quinta-feira, 24 de junho de 2021

Bloco Rural Boneca Janaina da Alegria realiza manutenção de indumentária e de instrumentos musicais

 

O Bloco Rural Boneca Janaina da Alegria está de cara nova. Com o incentivo da Lei Aldir Blanc - PE, Secretaria de Cultura de Pernambuco, Governo do Estado, Ministério do Turismo, o grupo cultural deu uma repaginada na identidade visual e instrumental. 

Fundado em 17 de fevereiro de 1996, a agremiação carnavalesca é composta por cerca de 40 integrantes, que inclui, crianças, adolescentes, jovens, adultos e trabalhadores da cana-de-açúcar e da agricultura, do Engenho Serra, zona rural da cidade de Chã de Alegria, região da Mata Norte. 

Há 25 anos é considerado uma das manifestações de cultura popular mais antiga do carnaval pernambucano. Historicamente, nos dias de folia, o bloco ganha as ruas e avenidas da cidade e região arrastando uma multidão, ávida por frevo, maracatu e muita diversão.

A expectativa é que, com a vacinação em massa da população e o fim da pandemia de covid-19, a agremiação possa fazer um lindo desfile carnavalesco. Pensando nisso, a Boneca Janaina, montada em tamanho gigante, superior a dois metros de altura, passou por uma manutenção no visual. Dona de um sorriso largo, que vai de uma orelha a outra, a boneca que contagia o folião pernambucano, recebeu nova maquiagem, pintura das unhas, colares, roupas, entre outros acessórios que a deixam ainda mais linda, com seus cabelos negros reluzentes e seu jeito faceiro de dançar. O trabalho foi feito à mão, por um artesão, da cidade de Olinda, especializado neste tipo de obra de arte.

O porta-estandarte, símbolo principal do Bloco Rural Boneca Janaina da Alegria, também passou por uma remodelação. Também confeccionado à mão, a peça de arte feita em tecido aveludado, nas cores rosa, amarelo e vermelho, traz, ao centro do estandarte, uma versão da miniatura da Boneca Janaina, bordada em tecido, uma maneira de reafirmar a simbologia e a importância da agremiação na folia de rua. Além disso, o grupo cultural também adquiriu novos instrumentos musicais de percussão e revitalizou outros.

“Estamos muito animados e orgulhosos com o resultado da manutenção do nosso Bloco Rural Boneca Janaina da Alegria. Junto com a comunidade, buscamos unir esforços para pensar em cada detalhe. Tudo foi elaborado com muito carinho, trabalho e amor pela nossa cultura e tradição” conta, animada, a vice-presidente da agremiação, Josilene Maria dos Santos.

O projeto de manutenção do grupo também proporcionou aos participantes a entrega do certificado de parceria. O documento, assinado pela diretoria, busca estabelecer o reconhecimento público, engajamento e importância dos brincantes e de toda à comunidade no trabalho de preservação, salvaguarda e memória cultural que é feito por meio do Bloco Rural Boneca Janaina da Alegria.

"Apesar das dificuldades impostas pela pandemia, a união da comunidade, dos brincantes e do poder público, fez toda diferença para que alcancemos essa conquista. Somos um grupo de tradição e precisamos dessas parcerias para poder manter viva a chama da folia, arte e história de nossa gente " afirma, emocionado, o produtor artístico e cultural do grupo, Gilson Xavier.

Histórico - A ideia de colocar o Bloco Rural Boneca Janaina da Alegria para desfilar no Carnaval surgiu da trabalhadora rural, Maria José dos Santos, conhecida como Maria Caboquinho. O grupo nasceu com a ideia de resgatar os antigos carnavais que aconteciam nos engenhos de cana-de-açúcar da região da Zona da Mata, organizados pelos trabalhadores rurais. 

A agremiação, existente há mais de duas décadas, é composta por familiares de Maria José dos Santos, como filhos, netos, sobrinhos, e, também, por outros moradores da localidade. Para confeccionar as fantasias durante o carnaval, a comunidade promove, bingos. Uma maneira de assegurar recursos para que possa colocar o bloco na rua. 

Atualmente, a idealizadora passou por um problema de saúde, um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Apesar das limitações impostas pela doença, dona Maria faz questão de acompanhar de perto e dar todo o apoio para que a família não deixe a tradição morrer. Ao longo de toda a trajetória cultural, o Bloco Rural Boneca Janaína participou, além do carnaval, de vários eventos culturais, como o Festival de Inverno da cidade de Garanhuns (FIG), Projeto de Intercâmbio Cultural de Blocos Rurais, do Ministério da Cultura, Secretaria da Diversidade Cultural e Cidadania e Governo Federal, entre outros.


Com lnformações do jornalista Salatiel Cícero 

Covid-19 pode piorar o ceratocone, diz oftalmologista

 

O ceratocone é uma doença da córnea, película fina protetora do globo ocular, que ocasiona o afinamento dela, levando o aumento da sua curvatura de forma irregular. Neste mês é lembrado o Junho Violeta, de conscientização sobre o problema. De acordo com estudo publicado na revista cientifica The Lancet, a doença do coronavírus pode piorar o ceratocone devido à falta de lubrificação, que provoca coceira nos olhos, maior fator de risco desta doença. O estudo mostra que o coronavírus causa olho seco em 23% das pessoas contaminadas.

A oftalmologista Catarina Ventura, do Instituto de Olhos Fernando Ventura, explica que o ceratocone é uma doença degenerativa que geralmente aparece no início da adolescência. No Brasil atinge cerca de 100 mil pessoas. Tende a ser mais progressiva entre os mais jovens. Quanto maior a progressão, mais enfraquece e afina a córnea, fazendo com que tome o formato de um cone. Por isso, inclusive durante a pandemia, o acompanhamento periódico deve ser mantido.

O ceratocone é progressivo, bilateral, assimétrico e acontece principalmente pelo ato de coçar. "Isso faz com que a doença ou se desenvolva, se ela está ali adormecida, ou que ela continue evoluindo. Ela não é contagiosa e tem como principal causa a genética. A pessoa já nasce com ela ou com a predisposição. Então, a principal causa é determinada geneticamente. Ela é hereditária", explicou a médica do IOFV.

Para tratar o ceratocone, os pacientes usam lentes de contato ou óculos, mas existem outras alternativas que são utilizadas em casos em que a doença está mais avançada, com transplante. "Todos devem visitar o oftalmologista uma vez por ano, pois o ceratocone e outros problemas só podem ser identificados corretamente por profissionais especializados", acrescentou Catarina.

De acordo com a oftalmologista, alguns dos sintomas da ceratocone são: visão embaçada, distorcida, astigmatismo, incapacidade de enxergar com pouca luz, miopia, perda de visão, sensibilidade à luz ou visão dupla.

Jr. Black, Cristina Amaral e Juliano Holanda juntos no single "Miolo de pão"

 

"Você é feito o miolo do pão para a casca do pão que sou eu". Assim diz o refrão da canção "Miolo de pão", single que reúne os cantores pernambucanos Jr. Black, Cristina Amaral e Juliano Holanda. Dedicada aos festejos juninos, a música chegou às plataformas digitais de streaming fazendo uma reverência ao tradicional forró nordestino.

O single nasceu a partir de uma composição entre Jr. Black e Juliano Holanda. Em letra, a canção revisita termos e expressões próprias da cultura do Nordeste para descrever uma história de amor. Saudosos dos festejos juninos - que há dois anos não acontecem devido à pandemia da Covid-19 - os compositores decidiram prestar uma homenagem a uma das festas mais populares do Brasil.

Assim, a melodia ganhou arranjos em ritmo de forró pé-de-serra, contando com participações de Cristina Amaral em voz e de Júlio César Mendes na sanfona. A canção vem a público justo no mês de junho, para matar as saudades dos festejos típicos da época. A faixa conta com distribuição digital da Dubas Música, com assinatura de realização da Anilina Produções.

De acordo com Juliano Holanda, o single traz à tona o desejo de produzir forrós, com a intenção de, a cada ano, lançar uma canção dedicada ao ritmo. "O período junino é característico e essencial em nossas vidas. É uma maneira que encontramos de acender uma fogueira da vida nesse período tão conturbado que é a pandemia", pontua ele.

"Miolo de pão" é mais uma canção da safra dos tempos pandêmicos. Gravada de forma remota, em estúdios caseiros, a faixa integra um momento no qual artistas celebram parcerias musicais à distância. Em maio passado, Juliano Holanda se uniu a Joana Terra e Kléber Albuquerque para lançar "Astrid acorda", single que narra sensações e sentimentos de diferentes pessoas durante o isolamento. "A intenção é que tenhamos mais duas canções, com novas parcerias, em julho e agosto", revela Juliano.

