A professora Cynthia Monalisa, com a sua baby no colo, está aproveitando e muito o seu carnaval. Mãe e filha até combinaram as fantasias pra brincarem juntas.
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018
#MostreSeuCarnaval Betinho José
Mesmo trabalhando, o radialista Betinho José (de vermelho) continua de sorriso no rosto. Ao lado de seus colegas, não perde a animação no meio do carnaval. Betinho está trabalhando tanto no carnaval do Recife, quanto no carnaval de Olinda.
#MostreSeuCarnaval Alfredo Augusto Martinelli
Que vista espetacular!!! O radialista Alfredo Augusto Martinelli, mesmo longe da folia, fez o seu belo registro fotográfico no sábado (10) em pleno Galo da Madrugada. Visão bem privilegiada!
#MostreSeuCarnaval As Burrinhas de Glória do Goitá
A cidade de Glória do Goitá realmente cai na folia. A cidade é famosa por causa das Burrinhas, que divertem adultos e crianças. A foto é do jornalista Gilmar Santos Silva.
#MostreSeuCarnaval Annaclarice Almeida
Mesmo trabalhando, a incansável e premiada fotógrafa Annaclarice Almeida não perdeu a animação. A editora de fotografia do Diario de Pernambuco foi só alegria, mesmo no horário do expediente.
#MostreSeuCarnaval Allan Figueiredo
O advogado Allan Figueiredo neste carnaval está com a companhia luxuosa de um caboclo de lança e os dois carregam Pernambuco no coração. O clique foi no Bairro do Recife Antigo.
#MostreSeuCarnaval Bloco Cabelo de Fogo
O bloco carnavalesco “Cabelo de Fogo”, que sai pelas ruas de Olinda na tarde da terça-feira de carnaval, é uma homenagem à professora Sandra Fernandes, ativista das lutas femininas, professora, militante do PSTU e uma grande mobilizadora do frevo no pé. Sandra Fernandes foi assassinada em 2014, junto com seu filho, pelo ex-companheiro, já preso e condenado.
O nome do bloco faz referência à forma como Sandra coloria os seus cabelos para os dias de folia. A cor vermelha expressava a sua energia e alegria como enfrentava a luta e a animação no carnaval.
“Cabelo de Fogo” também é um frevo clássico do carnaval de Pernambuco de autoria do Maestro Nunes. Uma canção que quando começar a tocar ninguém consegue ficar parado, transborda de alegria as ruas de Recife e Olinda.
O bloco, além de homenagear Sandra Fernandes, também combate o machismo, o feminicídio e a exploração, que este ano tem como tema: “No Frevo e na Resistência, Diga Não à Reforma da Previdência“.
Bloco Cabelo de Fogo
“No Frevo e na Resistência, Diga Não à Reforma da Previdência”
Concentração: Barraca do PSTU, Praça do Fortim, em Olinda
Data: dia 13, terça-feira
Hora: 14h
PSTU - Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados
Agentes de Controle Urbano de Olinda intensificam fiscalização
A Secretaria de Meio Ambiente Urbano Natural de Olinda trabalha para manter a organização e controle durante o Carnaval na cidade. Cerca de 160 Agentes intensificam as vistorias quanto ao desrespeito à lei municipal do uso do som eletrônico no Sítio Histórico. Fiscais de Controle Urbano, com ajuda da Guarda Municipal apreenderam, na noite de domingo (11), um veículo com diversas caixas com alto-falantes, conhecidas como “paredão”, vindas da cidade de Aracaju.
Ainda no domingo, a secretaria atendeu a determinação do Poder Judiciário de Pernambuco e realizou, junto com a Secretaria de Patrimônio e Cultura da cidade, um trabalho de fiscalização na Casa do Bonfim e Vulcan House, localizadas na Rua do Bonfim, Sítio Histórico. Os responsáveis receberam orientações quanto ao uso indevido do som e a realização de shows. Em caso de descumprimento, as mesmas poderão ser interditadas e multadas pela Prefeitura.
Além disso, são mantidas inspeções no comércio ambulante. Nesta segunda-feira de Carnaval, a secretaria retirou um depósito clandestino de reciclagem, mesas e cadeiras que foram colocadas irregularmente na Avenida Sigismundo Gonçalves, no Carmo.
Imprensa Olinda
Em Salvador, filhos de ambulantes são acolhidos em centros de convivência
Durante o carnaval deste ano, cerca de 350 filhos de ambulantes e catadores de material reciclável, com idades entre zero e 17 anos, estão sendo acolhidos pela prefeitura de Salvador em centros de convivência. Ao todo, são 400 vagas disponibilizadas, 100 a mais do que em 2017. É o quarto ano em que a política é adotada para combater o trabalho infantil e proteger crianças e adolescentes.
A ação é desenvolvida pela Secretaria Municipal de Política para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), em parceria com o Conselho Tutelar. A titular da SPMJ, Taíssa Gama, explicou que os ambulantes são informados sobre o serviço de acolhimento no momento em que vão buscar os kits de trabalho, após credenciamento. “Então, eles recebem capacitação para o trabalho das cervejarias e nós informamos sobre as ações, para que o trabalho infantil seja erradicado e para que confiem no processo” [de acolhimento], disse.
Crianças e adolescentes são distribuídos de acordo com a faixa etária, em unidades instaladas em quatro escolas municipais. Nesses espaços, eles recebem seis alimentações diárias, banho e programação cultural, entre outros serviços. Em cada centro, há uma equipe de educadores formada por 25 pessoas, de modo que cada profissional fique responsável por até quatro crianças. A SPMJ também informou que psicólogos, assistentes sociais, pedagogos, educadores e bombeiros participam do acompanhamento.
