração automática das redes para o maior número de clientes possível em caso de interrupções no fornecimento de energia.

Curiosidades - Os postes que estão nas ruas não são todos iguais e nem todos são instalados pela concessionária de energia. No caso dos que compõem os ativos das distribuidoras, esses podem integrar as redes de baixa (entre 200 V à 13.800 V), média (entre 13.800V e 34.500 V) e alta tensão (entre 69.000V e 138.00V). A Neoenergia tem o controle de todos os seus postes, que podem ser geolocalizados de acordo com um código inscrito neles, facilitando trabalhos de manutenção ou reparos emergenciais.

A altura média de um poste na rede de distribuição é de 11 metros e a distância entre eles é de cerca de 40 metros, mas essas características podem variar de acordo com a localização e as necessidades técnicas. Os postes são feitos de concreto ou de fibra de vidro revestidos com poliéster. Para garantir a sua estabilidade, na instalação, parte da estrutura é enterrada no solo – nos de 11 metros de altura, por exemplo, cerca de dois metros deve ficar abaixo do solo.

Imprensa Celpe

Raoni volta a ser internado e testa positivo para covid-19

Pouco mais de um mês após receber alta médica, o líder kayapó Ropni Metyktire, 90 anos, mais conhecido como cacique Raoni, foi novamente internado no Hospital Dois Pinheiros, em Sinop (MT), com sintomas de pneumonia. Em nota, o Instituto Raoni informa ele apresenta bom estado de saúde, respirando normalmente, sem a ajuda de aparelhos.

O informe destaca ainda que Raoni foi submetido a exame sorológico, que acusou a presença de anticorpos contra o novo coronavírus em seu organismo. Em meados de julho, ele havia apresentado um quadro de hemorragia digestiva. Na ocasião, passou por duas unidades hospitalares, permanecendo internado por uma semana. 

Durante o período de internação, o líder kayapó foi submetido a uma transfusão de sangue e a uma bateria de exames, que detectou úlceras intestinais, inflamação no cólon, fibrilação atrial crônica e enfisema. Como consequência do sangramento digestivo, desenvolveu anemia em nível grave.

O cacique Raoni é uma liderança de forte influência e que mantém interlocução com diversas figuras de semelhante proeminência, como o Papa Francisco. Reconhecido pelas mobilizações em prol dos povos indígenas e da floresta amazônica, ele foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz, por iniciativa de ambientalistas e indigenistas.

De acordo com levantamento elaborado por uma aliança de organizações do movimento indígena, como a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), já são 28.815 os casos de covid-19 confirmados entre indígenas. Pela contagem, o total de óbitos causados pela doença chegam a 757.

Até o momento, constatou-se que a infecção pelo Sars-CoV-2 circula entre 156 povos indígenas. Já os registros oficiais, do governo federal, relacionam 22.923 casos confirmados e 377 óbitos, excluindo da conta contágios envolvendo indígenas que vivem na zona urbana.

Agência Brasil

Pernambuco autoriza comercialização de derivados de leite pernambucanos para todo o País

O governador Paulo Câmara entregou, no último dia 21, o “Selo Arte” aos primeiros quatro produtores artesanais pernambucanos de queijo coalho, queijo manteiga, manteiga de garrafa e doce de leite. Pernambuco é o primeiro Estado do Nordeste a conceder o certificado, que atesta a conformidade dos produtos com as boas práticas agropecuárias e de fabricação, possibilitando o comércio nacional, a agregação de valor e o aumento de renda dos produtores. A solenidade, realizada por videoconferência, contou com a participação do presidente da Adagro, Paulo Roberto Lima.

“Em um momento de restrição financeira como este, temos que priorizar aquilo que pode fazer a diferença em Pernambuco. O selo é um reconhecimento do trabalho desse setor e da sua relevância para a nossa economia. Através dele, nossa meta é continuar dando oportunidades para que esses produtores possam avançar e ter melhores condições de trabalho”, afirmou Paulo Câmara.

Os primeiros estabelecimentos a receber a certificação são o laticínio Polilac, de Garanhuns; laticínio São José, do município da Pedra; laticínio Mulungu, de Jupi; e a Rancho Alegre produtos lácteos, de Pesqueira. Os quatro estabelecimentos, juntos, conseguem processar mais de 20 mil litros de leite por dia.

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Agrário, Dilson Peixoto, anteriormente, para conseguir vender um produto de um Estado para outro era necessário um selo federal, e as exigências eram muito grandes. “A partir de agora, quando a Adagro analisa as condições, se tudo estiver de acordo com os parâmetros definidos eles certificam e, ao receber o Selo Arte, aquele produto pode ser vendido sem nenhuma burocracia em qualquer unidade da Federação, fator que contribui para o desenvolvimento do setor”, explicou.

