quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Superação: venceu tumor e trabalhou como pedreiro. Hoje está no Rio

Depois de lesões debilitantes, um tumor e dificuldades financeiras, muitas pessoas teriam simplesmente desistido do sonho olímpico. Mas não foi o caso de Kieran Behan.
Como esperado, o ginasta irlandês de 27 anos sequer chegou perto do pódio olímpico em sua participação na Rio 2016. Mas o que realmente impressiona não é seu resultado, e sim sua história para chegar aos Jogos - e também para completar a rotina da competição de solo do último sábado, depois de machucar o joelho esquerdo logo no primeiro movimento.
Esse mesmo joelho já havia sido "condenado" por um médico depois de uma lesão em 2010.
Àquela altura, Behan já tinha ficha médica de veterano em lesões.
Aos 11 anos, uma cirurgia para a retirada de um tumor benigno na perna esquerda resultou em complicações neurológicas e ele ficou um ano sem poder andar.
Em 2003, ele sofreu uma queda nos treinos nas barras paralelas, e uma pancada na cabeça causou danos suficientes para o diagnóstico de que jamais andaria novamente.
Behan desafiou os médicos: nove anos mais tarde, tornou-se, na Olimpíada de Londres, o segundo ginasta irlandês na história a representar o país nos Jogos.
Ainda assim, com drama de sobra: levou dois tombos nos exercícios de solo e ficou apenas em 53º lugar. Na ocasião, ele prometeu que tentaria chegar ao Rio, mesmo que que outros tipos de dificuldade aparecessem no caminho.
"A Irlanda não é um país de destaque da ginástica e passou por uma crise econômica nos últimos anos. Não havia dinheiro ou patrocínios para que eu pudesse me dedicar somente aos treinos. Para chegar ao Rio, eu tive que trabalhar", contou Behan à BBC Brasil na Zona Internacional da Vila dos Atletas, dias antes das competições de ginástica, e em que várias vezes acariciou o joelho esquerdo, como se quisesse incentivar a articulação a não desapontá-lo.
Trabalhar foi o que ele fez. Além de dar aulas de ginástica, Behan se juntou ao pai, Phil, em trabalhos na construção civil, incluindo tarefas mais pesadas. Perdeu a conta das vezes em que o cansaço foi um adversário mais assustador que um salto sobre o cavalo.
"O corpo doía, mas eu precisava continuar acreditando. Era a única maneira de seguir na ginástica e de realizar o sonho de chegar novamente a uma Olimpíada. Fui ao inferno e voltei".
Em abril de 2016, Behan obteve, justamente no evento-teste da ginástica no Rio, a classificação olímpica. Sua segunda chance tinha chegado.
"Tudo o que queria era a chance de cumprir minha rotina de solo sem queda. Passei por muita coisa na vida que me fez pensar se não valia simplesmente ter ido fazer outra coisa. Mas não teria me perdoado se não tivesse tentado".
Behan veio sozinho para o Rio, pela dificuldade em custear a viagem dos pais do Reino Unido (a família mora em um subúrbio de Londres) à capital fluminense.
"As passagens aéreas são bem caras nesta época do ano, ainda mais em ano olímpico", disse, resignado.
As chances de fazer uma final na Arena Olímpica do Rio eram pequenas, e Behan sabia que precisaria arriscar uma série mais complexa no solo para tentar chegar o mais perto possível dos primeiros colocados.
Acabou deixando a instalação de muletas por causa do joelho e preocupado com seu futuro como atleta, algo que ainda precisará debater com os médicos quando voltar para casa e fizer novos exames no velho joelho esquerdo.
"Aprendi a não me desesperar com as más notícias. Você sempre encontra algo de positivo em qualquer situação".
Neste caso, a 38ª colocação individual geral que ele obteve no Rio foi uma recompensa. Behan melhorou em 15 postos seu resultado de Londres.
BBC Brasil