Os acolhidos podem permanecer nos centros, durante todos os dias da festa, dormindo em quartos separados por idade e sexo, ou apenas em períodos determinados pelos pais. Além do convencimento prévio, a secretaria conta com a ação do Conselho Tutelar nas ruas durante o carnaval. Conselheiros verificam a ocorrência de violações de direitos, promovem encaminhamentos quando necessário e dialogam com os pais sobre a necessidade de proteger os filhos.
“As assistentes sociais da secretaria, junto com o Conselho Tutelar, conversam com os pais e tentam convencer de que o mais seguro é deixar a criança lá”, acrescentou. Segundo Taíssa, em uma das abordagens, uma catadora de latinhas trabalhava carregando uma criança de apenas vinte dias. A criança foi levada ao centro, com a concordância da mãe.
Neste ano, foram destinadas 200 vagas para crianças de zero a seis anos, e 200 para aquelas com idades entre sete e 17. A secretaria estima que o número de vagas para a primeira faixa etária deve ser ampliado no ano que vem, “pois temos tido grande procura e as crianças de colo são as que precisam de mais atenção”, disse a secretária.
Agência Brasil
Apreensão de equipamento de som em Olinda
Uma equipe com cerca de 160 homens, da Guarda Municipal, Polícia Militar e Secretaria de Transportes e Trânsito de Olinda, tem fiscalizado as ruas do Sítio Histórico para coibir o desrespeito às leis do município. Na tarde deste domingo (11), a ação conseguiu apreender um veículo com diversas caixas de som, conhecidas como “paredão”, provenientes de Aracaju. A ocorrência foi na Rua Maria Tereza Beltrão, próximo ao Sindicato dos Servidores Municipais de Olinda.
Imprensa Olinda
Campanha busca coibir violência sexual contra crianças no carnaval da Bahia
A organização não-governamental (ONG) Plan International Brasil, em parceria com a agência Grou Turismo, desenvolve neste carnaval uma campanha que visa combater a exploração sexual de crianças e adolescentes na Bahia, em especial as meninas, grupo que mais sofre violações dessa natureza.
Até março, cerca de 100 profissionais darão orientações sobre o tema à população, disseminando as mensagens também em estampas gravadas em roupas e acessórios - como bonés, viseiras, mochilas e bottons - usados por eles. Motoristas de ônibus e vans também receberão instruções sobre como agir ao suspeitar de uma situação de risco.
O material impresso da divulgação, disponível em pontos de pedágios das estradas e nas mesas de hotéis, foi elaborado e lançado em fevereiro do ano passado, pelo Instituto Liberta, pela Childhood Brasil, Fundação Abrinq e Ministério dos Direitos Humanos, por meio da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. A expectativa é de que a ação impacte mais de 100 mil pessoas diretamente, atuando sobretudo de forma preventiva.
De acordo com um levantamento apresentado em 2014 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), das mais de 500 mil vítimas de estupro no Brasil todos os anos, 70% são crianças e adolescentes,. Do total de ocorrências das faixas infantil e juvenil, 67% das agressõessão cometidas por familiares ou conhecidos da família.
O Disque Direitos Humanos - Disque 100 complementa esses dados, repercutidos pela Plan International - organização humanitária comprometida com a causa de proteção infantil -, apontando que, em 2015, recebeu 80 mil queixas de violações contra crianças e adolescentes, o que representou 59% da totalidade de incriminações e uma média de 219 eventos reportados por dia.
Vale registrar que, após uma mudança na legislação que tipifica a violência sexual, beijos indesejados, puxões de cabelo e toques feitos sem consentimento e com intenção libidinosa, como esfregar ou alisar o corpo de outra pessoa, também caracterizam estupro. Qualquer contato físico ou ato sensual que constranja a vítima ou ocorra mediante força, seu encurralamento ou ameaça configura estupro.
Viagens com menores
Segundo informações da Rodoviária de Salvador, em viagens de ônibus dentro do país, o menor de até 12 anos só pode viajar acompanhado por seus responsáveis legais (que possuam até o 3º grau de parentesco com a criança, ligação que deve ser comprovada por documentação original. Para que o menor de 12 anos possa viajar sozinho, é necessária uma autorização judicial, original, expedida por um posto de Juizado de Infância e Juventude.
A vulnerabilidade aumenta, porém, em dois casos, o que requer, portanto, maior vigilância e atenção das autoridades e dos profissionais prestadores do ramo. Os adolescentes acima de 12 anos, por exemplo, podem viajar sem acompanhante, desde que apresentem documento de identificação original (RG ou Carteira de Trabalho). E, para percorrer cidades da mesma região metropolitana, não é exigida nenhuma autorização do Juizado de Infância e Juventude.
Indicadores de um mapeamento resultante de uma aliança entre a Childhood Brasil, braço da World Childhood Foundation, o Ministério Público do Trabalho e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) encontrou 1.969 pontos suscetíveis ao enfrentamento da exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias federais, entre 2013 e 2014. Desse total, 566 foram considerados pontos críticos; 538, com alto risco; 555, com médio risco; e, por fim, 310 pontos foram avaliados como de baixo risco.
No primeiro relatório divulgado, por volta de 2003, a quantidade era muito inferior: 844 pontos de risco. Ao confrontar as estatísticas vistas ao longo dos anos, a organização atribui o aumento a uma falha na implementação de políticas públicas.