A regulamentação da emissão do selo ocorreu por meio de uma portaria da Secretaria de Desenvolvimento Agrário, que delegou à Adagro, em julho passado, a competência para concessão do Selo Arte aos produtos artesanais derivados de leite. Apesar da possibilidade de o mesmo certificado ser concedido também a embutidos, mel e pescados, inicialmente serão contemplados apenas os derivados lácteos, que já tiveram a instrução normativa publicada pelo Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).


Secretaria de Imprensa de Pernambuco

Estudantes têm uma semana para se inscrever na Olimpíada de História

Termina no dia 7 de setembro o prazo para as inscrições na 12ª edição da Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB). Podem se inscrever equipes de três estudantes do 8º e 9º anos do ensino fundamental e de todos os anos do ensino médio, com a orientação de um professor de escolas públicas e particulares.

Este ano, a olimpíada terá sete fases, com duração de uma semana cada, para os estudantes responderem as perguntas ou elaborarem as tarefas correspondentes. A plataforma da prova foi adaptada para facilitar a navegabilidade pelo celular e reduzir o uso de dados, com a possibilidade de realizar a prova offline e usar a internet apenas para enviar as respostas. A prova será mais enxuta, com três questões a menos, e a fase inicial ocorre entre os dias 6 e 12 de setembro.

A coordenadora da ONHB, Cristina Meneguello, explica que este ano a chamada “fase zero” terá um caráter experimental, para que os participantes treinem o novo formato, que precisou ser adaptado devido à pandemia da covid-19.

“Para viabilizar a ONHB neste ano, fizemos algumas mudanças pontuais e essenciais, como a substituição da final presencial para online e a adaptação da plataforma da prova para menor consumo de dados de internet. Sabemos que com a suspensão das aulas presenciais nas escolas há mais dificuldade dos alunos e professores se organizarem em equipes. No entanto, o que temos percebido é que nossos esforços de tornar a prova mais acessível e o engajamento dos participantes com a ONHB, não haverá impacto no número de inscritos”.

Realizada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a primeira edição da olimpíada ocorreu em 2009 e contou com 15 mil participantes. No ano passado, a competição reuniu 73 mil estudantes de todos os estados, divididos em 18,4 mil equipes. Por causa da pandemia, a competição será toda online, não havendo a prova presencial para os finalistas que normalmente é aplicada na Unicamp.

As fases são compostas por questões de múltipla escolha e uma tarefa que será corrigida por outros grupos de estudantes. Serão escolhidas 400 equipes finalistas, o dobro do usual, com distribuição de 20 medalhas de ouro, 30 de prata e 40 de bronze, que serão enviadas para as escolas. Este ano, a escolha dos medalhistas será feita por meio da avaliação da tarefa da fase 5 pelos elaboradores da ONHB. No ano passado, a tarefa resultou na publicação do dicionário biográfico Excluídos da História.

Cristina destaca que a competição é diferente da maioria das olimpíadas de ciências porque, ao invés de testar o que estudante já sabe, ela estimula que o participante busque o conhecimento.

“É um sistema de aprendizagem. A ONHB é muito exigente e não quer aferir se os estudantes já sabem, ela dá tempo para eles estudarem, perguntam para o professor, perguntam uns para os outros. Tem uma pergunta de uma coisa que ele nunca ouviu falar, não viu na escola. Mas do lado tem um texto, ele lê, se informa, pesquisa na internet e volta para responder. Nesse processo ele aprendeu história. Eu não estou muito interessada se ele já sabia, mas se ele aprendeu naquele momento, o nosso objetivo pedagógico é esse”.

A participação na ONHB possibilita também uma facilidade no acesso ao ensino superior no curso de História, da Unicamp, com a reserva de duas Vagas Olímpicas na graduação por meio da aplicação de uma Prova Individual Adicional dissertativa. Podem concorrer os estudantes de 2º ou 3º anos do ensino médio que tenham recebido medalha de ouro ou prata na 12ª ONHB e tenham participado da competição desde o início, já que há a possibilidade de substituições na equipe no decorrer da competição. O estudantes do 2º concorrem às vagas para ingressar em 2022.

A inscrição na ONHB tem o custo de R$ 58 por equipe de escolas públicas e R$ 118 por equipe de escolas particulares. No ano passado, participaram da competição 9.135 equipes de escolas públicas e 9.370 de escolas particulares. A última fase da ONHB 2020 será entre os dias 24 e 30 de outubro e a divulgação dos medalhistas está prevista para o dia 22 de novembro.

Agência Brasil

Cuidados com os traumatismos nos dedos das mãos ou dos pés

Quem nunca passou pelo choque de prender os dedos ao fechar a porta do carro, armários, chutar a quina da mesa ou do sofá? A dor ocasionada é muito grande. O ortopedista Maurício Leite explica que independente da gravidade, é necessário o acompanhamento médico para examinar se realmente não há lesões mais sérias.