SOBRE OS ARTISTAS - Jr. Black é cantor, compositor e ator. Já figurou em diversos grupos musicais, como Negroove, DJ Dolores e Aparelhagem e Baião Polinário. Tem dois discos solos lançados - "RGB" e "Vende-se" - e interpretou o DJ Urso no aclamado filme "Bacurau", de Juliano Dornelles e Kleber Mendonça Filho. Cristina Amaral é cantora e compositora, um dos nomes femininos mais sólidos no forró pernambucano, com mais de 10 discos gravados e em carreira ascendente desde os anos 1990. Juliano Holanda é músico, cantor e compositor que soma mais de 200 canções gravadas por nomes como Elba Ramalho, Zélia Duncan e Filipe Catto, além de incursões por Cinema, TV e Teatro. Gravou os discos "A arte de ser invisível", "Pra saber ser nuvem de cimento", "Espaço-tempo" e mais recentemente "Por onde as casas andam em silêncio".


SERVIÇO:
Ouça "Miolo de pão", single com Jr. Black, Cristina Amaral e Juliano Holanda
Disponível nas plataformas digitais

Uso indiscriminado de descongestionantes nasais pode causar arritmia e taquicardia

 

O inverno pernambucano já começou. Com ele, algumas doenças começam a aparecer com maior frequência, como rinite, sinusite e resfriados. Nariz entupido é um dos principais sintomas, e a população brasileira tem o costume de se automedicar com descongestionantes nasais, que são vendidos sem receita pelas farmácias. Porém, há riscos para a saúde com essa prática, que podem levar à arritmia e taquicardia.

Por conta disso, há um Projeto de Lei (147/21) que tramita pela Câmara dos Deputados para que o fármaco só seja comercializado com retenção de receita médica. De acordo com a mestre em Ciências Farmacêuticas e coordenadora do curso de Farmácia da Faculdade Pernambucana de Saúde Flávia Morais, a decisão é acertada.

“Os descongestionantes nasais, quando ultrapassam cinco dias de uso, podem gerar a chamada rinite rebote, que é a necessidade de usar cada vez mais gotas do medicamento e com maior frequência, para que tenha o mesmo efeito de antes. Por este motivo, muitas pessoas se dizem ‘viciadas’ em descongestionantes nasais. Uma outra causa importante de ser citada é a rinite medicamentosa, ela é a forma de rinite não alérgica crônica causada pelo uso excessivo de descongestionantes nasais”, disse Flávia.

Este tipo de medicamento induz a vasoconstrição local atuando na redução da congestão e edema da mucosa nasal. São usados para o alívio da obstrução nasal, que é muito comum em quadros de resfriado, sinusite, rinite, alergias do trato respiratório superior, quando se tem desvio de septo nasal, hipertrofia de cornetos e adenoides. São situações comuns na população em geral e são capazes de interferir na qualidade de vida, em aspectos relacionados ao trabalho, lazer e atividades sociais.

“A utilização inadequada destes medicamentos pode causar arritmia, taquicardia e aumento da pressão arterial, além disso também existe a possibilidade da diminuição da eficácia de drogas anti-hipertensivas. A adoção do sistema de controle sanitário especial para a dispensação desses produtos pode limitar seu uso e com isso o ‘hábito’ da automedicação. Essa ação vem propor que os riscos associados ao uso dos descongestionantes nasais sejam controlados e assim, reduzidos”, acrescentou Ítala Nobrega, também mestre em Ciências Farmacêuticas e tutora da Faculdade Pernambucana de Saúde.

As especialistas orientam que antes de optar pelo uso de descongestionantes nasais, o ideal é que o paciente consulte o profissional de saúde, que deve orientar quanto ao uso seguro e alertar também quanto aos riscos.

Bruno Lins lança disco de inéditas

 

A pandemia virou o mundo pelo avesso mas, além da clausura, o isolamento social também trouxe novas inspirações e gratas surpresas, como por exemplo, o novo disco do cantor e poeta pernambucano Bruno Lins. Com uma pegada que traz elementos da regionalidade, do Reggae, do Rock e da MPB, Vou Deixar Pra Chorar Depois, conta com 10, faixas inéditas e foi lançando em todas as plataformas musicais.

Três anos após o seu último lançamento, Vereda Caminho, o compositor e fundador da banda Fim de Feira volta a produzir um novo material, fortemente impactado pelos novos paradigmas impostos pela pandemia da Covid 19. O novo disco de Bruno traz nove músicas inteiramente compostas pelo artista. São letras que versam sobre o dia-a-dia de um novo mundo que se impõe e sobre o olhar de um músico e cidadão, impossibilitado de realizar seus shows e diante das imposições de novas regras de convivência. Nesse aspecto, o pernambucano busca na música e na poesia um refúgio, um respiro fora do acidente da vida real.

Sobre o processo de criação do disco, Bruno revela que as músicas começaram a aparecer logo no início da pandemia. “Eu não tenho um método específico de composição e por isso elas chegaram a partir de estímulos, de sentimentos e coisas que leio, assisto e ouço. Posso dizer que foi uma espécie de catarse e o disco acaba refletindo um momento difícil, de muita incerteza, indignação, mas também de ternura, autoconhecimento e esperança” comenta o artista.

“Com o lockdown mais rigoroso eu passei a ler notícias de animais que começaram a aparecer nas cidades, peixes voltando a rios e lagos, aqui mesmo em casa o entorno se encheu de pássaros que há muito tempo eu não via. Tudo isso porque a gente simplesmente deixou de sair de casa e poluir o ambiente. Essa foi uma das centelhas para compor”, afirma.

Entre as canções do disco, “Alma lavada”, provoca uma reflexão sobre a relação do homem com a natureza, fala das atitudes que nos fizeram chegar a uma crise de proporções mundiais, mesma temática de “Trilhos do Planeta”, ao passo que “Arrumação”, feita em parceria com o compositor Revoredo, trata das pequenas coisas do cotidiano, descobertas e reinventadas pelo simples ato de não poder sair de casa: “é tempo de arrumar toda bagunça que há”, diz o refrão da música que segue a mesma temática de “Cem anos de solidão”, faixa que conta com arranjo e participação do instrumentista pernambucano Alexandre Rodrigues.

Outra participação marcante é a da cantora Maria Pérola, que divide os vocais com Bruno, em “Saudade sem fim”. Thiago Rad, antigo parceiro e integrante da banda Fim de Feira assina a Produção Musical do disco. A base de músicos, aliás, permanece a mesma de outros trabalhos do artista, com o próprio Rad nas guitarras e baixo, Marcio Silva na bateria, Guga Fonseca nos teclados, Lucivan Max na percussão e Bruno Lins nos vocais e violões. Além das participações de Antônio Muniz, no acordeón, Chico Botelho no sax e do próprio Alexandre Rodrigues, o Copinha, nas flautas, pífanos e clarinete.

O disco foi gravado em Recife, no Estúdio Carranca e nos home studios dos músicos. As edições são de Luccas Maia, Vinícius Aquino assina a mixagem de som enquanto Júnior Evangelista é o responsável pela masterização. A produção Executiva é da Theia Produtores Associados (Guilherme Patriota), com realização da Vereda Caminho Produções. O material foi aprovado no Edital Estadual da Lei Aldir Blanc.

Bruno Lins é músico, jornalista, poeta e compositor pernambucano. Em atividade há 18 anos, é o fundador da banda Fim de Feira, vencedora do Prêmio da Música Brasileira. Principal letrista e cantor da banda, lançou junto com o grupo 3 CD’s e 2 DVD’s, atuando como músico e produtor. Também produziu, em 2012, o elogiado disco “O Lado B do Gonzagão”, num tributo em homenagem ao centenário de Luiz Gonzaga.

Em 2018 iniciou carreira solo com o disco “Vereda Caminho”, uma primeira experiência do artista fora da tradição do forró. Em 2020, quando do início da pandemia, passou a compor novas letras que deram origem ao seu segundo trabalho solo, intitulado “Vou deixar pra chorar depois”, disco contemplado do Edital da Lei Aldir Blanc. Atualmente, trabalha no repertório do novo disco da Fim de Feira e na produção de um documentário sobre a banda, que serão lançados em 2022, período de aniversário de 18 anos do grupo pernambucano.

Atriz e performer Aurea Braucs expande sua carreira audiovisual em parceria com a Banda Torus e canal Quebrando a Caixa

 

Com formações artísticas em cinema e teatro, a atriz e performer Aurea Braucs expande sua carreira no audiovisual protagonizando uma sequência de trabalhos artísticos em parceria com a Banda Torus e o movimento artístico e canal Quebrando a Caixa.

