quinta-feira, 25 de julho de 2013

Foragido do Ceará é capturado pela Polícia Civil

A equipe Malhas da Lei de Petrolina, no Sertão do estado, conseguiu prender na tarde desta quarta-feira (24), um homem foragido da justiça do Estado do Ceará, acusado de homicídio. Antônio Claudino da Silva, conhecido por  “Claudio de Lela”, 43 anos,  foi capturado no bairro da Vila Nova, no Projeto de Irrigação Senador Nilo Coelho, Zona Rural do Petrolina.
De acordo com o mandado de prisão oriundo da Comarca do município de Barbalha, no Ceará, Antônio Claudino responde a ação penal pela prática de homicídio ocorrido em 2005, no qual vitimou Luis Luciano de Souza. Antonio Claudio após ser apresentado na  Delegacia de Plantão em Petrolina, seguiu para o Presídio Doutor Edvaldo Gomes, onde ficará a disposição da Justiça do Ceará.
Polícia Civil de Pernambuco

Igarassu recebe II Conferência de Meio Ambiente e Sustentabilidade

 Acontece entre os dias 26 e 27 deste mês, das 14h30 às 17h30 (primeiro dia) e 8h às 17h30 (segundo dia), no auditório da Faculdade de Igarassu (Facig), a II Conferência Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade. O encontro é uma realização da Prefeitura de Igarassu, através da Secretaria de Meio Ambiente e conta com o apoio da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS) e Governo de Pernambuco.
            Tendo como tema uma discussão sobre algo muito valioso para uma sociedade que busca sustentabilidade: o lixo (resíduos sólidos). O evento espera discutir as políticas públicas estaduais e nacional, voltadas à manutenção e tratamento de resíduos. Segundo o Secretário de Meio Ambiente de Igarassu, Roberto Siqueira é necessário recorrer à participação da sociedade civil, setor produtivo e gestão pública para captar ideias e soluções que viabilizem e promovam a preservação ambiental. “A Conferência se constitui de um importante veículo de participação da sociedade civil organizada na busca de soluções para o grave problema enfrentado nas cidades, especialmente em relação à problemática da destinação dos resíduos sólidos gerados pelo próprio homem”, afirmou Siqueira.
            Os resíduos sólidos são oriundos da produção, utilização ou transformação de bens de consumo, e grande parte disto é produzida nos centros urbanos (residências, escolas, indústrias, construção civil e outros). Muitos destes resíduos podem ser reaproveitados, gerando trabalho e renda, além de educar ambientalmente toda uma população.
            Dessa forma, objetiva-se com a Conferência conscientizar sobre a redução dos impactos ambientais, consumo sustentável e os cuidados com os patrimônios naturais, construídos, manguezais e arquitetura histórica e cultural de Igarassu. As inscrições são gratuitas e dentro da programação haverá palestras com profissionais e acadêmicos do assunto, oficinas e atrações culturais. 

Secretaria de Imprensa de Igarassu

Músicos homenageiam Dominguinhos durante o velório

Artistas e sanfoneiros prestaram homenagem a Dominguinhos cantando seus sucessos na manhã desta quinta-feira (25), durante o velório do músico da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), no bairro da Boa Vista, no Recife. Os filhos, Liv e Mauro Morares, além da ex-mulher, Guadalupe, também acompanham o velório.

A homenagem começou com uma canção que era uma das favoritas de Dominguinhos, "Amizade Sincera". "Essa música é de Renato Teixeira, mas ficava linda na voz dele, eu me derreto ao lembrar", conta o professor aposentado Luiz Ceará, amigo de longa data. O grupo ainda cantou "Xodó" e "Lamento Sertanejo".

O músico Waldonys explica que a ideia de tocar 'Amizade Sincera' foi sua, pois a canção traduz tudo o que gostaria de dizer ao amigo. "Essa música de Renato Teixeira ele defendeu em 1970, em um festival, e desde então tem a cara de Dominguinhos. Tudo que eu sou hoje, devo a ele. Conheci Luiz Gonzaga e gravei com seu Luiz através dele. Era uma relação quase de pai para filho. Perdi um grande amigo, quase um pai", afirma Waldonys.