Como denunciar
A Plan International traz em seu site uma cartilha que explica como proceder ao testemunhar essas violações. A pessoa interessada em registrar o boletim de ocorrência deve se dirigir a uma delegacia comum, delegacias especializadas em violência contra a mulher ou mesmo à delegacia de proteção à criança e ao adolescente, se houver. Caso não conheça o agressor, o denunciante deve buscar informar à polícia sinais que possam facilitar sua identificação, como marcas de nascença, cor dos olhos e da pele, roupas que vestia ou mesmo trejeitos, como tiques.
Já na delegacia, é importante formalizar uma representação contra o agressor, junto com o B.O., para garantir que o crime seja de fato investigado. O prazo máximo para fazer a representação é de até seis meses após o crime. Na sequência, a vítima será examinada por peritos do Instituto Médico Legal, a fim de rastrear lesões corporais e provas como fios de cabelo ou resquícios de sêmen. A vítima ou o denunciante poderão solicitar uma cópia do prontuário médico, direito previsto em lei.
Em um guia, o Instituto Liberta aprimora os ensinamentos sobre como reconhecer mudanças no comportamento da vítimas, além de destrinchar mitos sobre o perfil dos estupradores e abusadores.
Quem deseja prestar queixa pode recorrer, ainda, a diversas instituições que fornecem informações, como Conselho Tutelar; Vara da Infância e Juventude; Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e Centros de Referência; Especializados de Assistência Social (Creas); Conselho Municipal de Defesa de Direitos da Criança e do Adolescente.
A denúncia também pode ser feita por telefone. Os serviços disponíveis são o Disque 100, com atendimento em português ou espanhol, o Centro de Atendimento à Mulher, pelo número 180, e a central de emergência da PRF, pelo 191.
O governo federal também dispõe de uma página do Pacto Nacional de Enfrentamento às Violações de Direitos Humanos na internet, o Humaniza Redes, que se propõe a reduzir a subnotificação de crimes. Os crimes ocorridos no âmbito do espaço online são levados a uma ouvidoria, que analisa se o link denunciado corresponde ao conteúdo indicado e, em caso positivo, o direciona aos órgãos competentes. Quem determina se houve violação ou crime são os órgãos de proteção e responsabilização. No Whatsapp, a população pode se integrar ao Humaniza Redes pelo telefone (61) 9304-0021.
Casos de pornografia infantil também podem ser comunicados na versão online do Disque 100. Há também outro canal de denúncias, um aplicativo que pode ser instalado em celulares (de plataforma iOS ou Android) e tablets: o Proteja Brasil. As denúncias nele guardadas são remetidas ao Disque 100.
Agência Brasil
Foliões aprovam serviço de troca de garrafas de vidro
Brincar com segurança e sem correr risco de acidente. Este é o objetivo da Secretaria Meio Ambiente Urbano e Natural de Olinda, com serviço de troca de garrafas de vidros por recipientes de plástico. São dez pontos montados nos acessos aos focos da folia, que funcionam das 8h às 0h, com cerca de dez agentes de controle urbano em cada local. A ação vai continuar até a quarta-feira de cinzas.
O serviço é uma parceria entre a Prefeitura de Olinda com empresa da iniciativa privada, a Pitú – que fornece as garrafas de plásticos descartáveis, além da Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis (Coocencipe) e a Associação dos Recicladores de Olinda, que ficarão responsáveis pelo recolhimento de todo material de vidro, gerando emprego e renda para catadores que foram capacitados para atuar nesse trabalho.
Até agora, nenhum caso de resistência foi registrado por parte das pessoas que foram orientadas a realizar a troca das garrafas. “Ótimo! Isso garante mais tranquilidade para quem vem brincar em Olinda. Evita que alguém possa sofrer acidente com pedaços de vidro soltos pelas ruas e calçadas”, revelou o engenheiro Sérgio Falcão.
A Defesa Civil do município reforça o serviço da troca e recolhimento do material também em unidades móveis. O publicitário Neto Lima, que é de Caruaru e há quatro anos vem para Olinda brincar o carnaval, aprovou a iniciativa e fez questão de realizar a troca da garrafa no ponto montado na Avenida Liberdade, no Carmo, em frente à Focca. “Vou sugerir este trabalho no São João da minha cidade, onde há um grande número de pessoas circulando no mesmo lugar”, disse ele.
Pontos de troca:
Endereço dos locais de troca montados no Sítio Histórico de Olinda
- Av Liberdade, no Carmo, em frente à Focca
- Av Liberdade, no Carmo, próximo ao Caisbar
- Rua 7 de Setembro, no Carmo
- Rua 27 de Janeiro, no Carmo
- 15 de Novembro, no Varadouro, ao lado da Prefeitura de Olinda
- Rua 13 de Maio, no Carmo
- Praça Laura Nigro, no Carmo
- Rua do Amparo, bairro do Amparo, em frente ao Grêmio Musical Henrique Dias (Quatro Cantos)
- Rua de São Bento, na subida da Ladeira da Misericódia, no Carmo (Quatro Cantos)
- Praça Conselheiro João Alfredo, no Amparo, na frente da Igreja de São Pedro
Imprensa Olinda
As marchinhas têm letras ofensivas?
As notícias começaram a pular das páginas dos jornais aos poucos, anunciando que estes eram outros carnavais.
Alguns blocos no Rio e outros em São Paulo estavam dispostos a não colocar mais músicas consideradas incorretas nos repertórios.
O Cordão do Boitatá, no Rio, decidiu reforçar os cuidados diante de sua proibição de não tocar O Teu Cabelo Não Nega, de Lamartine Babo.