Palestina "desaparece" do Google Maps


O desaparecimento da Palestina do Google Maps ganhou repercussão internacional após a denúncia do Fórum de Jornalistas Palestinos, citada pelo site Middle East Monitor.
Atualmente, o aplicativo da empresa estadunidense apresenta a região como parte de Israel, o que, para o fórum, seria um “plano israelense para firmar seu nome como Estado legítimo nas gerações futuras e abolir o nome da Palestina para sempre”.
Os mapas do Google mostram as fronteiras nacionais com uma linha grossa, e as fronteiras regionais com uma linha mais fina. Ao pesquisar por “Palestina” hoje, é apresentado o mapa completo de Israel com os territórios palestinos, mas não aparece nem “Cisjordânia” nem “Palestina” sobre o território cisjordaniano. Entretanto, é exibido o nome “Israel” nos territórios israelenses. Também não há denominação no caso da Faixa da Gaza, ainda que apareça o nome da cidade de Gaza.
A polêmica repercutiu também na internet através da hashtag Palestine is here (em inglês significa "Palestina está aqui") e de um abaixo-assinado com mais 200 mil assinaturas pedindo para o Google demarcar a região em seus mapas.
"A supressão da Palestina é um grave insulto aos palestinos e mina os esforços de milhões de pessoas que estão envolvidas na campanha para assegurar sua independência e sua liberdade frente à ocupação e à opressão israelenses", diz o texto.
O Fórum de Jornalistas Palestinos exige que a empresa elimine as mudanças no aplicativo alegando que ela é “contrária a todas as normas e convenções internacionais”. 
Procurado pelo Brasil de Fato, o Google informou que seus mapas "nunca mudaram" e que todo usuário, se sentir necessidade, pode solicitar uma mudança no aplicativo através da ferramenta "reportar um problema".
Brasil de Fato

Trump acusa Obama de "fundar Estado Islâmico"


O candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, acusou nesta quarta-feira o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de ser o fundador do grupo Estado Islâmico (EI). Em um reunião com partidários em Lauderdale, Flórida, Trump disse que o grupo jihadista "honra o presidente Obama".

"Ele é o fundador do ISIS, entendem? É o fundador! Ele fundou o ISIS", disse Trump utilizando o acrônimo do EI. O candidato republicano também disparou contra sua adversária democrata, Hillary Clinton, que "seria cofundadora" do Estado Islâmico.



Mais cedo nesta quarta-feira, Hillary Clinton disse que Trump foi longe demais ao sugerir, segundo ela, uma resistência dos detentores de armas no caso de uma vitória democrata na disputa pela Casa Branca, em novembro.

Na longa lista de frases incendiárias ou ambíguas ditas durante sua campanha presidencial, Trump acrescentou na véspera uma que incendiou a polêmica, durante um comício em Wilmington, Carolina do Norte.

Trump advertiu seus simpatizantes de que se a ex-senadora chegar à presidência, poderá nomear os próximos juízes da Corte Suprema que, de acordo com suas palavras, buscariam acabar com a Segunda Emenda da Constituição sobre o direito à posse de armas.

"Se ela escolher seus juízes, vocês não poderão fazer nada, gente", disse Trump. "Embora as pessoas da Segunda Emenda - talvez possam fazer, eu não sei", acrescento, deixando a frase em aberto.


Portal UOL

Agricultoras de Venturosa aprendem panificação

O Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), por meio do escritório de Venturosa, e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) realizaram  curso de Panificação, Bolos e Tortas, da segunda-feira (1º) a sexta-feira (05),  na Associação do Moradores do Morro de Barbado, em Venturosa. O evento contou com a participação de 15 mulheres agricultoras, sendo ministrado pela instrutora do Senar , Kélita Rodrigues.  
 Ao término do evento, o técnico do IPA, Leonires Leite, destacou a importância da parceria. O presidente da Associação, Erinaldo Feitosa Bezerra, agradeceu ao IPA e ao SENAR pela a execução do curso. “Essa iniciativa pode incrementar a renda de cada participante, à medida que seja colocada em prática o aprendizado adquirido”, concluiu.
Instituto Agronômico de Pernambuco

