segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

Atualização dos serviços de reparos da adutora de Tapacurá


Desde a madrugada desta segunda-feira (20), os técnicos da Compesa vêm atuando nos preparativos para o início dos serviços de reparo de um trecho da adutora de Tapacurá, que se rompeu no final da tarde de ontem (19), após uma queda de energia ocorrida na cidade São Lourenço da Mata. O fato ocorreu na área onde está localizada a captação de água de Castelo e seu sistema de bombeamento.

A Compesa lamenta o acidente e o prejuízo ao abastecimento de água para os moradores de bairros das cidades de Jaboatão dos Guararapes, Recife e Camaragibe, mas explica que os serviços são de alta complexidade. Devido à natureza das atividades, a expectativa é concluir os reparos na sexta-feira (24). Entretanto, os serviços poderão ser finalizados antes desta data, a depender da evolução dos trabalhos.

Após a finalização das intervenções, na sexta-feira, será necessário encher a adutora, restabelecer a operação da estação de tratamento e encher os reservatórios de distribuição, antes da retomada do abastecimento de água, que precisa ser realizada de forma gradual.

Imprensa Compesa

Muita animação marca o terceiro dia do Carnaval de Fernando de Noronha


Nesta segunda-feira (20), o arquipélago de Fernando de Noronha foi marcado pelo terceiro dia de festa com diversas atrações. A abertura da programação contou com a animação dos blocos Unidos da Ilha e do Nego, que desfilaram pelas ruas do distrito em ritmo de maracatu e samba, respectivamente. 

O Unidos da Ilha saiu da Vila do Trinta até a Praça São Miguel, com todos os integrantes usando adereços personalizados, além de estandartes enfeitados. A agremiação foi criada em 2003, pela produtora cultural Dona Nanete, que faleceu em 2020. Ela também fundou o Maracatu Nação Noronha. 

Já no palco principal, as bandas Samba pros Amigos e Nego Noronha animaram a noite dos moradores e turistas com muito samba, entre outros ritmos. A festa também teve o toque especial do frevo, através do saxofone comandado por Joelson Santos, que vem se apresentando na ilha desde o sábado (18). 

De acordo com Joelson, tocar todos os dias no   Carnaval de Noronha é muito especial. “A sensação é maravilhosa, pois é o primeiro ano que estou participando de todos os eventos carnavalescos da ilha, desde o receptivo no aeroporto, até as noites de festas. Poder trazer o frevo para se juntar aos outros ritmos fez a noite ficar ainda mais especial”, disse. 

A diversidade nas atrações está agradando a todos. Segundo a moradora Irene Antônia, a festa, além de animada, está bastante segura. “É a primeira noite que estou vindo e estou amando. Podemos brincar tranquilo, sem violência e estresse”, afirmou.

Já a turista Vitória Valesca, do Recife, que está na ilha pela primeira vez, disse que é um sonho brincar o carnaval no local em que tanto desejou conhecer. “Meu sonho sempre foi conhecer Noronha e estou achando o Carnaval daqui diversificado e bastante animado. Eu estou adorando”, enfatiza. 

A programação segue nesta terça-feira (21), com Doug Monteiro e convidados, além de Tito Noronha. Outros artistas da ilha também irão se juntar às atrações da noite, para, juntos, finalizar com chave de ouro os quatro dias de  Carnaval no arquipélago, que já está deixando um gostinho de quero mais e de saudade.

Imprensa FN

#MostreSeuCarnaval [3]

 

E o Carnaval volta depois de dois anos e de uma pandemia - que ainda não pegou o beco, portanto, cuidado! - e o Blog Taís Paranhos - que já fez isso em outros anos - decidiu fazer novamente o "Mostre o seu Carnaval". Se você vai brincar, trabalhar, descansar, rezar, dormir, ver séries, viajar, etc. Mostre sua foto e autorize sua divulgação que eu posto aqui no Blog, com maior satisfação!