Os versos “mas como a cor não pega, mulata / mulata eu quero o teu amor” seriam os vilões de um mundo que não condizia com a realidade.
Antes mesmo de os blocos requentarem a discussão, algumas das 140 rodas de samba do Rio já haviam subido a guarda para canções consideradas socialmente inadequadas.
Ai que Saudades da Amélia, que Mario Lago e Ataulfo Alves fizeram em 1942, já está na lista das inexecutáveis. Surgidos anos depois dos versos sobre a mulher que não tinha a menor vaidade, os olhos verdes da mulata que aparece em Tropicália, de Caetano Veloso, também chegaram a ser hostilizados.
Ao jornal “O Estado de S. Paulo”, Caetano diz: “Sou mulato e adoro a palavra mulato: é como o país é chamado em Aquarela do Brasil, que é nosso hino não oficial. Sempre detestei A Cabeleira do Zezé por causa do refrão “corta o cabelo dele”, que é repetido como incitação a um quase linchamento. Mas não tenho vontade de proibir nada.”
Em São Paulo, alguns blocos se posicionaram a favor do cuidado com o que iriam tocar para não reforçarem preconceitos.
O saxofonista Thiago França, do Espetacular Bloco da Charanga do França, que sai em Santa Cecilia, explica sua posição: “Há um equívoco constante em relação ao que é tradicional ou clássico. Tradição também se inventa. O papel do artista é sempre criar, sempre retratar seu tempo. Criar coisas novas não tem a ver com negar o passado, aniquilar a tradição, acabar com uma cultura, pelo contrário: tem a ver com mantê-la atual, interessante, dialogar com o espaço/época.”
João Roberto Kelly tem cerca de 100 marchas carnavalescas, todas longe de padrões instituídos décadas depois de suas composições: Cabeleira do Zezé, Menino Gay, Maria Sapatão e Mulata Bossa Nova são algumas.
“Nunca vi um patrulhamento tão grande, nem no tempo da ditadura. Carnaval é brincadeira, meu querido. A gente goza do careca, do barrigudo, não podemos levar as coisas ao pé da letra.”
Tom Zé se assusta quando ouve que sambistas estão deixando de tocar Amélia. “Puxa vida, mas ela era uma mulher tão dedicada… Carnaval é a época de fazer tudo ao contrário, mas agora querem consertar o mundo.”
Sua mira é outra. Tom acaba de fazer uma marcha sobre a operação Lava Jato: “Homologo, logo, homologo / mas querem transformar a Lava Jato em Lava Rápido / homologo, logo, homologo / e o país nesse teatro / pisa num rabo de gato”.
“Estão querendo mostrar serviço no lugar errado”, diz Djavan. Para ele, a discussão do reforço de estereótipos precisa passar, antes, pela educação. “O racismo está ligado à falta de formação, desde sempre.”
Para Ney Matogrosso, há patrulhamento. Ele lembra que Maria Sapatão, por exemplo, não está falando mal da mulher quando diz que “o sapatão está na moda, o mundo aplaudiu / É um barato, é um sucesso / dentro e fora do Brasil”. “Estão gastando energia com coisas desnecessárias”, diz.
O pesquisador Tárik de Souza também fala: “Ninguém pode ser obrigado a cantar o que não quer. Mas a volta da censura, mesmo que por razões consideradas nobres, é algo assustador. O carnaval tem sempre um sentido anárquico e caricatural. Já pensou se forem revisar também as chanchadas da Atlântida, vetar os personagens malvados e politicamente incorretos dos folhetins de TV? Vamos acabar num quartel ou num colégio de freiras carmelitas?” Seu colega de profissão, Ruy Castro, se atenta ao termo “mulata”: “Das dezenas de marchas que falam da mulata, muitas foram compostas por Assis Valente, Wilson Baptista, Haroldo Lobo, a dupla Zé e Zilda, Haroldo Barbosa, Monsueto Menezes etc. etc., e lançadas por cantores como Orlando Silva, Silvio Caldas, Aracy de Almeida, Carmen Costa, Ciro Monteiro, Moreira da Silva, Jorge Veiga, Angela Maria etc. etc.. Todos mulatos. E não viam nenhum problema nisso.”
Músicas e expressões no alvo
Maria Sapatão
A música de João Roberto Kelly, feita com a colaboração de Chacrinha, foi a mais executada no carnaval de 1981. A expressão pegou imediatamente.
Cabeleira do Zezé
João Roberto Kelly e Roberto Faissal compuseram outro hit para todos os carnavais. Sua letra é acusada de reforçar preconceitos contra gays, sobretudo na parte do “será que ele é, bicha!”.
O Teu Cabelo Não Nega
Lamartine Babo fez uma das mais imortais marchinhas em 1932 com versos como “o teu cabelo não nega, mulata / porque és mulata na cor / Mas como a cor não pega, mulata / mulata, eu quero o teu amor”.
A Pipa do Vovô
A marcha de Manoel Ferreira e Ruth Amaral ficou famosa na voz de Silvio Santos em 1987. Há intérpretes que julgam a letra preconceituosa contra os idosos.
Mulata Bossa Nova
João Roberto Kelly, de novo, faz outra música acusada de racista anos depois. À época, não houve nenhuma resistência. O problema seria o uso da palavra mulata.
Ai, Que Saudades da Amélia
A música de Mario Lago e Ataulfo Alves, de 1942, proibida em algumas rodas de samba do Rio de Janeiro, reforçaria a imagem do machista e da mulher ultra submissa.