O início do tratamento dos ferimentos pode ser realizado em casa, com alguns procedimentos simples de primeiros socorros. Maurício Leite conta que para reduzir a dor e o inchaço, é preciso aplicar uma bolsa de gelo na área afetada e manter a mão elevada acima da altura do coração. “Continue aplicando gelo por 10 a 15 minutos a cada 2 horas. Não coloque o gelo diretamente contra a pele”, alerta o ortopedista.

Cuidar apropriadamente dos dedos afetados minimizará o desconforto imediato e contribuirá para uma rápida recuperação, a partir do tratamento desenvolvido pelo médico.

O especialista alerta que os dedos esmagados podem continuar doendo por alguns dias após o incidente doloroso.

Com o choque, as unhas podem ficar parcialmente ou totalmente pretas por causa do sangue preso abaixo delas. Maurício Leite explica que isso pode ser um sinal de alerta para fraturas ou lesão do tecido abaixo da unha e a necessidade de tratamento será avaliada pelo médico.

Relatório: queimadas e desmatamento ameaçam povos indígenas isolados

O Informe Trinacional Queimadas e Desmatamento em Territórios com Registros de Povos Indígenas em Situação de Isolamento, divulgado no último dia 26, faz um alerta sobre a ameaça que essas ações representam à sobrevivência dos povos isolados da Bolívia, do Brasil e do Paraguai, que habitam regiões da Amazônia, do Grande Chaco Americano e do Cerrado brasileiro.

“A perda territorial, causada pelo desmatamento e incêndios, causa deslocamento em busca de locais mais seguros, mas traz outros perigos: abordagem involuntária às populações vizinhas e possível contágio de doenças. A situação é ainda mais complicada pela presença da covid-19, uma pandemia cujo crescimento exponencial compromete seriamente a vida desses povos, a herança viva da América e da humanidade”, concluiu o documento.

O informe resulta de iniciativa de mais de 20 organizações indígenas e da sociedade civil que integram o Grupo de Trabalho Internacional sobre os Povos Indígenas em Situação de Isolamento e Contato Inicial (GTI PIACI) e que representam essas três regiões, diante do aumento na incidência de incêndios florestais e na taxa de desmatamento no ano passado.

Segundo o relatório, esse cenário começa a repetir-se em 2020, na medida em que as queimadas se estendem novamente pela Amazônia e pelo Grande Chaco Americano. A conclusão é que essa situação agrava a condição de extrema vulnerabilidade dos grupos isolados, porque os incêndios e o desmatamento destroem os territórios com os quais os povos têm dependência e são base de sua sobrevivência e de sua cultura.

Riscos - Para o especialista regional em questões de Povos Indígenas em Isolamento, consultor da organização Land Is Life e autor principal do relatório, Antenor Vaz, há ações evidentes dos Estados-Nação em uma perspectiva de exterminar esses povos, diante do que chamou de falta de providência dos governos diante de alertas antecipados. Entre os problemas que avançam sobre os territórios dos povos isolados estão a ação do garimpo e de madeireiras ilegais, grilagem de terra, narcotráfico e construção de grandes empreendimentos.

“Existe uma ausência não só de definição de políticas e implementação de políticas, mas também existe uma presença do estado por meio de um modelo de desenvolvimento, em que promovem a construção de hidrelétricas, o agronegócio, que avança sobre os territórios, queima e invade os territórios dos isolados. E existe uma ausência total do Estado para coibir as ações ilícitas”, declarou.

Ele alerta para o risco de genocídio dos povos indígenas isolados. Segundo ele, o que caracteriza um genocídio é o extermínio deliberado, parcial ou total, de um grupo indígena, de uma etnia, de uma seção religiosa, seja ela qual for. “O que temos observado nos três países [do relatório] e podemos dizer, de maneira geral, dos sete países [da América do Sul] com povos indígenas isolados, é que esses povos dependem fundamentalmente do seu território. Se você impacta esse território, você está criando condições para que esses povos não sobrevivam”, advertiu.

Outro resultado apresentado é que um elemento comum na origem do aumento das queimadas é a ação humana, impulsionada por situações como as práticas expansivas do agronegócio e da indústria extrativa – como a madeireira e a garimpeira. Essa situação, aliada à falta de marcos regulatórios efetivos para a proteção dos povos indígenas isolados, faz com que a situação deles seja cada vez mais precária, conforme avaliação no documento.