Moradora da capital de São Paulo, onde desenvolve seu processo criativo, Aurea propõe, com seus trabalhos, uma fusão criativa entre a performance, o cinema e a música. Suas principais influências, de diversos segmentos artísticos, são Daniel Day Lewis, Dostoievski, Glenda Jackson, Richard Linklater, Tom Yorke, Denise Fraga, Andrei Tarkoviski e Luis Fernando Carvalho.

Em parceria com o idealizador Rafael Thomazini e os diretores Gabriel Faria e César Netto, lançou A Vida, o Lar e o Tempo, uma obra que convida a contemplar o caminho. "Da monotonia aos devaneios uma questão fica: O que te faz se sentir em casa?, questiona o filme.

A atriz comenta: "Como abraçar um sentimento, uma lembrança, uma música? Essa obra tem sido o presente e a experiência mais plena e transformadora que vivi em toda a minha trajetória como atriz, e segue tocando profundamente minha alma e o meu imaginário mesmo após as filmagens. A arte é um meio de contemplar o caminho, a nossa essência, o melhor habita em nós e, através desse trabalho, relembramos e acreditamos que o amor é a resposta".

O diretor Gabriel Faria comenta sobre o trabalho: "Aurea é uma artista intrínseca. Com sua intensidade, entrega e sensibilidade, ela atinge um nível de interpretação visceral. Trabalhar com ela em A Vida, o Lar e o Tempo me fez entender sua necessidade pelo profundo, essa busca pela essência. É sempre revitalizador enxergar uma vida vivida em prol do amor, e vejo isso em sua arte".


Clipe - Dança Sincrônica | Youtube
Clipe Parque Florenza, Verdades à Prova | Youtube
Curta-metragem A vida, o lar e o tempo | Youtube
Música Aurea - Banda Torus | Youtube e Spotify
Redes Sociais Aurea Braucs | Instagram


Sobre a artista
Aurea Braucs é atriz e videoartista formada em Cinema e Audiovisual pelo Centro Universitário Senac. Integrou o Centro de Pesquisa Teatral (CPT), dirigido por Antunes Filho e o Núcleo de Artes Cênicas do SESI, coordenado por Mirian Rinaldi . Realizou o curso de Direção de Atores, ministrado por José Eduardo Belmonte, integrou o Teatro Escola Macunaíma e a SP Escola de Teatro no curso de atuação, coordenado por Francisco Medeiros; Interpretação para Cinema, ministrado por Luciana Canton; Participou do curso de Interpretação, Composição e Dramaturgia, ministrado por Isabel Teixeira, e do curso Introdução ao Método de Sanford Meisner, ministrado por Tomás Rezende.

Capoeiras e Palmeirina terão novas eleições em 3 de outubro

 

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) definiu a data das eleições suplementares em Capoeiras e Palmeirina, no Agreste de Pernambuco. Serão em 3 de outubro próximo.

Ambos os municípios estão sendo administrados provisoriamente pelos respectivos presidentes da Câmara de Vereadores.

No caso de Capoeiras, a candidatura de Luiz Claudino de Souza foi indeferida pelo TRE em 13 de novembro passado. A decisão foi confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 8 de abril passado. O município tem 15.779 eleitores.

Já em Palmeirina, a candidatura de Severino Eudson Catão Ferreira foi indeferida pelo Juízo Eleitoral em outubro de 2020. Tanto o TRE quanto o TSE confirmaram a decisão. São 6.596 eleitores do município.

As eleições suplementares estão previstas no parágrafo 3º, artigo 224, do Código Eleitoral. De acordo com a legislação, devem ser marcados novos pleitos sempre que houver, independentemente do número de votos anulados e após o trânsito em julgado, “decisão da Justiça Eleitoral que importe o indeferimento do registro, a cassação do diploma ou a perda do mandato de candidato eleito em pleito majoritário”.

Durante a sessão plenária dessa sexta-feira, o presidente do TRE-PE, desembargador Carlos Moraes, informou que todo protocolo de segurança sanitária contra a covid-19 será adotado nas novas eleições. Antes de definir a data, o Tribunal consultou a Secretaria Estadual de Saúde e as secretarias dos dois municípios.

A prioridade do TRE-PE é zelar pela vida de eleitores, mesários, servidores e de todos os envolvidos nas eleições.

lmprensa TRE PE

Conceito inovador de central de vagas contribui para equilíbrio na Funase

 

Pernambuco começou a utilizar um novo modelo para gerenciar as vagas do sistema socioeducativo. A iniciativa, que se baseia em um conceito de fórmulas similar a exemplos de sucesso adotados em estados como Paraná e Santa Catarina, tem o objetivo de estabelecer critérios mais transparentes para o ingresso, a permanência ou a saída de adolescentes das unidades da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase). Essa medida se soma a esforços que, desde 2019, contribuíram para acabar com o problema histórico da superlotação e têm assegurado o equilíbrio entre o número de vagas e o de jovens atendidos na instituição.

O novo sistema estabelece uma pontuação conforme o ato infracional atribuído ao adolescente que precisa ingressar na Funase. Com isso, se não houver vaga na unidade em que ele deve ser atendido, a instituição pode indicar para reavaliação do Judiciário outro socioeducando com pontuação menor e, assim, liberar a vaga, se houver entendimento nesse sentido por parte do juiz, do promotor e do defensor público responsável pelo processo. Transferências entre unidades também são previstas, embora esse seja um recurso orientado em último caso para não afetar questões de segurança e da distância do interno em relação à família.

Outro ponto importante é que, quando houver indisponibilidade de vagas, o modelo prevê o encaminhamento ao Judiciário de análises qualitativas dos socioeducandos indicados para reavaliação, apontando se têm bom comportamento, se já fugiram das unidades onde são atendidos e se têm engajamento em atividades pedagógicas. Esses aspectos têm peso na decisão sobre a saída ou não da Funase, com base em informe técnico a ser feito pela Coordenadoria da Central de Vagas (CCV) da instituição.

Esse novo sistema de pontuação compõe o Regulamento Complementar da CCV, instituído por portaria interinstitucional da Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ), da Funase, da Coordenadoria da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça de Pernambuco (CIJ/TJPE), do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça da Infância e Juventude do Ministério Público de Pernambuco (Caopij/MPPE), do Núcleo de Defesa da Criança e do Adolescente da Defensoria Pública de Pernambuco (DPPE) e do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca). Em 2019, um decreto assinado pelo governador Paulo Câmara havia sido o primeiro passo para colocar em funcionamento a Central de Vagas.

“Demos aquele passo, dois anos atrás, com a regulamentação da Central de Vagas e temos muito orgulho de dizer que não há mais superlotação no sistema socioeducativo de Pernambuco”, explica o secretário de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude, Sileno Guedes. “Para manter esse resultado, tivemos várias reuniões para a construção coletiva dessas normas complementares, algo que teve a elaboração do Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública, do Cedca e também contribuições nossas, com a retaguarda das nossas equipes técnicas e da Central de Vagas”, completa a presidente da Funase, Nadja Alencar.

No mesmo sentido, a coordenadora do Núcleo de Defesa da Criança e do Adolescente da DPPE, Carolina Izidoro, diz que a Central de Vagas se tornar realidade é algo que contribui para a preservação de direitos. “Ela é fruto de um trabalho conjunto dos órgãos do Sistema de Garantia de Direitos, potencializado pelo habeas corpus do Supremo sobre a superlotação no sistema socioeducativo, e proporciona o controle da quantidade de socioeducandos em cada unidade da Funase, permitindo à Defensoria Pública do Estado de Pernambuco a participação na administração da execução de medidas de internação e de semiliberdade. Essa administração mais próxima propicia que a Defensoria provoque o Poder Judiciário a fazer uma análise mais crítica e justa de cada adolescente em cumprimento de medida socioeducativa, garantido pelo princípio da individualização previsto na Lei do Sinase”, declara.

lmprensa Funase

Plano Estadual de Juventude e Sucessão Rural

 

A ausência de políticas que atendam os anseios da juventude que vive no campo faz com que esse público, mesmo sem desejar, seja obrigado a migrar para as cidades em busca de emprego e de uma melhor qualidade de vida. O esvaziamento que acontece com a partida dessas pessoas reflete diretamente no processo de sucessão rural, colocando em risco a continuidade da produção familiar no campo e, consequentemente, a oferta de alimentos para toda a população. Preocupado com essa situação, o deputado Doriel Barros apresentou, esta semana, na Assembleia Legislativa, o Projeto de Lei Ordinária Nº 002383/2021, que institui o Plano Estadual de Juventude e Sucessão Rural.