Vamos ver quem  tá mostrando seu Carnaval:



Direto de Portugal, Nobre Jorge, de chapéu, e amigos

A jornalista e professora Andréa Trigueiro

Geysinha Gomes de Andrade, só sorrisos

Juliane Pessoa, sorriso único na rua

O ativista Edson Axé, acompanhado de uma amiga

Sérgio Xavier e sua esposa

Carla Teixeira, de vermelho e amarelo

Iana Gouveia, no Bloco do Mictório

Alexandre Acioli, num antigo Carnaval

Atriz Patrícia Assunção e seu companheiro, aos pés do Galo

Germana Acioly, enfeitada e bela

Guylherme Oliveira, ao lado da Senadora Teresa Leitão

O jornalista Carlos Moraes e sua filha

Pedro Dias, feliz da vida

Luísa Sena, ao lado do Youtuber e apresentador Ni do Badoque

Os sorrisos de Anderson Henry e Telma Ratta

Java Araújo soltando a fera

André Mussalém, no meio da rua

Heliane Rosenthal, sorriso vermelho em Olinda

A pequena Letícia, filha de Cyntia Carvalho e Paulo Couto

Kaline Rebeca se sentindo a Maravilha

Stella Maris, pronta pra sair no Bloco das Flores

Maria Dias, plena e colorida, direto de Portugal

Daniela Câmara, em Olinda

Scharlene Guedes, descansando na prais

Família Pereira em Bezerros: Pais Jutahy e Ariadne, filhos Artur e Heitor

Enielson Araújo encarnou o Chaves 

Rebeka Pires e Fátima Bernardes, no Homem da Meia Noite

Paloma Viana, de vermelho e preto

Bruno Campos, atento para captar as melhores imagens

Tom Menezes e amigos, alegres em Olinda

Liniker Xavier, esposa e filhos: folia em família

Wedja Gouveia, antes do bloco

Paulista disponibiliza espaço de proteção à criança e ao adolescente para prevenir o trabalho infantil


Até a quarta-feira de cinzas (22.02), a Secretaria de Políticas Sociais e Direitos Humanos do Paulista, vai oferecer um espaço de proteção à criança e ao adolescente, com atendimento das 11h às 20h. O objetivo é atender os filhos dos trabalhadores da orla do Janga, como ambulantes, catadores e barraqueiros. 

A iniciativa visa o enfrentamento ao trabalho infantil durante os festejos, onde os usuários terão três refeições por dia (café, almoço e janta), brincadeiras e recreação. A tenda de acolhimento ficará montada na Rua Bezerros, em frente ao restaurante Mini Mundo, no bairro do Janga.

Imprensa Paulista PE 

Depois de temporada de sucesso, O Deus de Spinoza reestreia em São Paulo

 

O espetáculo O Deus de Spinoza reestreia no dia 04 de Março,  no Teatro Itália Bandeirantes, com direção de Luiz Amorim, texto de Régis de Oliveira e direção musical de Marcus Veríssimo. Além de Amorim, estão no elenco Bruno Perillo, Juliano Dip (estreando nesta temporada) , David Kullock e Roberto Borestein.

Vivemos num mundo conturbado e cheio de emoções. O momento pelo qual passamos necessita de reflexão, entendimento e clareza. A filosofia de Spinoza  nos traz uma luz nestes tempos.

O jurista Régis de Oliveira, além de desembargador renomado, pessoa pública de notório saber, é também romancista e autor de vários livros. Dedicado ao estudo da Filosofia, ele agora se engendra pelo mundo da dramaturgia, trazendo-nos este texto sobre a vida de Spinoza. 

Valorizando o pensamento e a visão de mundo do filósofo, a peça busca resgatar a nossa relação com a natureza. Spinoza foi acusado, julgado e condenado pela instituição religiosa mais poderosa da Holanda do Século XVII. Objeto de discussão em muitos pilares da educação, Spinoza continuou renegado. Hoje seu pensamento foi resgatado e é motivo de muitos estudos no mundo inteiro.

Sua ampla e densa obra trata da relação do ser humano com Deus e com a Natureza. Trata dos afetos, do direito natural, da essência humana. O espetáculo mostra Baruch de Spinoza logo depois de expor o seu pensamento, considerado herético, e a sua relação com os Rabinos mais importantes da comunidade judaica. A peça mostra ainda os seus delírios e sua clareza de pensamento, que são muito importantes nos dias de hoje.

A ação se passa na Holanda em seu período mais rico, comercial e cultural: o Século de Ouro dos Países Baixos.  Ali estava Grócio, um dos pais do direito público. Descartes escolheu a Holanda como pátria espiritual. Rembrandt e Vermeer despontavam na pintura. O país fervilhava intelectual e economicamente. 