Dados - Foram analisados 99 Territórios Indígenas (TI) com registros de povos indígenas em situação de isolamento (PIA, na sigla em inglês) nos três países, constatando-se em 2019 um aumento de focos de calor na ordem de 258% na Bolívia, 259% no Brasil e 185% no Paraguai, na comparação com 2018. Os focos de calor detectados nas 32 unidades de conservação (áreas protegidas) também com presença de PIA em 2019, subiram 744% na Bolívia, 347% no Brasil e 44.150% no Paraguai, na comparação com 2018.

Para as análises, foram usados dados de fogo ativo – conhecidos também como focos de calor ou focos de queimada – de satélite do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Com base nesses dados, foram elaborados informes locais de incêndios pela Coordenação de Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) no Brasil, a Iniciativa Amotocodie (IA) no Paraguai, e a Central Indígena de Comunidades Tacana II do Rio Madre de Dios (CITRMD) na Bolívia.

Com base nos dados da Fundação Nacional do Índio (Funai), foram identificados 114 registros de presença de povos indígenas em situação de isolamento (PIA), incluindo confirmados, em estudo ou em informação. Destes, 81 estão em áreas protegidas (em terras indígenas ou em unidades de conservação) e foram considerados para este informe. Um total de 33 registros não estão em áreas legalmente delimitadas e, por isso, não foram avaliados.
Recomendações - O documento propõe recomendações para a implementação de medidas de proteção desses povos e de seus territórios. Para as Casas Legislativas dos três países, recomenda-se que legislem sobre uma proposta de Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo, que resulte em um plano de prevenção e combate aos desmatamentos na Amazônia, no Grande Chaco e no Cerrado.

Para a sociedade civil e Estados-Nações, a sugestão é que apoiem as iniciativas de povos indígenas com histórico de contato e suas organizações, fortalecendo, por exemplo, a formação de brigadas indígenas de combate e prevenção a incêndios, além de apoiar a autoproteção dos territórios. Em relação aos organismos multilaterais, pede-se uma atuação mais incisiva em relação aos Estados em uma perspectiva de combate a incêndios e destruição de territórios indígenas e unidades de conservação

Questionada sobre o alerta de ameaça de genocídio contra os povos indígenas isolados constante no relatório, a Fundação Nacional do Índio (Funai) disse, em nota, desconhecer o teor do documento citado e informou que, em parceria como Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo-Ibama), atua na execução de atividades de Manejo Integrado do Fogo (MIF) em terras indígenas, adotando atividades de prevenção e de combate a incêndios florestais nessas áreas.

A Agência Brasil pediu posicionamento dos Ministérios do Meio Ambiente e da Justiça, que destinaram a demanda à Funai e ao Conselho da Amazônia da Vice-Presidência. A reportagem aguarda resposta do conselho.

Agência Brasil

Covid-19 e inverno causam alerta para a saúde dos olhos

Pernambuco regista temperaturas até 4 graus abaixo da média histórica no inverno, de acordo com a Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac). Essa época do ano costuma ser mais propícia para o surgimento de alergias oculares e doenças como conjuntivite alérgica. E em 2020, com a pandemia do Novo Coronavírus, os olhos, portas de entrada para o Covid-19, devem receber atenção redobradas. 

Para a oftalmologista Catarina Ventura, diretora do Instituto de Olhos Fernando Ventura, atitudes comuns, como o ato de coçar um olho irritado, precisam ser evitadas ao máximo. A conjuntivite e a sensação de inchaço nos olhos podem, inclusive, ser os primeiros sintomas da Covid-19. O gesto de levar o dedo aos olhos pode causar a infeção do Coronavírus.

"A transmissão do coronavírus se dá de forma viral, pelo contato. Gotículas de saliva quando uma pessoa infectada fala muito próximo ou mãos contaminadas levadas aos olhos são as formas mais frequentes. Mas os pacientes precisam estar atentos também a sintomas como dor de garganta, febre, falta de ar e dores no corpo", explicou Catarina Ventura. 

As alergias oculares são causadas pela proliferação de ácaros e fungos somados à poeira e poluição, agravados pela baixa umidade do ar. As pessoas que sofrem com sinusite, rinite, dermatite nessa época do ano precisam de cuidado maior. Medidas simples, como manter os ambientes em casa arejados e limpos, são eficazes. Já a conjuntivite alérgica é uma inflamação da membrana que recobre o olho e a superfície interna das pálpebras, que causa vermelhidão nos olhos, coceira, irritação, lacrimejamento, inchaço e aumenta a sensibilidade à luz. Ela pode ser desencadeada por alérgenos e é muito comum no inverno.

"A conjuntivite pode ter causa viral, bacteriana, fúnginca e alérgica. Muitas conjuntivites se instalam conjuntamente a um quadro viral e respiratório, logo, com o Coronavírus é possível termos um quadro de olhos vermelhos, lacrimejando e sensação de areia como uma outra conjuntivite viral", acrescentou Catarina Ventura.