A cantora Cristina Amaral afirmou que a cultura nordestina tem agora uma grande lacuna, difícil de ser preenchida. "A gente precisa continuar lutando. A música não morre jamais, por isso Dominguinhos vai estar sempre vivo, assim como Luiz Gonzaga. A sanfona se cala, mas temos grande músicos que foram ensinados pelo mestre Dominguinhos, que podem levar os ensinamentos dele adiante", acredita Cristina.
Sobrinho de Luiz Gonzaga, o sanfoneiro Joquinha Gonzaga também fez questão de prestar uma última homenagem ao amigo. "A gente tem que dar continuidade ao forró, mas para isso é preciso estudar e investir, como Dominguinhos fez. Ele urbanizou a sanfona, inovou e deixou a sua marca, todos nós temos também que trabalhar para deixar nossa marca na música e não deixar o forró morrer", defende Joquinha.

São Paulo - corpo de Dominguinhos foi velado na Assembleia Legislativa de São Paulo desde a madrugada de quarta (24) e partiu para o Recife às 23h10 do mesmo dia. O velório no Recife está aberto ao público. Ainda não há informações sobre data e local do enterro do cantor - cemitérios em Paulista, no Grande Recife, e em Garanhuns, no Agreste, são as principais opções.

O artista morreu aos 72 anos. Ele lutava havia seis anos contra um câncer de pulmão. De acordo com o hospital, o músico morreu às 18h em decorrência de complicações infecciosas e cardíacas. Ao longo do tratamento, ele desenvolveu insuficiência ventricular, arritmia cardíaca e diabetes. Dominguinhos foi transferido para a capital paulista em 13 de janeiro. Antes, esteve internado por um mês em um hospital no Recife.