Aqui encontramos Baruch de Spinoza e vemos a sua relação de amizade com o editor de seus livros, Jan Rieuwertsz, que acompanhou o amigo até seus momentos finais.

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A dramaturgia de Régis de Oliveira nos traz muito da essência do pensamento de Spinoza. Régis há anos se dedica ao estudo de filosofia, e traz em sua primeira peça um recorte da vida de Spinoza, desde sua condenação - o herem, em 1656 - até a sua morte, em 1677.

“Através do pensamento de Spinoza, podemos reconhecer muitos comportamentos de nossa sociedade atual, com suas superstições, crenças ou mistérios. E podemos notar como os donos do poder sabem manipular as multidões através do medo e da imposição do sistema”, conta Régis.

“Eu sempre me dediquei ao pensamento e à reflexão. E já há anos tenho professores particulares ou consultores, especialmente para a Filosofia. Para escrever esta obra, contei muito com a assessoria do Professor Maurício Marsola, que me conduziu na interpretação de Spinoza”, diz nosso autor. 

E segue: “Também tive assessoria para o estudo da filosofia e da doutrina judaica, tão importantes para entender a condenação de Spinoza, contextualizá-la e também para contar essa história. Spinoza é um dos mais notáveis filósofos de todos os tempos. Essa peça não é um estudo biográfico nem de análise de sua obra. Trata-se de localizar o autor em seu tempo, imaginar os confrontos que teve por força de sua crença religiosa em face de outra”.

“Spinoza balançou o mundo e o pensamento moderno. A montagem trata os personagens com humanidade, com seus erros e acertos e principalmente com as suas convicções. Busca trazer o pensamento de Spinoza de forma acessível, para que, como diz Spinoza, afete, ou seja, toque de alguma maneira o público. São as afecções. Toda obra pode ser boa ou ruim, depende de como ela toca o público”. 

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Sobre a equipe

“O objetivo foi trazer este texto, que é tão profundo e intenso, de forma real, com seus personagens de fato defendendo o que acreditam. Assim a peça é dinâmica, ágil e perspicaz. Contamos esta história cercados de grandes talentos. Temos no elenco o ator David Kullock, do setor artístico do Clube A Hebraica, que também é Hazam (aquele que conduz o serviço das orações de forma cantada na Sinagogas). Os figurinos são de João Pimenta, um dos maiores nomes da moda, porém dedicado ao estudo dos costumes históricos, e que tem em seu trabalho práticas como sustentabilidade e economia circular”, diz o diretor Luiz Amorim.

Para esta temporada juntou-se à equipe o jornalista Juliano Dip, ex CQC, que também é ator. Ele que é âncora do Jornal Manhã Band News e é repórter do Jornal da Band, tem outros programas jornalísticos, como o Podcast #todagente, e já esteve no teatro ao lado de Paulo Goulart Filho, Jairo Mattos, Maria Eugênia de Domênico, Kiko Jaess, entre outros.

“César Pivetti é um iluminador sensível ao teatro de palavra, e que busca sempre valorizar o pensamento nas encenações. A direção musical de Marcus Veríssimo pontua e ilustra o espetáculo, e transporta o público em uma viagem pelo pensamento spinoziano. Para a trilha, que é executada ao vivo, contamos também com a pesquisa, composições e arranjos dos talentosíssimos Gabriel Ferrara e Margot Lohn, ela que é especialista em música ladina e tradições sefarditas”.

“Evas Carretero tem se destacado como cenógrafo, além de multiartista que é. Seus mais recentes trabalhos são com a Cia da Revista e com o projeto Take Único”. E Luiz Amorim, além de ator, dublador e locutor, é gestor cultural, e traz ao projeto toda a sua experiência artística. A direção é dinâmica, arrojada e valoriza as intenções e a interpretação dos atores.

Diz o diretor Luiz Amorim: “Buscamos trazer o pensamento de Spinoza para nosso tempo de agora, o momento em que vivemos com tantas contradições. É como se Baruch Spinoza questionasse as pessoas que estão vendo o espetáculo naquele momento. Que somos todos nós que estamos na plateia. Somos testemunhas da elaboração de seus pensamentos. Presenciamos o filósofo nos momentos em que ele prepara o seu livro “Ética”. O espetáculo traz uma reflexão sobre a ética e nossos comportamentos.”

