quinta-feira, 3 de junho de 2021

Soluções ajudam a reduzir a emissão de gases poluentes de veículos

 

A ginástica que a frota logística faz nas vias para conduzir pessoas e entregar mercadorias é a mesma movimentação que o motor realiza internamente para garantir tal desempenho. O detalhe é que esse funcionamento ocorra com redução da poluição e menor impacto ao meio ambiente. Pelo menos duas iniciativas do Grupo Dislub Equador estão nessa direção: ajudar a diminuir os gases poluentes do escapamento para a natureza.

Um deles é o Arla, uma solução que age e neutraliza os gases poluentes, que sairiam pelo escape de veículos pesados que usam diesel. Entre eles, caminhões, ônibus e carretas. Na prática, o líquido à base de ureia não se mistura com o combustível, nem é inflamável. Ele fica em um compartimento a parte e age no sistema SCR, reduzindo em 98% as emissões de NOX (Óxido de Nitrogênio).

Segundo Lucemila Bonifácio – responsável técnica pelo Arla 32 da Dislub – existe obrigatoriedade desde 2012 para que esses tipos de veículos já saiam de fábrica com compartimento para abrigar o produto. O Arla 32 é um nome comum para o Agente Redutor Líquido de NOX Automotivo.

O produto é desenvolvido em duas unidades fabris do grupo pernambucano para atender as regiões Norte e Nordeste. Uma fica em Porto Velho (RO) e outra fica em Paulista (PE), está abastece a região Nordeste. A produção é comercializada em postos de combustíveis, em recipientes de 20 litros. Outra maneira é em granel, via caminhões que abastecem, por exemplo, transportadoras e garagens de ônibus.

Drive-thru no Camará Shopping inicia vacinação para população a partir de 50 anos

 

O estratégico ponto de vacinação drive-thru localizado na área externa do Camará Shopping terá mais um mutirão neste sábado (5), em Camaragibe, para aplicação de imunizantes contra a Covid-19. A ação da Prefeitura de Camaragibe é destinada exclusivamente à população a partir dos 50 anos. As equipes da Secretaria de Saúde farão o atendimento ao público das 8h às 16h. Para se vacinar, basta levar um documento oficial com foto, CPF ou o cartão SUS, além de um comprovante de residência. Não há necessidade de agendamento.

Saúde de Olinda vacina trabalhadores da Defesa Civil e do transporte coletivo

 

A Secretaria de Saúde de Olinda realiza nesta sexta-feira (04.06), às 8h30, a vacinação contra a Covid-19 dos trabalhadores da Secretaria Executiva de Defesa Civil. Às 9h30 será a vez dos rodoviários da empresa Cidade Alta. A equipe de vacinadores vai contar com o suporte do Expresso da Vacina. A Secretaria Executiva de Defesa Civil funciona na Rua Arácia, na Ilha Santana, em Jardim Atlântico. Já a empresa Cidade Alta fica na Avenida Nápoles, na IV Etapa, em Rio Doce.

lmprensa Olinda 

Pernambuco recebe quarta remessa de vacinas da Pfizer

 

Pernambuco recebeu, às 17h desta quinta-feira (03.06), no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre, a quarta remessa de vacinas da Pfizer/BioNTech, contendo 25.740 doses. Esse quantitativo será destinado ao grupo de pessoas com comorbidades, além das gestantes e puérperas em todo o Estado.

“Estamos avançando na vacinação dos pernambucanos e pernambucanas, mesmo diante das dificuldades enfrentadas com a pouca agilidade do governo federal na distribuição aos Estados. Esta semana, já ampliamos a imunização por faixa etária, e estamos reforçando também a atenção aos grupos prioritários, para garantir que mais pessoas estejam protegidas no tempo mais curto possível”, afirmou o governador Paulo Câmara.

Todo o lote será conferido e separado por município, no Programa Estadual de Imunização (PNI-PE), sendo encaminhado em seguida às 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres), onde ficam à disposição dos gestores municipais. Desde a última sexta-feira (28.05), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o armazenamento das vacinas da Pfizer em temperatura entre + 2 C° e + 8 C° por até 31 dias. É nessa faixa que o imunizante fica guardado nas redes de frio municipais. Anteriormente, o preconizado era apenas por 5 dias nessa temperatura.

De acordo com a superintendente de Imunizações do Estado, Ana Catarina de Melo, Pernambuco já havia descentralizado, de forma pioneira, a vacina da Pfizer para todos os municípios. Para isso, foi montada uma operação logística para envio das doses às Geres na temperatura preconizada, entre - 25° C e - 15° C, e para distribuição aos municípios de acordo com a demanda e o tempo máximo para uso. “Com essa ampliação, teremos ainda mais segurança e facilidade na proteção do insumo para os municípios. Mas reforçamos a importância de ações para agilizar a vacinação dos pernambucanos”, afirmou Ana Catarina.

Com as novas remessas, Pernambuco totaliza 4.269.900 doses recebidas para imunização contra a Covid-19. Desse total, 2.169.170 são da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, 1.959.160 da Coronavac/Butantan e outras 141.570 doses são da Pfizer//BioNTech.

Secretaria de lmprensa de Pernambuco

Organizações e Movimentos enviam informes a ONU e OEA sobre violência policial em Pernambuco

 

Nesta quinta-feira (03), o Centro Dom Helder Camara de Estudos e Ação Social (Cendhec), a Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra de Pernambuco (MST-PE) e o Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH) participaram de coletiva de imprensa para denunciar a violência da polícia contra defensores de Direitos humanos e a criminalização dos movimentos sociais. Na pauta estavam os casos de repressão a Professora Erika Suruagy; a ilegalidade do despejo em Amaraji (PE); e a violência policial durante o ato do 29 de Maio, no Recife. Também foi tratado o envio de informes a organizações internacionais, Organização das Nações Unidas (ONU) e Organização dos Estados Americanos (OEA), sobre os últimos dois tópicos.