A proposta tem o objetivo de orientar, integrar e articular políticas, ações e programas voltados para a garantia dos direitos da juventude do campo e a promoção da sucessão rural. “Atuando em eixos, como acesso à terra, aos direitos sociais e a oportunidades de comercialização e garantia de renda, entre outros, acreditamos que o Plano contribuirá para uma vida mais digna para a juventude rural”, pontua o parlamentar.

O Projeto de Lei também prevê a ampliação e qualificação da participação da juventude rural nos espaços decisórios de negociação e debate, instâncias de controle e representação social e popular que forem instituídas para elaborar, implementar e monitorar a execução das ações previstas nesta política.

Campanha Junho Violeta de combate ao Ceratocone segue até o final do mês

 

A campanha Junho Violeta de combate ao Ceratocone segue até o final deste mês, alertando especialmente adolescentes e adultos jovens sobre essa doença distrófica e progressiva que atinge a córnea. “Em uma primeira consulta, a condição pode ser confundida com miopia ou astigmatismo. Por isso, é essencial que o paciente fique atento aos sintomas, que podem ser visão embaçada, formação de imagens borradas, distorcidas ou com fantasmas, além de sensibilidade à luz e formação de halos em torno de lâmpadas ou outras fontes de luminosidade”, orienta a oftalmologista Marcela Valença, especializada em córnea, catarata e cirurgia refrativa, no Instituto de Olhos do Recife (IOR).

O histórico familiar é um fator de risco importante para a doença, que geralmente atinge pessoas até os 30 ou 40 anos. “A hereditariedade deve ser levada em consideração, pois se um dos pais tem ceratocone, é indicado consultar o oftalmologista periodicamente. Quem é alérgico também tem mais predisposição para desenvolver ceratocone”, explica a médica.

Embora a ciência tenha desenvolvido vários métodos para garantir uma boa visão a quem tem ceratocone, o diagnóstico precoce é indispensável para combater a doença. “As consultas com o oftalmologista são essenciais, desde a primeira infância, porque quanto mais cedo o paciente for diagnosticado, mais chances ele tem de estabilizar o avanço da enfermidade”, recomenda a doutora Marcela.

ORIGEM - Existem diversos fatores que influenciam o aparecimento e a evolução do Ceratocone, que afeta a estrutura da córnea. “A doença enfraquece o colágeno e faz com que a córnea se afine e deforme, adquirindo formato de cone”, esclarece a oftalmologista. Além do fator genético, alguns estudos associam a origem a fatores ambientais ou celulares.

Outros ligam a enfermidade ao ato de coçar os olhos, o que é bastante comum, especialmente entre pessoas alérgicas. “Não se deve coçar os olhos, principalmente agora, em que o paciente pode se contaminar com o coronavírus e desenvolver um quadro de conjuntivite, em que há o risco de coçar mais os olhos e desencadear ou agravar o ceratocone”, aconselha.

ESTÁGIOS - A doença tem vários estágios. No inicial, há uma baixa da visão, que pode ser corrigida com o uso de óculos ou lentes de contato. “Nos casos mais avançados, quando além do ceratocone o paciente tem alto grau de miopia, é necessário usar lentes intraoculares fácicas, implantadas dentro dos olhos, ou mesmo realizar um transplante de córnea”, explica a médica.

Há várias técnicas cirúrgicas que possibilitam o tratamento do ceratocone. Uma delas é o implante de segmentos de anéis intracorneanos. Outras envolvem o transplante lamelar anterior, em que se troca apenas a porção anterior da córnea, e o transplante lamelar penetrante, em que se substitui toda a espessura da córnea. “O mais recente procedimento é o crosslinking de colágeno com riboflavina, também conhecido como CXL. Essa cirurgia é a mais indicada em casos iniciais e consiste em fazer ligações no colágeno da córnea, aumentando sua resistência e diminuindo a progressão da doença”, destaca a oftalmologista.

Serviço:

Dra. Marcela Valença
Especialista em córnea, catarata e cirurgia refrativa
Instituto de Olhos do Recife
(81) 2122.5000

Procon Caruaru recebe equipamentos de informática para facilitar audiências de conciliação on-line

 

A Prefeitura de Caruaru entregou ao Procon municipal novos equipamentos de informática para promover e facilitar audiências de conciliação on-line entre empresas e consumidores, além do registro da demanda totalmente virtual. Entre os itens estão câmera do tipo webcam, caixa de som para PC e microfone de lapela.

Dessa maneira, o consumidor e os representantes das empresas poderão escolher participar da audiência virtual, presencial ou semipresencial. Para isso, a parte que desejar pela forma on-line deverá protocolar pedido, junto ao respectivo processo, com antecedência mínima de 24 horas do horário marcado para início da audiência.

O consumidor poderá participar da audiência na sua própria casa ou ir até a sede do Procon, para utilizar os equipamentos fornecidos pelo órgão. A opção leva em consideração que nem todos os consumidores sabem fazer uso da tecnologia ou não têm em casa um equipamento que possua acesso à internet. Ao escolher ir ao Procon Caruaru, o consumidor participará da audiência com o apoio de um conciliador.

De acordo com o gerente do Procon Caruaru, Nyverson Moura, os equipamentos chegam para facilitar a realização das conciliações, afetadas pelas restrições causadas pela pandemia da Covid-19, e possibilitar uma nova modalidade de uso no futuro. “O intuito do Procon é sempre buscar novos meios em aproximar o ar os processos com as audiências on-line”, completou.

Serviço:

O Procon Caruaru disponibiliza os seguintes canais de atendimento para dúvidas e reclamações: telefone (81) 3727-0289, WhatsApp (81) 98384-5909 ou ainda através do Caruaru Digital (www.caruaru.pe.gov.br). O atendimento pessoal, com todas as restrições sanitárias, também está acontecendo na sede do Procon, localizada na Avenida Rio Branco, 315, Centro (de segunda a sexta, das 7h às 13h).

lmprensa Caruaru

Pernambuco lança protocolo de retorno às aulas presenciais locais

 

Com a vacinação adiantada entre os profissionais de educação, a volta às aulas é iminente e preocupa famílias, educadores e governos que buscam soluções para salvaguardar a saúde dos estudantes. Preocupações nada infundadas, como demonstra a 2ª pesquisa “Juventudes e a pandemia do Coronavírus”, realizada pelo Conselho Nacional de Juventude, que 5 a cada 10 jovens se sentem inseguros quanto à volta às aulas presenciais, mesma proporção que se sente insegura quanto às perspectivas de saúde para jovens.

Para impulsionar esses debates no estado de Pernambuco, a Semana de Ação Mundial (SAM), realizada simultaneamente em mais de 100 países, entre os dias 14 e 21 de junho, chega em sua décima oitava edição pautando a necessidade da garantia de segurança no retorno às atividades presenciais nas escolas no cenário de pandemia da Covid-19. Com o tema ‘A educação está passando a lição: Financiamento e escola segura! Ensinar e aprender com infraestrutura!’, a SAM 2021, articulada no Brasil pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação, pretende debater e encontrar soluções junto a prefeituras, governos, movimentos e organizações locais, nacionais e internacionais através de protocolos para o retorno seguro e acolhedor às aulas.

Mas esses dados não são novidade, explica Avanildo Duque da Silva, da Coordenação do Comitê Pernambuco pelo Direito à Educação e um dos articuladores do projeto Escolas Seguras: "O pior é se considerarmos que esses dados já eram preocupantes no ano passado, quando a primeira edição da pesquisa foi realizada. Percebemos que as ações do Governo Federal foram insignificantes para reverter essa situação e até estimulou sua piora, com a paralisação do auxílio emergencial e o veto do Presidente da República à Lei de Conectividade para as escolas, que felizmente foi derrubado recentemente no Congresso Nacional", explica.

Localmente, o Comitê Pernambuco pelo Direito à Educação se organiza para a SAM com atividades remotas autogestionadas realizadas por professores, famílias e responsáveis, estudantes, organizações da sociedade cicil, gestores, conselheiros e tomadores de decisão.

As escolas foram uma das primeiras instituições a serem fechadas no início da pandemia e a maioria delas ainda não retornou. Segundo a Campanha, a infraestrutura escolar é um dos fatores determinantes para a qualidade da educação segura e acolhedora, principalmente nesse retorno. Este cenário incerto quanto ao retorno faz muitos jovens pensarem em parar de estudar. Segundo a mesma pesquisa, o número de jovens que considerou essa opção passou de 28% em 2020 para 43% em 2021.