Revista Exame
Adesivaço pede fim das diversas formas de preconceitos
O tom que rege a folia de Olinda no Carnaval 2018 é o respeito. Para reforçar isso, membros de todas as coordenadorias da Secretaria de Desenvolvimento Social, Cidadania e Direitos Humanos (SDSCDH) de Olinda estão nas ruas do Sítio Histórico informando e sensibilizando quem chega para a folia com um adesivaço.
Os foliões recebem adesivos que são colados ao corpo contendo mensagens para propagar respeito à mulher, raça, religião, além de promoção a acessibilidade, ao respeito ao idoso e as identidades de gênero e orientações sexuais.
A secretária executiva da Mulher e Direitos Humanos de Olinda, Verônica Brayner, participou da ação e destacou a importância do trabalho. “Conseguimos informar quem está chegando e a recepção do pessoal tem sido enorme, principalmente dos jovens. Dessa forma, nós conseguimos prevenir a violência”, conta.
Imprensa Olinda
Blocos brasileiros agitam o carnaval de Lisboa
A folia brasileira atravessou o Atlântico e agita a cidade de Lisboa neste feriadão. Desde o sábado (10) até amanhã (13), terça-feira de carnaval, diversos grupos brasileiros saem às ruas lisboetas, com muita música, fantasias e animação. No domingo saíram os blocos Baque do Tejo, tocando maracatu, e o Bué Tolo, inspirado no Boi Tolo, que arrasta multidões no Rio de Janeiro.
Hoje (12), a festa está marcada para às 19h (horário local), com um “arraial de carnaval”, na Associação Renovar a Mouraria, instituição de Lisboa que tem uma forte relação com o Brasil.
Inês Andrade, presidente da associação, que tem como objetivo revitalizar o bairro histórico da Mouraria, em Lisboa, conversou com a Agência Brasil e contou que, após viver um período no Brasil, entre Recife e Olinda, encontrou muitas semelhanças destas cidades com o bairro lisboeta.
"A Renovar a Mouraria" é muito inspirada em Olinda. Eu fui fazer uma pesquisa de mestrado lá e fiquei encantada. Quando regressei, comecei a imaginar, a ver a Mouraria como Olinda, com aquela dinâmica cultural tão intensa. A associação nasceu em 2008 e a Mouraria estava muito degradada e isso vinha de muitas décadas. O projeto surgiu no intuito de inverter este estigma", disse Inês.
O evento vai ter concurso de máscaras, churrasco e uma moqueca de peixe com uma receita inventada por Inês. Tanto dentro como fora da associação haverá música onde o repertório brasileiro estará presente, assegura Inês. A entrada é livre e o evento apropriado para crianças.
Terça-feira movimentada
Amanhã (13), a programação continua com o Bloco Fuzuê, que promete relembrar os carnavais brasileiros com ritmos como axé, marchinhas e sambas enredos. A concentração será na Praça Martim Moniz, no centro da capital portuguesa, a partir das 14h.
Haverá ainda carnaval no Village Underground, espaço com uma estrutura arquitetônica original que utiliza contâineres marítimos transformados em escritórios e dois ônibus convertidos em cafés e sala de reuniões. Lá, a festa está marcada para as 15h. Os blocos Colombina Clandestina e o Baque do Tejo, que já saíram durante o fim de semana, prometem juntar-se para a folia. O bloco Bué Tolo é outro que vai sair na terça-feira.
Já o Colombina Clandestina, bloco carnavalesco que celebra o feminino, a diversidade e a deliciosa liberdade de viver a rua, saiu no sábado (10), na Alfama. O bloco foi criado pela "paixão pelas cores, cenários e pluralismo cultural de Alfama, misturada com a saudade do lúdico e tradicional carnaval de rua", dizem as organizadoras Andréa Freire, Daniele Simões e Laura Lara.
Carnaval português
Portugal é um país que também vive a tradição do carnaval. Em alguns locais, como na Ilha da Madeira ou em cidades como Torres Vedras e Loures, há desfiles carnavalescos como os brasileiros, com carros alegóricos e fantasias produzidas ao longo do ano anterior.
No entanto, não há como comparar as festas brasileiras com as portuguesas. No Brasil, o carnaval arrasta milhões de foliões. Em Portugal, país que tem uma população total de 10,3 milhões, a festa é bem mais tímida. Um fator interessante que não pode ser esquecido é o clima. Enquanto no Brasil o carnaval acontece em pleno verão, em Portugal é inverno. E o clima, muitas vezes chuvoso e com temperaturas muito baixas, nem sempre convida para as festas de rua.
Agência Brasil
Mangue Beat leva lama e alegria para as ladeiras de Olinda
O sábado de Zé Pereira na Marim dos Caetés começa com muita alegria e lama desde 1996. Rota garantida dos foliões, o bloco Carnavalesco Mangue Beat, desfila pelas ladeiras da cidade, melando todo mundo de lama ao som de frevo, maracatu, além de canções do movimento encabeçado pelo olindense Chico Science.
A multidão se reuniu em frente ao Mosteiro de São Bento antes de iniciar o cortejo. Pessoas de todas as idades, famílias e grupos de amigos participaram do mela-mela com muita animação. Joana Nascimento acompanhou a festa pela primeira vez e contou a experiência. “É mágico, a gente sempre vê na televisão, nas imagens e não entende como todo mundo aqui é tão feliz, mas é mágico demais”, conta.
A argila usada pelo bloco é chamada caulim, muito usada em cosméticos, como desodorante e pasta de dente, ela também é terapêutica.