O MST, representado pelo presidente do Movimento Jaime Amorim e pelo advogado Tomás Agra, focou na truculência durante a ação da polícia no Acampamento Bondade, em Amaraji, na Zona da Mata Sul de Pernambuco. O despejo violento vai de encontro a notificação do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e descumpre a recomendação nº 90 do Conselho Nacional de Justiça, que pede adoção de cautelas na solução de conflitos que versem sobre a desocupação coletiva de imóveis urbanos e rurais durante o período da pandemia do Coronavírus.

“O governo colocou uma força desproporcional ao número de famílias e pessoas que estavam lá. Nós tínhamos no local 250 famílias, pouco mais de 400 pessoas. A informação que nós temos é que o efetivo policial era muito maior do que relatamos na época. Tinha a segurança privada e tinham capangas, trabalhadores da própria usina, que se colocaram à disposição para fazer o trabalho sujo. A polícia foi de um lado atirando gás, o helicóptero jogou bombas de gás, e os pistoleiros da Usina estavam catando trabalhadores do meio da cana. Foi um trabalho repressivo e, mais do que tudo, humilhante feito pela polícia”, diz Jaime.

O Cendhec, MNDH e CUT enfatizaram a ação violenta da polícia durante o ato 29M. O movimento pacífico, contrário ao presidente e que pedia por alimento e vacina para a população foi reprimido pelo batalhão de choque da PM que utilizou balas de borracha e spray de pimenta contra os manifestantes. Para falar sobre o assunto, o advogado Roberto Leandro, presidente da comissão de Direito Parlamentar da OAB Pernambuco, foi convidado. O mesmo foi atingido quatro vezes por balas de borracha.

“No momento em que se iniciou o ataque por parte da tropa de choque da PM eu estava muito próximo ao batalhão”, relembrou Roberto. “Enquanto tentei ajudar as pessoas que estavam mais expostas na frente do ato, também tentei abrir um canal de diálogo com os policiais presentes, me aproximando e apresentando minha carteira da OAB. Ou seja, me identificando como advogado. Mas não havia, por parte da polícia, nenhum interesse em dialogar. O que se seguiu a partir deste momento foi um verdadeiro massacre.”

O presidente da CUT-PE, Paulo Rocha, também participou do movimento e acompanhou de perto o momento em que o adesivador de táxis Daniel Campelo, de 51 anos, foi atingido no olho direito por uma bala de borracha. O senhor, que nem ao menos participava do ato, perdeu a visão. “Estávamos de costas quando começou o tiroteio advindo da polícia”, comenta. “Por que um batalhão de choque foi enviado para um ato pacífico? Qual era o objetivo? Quem comandou o batalhão quer que a população morra de fome ou por falta de vacina? Estávamos pedindo auxílio emergencial, que significa comida no prato, e estávamos pedindo vacina.” Até o momento, ninguém assumiu a responsabilidade pelas violências praticadas contra os grupos que participavam de um ato amparado pela constituição. Resta a dúvida sobre quem poderia controlar a polícia, se não o governo.

Ainda durante a coletiva, a professora Erika Suruagy falou sobre os ataques sofridos por professores que se opõe ao governo em vigor. Em março, Erika, à época presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal Rural de Pernambuco (Aduferpe), virou alvo de investigação da Polícia Federal por participar da confecção de um outdoor com críticas ao governo Bolsonaro. "Ao contrário do que aconteceu em Amaraji e no dia 29 de maio, eu sei quem foi o mandante da abertura do inquérito. Foi o próprio Jair Messias Bolsonaro que, através do ministro da justiça, solicitou a polícia federal a abertura do inquérito" pontuou.

Envio de informe à ONU e à OEA

Ao fim do encontro online, a imprensa e a sociedade civil foram informadas sobre os caminhos escolhidos para a garantia e proteção dos Direitos Humanos diante deste cenário. As organizações e movimentos participantes da coletiva enviaram informes à Organização das Nações Unidas (ONU) e Organização dos Estados Americanos (OEA) sobre a violência policial em Pernambuco. Junto ao documento estão anexados vídeos e depoimentos sobre as ilegalidades que aconteceram em Amaraji e no ato do dia 29 de Maio.

“O que está em jogo é a liberdade de expressão. Os órgãos internacionais foram provocados pelas entidades peticionarias no sentido de uma fiscalização e monitoramento dessas investigações. São casos gravíssimos de violação de Direitos Humanos, não só de forma difusa como também de forma particular: a agressão a vereadora Liana Cirne, a professora Erika Suruagy e as agressões com sequelas físicas à Daniel e Jonas. Nenhuma dessas pessoas ofereceria qualquer risco a integridade física dos policiais”, afirma Luis Emmanuel, coordenador do Programa Direito à Cidade do Cendhec.

O presidente do Conselho Diretor do Cendhec, Manoel Moraes, reflete que permitir estes ataques é permitir retrocessos.“É fundamental que a comunidade internacional esteja atenta a estes episódios. Nós não aceitamos esta escalada de violência, portanto o que queremos hoje é chamar atenção para estas violações dos Direitos Humanos, que são ataques à Democracia”, diz.

A live está salva nos canais do Youtube do Brasil de Fato – PE, Catedra Unesco/Unicap Dom Helder Camara de Direitos Humanos e MST-PE. Você pode acompanhar na íntegra aqui: https://www.youtube.com/watch?v=asPUKRgEA3w

ASCOM Cendhec

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