Segundo Maurício Marsola, Professor de Filosofia na Universidade Federal de São Paulo,“...o ser humano é um modo da substância que possui uma faculdade capaz de conhecimento do mundo, a razão e as paixões, forças em nós que devem ser conhecidas e diante das quais é preciso ter serenidade”. Diz ainda o professor da Unifesp: “É preciso, portanto, segundo uma famosa afirmação de Spinoza, ‘não rir ou chorar, alegrar-se ou entristecer-se, mas entender.”

Sobre a encenação, por Luiz Amorim

O texto parte de um estudo de filosofia. Traz à cena a história do filósofo, sua condenação, mas também a essência do seu pensamento. Buscando a agilidade para os diálogos, a movimentação dinâmica nas cenas e muita musicalidade. A valorização do texto traz à luz o brilhante pensamento deste que foi considerado profano, herege e traidor, e hoje considerado um dos mais importantes filósofos da história.

As cenas foram separadas de modo que a ação decorrente do fato (a condenação) trouxesse questionamentos para os próprios personagens.

A narração surgiu do processo da encenação, dividindo o personagem do amigo e editor de Spinoza (Jan Rieuwertsz) e trazendo-o como narrador. Ele também é o elo do tempo. Aquele que nos diz que Spinoza não morreu porque seu pensamento incomoda até os dias de hoje.

O corpo, o gesto, o olhar. Estes são os instrumentos usados cenicamente. Tudo nos atores conduz para o pensamento de Baruch, suas indagações, suas reflexões, sua indignação com o que que já está dito. A estes se juntam os instrumentos musicais (violão, guitarra, baixo, violino, sopro e vozes) que tratam o espetáculo como uma oração que tem uma partitura definida.

As Organizações Band, que nos anos 70 trouxe o icônico Teatro Bandeirantes, palco de tantos acontecimentos artísticos, retoma agora as suas atividades cênicas, presenteando a cidade com a recuperação do Teatro Itália, que passa a se chamar Teatro Itália Bandeirantes. 

SinopseAmsterdã, ano de 1677. O país fervilha culturalmente. Ali um livre pensador questiona as doutrinas e dogmas religiosos e políticos. Baruch de Spinoza é chamado a arrepender-se, mas não abre mão de seu pensamento. Assim passa pelo Herem, a condenação judaica, equivalente à excomunhão, e vai viver no exílio da sua comunidade. Tem o apoio de seu amigo Jan Rieuwertsz, com quem pode desabafar e contar de seus planos futuros. Um convite à reflexão e à liberdade de pensamento. O espetáculo é pontuado por músicas ladinas do século XVII.

FICHA TÉCNICA

Texto: Régis de Oliveira

Direção e Adaptação: Luiz Amorim

Direção Musical: Marcus Veríssimo

Elenco: Bruno Perillo, Juliano Dip, David Kullock, Luiz Amorim, Roberto Borenstein

Musicistas: Marcus Veríssimo, Margot Lohn e Giovani Ganzá.

Desenho de Luz: César Pivetti

Figurinos: João Pimenta

Cenografia: Evas Carretero

Visagismo: Beto Franca 

Registro Imagens: V Filmes

Ilustração: Hidreley Dião

Designer Gráfico: Luciano Alves

Técnico e operador de luz: Rodrigo Pivetti

Camareira: Alana Carvalho

Contrarregragem: Magnus Odilon

Produção Executiva: MV Produções

Assessoria de imprensa: Pombo Correio

Mídia Social: Priscilla Dieminger 

Realização: Régis de Oliveira

Serviço:
O DEUS DE SPINOZA
Estreia dia 04 de março de 2023,  21h. 

Temporada até 30 de abril. Sábados às 21h e domingos às 20h.

Local: Teatro Itália Bandeirantes
Endereço: Av. Ipiranga, 344 - Edifício Itália - República - São Paulo - SP
Duração: 80 minutos. 
Classificação: 12 anos. 
Capacidade: 290 lugares. 
Ingressos: R$80 (inteira); R$40 (meia-entrada – estudantes, idosos, PCD e seus acompanhantes).

Vendas pelo site:

https://bileto.sympla.com.br/event/80187?utm_source=pwa-symplabileto-production&utm_medium=webapp_share&utm_campaign=webapp_share_event_80187

Instagram: @odeusdespinoza