Vida e Obra - Um adolescente de 16 anos, chegado ao Rio de Janeiro havia pouco, de repente ganha a bênção do Rei do Baião ao ser chamado pelo próprio de “herdeiro artístico”. Não poderia ter começado de maneira mais certeira a carreira musical de Dominguinhos, o sanfoneiro nascido José Domingos de Morais, em Garanhuns, Agreste pernambucano, no dia 12 de fevereiro de 1941. O Brasil se despede do músico nesta terça-feira (23).
“Gonzaga estava divulgando para a imprensa o disco ‘Forró no escuro’ [1958] quando me apresentou como seu herdeiro artístico aos repórteres”, lembrou-se Dominguinhos, em entrevista ao G1, durante os festejos do centenário de Gonzaga, em dezembro do ano passado. “Foi uma surpresa muito grande, não esperava mesmo”, assegurou.
A relação entre os dois, no entanto, é mais antiga. Dominguinhos ainda era criança e tocava triângulo com os irmãos no grupo Os Três Pinguins. Naquela época, era chamado Neném do Acordeon, apelido de infância. Tinha 8 anos e estava tocando na frente do hotel onde Gonzaga se hospedara, em Garanhuns, quando o Rei do Baião notou seu talento. Ali mesmo, prometeu ao músico mirim uma sanfona de presente, caso este resolvesse ir ao Rio de Janeiro.
O artista consagrado não se esqueceu do garoto quando ele foi procurá-lo, já rapaz, na então capital federal. Acompanhado do pai, o também sanfoneiro Chicão, e de um dos irmãos, Dominguinhos se mudou para o Rio de Janeiro e passou a viver em Nilópolis. Em 1954, a intenção do músico era encontrar Luiz Gonzaga. Quando o encontro aconteceu, a promessa não demorou a ser cumprida: “Em cinco minutos, ele me deu uma sanfona novinha, sem eu pedir nada", contou. Também não foi necessário tempo demais para Gonzagão ter certeza do que tinha suspeitado em 1949: o anúncio de Dominguinhos como herdeiro aconteceria apenas quatro anos após a chegada do então jovem sanfoneiro ao Rio. Além do instrumento e da bênção, Gonzaga ainda batizou o rapaz, dando-lhe o apelido que viraria nome artístico. Para o velho Lua, a alcunha de “Neném do Acordeon” não ajudaria na carreira como músico.
Dominguinhos foi homenageado no Prêmio Shell de Música em 2010. (Foto: Marcos De Paula/Estadão Conteúdo)
A primeira gravação profissional de Dominguinhos não poderia ser no disco de outro artista: em 1957, tocou sanfona em um álbum de Luiz Gonzaga, na música "Moça de feira", de autoria de Armando Nunes e J. Portela. No mesmo ano, o padrinho ajudou de novo na hora de batizar o grupo do qual o afilhado faria parte: com Zito Borborema e Miudinho, Dominguinhos fundou o Trio Nordestino, que ficou conhecido por interpretar diversos ritmos do Nordeste. O grupo continuaria, com outras formações, mas a participação de Dominguinhos foi encerrada em 1960.
O mundo do samba, da gafieira e do bolero atrairia o sanfoneiro temporariamente, mas, em 1965, Dominguinhos foi convidado a gravar, na recém-inaugurada gravadora Cantagalo, um disco que tinha como alvo os migrantes nordestinos que viviam no Rio de Janeiro. O dono da empresa era Pedro Sertanejo, pai de Oswaldinho do Acordeon, um dos primeiros a lidar com o forró no mercado do Sul-Sudeste brasileiro. Foi o bastante para Dominguinhos voltar a tocar xotes e baiões e, em 1967, integrar uma excursão de Luiz Gonzaga à região Nordeste, dividindo-se entre as funções de sanfoneiro e motorista – o notório medo de avião do sanfoneiro não começou aqui, no entanto. Antes de adotar o transporte rodoviário, Dominguinhos voou pelo mundo durante 30 anos, mas há 26 tinha deixado as aeronaves de lado.
Além de ser o segundo sanfoneiro de Gonzaga, e motorista eventual, Dominguinhos teve a oportunidade de conhecer, nessa excursão, a cantora pernambucana Anastácia. O encontro com a compositora, com quem se envolveu, marcou a carreira do músico. Juntos, são autores de mais de 200 canções. "Tenho sede" e "Eu só quero um xodó" são dois dos grandes sucessos da dupla e esta última música já soma cerca de 250 regravações, em várias línguas.
O empresário Guilherme Araújo, que dirigia a carreira dos novos ídolos baianos como Gal Costa, Caetano Veloso e Gilberto Gil, viu Dominguinhos tocando num show de Luiz Gonzaga, em 1972, e fez o convite para que o sanfoneiro acompanhasse Gal no show “Índia”.  É dessa mesma época a primeira gravação de Gil de "Eu só quero um xodó", versão que ficou muito famosa no Brasil. Como instrumentista, Dominguinhos passou então a transitar com desenvoltura no mundo da MPB, tocando ao vivo e também participando de gravações em estúdio.
Durante show no dia do centenário de Luiz Gonzaga, em 13 de dezembro deste ano, realizado na terra natal do Rei do Baião, Exu (PE), Gilberto Gil reiterou a importância de seu herdeiro. “Dominguinhos teve a herança do Gonzaga, que ele incorporou, através das canções, dos estilos, o gosto pelo xote, xaxado”. No entanto, para Gil, Dominguinhos soube trilhar um caminho próprio. “Ele foi além, em uma direção que Gonzaga não pôde, não teve tempo. Ele foi na direção do início de Gonzaga, o instrumentista, da época das boates do Mangue, no Rio de Janeiro, quando ele tocava tango, choro, polca, foxtrote, tocava tudo, repertório internacional, tudo na sanfona”.
Em meados dos anos 1980, Dominguinhos viu sua popularidade crescer em nível nacional. "De volta pro meu aconchego", composta em parceria com Nando Cordel e gravada por Elba Ramalho, e "Isso aqui tá bom demais", assinada junto com Chico Buarque, e gravada pelos dois, fizeram parte da trilha sonora da novela "Roque Santeiro", da TV Globo, um sucesso absoluto entre 1985 e 1986. Temas dos personagens Roque Santeiro e Sinhozinho Malta, respectivamente, as canções ganharam milhares de ouvintes, levando o nome de Dominguinhos país adentro.
A composição de trilha sonora voltaria à vida de Dominguinhos em 1997, quando o sanfoneiro assinou as canções do filme "O cangaceiro", de Anibal Massaini Neto. Dois anos depois, o disco “Você vai ver o que é bom” trouxe o registro de “O riacho do imbuzero", uma letra até então inédita do compositor pernambucano Zé Dantas, que foi entregue a Dominguinhos pela viúva do parceiro de Luiz Gonzaga.  No mesmo trabalho, os dez anos da morte do Rei do Baião foram lembrados na música “Prece a Luiz", assinada em parceria com Climério.
Em 2004, Dominguinhos cumpriu temporada de shows no Rio de Janeiro, em dupla com Elba Ramalho, com repertório que privilegiou os hits de ambos os artistas. As apresentações se transformaram em CD no ano seguinte.  Em 2007, os papéis se inverteram e foi a vez de Dominguinhos virar padrinho: o sanfoneiro participou da estreia da filha Liv Moraes em disco, fazendo o arranjo e tocando a sanfona em algumas das faixas.  Nos últimos anos, a cantora acompanhou o pai em muitas das suas apresentações, inclusive durante a festa pelo centenário de Gonzaga, em Exu. A gravação, em 2009, do primeiro registro em DVD – “Dominguinhos ao vivo” – aconteceu no maior teatro ao ar livre do mundo, em Fazenda Nova, cidade do Agreste pernambucano, mesmo palco onde é realizada anualmente a Paixão de Cristo de Nova Jerusalém. Os cantores Elba Ramalho, Renato Teixeira, Liv Moraes e Jorge de Altinho e os sanfoneiros Waldonys e Cezzinha participaram do trabalho.
Entre os últimos CDs gravados por Dominguinhos estão os trabalhos com o violonista gaúcho Yamandu Costa. A parceria começou em 2007, com o disco “Yamandu + Dominguinhos”, que tinha uma única preocupação: deixá-los tocarem o que tivessem vontade, sem amarras a repertórios ou estilos. Em cinco dias, foram registrados clássicos como “Feira de Mangaio” (Sivuca e Glória Gadelha), “Wave” (Tom Jobim), “Pedacinho do céu” (Waldir Azevedo) e “Asa branca” (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira). O encontro dos músicos viraria DVD, em 2009, e permitiria a produção de um novo CD, o “Lado B – Yamandu Costa e Dominguinhos”, lançado em 2010. Composições de Hermínio Bello de Carvalho, Jacob do Bandolim, Lupicínio Rodrigues, Ary Barroso e Lamartine Babo fazem parte do repertório do segundo disco.
Prêmios e honrarias não foram poucos ao longo de praticamente 60 anos de carreira: em 2002, o CD “Chegando de mansinho” deu a Dominguinhos seu primeiro Grammy Latino. “Conterrâneos”, CD solo gravado em 2006, conquistou o Prêmio Tim em 2007, na categoria cantor regional. Em 2008, Dominguinhos foi o homenageado do Prêmio Tim de Música Brasileira e, dois anos depois, venceu o Prêmio Shell de Música. Este ano, o disco “Iluminado” deu ao sanfoneiro pernambucano mais um Grammy Latino, na categoria raízes brasileiras -  uma classificação mais do que digna para uma estrela da música brasileira, defensor e renovador de suas raízes nordestinas.
Com informações do Portal G1