Dados do Programa Conjunto de Monitoramento da OMS e do UNICEF para Saneamento e Higiene (JMP), também reforçam a necessidade de ações exequíveis e responsáveis no retorno às aulas ao demonstrar que 39% das escolas no Brasil não dispõem de estruturas básicas para lavagem das mãos. Em relação ao esgotamento sanitário, a situação é ainda mais crítica, pois em alguns estados do Norte, menos de 10% das escolas têm acesso a serviços públicos de esgotamento.

Diante do atual contexto de pandemia, a SAM 2021 chama atenção para a urgência de políticas emergenciais com financiamento público adequado para as escolas e espaços educacionais. "Esses dados reforçam nossa plataforma de recomendações e propostas para um retorno seguro e acolhedor para as meninas e jovens às aulas, pois revelam que de 70% dos/as jovens têm ou já tiveram alguma inserção em movimentos, o que valida nossa aposta no ativismo feito a partir das meninas”, aponta Avanildo.

Escolas seguras e acolhedoras

Exemplo dessa luta coletiva é o projeto “Escolas seguras e acolhedoras para a convivência das meninas e jovens mulheres com a COVID-19 em Pernambuco”, apoiado pela Iniciativa Global COVID-19 do Fundo Malala e realizado pelo Centro de Cultura Luiz Freire, Centro das Mulheres do Cabo, Centro Dom Helder Câmara de Estudos e Ação Social – Cendhec e Comitê Pernambuco da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, que busca contribuir para ampliar escuta e o diálogo sobre retorno às aulas presenciais, com atenção ao recorte de gênero e de raça em função das desigualdades e das violações de direitos decorrentes da pandemia.

Oftalmologista faz alerta para saúde dos olhos no período junino

 

O Ministério Público de Pernambuco recomenda para que, assim como em 2020, não se acenda fogueiras no período de São João. Alguns municípios como Jaboatão dos Guararapes e Olinda acataram a sugestão do MPPE e já publicaram decretos sobre o tema. Mesmo com a proibição, no ano passado, várias pessoas desobedeceram a ordem. Em caso de fogueiras irregulares, a pessoa deve denunciar na prefeitura de seu município ou no número 190, e também ter cuidado com a saúde, inclusive com os olhos.

As fumaças das fogueiras podem piorar o quadro de insuficiência respiratória dos asmáticos, enfisematosos e dos sequelados da Covid. Mas o que poucos sabem é que podem causar problemas na visão. De acordo com o oftalmologista Fernando Ventura (foto), que dá nome ao Instituto de Olhos Fernando Ventura, é preciso ter muita atenção nessa época do ano.

“Diante dos festejos juninos, gostaríamos de alertar sobre fogueiras e fogos de artifícios. A fumaça provocada pode desencadear conjuntivites alérgicas, com prurido (coceira) e hiperemia (olhos vermelhos), necessitando de tratamento de urgência”, destacou o médico. “Deve também se prevenir ou evitar as queimaduras da pele (pálpebras) e do próprio globo ocular, que pode gerar consequências drásticas, até da perda da visão”, acrescentou.

O médico sugere lágrimas artificiais para ajudar no caso de ressecamento dos olhos provocado pela fumaça, mas Fernando destaca que a compra deve ser feita por meio de prescrição de um profissional.

Terminal de granéis sólidos volta a operar e incrementa movimento de cargas no Porto de Suape

 

O terminal de granéis sólidos do Porto de Suape, localizado na retroárea do Cais 5 do atracadouro, começou a operar no último fim de semana, depois de dois anos e três meses com as atividades paralisadas. A área dispõe de 72 mil metros quadrados para movimentação e armazenagem de cargas diversas. “Com essa retomada, Suape terá incremento na exportação e importação, tais como açúcar a granel e em sacos, granéis sólidos em geral, como fertilizantes e barrilha (sal branco e translúcido aplicado na produção de vidro, papel, sabão e detergente); coque de petróleo, granéis vegetais, entre outros”, pontua Roberto Gusmão, diretor-presidente de Suape. Ele revela que a chegada da primeira carga importada de coque verde de petróleo pelo porto marcou o reinício das operações do terminal, arrendado, temporariamente, pela empresa M&G São Caetano.

A embarcação com carga importada de coque verde de petróleo atracou no último domingo e a operação de desembarque das 33 mil toneladas do produto teve início quatro horas depois, devendo ser concluída em 5 ou 6 dias. O navio Lipsi, de bandeira da Ilha de Malta (país europeu), saiu do Porto de Houston, no Texas (EUA), em 2 de junho. A operação segue as orientações ambientais recomendadas pela autoridade portuária, bem como as exigências da licença de operação emitida pelo órgão de controle ambiental.

Assinado no último dia 16 de junho, o contrato de transição com a M&G tem duração de seis meses ou até a conclusão do processo licitatório do arrendamento definitivo pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), que ocorrerá em 2022, para exploração do terminal por 35 anos. O espaço foi oferecido para arrendamento após a devolução da área pela Agrovia do Nordeste e autorização da Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários (SNPTA). A M&G São Caetano participou do chamamento público em 2020 e ofereceu o maior preço do certame. O terminal tem capacidade de movimentar de 500 a 600 mil toneladas de carga por ano.

O coque verde de petróleo é usado como matriz energética e pode substituir o carvão como combustível nas indústrias. A carga é constantemente exportada via Porto de Suape. Já a operação de descarga é uma novidade e difere dos procedimentos de embarque. O produto é retirado do navio pelos guindastes da embarcação e depositado na caçamba de caminhões por meio de uma moega (equipamento portuário que tem o formato de funil). A carga segue para ser armazenada no terminal, situado próximo do local de desembarque e esse é um dos diferenciais da operação.

Outro ponto a considerar é o monitoramento de particulados 24 horas/dia. A M&G contratou duas empresas, uma para o monitoramento terrestre e outra, para o marítimo. Esses e outros procedimentos são importantes para garantir que não ocorram danos ao meio ambiente. “Contamos também com um supressor de particulados sueco que evita a dispersão de partículas durante a movimentação das cargas. Essas melhorias são baseadas em 15 anos de experiência operando coque de petróleo”, explica Geraldo Lobo, proprietário e CEO da empresa.

A Diretoria de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Suape emitiu recomendações quanto aos procedimentos de segurança que devem ser seguidos, como por exemplo: limpeza constante do cais, quando houver produto no chão; paralisação imediata em caso de chuva ou ventos fortes; instalação de barreiras de contenção para cercamento do espelho d’água ao redor do cais, entre outras providências.

lmprensa Suape

Pesquisa da TIM revela que dois a cada três entrevistados acreditam que a vacina é a principal forma de prevenção contra a COVID-19

 

Após 15 meses desde o primeiro caso do novo coronavírus no país, o maior desejo de boa parte dos consumidores TIM é ser imunizado ou que os familiares mais próximos também sejam. Em pesquisa realizada com clientes da operadora por meio da plataforma de pesquisas TIM Ads, os entrevistados destacaram que o principal sentimento envolvido com a disponibilidade da vacina é de Esperança (47%). O TIM Ads está em atividade desde outubro de 2020 e faz parte da estratégia da companhia de monetização da base de clientes, disponibilizando bônus de dados ou outros benefícios aos usuários que aceitam participar de pesquisas. A plataforma também ajuda a empresa a entender o comportamento do consumidor, colaborando no desenvolvimento de ofertas e soluções que atendam às necessidades dos usuários de forma mais assertiva.

De acordo com a pesquisa, somente 2% dos respondentes declaram que não irão tomar a vacina. No levantamento da TIM, a maioria dos entrevistados (39%) disse não ter preferência entre as fabricantes das vacinas. Já entre os que apontaram preferência, o imunizante CoronaVac, produzido pelo Instituto Butantan, se mostrou como a vacina contra a Covid-19 mais bem recebida entre os brasileiros, com 33% da escolha. Ela lidera com folga a aceitação no comparativo com a segunda colocada, a AstraZeneca, que registrou 9%. Em sequência, apareceram as vacinas Pfizer, com 5%, e Moderna, com 2%.