Imprensa Olinda
Brasil vai empregar médicos venezuelanos para atender compatriotas
A redistribuição dos venezuelanos que chegam no Brasil pela fronteira com Roraima para outros estados brasileiros vai focar na oferta de trabalho para que profissionais do país vizinho atendam aos próprios imigrantes. De acordo com o ministro da Justiça, Torquato Jardim, a ideia é promover uma certificação do governo brasileiro para que os profissionais de saúde atendam “apenas aos venezuelanos”.
“A experiência piloto de interiorização se iniciará em breve. Como já foi dito, 25% dos imigrantes alegam ter curso superior. A proposta é que os médicos e enfermeiros atuariam, já que têm qualificação profissional e legal na Venezuela para tratar de venezuelanos. Seria no âmbito de reconhecer aqui no Brasil [para atender] apenas os venezuelanos”, disse Jardim, referindo-se também aos professores. As primeiras linhas do programa foram anunciadas pelo ministro na quinta-feira (6) passada.
Com o objetivo de fornecer apoio aos municípios roraimenses que têm recebido grande quantidade de imigrantes devido à crise política e econômica da Venezuela, o governo federal anunciou também que vai duplicar o efetivo dos pelotões de fronteira e os postos de controle.
O detalhamento foi feito durante a visita do presidente Michel Temer e outros ministros a Boa Vista, capital do estado, após o acirramento da questão na semana passada, quando dois incêndios criminosos atingiram casas ocupadas por imigrantes venezuelanos.
Os imigrantes viajam na tentativa de escapar da grave crise que assola o país vizinho, que sofre com desabastecimento generalizado de produtos e uma inflação que chega a 700% ao ano. Segundo cálculos da Prefeitura de Boa Vista, capital do estado, já existem mais de 40 mil cidadãos venezuelanos na cidade, número que representa mais do 10% da população local, de cerca de 330 mil habitantes.
Segundo o ministro da Defesa, Raul Jungmann, a medida provisória anunciada por Temer no encontro com as autoridades locais vai permitir o atendimento das necessidades da situação de “emergência social” pela qual passa o estado. Ele reconheceu que, embora o problema ocorra fisicamente em Roraima, as responsabilidades devem ser assumidas por todo o governo brasileiro.
Além da duplicação dos efetivos, será montado um “hospital de campanha” em Pacaraima, cidade fronteiriça, e novos centros de triagem serão construídos pelas Forças Armadas, que passarão a coordenar todos os trabalhos humanitários dos diversos órgãos do governo federal.
“Todas as estruturas do estado, inclusive as federais que existem, estão dimensionadas para uma situação de normalidade, que já foi ultrapassada há bastante tempo. Vivemos uma emergência”, afirmou o general Sérgio Etchegoyen, ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência. De acordo com ele, "80% dos 12 pontos" com demandas do governo do estado estão “praticamente resolvidos ou encaminhados”.
“Quatro ou três pontos que sobram dependem de análise de outras possibilidades jurídicas. Mas as mais prementes, urgentes, estão resolvidas”, disse Etchegoyen.
Agência Brasil
Catadores transformam lixo em dinheiro
Olinda abre o Carnaval neste sábado de Zé Pereira com muita alegria e sustentabilidade. Em uma iniciativa inédita, a Prefeitura de Olinda promoveu um café da manhã para 200 catadores que irão trabalhar no recolhimento de resíduos recicláveis durante os quatro dias de festa gerando trabalho e renda para esses profissionais. A expectativa é coletar 80 toneladas de materiais, dobrando a quantidade em relação ao Carnaval do ano anterior.
Serão 150 catadores, que envolve a participação da Associação de Recicladores de Olinda (ARO), a Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis (COOCENCIPE) e ainda 50 catadores selecionados entre os cadastrados que atuavam no extinto Aterro de Aguazinha que foi fechado na gestão do prefeito Lupércio para que o município se adequasse ao marco legal dos resíduos sólidos. As ações de coleta seletiva serão monitoradas pela equipe de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente Urbano e Natural em sintonia com as diretrizes da Lei 12.305 de 2010 – Política Nacional de Resíduos Sólidos.
“Estamos gerando renda para essas pessoas que transformam lixo em dinheiro e são importantes na logística reversa. Esses materiais poderiam acabar indo para os nossos rios, mangues, entupindo canaletas, trazendo transtornos para a cidade. Essa é uma preocupação do prefeito Professor Lupércio” destaca o diretor de Planejamento e Educação Ambiental de Olinda, Cristiano Carrilho.
Durante o café de integração os catadores assinaram um termo de compromisso com a Secretaria de Desenvolvimento Social de Olinda de que não haverá trabalho infantil durante a ação.
O fundador da COOCENCIPE, Luiz Mauro comemora o crescimento de 60% no número de resíduos coletados. “Desde que fechamos a parceria com a Prefeitura de Olinda, nossa cooperativa vem aumentando o número de materiais coletados. Com isso cresceu também a quantidade de funcionários. Hoje temos 177 no total”, celebra.
A orientação é da equipe de Educação Ambiental e a fiscalização caberá ao Controle Urbano com apoio da Guarda Municipal. Os pontos de armazenamento dos resíduos coletados serão nas 4 Marias (ao lado do Sargação) e no Cine Duarte Coelho, no bairro do Carmo.