10 anos de Arte no Casarão Ferreira Costa

Em parceira com a Ferreira Costa, o Sebrae/PE realiza a 10ª Edição do Arte no Casarão, projeto que conta com feiras e exposições de artesanatos, além de apresentações culturais dos municípios do Agreste Meridional.   
Inserido no 23º FIG – Festival de Inverno de Garanhuns-PE, o evento que este ano foi transferido para Rua Dr. José Mariano, acontece até o próximo domingo dia 28 de julho, das 10h às 22h.

Confira a programação dos próximos dias:

25 de Julho - quinta-feira – das 10h às 22h 
10h às 15h – Cidade de Jurema: Teatro Mudo, Capoeira, Dança, Popular, Pernas de Pau, Quadrilha Caminho da Roça.
15h às 17h – Cidade Calçado: Adolescentes do PET, Projetos Culturais. 
19h – Tatu Goiaba.

26 de Julho – Sexta-feira – das 10 às 22h 
10h às 11h – Pastoril da Creche Lar Santa Maria; 
11h às 13h – Rogério e os Cabras; 
13h às 15h – Os Velhos Jovens;  
15h às 16h – Projeto Infantil “Alcimar Monteiro” – Educandário Santa Terezinha; 
16h às 22h – Cidade São Bento: Orquestra de Sanfonas do Uma, Maracatu – Maracauna, Show Musical com Ilan Valença.

27 de Julho – Sábado – das 10 às 22h 
10h às 14h – Cidade São João: Quadrilhas, Ciranda, Frevo, Dança da Peneira, Afoxé, Caboclinho, Banda de Pífano e Bacamarteiros;  
14h às 16h – Cidade Lajedo: Troça Carnavalesca, Maracatu, Dança Afro-Brasileira, Participação de Escolas de Pífanos;  
16h às 17h – Henrique Sax;  
17h às 19h – Ronaldo Cesár e a Tropicana;
19h às 22h – Orquestra Sanfônica de Garanhuns, Dominguinhos – Os Nossos Ritmos.

28 de Julho – Domingo – das 10 às 16h 
10h às 11h – Reizado Mirim – Creche Lar Santa Maria; 
11h às 13h – Quadrilha Fogo de Palha – CRAS Bela Vista; 
13h às 14h – Projeto Batuque. 

Serviço:

Arte no Casarão – 10 anos
Local: Rua Dr. José Mariano, Nº 610, Centro, Garanhuns – PE;
Data: de 19 a 28 de julho de 2013;
Horário: 10h às 22h;
Informações: (87) 3762-8000