Para Renato Ciuchini, Head de Estratégia e Transformação da TIM Brasil, realizar pesquisas com assuntos atuais junto à ampla base clientes é essencial para aproximar ainda mais a operadora das necessidades dos seus clientes: “desde outubro, quando lançamos a plataforma TIM Ads, percebemos a receptividade por este formato de ação e estamos muito satisfeitos com so resultados. Mais do que o engajamento, nossa intenção é trabalhar com pesquisas que tratam da realidade do consumidor e que sirvam para melhorar sua experiência dentro e fora da operadora por meio também de benefícios oferecidos pelas parcerias estratégicas firmadas pela operadora e que geram novas receitas para a companhia”

Iterpe e associação do Assentamento Galileia assinam Acordo de Cooperação Técnica

 

Em mais uma ação com vistas à execução do Programa Propriedade Legal, conforme determinação do Governo do Estado, o presidente do Instituto de Terras e Reforma Agrária (Iterpe), Henrique Queiroz, formalizou Acordo de Cooperação Técnica com objetivo de beneficiar inúmeras famílias rurais pernambucanas. Desta vez, o documento foi assinado junto ao presidente da associação do Assentamento Galiléia, Manoel Júnior, que foi recebido pelo gestor do órgão em seu gabinete.

No último final de semana, Henrique Queiroz esteve pessoalmente no assentamento, localizado em Vitória de Santo Antão, quando foram iniciadas as tratativas para assinatura do referido acordo. “Galiléia é o berço das ligas camponesas no Estado. Viemos prestar o nosso apoio ao pleito da associação, para que o Iterpe interceda junto ao governador Paulo Câmara sobre o Programa Propriedade Legal, entregando os títulos de acesso à terra para melhorar a vida dos pequenos agricultores e agricultoras da localidade”, pontuou o presidente do Iterpe.

Galileia é um assentamento estadual acompanhado pelo Iterpe, reconhecido na história do Brasil e da América Latina como marco para a reforma agrária iniciado no Nordeste que contribuiu na ascensão do movimento popular das Ligas Camponesas, responsável por reestruturar uma nova postura política em prol da melhoria das condições de vida no campo no País. Localizado numa área com mais de 500 hectares, é considerado o primeiro assentamento da América Latina.

lmprensa lterpe

Pernambuco reafirma compromisso de neutralizar emissões de gases de efeito estufa no Estado

 

O governador Paulo Câmara participou, nesta quinta-feira (24.06), do evento online “Diálogos sobre mudanças climáticas e biodiversidade”, promovido pela Delegação da União Europeia no Brasil, e reafirmou o compromisso de Pernambuco em neutralizar as emissões de gases de efeito estufa no seu território até 2050, apoiado em uma parceria com a União Europeia firmada em março deste ano. Com a iniciativa, o Estado se torna pioneiro no Nordeste na criação desse tipo de plano, que visa garantir o desenvolvimento sustentável, aliando emprego, renda, qualidade de vida, preservação ambiental e vantagens competitivas no mercado internacional.

“O desenvolvimento desse projeto se dará com o apoio do Fórum Pernambucano de Mudança do Clima, que constitui uma instância de participação de diversos setores do governo e da sociedade. Isso vai ser essencial para a viabilização de uma estratégia robusta e aderente à realidade pernambucana, que possa efetivamente orientar o Estado no caminho do desenvolvimento de baixo carbono”, detalhou Paulo Câmara, relembrando que Pernambuco tem políticas nesse sentido desde 2010 e vem desenvolvendo diversas ações para mitigar as emissões e adaptar-se aos efeitos da mudança do clima.

O acordo firmado prevê a construção de um Plano de Descarbonização para a economia do Estado, que vem sendo elaborado a partir de projeções da economia atual, considerando os setores que mais impactam em termos de liberação dos gases causadores do aquecimento global. A partir dessa análise será estruturada a trajetória para alcançar a neutralidade carbônica, com medidas mais eficazes para acabar com as emissões ou compensar aquilo que não for possível deixar de produzir. A ação é coordenada pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Estado, e ganha destaque pela metodologia aplicada, a mesma em uso no mais novo relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU.

O estudo prevê a apresentação de metas escalonadas de redução, a serem alcançadas em 2025, 2035 e 2050. Serão, inclusive, apontados os investimentos necessários e os impactos sociais e econômicos decorrentes das ações propostas, que visam o corte de emissões, a geração de empregos e a melhoria da qualidade de vida. A substituição de matrizes energéticas por tecnologias de baixo carbono, como o biocombustível, a energia fotovoltaica, a energia eólica e a gerada a partir do hidrogênio, entre outras, é um dos fatores a ser levado em consideração na construção do plano. Também será avaliada a possibilidade de implantação de um mercado de carbono.

A versão final do Plano de Descarbonização do Estado será publicada em fevereiro de 2022, mas vários produtos intermediários serão consolidados e debatidos. Entre eles está a síntese das políticas públicas propostas para adoção das soluções de baixo carbono, a ser apresentada por Pernambuco na COP 26, que acontecerá em novembro deste ano, em Glasgow, na Escócia.

lmprensa PE

“Breves Fogueiras”: Ezter Liu lança novo livro neste sábado (26/06)

 

A vida contemporânea, o feminino, a política, o contexto social do Brasil... O olhar agudo e sensível de Ezter Liu sobre os tempos atuais dá vida à nova publicação da escritora pernambucana. “Breves Fogueiras”, seu terceiro livro, nasce neste sábado (26/06) em lançamento virtual às 19h, através da plataforma Ágora Sonora.

A obra compila 60 escritos que exprimem sentimentos controversos suscitados pelo isolamento e pelo atual contexto político e social nos últimos anos. São minicontos, pílulas de histórias e situações que trazem à tona sentimentos densos e reflexões. Narrativas fortes, efêmeras e ardidas, tal como o fogo.

“São textos curtos e precisos, que colocam para fora as nossas fogueiras internas. Cada texto é como uma fogueirinha”, define Liu. Com primor no uso das palavras, a escritora usa de contornos poéticos para denunciar incômodos, desabafos e inconformismos. Transitando entre ficção e realidade, as histórias e personagens questionam o leitor, apelam ao sentir e protestam pela conscientização social e humana.

Este é o terceiro livro de Ezter Liu, o primeiro desde “Das Tripas Coração” (2018), que lhe consagra como primeira mulher vencedora do Prêmio Pernambuco de Literatura, promovido pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe). Com incentivo da Lei Aldir Blanc em Pernambuco e produção de Mery Lemos, da Anilina Produções, “Breves Fogueiras" ganha prefácio assinado por Elisa Lucinda, ilustrações de Juliana Lapa, projeto gráfico de Lucas Torres e edição de Carlos Gomes.

O lançamento de “Breves Fogueiras” acontece neste sábado (26/06), às 19h, através da plataforma Ágora Sonora - um sarau virtual com leitura de trechos do livro e bate-papo sobre a realização da obra com a escritora. A edição física da publicação estará disponível para venda online durante o evento pelo valor de R$ 40. O ingresso para o sarau pode ser retirado gratuitamente no site https://agorasonora.com.br/.

SOBRE A ESCRITORA - Graduada em Letras, Ezter Liu é cidadã da Mata Norte Pernambucana e reside em Carpina. Após figurar com textos em coletâneas, lançou seu primeiro livro, "Vermelho Alcalino" (2015), pela Porta Aberta Editora Independente. De lá para cá, vem caminhando entre prosa e poesia, apresentando uma escrita visceral e marcante, com narrativas que protagonizam a força do feminino.

Seus escritos se relacionam também com outras artes - Liu é parceria de composição de músicos como Joana Terra e Juliano Holanda, e textos dela são frequentemente adaptados ao Teatro e ao Cinema. Destaque para o filme "Geisiely com Y", de Mery Lemos; o monólogo "Sete Histórias”, de Mariana Muniz; e o experimento cênico “Vulvas de quem?” com Márcia Cruz.


SERVIÇO:
Lançamento do livro “Breves Fogueiras”, de Ezter Liu
Sábado, 26 de junho de 2021
Às 19h, na plataforma Ágora Sonora
Ingressos gratuitos disponíveis em https://agorasonora.com.br/.
Valor do livro - R$ 40 Siga Ezter Liu - https://www.instagram.com/ezter_liu/


Com lnformações do jornalista Milton Raulino

Agreste Beat Sounds – Disco solo de Lucivan Max estreia dia 25 de junho em todas as plataformas de música

 

Agreste Beat Sounds é o primeiro disco solo do músico, compositor e produtor cultural Lucivan Max, que tem estreia marcada para o dia 21 de junho de 2021 em todas as plataformas de música. O álbum instrumental não é de abordagem virtuosa, mas sim uma aplicação de rítmicas e temáticas do agreste pernambucano dialogando com elementos harmônicos, melódicos e eletrônicos, com uma proposta de trazer sonoridade pop, objetivando ressiginificar elementos culturais rítmicos agrestinos de forma a apresentar outra dimensão de aplicação da música popular instrumental.