Imprensa Olinda
Governo anuncia grupo para tratar da crise migratória dos venezuelanos
O governo deve editar na próxima quarta ou quinta-feira (15) uma medida provisória para criar um grupo responsável por coordenar assuntos relacionados à migração de venezuelanos, em Roraima. O anúncio foi feito hoje (12) pelo presidente Michel Temer, em reunião com líderes políticos do estado, em Boa Vista.
Temer interrompeu os dias de descanso na base naval da Restinga da Marambaia, no Rio de Janeiro, onde passa o carnaval com a família. Após a reunião, Temer retorna à base naval da Restinga da Marambaia, no Rio de Janeiro.
Diariamente, imigrantes venezuelanos ingressam no Brasil pela fronteira com Roraima em busca de uma vida melhor. A prefeitura de Boa Vista estima que cerca de 40 mil venezuelanos tenham entrado na cidade, ao fugir da crise econômica e política por que passa o país vizinho. O número corresponde a mais de 10% da população local, de cerca de 330 mil habitantes
A reunião contou com a presença da governadora de Roraima, Suely Campos; da prefeita da capital de Boa Vista, Teresa Surita; do prefeito de Pacaraima, Juliano Torquato (PRB); do presidente a Assembleia Legislativa de Roraima, Jalser Renier; da desembargadora Elaine Bianchi, presidente Tribunal de Justiça de Roraima; de ministros e parlamentares.
Segundo Temer, o comitê que será criado terá participação da União e do estado, sem gerar nenhuma interferência nas “questões internas de Roraima”. O presidente acrescentou que “não faltarão recursos para solucionar a questão”, tanto no aspecto humanitário quanto para solucionar problemas no estado gerado pela imigração. “Não descansarei enquanto não resolver os problemas de Roraima”, disse.
Temer afirmou que, se não foram tomadas medidas, os problemas da migração serão estendidos para outros estados. Ele defendeu a proteção à integridade territorial, o emprego dos habitantes de Roraima, mas sem esquecer da “questão humanitária” com relação aos venezuelanos. “Os venezuelanos são obrigados a sair do seu país sem desejá-lo. [Eles] vem para cá em situação de miserabilidade absoluta”, acrescentou.
O presidente ainda destacou que “ninguém vai impedir a entrada de refugiados” no Brasil, mas o governo vai “ordenar” o ingresso no país. Temer está acompanhado dos ministros Raul Jungman, da Defesa; Torquarto Jardim, da Justiça; Moreira Franco, da Secretaria-geral da Presidência; e Sergio Etchegoyen, do Gabinete de Segurança Institucional.
A ida de Temer a Roraima ocorre cinco dias após a visita dos ministros da Justiça, Torquato Jardim; da Defesa, Raul Jungmann; e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, Sérgio Etchegoyen; que foram ao estado tratar da migração dos venezuelanos.
Segundo o governo de Roraima, quando os ministros visitaram o estado, foi entregue um documento com 11 medidas para inimizar o impacto causado pelo alto número de imigrantes venezuelanos que chegaram a Roraima nos últimos meses.
Entre as propostas, informou o governo estadual, estão o aumento de efetivo da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, além da atuação do Exército Brasileiro no policiamento ostensivo em Pacaraima, cidade que faz fronteira com a Venezuela. Também foram propostas ações mais rigorosas de controle de entrada de pessoas pela fronteira e a doação de veículos e equipamentos para as forças de segurança de Roraima.
Além da crise imigratória, foram tratados assuntos como questões fundiárias e a a conclusão da obra do Linhão de Tucuruí (linha de transmissão de energia elétrica). Temer também afirmou que não descansará enquanto não solucionar a questão da transferência de terras da Secretaria de Patrimônio da União (SPU).
Na sexta-feira (9), Temer disse que a posição do Brasil é de uma atuação “diplomática, responsável e contestadora” em relação ao que está ocorrendo na Venezuela e que o Brasil busca dar ajuda humanitária aos imigrantes que atravessam a fronteira.
Em visita a Boa Vista na semana passada, o ministro da Justiça, Torquato Jardim, anunciou um projeto-piloto para absorver mão de obra de venezuelanos que têm chegado ao país pela fronteira com Roraima.
Os imigrantes tentam escapar da grave crise econômica que assola o país vizinho, que sofre com desabastecimento generalizado de produtos e uma inflação que chega a 700% ao ano.
Ataques
No sábado (10), a Polícia Civil de Roraima prendeu o suspeito de atear fogo em casas onde estavam venezuelanos, em Boa Vista. Ele confessou o crime e, no local da prisão, foram encontrados materiais usados no ataque, como garrafas com álcool e isqueiro.
Segundo a Polícia Civil, o guianense Gordon Fowler, conhecido como Jamaica, disse não ter nada especificamente contra as vítimas, e que teve um desentendimento com outros venezuelanos e a bicicleta roubada. O acusado disse que “tomou raiva” dos venezuelanos e decidiu se vingar.
Desde o início de fevereiro, houve pelo menos dois ataques a venezuelanos na cidade. O primeiro ocorreu na madrugada de segunda-feira (5) passada, e as vítimas foram uma mulher e um homem que estavam dormindo na varanda de uma casa. O segundo caso foi na madrugada de quinta-feira (8), quando uma mulher e uma menina de 3 anos ficaram gravemente feridas, com boa parte do corpo atingida pelas chamas.
Nos últimos meses, aumentaram os casos de conflito entre brasileiros e venezuelanos em Roraima. Os episódios de xenofobia na região preocupam a polícia. Desde 2016, a migração de venezuelanos aumentou de forma significativa.