Lucivan Max iniciou sua carreira em Caruaru (PE) no ano de 1995 como percussionista, acompanhando bandas e artistas do Agreste, e tem larga experiência internacional, iniciada no ano de 1999, passando por países como Emirados Árabes Unidos, França, Espanha, Alemanha, Finlândia, Noruega, Reino Unido, Holanda e Bélgica. Participou de diversas gravações de CD’s e DVD’s, alguns deles premiados nacionalmente como “A Revolução dos Pebas”, da banda Fim de Feira (Prêmio da Música Brasileira em 2009), e “Não me peça jamais que eu dê de graça tudo aquilo que tenho pra vender”, de Hebert Lucena (ganhador de três Prêmios da Música Brasileira em 2012).

Agreste Beat Sounds, que foi realizado com incentivo do edital da Lei Aldir Blanc da Secretaria de Cultura de Pernambuco, tem cinco faixas que podem ser classificadas como temas que propõe uma imersão narrativa a memória afetiva e lúdica da rítmica e melódica música do Agreste pernambucano.

“Sempre tive a inquietude de trazer elementos culturais para uma abordagem mais “pop” (talvez seja pretensioso de minha parte), mas acredito e abraço o compromisso de propor uma nova abordagem dos elementos e ritmos da nossa cultura, aplicadas de uma maneira diferente do que se costuma observar, tentando dar visibilidade pra quem ainda não percebeu a importância de tudo isso, talvez até ressignificando nossos bens culturais” (Lucivan Max).

O álbum surgiu como possibilidade criadora no final de 2020, no quando de uma das fases mais complicadas da pandemia da COVID-19, levando Lucivan a desengavetar um antigo projeto de CD autoral instrumental que ainda não tinha saído do papel, mas que tomou corpo e forma “graças” a inquietude provocada pelo isolamento social. O disco, gravado no Studio Di Fagner (Caruaru) e Rad Lab (Recife), além de Lucivan Max, que criou, tocou, arranjou e assinou a produção musical, conta com Thiago Rad (arranjos, violões, violas, teclados, baixo e guitarras), Joanatan Richard (teclados e direção musical), Luccas Maia (samplers, baixo, edição e mixagem), Felipe Tanaka (Pífanos), Júnior Franceis (caixa de guerra) e Júnior Evangelista (masterização). A produção executiva é da LM Soluções, a capa de Luccas Maia, com fotos de Camila Leão, e a produção e comunicação de Guilherme Patriota e Laura Sousa (Theia Produtores Associados).


SERVIÇO:

Agreste Beat Sounds – Disco solo de Lucivan Max 
Lançamento dia 25 de junho de 2021 em todas as plataformas de música

Votorantim Energia e Instituto Votorantim lançam Lab Água para acelerar projetos hídricos no semiárido

 

A Votorantim Energia e o Instituto Votorantim lançaram um programa para acelerar soluções inovadoras que contribuam para a resolução da escassez hídrica, para a melhoria do acesso à água, bem como para fortalecer o desafio de convivência com o semiárido.

O Lab Água, como está sendo chamada a iniciativa, vai selecionar 20 organizações com MVP (mínimo produto viável) validado ou em fase de validação para participarem do programa, que terá prototipagem no território e possibilidade de codesign com a comunidade. Cinco deles receberão capital semente, totalizando R$ 230 mil para essa edição. As inscrições podem ser feitas no site www.institutovotorantim.org.br/labagua até 29 de junho.

O objetivo do Lab Água é se aprofundar no problema de falta de acesso à água e proporcionar o desenvolvimento e o fortalecimento de iniciativas inovadoras que possam ser replicadas em outras localidades. “O programa prevê o teste dos projetos na Serra do Inácio, região carente de recursos básicos, na divisa entre Piauí e Pernambuco, e a participação da comunidade a fim de ampliar as possibilidades de aplicação e sustentabilidade dos projetos. Os moradores vão atuar em codesign, ajudando a desenhar os projetos que vão receber o capital semente”, diz Rômulo Vieira, diretor corporativo da Votorantim Energia.

A companhia atua na Serra do Inácio desde 2015, quando iniciou a construção do complexo de energia eólica Ventos do Piauí I. A empresa já desenvolveu atividades socioambientais no sertão nordestino em ações de diferentes perfis, como mutirão de documentos, cisternas para pequenos agricultores e, também um curso técnico em energias renováveis, em parceria com Itaú Educação e Trabalho e com o governo do Estado de Pernambuco, entre outros apoiadores

“Desde que chegamos, traçamos ações socioambientais sequenciais para a região, algumas em caráter mais emergencial, fundamentais para que outras ocorressem. As iniciativas na Serra do Inácio são muito desafiadoras, então definimos como meio de intervenção a aceleração de projetos inovadores e de impacto social, porque sabemos que os que funcionarem na região terão grandes chances de serem replicados em vários outros territórios”, destaca o executivo.

Além de dois complexos em atividade na Serra do Inácio e na Serra do Araripe, a companhia está construindo mais dois empreendimentos para ampliar sua geração de energia eólica na região, considerada a melhor do mundo para esse tipo de atividade. A empresa planeja desenvolver ali o maior cluster de energia eólica da América Latina. A Votorantim Energia também vai instalar na Serra do Inácio o primeiro parque híbrido de energia do país (unindo geração solar e eólica).

Seleção, aceleração e teste em campo


Para encontrar projetos inovadores e que possam ter alto impacto numa região desafiadora, o Instituto Votorantim desenvolveu um programa de aceleração com diferenciais.

“O Lab Água oferece a oportunidade de intervenção prática no território com uma proposta de codesign junto à comunidade, em uma imersão no local que irá agregar valor aos cinco projetos selecionados e às famílias da Serra do Inácio. Os empreendedores terão a possibilidade de testar em campo o valor das soluções, no contexto do semiárido brasileiro e as famílias terão a oportunidade de entrar em contato com soluções que vão endereçar desafios cotidianos dessa realidade”, explica Cloves Carvalho, diretor-presidente do Instituto Votorantim.

No Sprint, uma das etapas do programa, os vinte projetos selecionadas vão interagir com uma rede de parceiros que atuam na temática da água, ampliando conhecimentos e possibilidades de ações. O processo contempla ainda mentoria com especialistas convidados e da própria companhia, além de capital semente para testar em campo cinco projetos, dentre os vinte acelerados. “Podem participar projetos de pesquisas, startups, organizações sociais e outros tipos de empreendimentos, desde que tenham projetos inovadores e com o MVP passível de teste no território, junto à comunidade”, destaca Carvalho.

MRV&Co amplia em Pernambuco programa Terra Verde

 

Para atrair olhares do mercado imobiliário de terrenos para incorporação, a MRV&CO lançou o Terra Verde, um programa de bonificação e suporte inédito aos profissionais dessa área, com o objetivo de se tornar a preferida dos corretores de captação de terrenos. Primeiramente implementado nas cidades piloto Belo Horizonte, Campinas, Recife e São Paulo, o Terra Verde recebe agora nova expansão em 61 municípios, abrangendo 138 das 165 cidades em que a empresa está presente, como Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes, Olinda e Paulista.

Ao se consolidar como uma plataforma habitacional capaz de oferecer a solução de moradia ideal para o momento de vida de qualquer brasileiro por meio de suas empresas MRV, Luggo e Sensia, a MRV&CO busca aumentar seu raio de atuação e, para isso, precisa estar cada vez mais próxima dos corretores de terrenos do Brasil afora.

“A plataforma habitacional da MRV&CO já está se preparando para intensificar suas operações e alcançar o patamar de 80 mil unidades vendidas anualmente, dentro dos próximos anos, com terrenos para cada uma das empresas do grupo”, conta o diretor regional de desenvolvimento imobiliário da MRV, Rafael Albuquerque. “Para alcançar essa meta tão arrojada, o grupo precisa contar com corretores e imobiliárias de terrenos que consigam auxiliar a companhia em compras muito assertivas, ou seja, no lugar certo, para o produto certo e no tempo certo”, destaca o diretor.

O Programa Terra Verde consiste em oferecer vantagens exclusivas aos profissionais que se cadastrarem no site da MRV para intermediarem vendas de novos terrenos ao grupo. Esses corretores e imobiliárias farão parte de um programa de bonificação que funciona de forma prática e intuitiva e oferece diversos benefícios de acordo com a classificação de cada um, como bônus, adiantamento de comissão, conteúdo e experiência personalizada. Após se cadastrar, o profissional receberá todo o suporte e acompanhamento necessário para entender os próximos passos.

“Nossa intenção é que o Terra Verde se intensifique e perdure por muitos anos e que já em 2022 tenhamos cerca de 5 mil novos corretores e imobiliárias parceiros”, conta Rafael Albuquerque. “Com a ajuda desses profissionais, temos a ambição de adquirir mais de 600 terrenos nos próximos três anos”, ressalta Rafael Albuquerque. Os terrenos que o grupo busca são de, no mínimo, 3 mil m². A intenção da companhia é estender o Programa Terra Verde para todos os municípios do Brasil ainda em 2021. Para se cadastrar no programa, basta entrar no www.mrv.com.br/terrenos#terraverde

Peça "Monstro" estreia hoje no Teatro Sérgio Cardoso Digital

 

Monstro, da Cia. Artera de Teatro, estreia em curta-temporada no Teatro Sérgio Cardoso Digital, equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerido pela Amigos da Arte. As transmissões digitais gratuitas via Sympla Streaming ocorrem a partir do dia 24 de junho, quinta-feira, 21h e a direção do espetáculo é de Davi Reis. Este projeto conta com o apoio institucional do Museu da Diversidade Sexual.

A peça conta a história de Léo (interpretado por Ricardo Corrêa, que também assina a dramaturgia), professor de natação de uma escola infantil que decide se candidatar a adotar uma criança. Tudo vai bem, até acontecer uma situação na qual um de seus alunos de sete anos o chama de gay. Este professor, então, resolve falar abertamente sobre o que é ser gay, encorajando uma cultura de aceitação e inclusão entre os seus alunos.

O olhar social transforma este homem em um ser monstruoso, não recomendado à sociedade. A partir do desejo de adoção, a peça faz um retrato sobre um homem que vai perdendo seus poucos direitos. Poderia ser a história de um homem que teve uma lâmpada estourada em seu rosto na Avenida Paulista, a de uma travesti que teve o seu coração arrancado ou a de um jovem morto e queimado por sua própria mãe. Mas é, sobretudo, a história de Léo.

"E se perdêssemos nossos direitos? O que seria família no contexto contemporâneo? O que define as funções sociais de pai e mãe nos múltiplos arranjos familiares da atualidade? Vivemos uma reconstrução de paradigmas, a fim de incluir socialmente a família homoafetiva, estas novas famílias plurais vêm cada vez mais buscando a legitimação dos seus direitos. Porém, devido à forte implicação política e religiosa envolvida na atualidade, esta comunidade é marcada e perseguida por uma onda conservadora de violência e discriminações, afinal estamos em um país que mais mata LGBTQIA+ no mundo", diz o diretor Davi Reis.

“Monstro vem sendo gestado desde 2018, criado por uma forte sensação de medo ao final da eleição presidencial. Entendemos que vivemos em uma época de monstros sociais e, juntos, decidimos explorar neste projeto a monstruosidade na condição de discurso estético e político na identidade queer. Assim, aquilo que chamamos de monstro é uma espécie de caso limítrofe, uma forma marginalizada, um caso de abjeção. A figura do monstro é rechaçada através de diversas práticas, como transfobia, homofobia, sexismo e misoginia", diz o dramaturgo Ricardo Corrêa.

O artista prossegue afirmando sobre o quão é desolador o terreno da discussão sobre sexualidade. "Temos uma sociedade violenta: jovens entram em escolas armados, professores são perseguidos e impedidos de promover o pensamento. Ao colocarmos em cena um professor que sofre todo tipo de violência homofóbica por expor sua sexualidade, estamos problematizando as estruturas sociais e as educacionais também. Ainda há pessoas que definem gênero por azul e rosa. Essas discussões são difíceis, mas são necessárias. Percebemos que esse é um assunto sobre o qual não se fala, há um silêncio na comunidade LGBTQIA+ e por isso decidimos incluí-lo neste projeto artístico, pelos diferenciais que ele carrega em si e por sua tamanha complexidade. Falar de adoção em sistemas sociais em crise, revela a fragilidade dos direitos conquistados frente a uma onda de intolerância", conclui.

Sinopse
A peça conta a história de um professor de natação de uma escola infantil que se candidata, com o seu marido, a adotar uma criança. Tudo vai bem até acontecer uma situação na qual um dos alunos de sete anos o chama de gay. Este professor então resolve falar abertamente sobre o que é ser gay, encorajando uma cultura de aceitação e inclusão entre os seus alunos. A partir deste incidente, uma série de ataques começam a acontecer.

Sobre Companhia Artera de Teatro
Com intuito de abarcar diversas dimensões da cena contemporânea, tem por meta a encenação de textos com dramaturgias inéditas, direcionando a pesquisa para temas relacionados à questões LGBTQIA+, permitindo-se o intercâmbio com outras artes, manifestações e tecnologias.

Ficha Técnica:
Dramaturgia e interpretação: Ricardo Corrêa.
Direção: Davi Reis.
Participação: Rafael Salmona e Davi Reis.
Fotos e Programação visual: Alice Jardim.
Figurino: Maitê Chasseraux.
Iluminação: Fran Barros.
Trilha sonora: Fábio Manzione.
Cenário: Cia Artera e Cesar Resende de Santana.
Direção de movimento: Samya Enes.
Vídeo e edição: Ricardo Corrêa e Davi Reis.
Produção e Realização: Cia. Artera de Teatro. Instagram da Cia: @ciaarteradeteatro

Serviço:
Monstro
Temporada: 24 de junho a 11 de julho. Quinta a domingo, 21h.
Duração: 65 minutos.
Classificação etária: 16 anos.

Como a pandemia pode estar impactando sua saúde bucal

 

O estresse e a tensão gerados pela pandemia podem trazer consequências para além da saúde mental da população. As grandes mudanças que a presença do vírus trouxe para nossas vidas e rotinas diárias, combinados à ansiedade gerada pelo aumento de casos da doença que ainda não parece ter solução, não são prejudiciais apenas para a mente, a pele e os cabelos, mas também para a saúde bucal.

Quando estamos estressados e em um estado de tensão emocional é comum aumentarmos a prática de hábitos de vida negativos. Enquanto alguns podem desenvolver distúrbios de ansiedade e sono, passar a se alimentar mal e negligenciar a higiene bucal, outros podem adquirir vícios como tabagismo, alta ingestão de doces e bebidas alcoólicas. “Como resultado da vulnerabilidade do organismo combinada aos maus hábitos, há um maior risco do surgimento de alterações que prejudicam a saúde bucal, como aftas recorrentes, gengivite, halitose e cáries. Além de apertamento dentário, dores na face e bruxismo, condição caracterizada pelo ato de ranger involuntariamente os dentes, gerando problemas como desgaste, hipersensibilidade, mobilidade dos dentes, danos aos tecidos gengivais, entre outros”, explica a cirurgiã-dentista da Odonto Happy Caruaru, Líbia Maciel.

Então, para manter a saúde bucal em dia durante esse período de grande estresse causado pela pandemia do Coronavírus, é preciso investir em alguns cuidados, sendo o principal deles não negligenciar a higiene bucal. “Por isso, é importante não se esquecer de usar o fio dental e escovar os dentes, pelo menos, três vezes por dia, com uma escova macia capaz de remover totalmente a placa bacteriana sem causar danos ou traumatismos nos dentes e gengivas”, recomenda a especialista.

Mas, por se tratar de estresse, apenas a higienização diária da cavidade bucal não é suficiente, por exemplo, para hábitos como o bruxismo. É preciso então tratar a origem do problema através de um diagnóstico correto e adoção de medidas que minimizem as repercussões bucais, além da adoção de cuidados que visem a redução e gerenciamento do estresse em si. Para afastar o estresse da rotina, a dica é estimular pequenos hábitos saudáveis que são fundamentais para uma melhor qualidade de vida, incluindo adotar uma alimentação balanceada e nutritiva, praticar exercícios físicos diariamente, dormir bem e manter contato com outras pessoas da família e amigos, mesmo que por conversas online.

“Além disso, durante o período de quarentena mais rígida, em que muitas pessoas estão trabalhando de casa, é importante dedicar um tempo para você e realizar atividades que te proporcionem prazer. Sem esquecer o cuidado com si mesmo, incluindo a higienização dos dentes e da boca”, diz Dra. Líbia.

No caso deste estresse afetar a estrutura dos dentes, ou da face, é importante buscar um especialista para observar clinicamente o que pode ser feito. Na Odonto Happy Caruaru, o atendimento segue todas as recomendações sanitárias, a consulta é por hora marcada e o consultório higienizado a cada paciente. A clínica funciona na Rua Paulista, 26, no bairro Boa Vista I.

Com informações da jornalista Conceição Ricarte