Agência Brasil
Paraíso do Tuiuti faz crítica social e conta história da escravidão
Para apagar de vez o desfile de 2017 da memória, a Paraíso do Tuiuti trouxe uma reflexão sobre a escravidão e também apresentou na Sapucaí uma crítica social no Carnaval deste ano. A escola de São Cristóvão foi a quarta a desfilar neste domingo (12).
Com o enredo "Meu Deus, meu Deus, está extinta a escravidão?", a agremiação abordou os 130 anos da Lei Áurea. O carnavalesco Jack Vasconcelos foi bem explícito na crítica às reformas do Governo Federal. A escola trouxe para a Marquês de Sapucaí, no último carro, um vampiro com uma faixa presidencial, em alusão ao presidente da República, Michel Temer.
A escola manteve o desfile do inicio ao fim em busca da permanência no Grupo Especial.
Band News
Mangueira transforma Crivella em boneco de Judas
A Mangueira transformou o prefeito do Rio Marcelo Crivella em boneco de Judas na sua última alegoria do desfile da madrugada desta segunda-feira (12). A escola defende este ano o enredo "Com dinheiro ou sem dinheiro, eu brinco".
A última alegoria da Mangueira trazia os dizeres: "Prefeito, pecado é não brincar o carnaval" e o boneco do prefeito como Judas que são malhados no sábado de aleluia e a placa "Pega no Ganzá". Crivella publicou um vídeo neste sábado anunciando que viajou para a Europa durante o desfile do Grupo Especial. Ele garantiu, porém, que os cuidados para que o desfile fosse "incrível" foram tomados.
No primeiro carro da escola também havia outro recado para o prefeito: uma silhueta de braços abertos coberta de plástico com a frase: "Olhai por nós, o prefeito não sabe o que faz". Era uma referência a alegoria que traria um Cristo Redentor com mendigos no desfile de 1989 da Beija-Flor de Joãosinho Trinta, que foi para a Avenida coberta por um plástico preta com os dizeres "Mesmo proibido, olhai por nós".
Em 2017, Crivella anunciou um corte nos recursos destinados pela Prefeitura para as escolas - segundo ele, metade da subvenção de R$26 milhões para as agremiações foi remanejada para creches. A prefeitura alega que ajudou as escolas a captar patrocínio e o governo federal também contribuiu para o carnaval deste ano.
Antes do desfile, o presidente da Mangueira, Chiquinho da Mangueira, fez críticas ao prefeito: "Ele menosprezou o maior espetáculo da terra. Ele desvalorizou o maior espetáculo da cidade que ele é prefeito. O carnaval vem sendo desrespeitado. É o maior carnaval do mundo e o prefeito nem aqui vem ".
Ele também falou sobre a proposta do desfile deste ano: "É um carnaval do povo. Vai ter o povo brincando na Mangueira. É um enredo autoral do Leandro Vieira, que a gente achou por bem que era o momento para apresentar, por tudo q o carnaval da passando o desprezo e falta de compromisso do prefeito com o maior espetáculo da terra".
Portal G1
Serviço facilita registro de telefones móveis furtados no Carnaval
O folião que curte o Carnaval de Olinda conta com um stand do Alerta Celular. A estrutura foi viabilizada pela Secretaria de Patrimônio e Cultura de Olinda para a Secretaria de Defesa Social oferecer o serviço ao público. O propósito da iniciativa é resgatar celulares furtados ou roubados. A intenção também é desestimular as práticas delituosas com esse fim: roubar telefones móveis durante os festejos. A unidade fica na Praça do Carmo, nas imediações da Companhia Independente de Apoio ao Turista (Ciatur).
Para quem deseja efetuar o cadastro, é preciso acessar o site da SDS (www.sds.pe.gov.br) e clicar na ferramenta Alerta Celular. Depois é só realizar o cadastro que, dentre outras solicitações, pede o número do IMEI que pode ser obtido através do próprio celular. Basta digitar *#06# que o código é exibido na tela (uma série de 15 dígitos).
Imprensa Olinda
Concurso Público em Caruaru
A Prefeitura Municipal de Caruaru, representada pelas Secretarias Municipais de Administração, Fazenda, Planejamento, Orçamento e Gestão e Controladoria Geral vem por meio deste comunicado informar o retorno das seleções de Analista de Gestão e de Apoio à Auditoria e Fiscalização.
O tempo em recesso foi necessário para ajustar alguns pontos recomendados pelo Tribunal de Contas de Pernambuco. Consequentemente, a seleção será mais transparente e dinâmica. Novos interessados na seleção, poderão inscrever-se até o dia 14 de fevereiro. Reforçamos que quem já está inscrito não precisará realizar nova inscrição.
Confiram as novas datas e horários:
Seleção Analista de Gestão:
Prova Online - 15 de fevereiro, das 10 às 10:40h.
Prova Escrita - 18 de fevereiro, das 9 às 11:00h.
Seleção Apoio à Auditoria e Fiscalização
Prova Online - 15 de fevereiro, das 14 às 14:40h.
Prova Escrita - 18 de fevereiro, das 14 às 16:00h.
Imprensa Caruaru
#MostreSeuCarnaval Maracatu Coração Nazareno
E o grupo de Maracatu Rural Coração Nazareno jamais poderia deixar de estar aqui. A agremiação, formada por mulheres e crianças atendidas pela Associação das Mulheres de Nazaré da Mata, sempre faz desfiles majestosos, além de ser um instrumento de luta em defesa das mulheres. Na foto, Cristiane Mota e Fernanda Cristina. Aproveito e faço mais uma vez um agradecimento ao Coração Nazareno, à Radio Alternativa e à Amunam.
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