Condinho faz show no Clube das Pás

O Clube das Pás recebe show do cantor Condinho, nesta sexta (12), a partir das 20h. A Orquestra das Pás abre a noite.
Os ingressos custam R$ 30 (homem), R$ 20 (mulher) e R$ 15 (meia-entrada), disponíveis na bilheteria da sede da entidade. O Clube Carnavalesco Misto das Pás fica na Rua Odorico Mendes, 263 - Campo Grande, Recife. Mais informações pelos telefones (81) 98543 - 7595 e (81) 98685 - 2409.
Condinho - Fagner Lopes, mais conhecido como Condinho, começou a carreira aos 16 anos. Inicialmente, o artista adotou o nome de Fagner Show, mas mudou para Condinho em 2014, quando o público começou a chamá-lo por esse nome. Aos 24 anos, o cantor realiza shows na capital pernambucana e em Natal. A sua música autoral é “Pensando nela”.  
Conheça um pouco mais do trabalho do artista:

Proibido jogar Pokemon Go no quartel e no trabalho



Por medida de segurança, o Exército está proibindo o Pokémon Go em suas organizações militares, confirmando as informações de que o brinquedo espiona por meio de fotos os locais onde se instala. Conforme especialistas, o aplicativo funciona como uma verdadeira máquina de coleta de dados ao armazenar informações “exatas e detalhadas” sobre cada movimento do usuário. 

 No último dia 5, por exemplo, o chefe do 1º Depósito de Suprimento do Quartel em Triagem, Zona Norte do Rio de Janeiro, tenente coronel Allan Ares Pedrosa Pinto, baixou ordem de serviço sobre “Aplicativos para Smartphone”, proibindo, “terminantemente”, qualquer indivíduo de utilizar seu smartphone para jogos de entretenimento no interior da organização militar. “A guarnição de serviço deve estar permanentemente atenta em função dos riscos decorrentes do emprego destes aplicativos no interior do 1º DSup”, alertou. “Atenção especial deve ser dada a um jogo recentemente lançado com o nome de Pokémon Go” observou. 

“Para jogar Pokémon Go, faz-se necessário dar permissão ao aplicativo para usar a câmera, GPS, microfone e até dispositivos USB que estiverem conectados ao aparelho. Ao aceitar a permissão, o celular encontra 3 pokemons de imediato. Em seguida, o aplicativo tira uma foto do local, incluindo as coordenadas e ângulo do smartphone, registrando o ambiente onde se encontra o usuário. Desta forma, pontos sensíveis da organização militar (OM) serão revelados, num flagrante atentado à segurança”, finalizou o militar.






Escândalo - O Pokemon Go foi criado pelo norte-americano John Hanke, fundador da empresa Keyhole, Inc, um projeto de mapeamento de superfícies comprado pelo Google e usado para fazer o Google Maps/Earth e Street View. Hanke é o responsável pela equipe que dirigiu o maior escândalo de privacidade na Internet, em que carros do Google, no percurso realizado para fotografar ruas para o Street View dos mapas online da empresa, copiou secretamente os tráficos de internet de redes domésticas, coletando senhas, mensagens de e-mail, prontuários médicos, informações financeiras, além de arquivos de áudio e vídeo.



A Keyhole foi patrocinada pela empresa In-Q-Tel, fundada pela CIA em 1999, conforme pode ser comprovado no site da empresa. Desta forma, indiretamente, a CIA poderia ter acesso a todos os mapas mas não conseguia entrar dentro das casas. Então surgiu o Pokemon Go, que, para jogar, é necessário dar permissão para o aplicativo usar câmera, GPS, microfone e até os dispositivos USB que estiverem conectados ao smartphone. Ao dar permissão, o celular acha três pokemons por perto de imediato, e, ao procurar pokemons dentro de casa, permite que o aplicativo faça uma foto da sala de casa, por exemplo, incluindo as coordenadas e o ângulo do celular do usuário. Desta forma, são registradas fotos do ambiente onde o dono do celular mora, dando acesso ao aplicativo.



Geralmente, é claro, ninguém lê os termos de aceitação para usar o jogo, e lá está bem claro: “Nós cooperamos com agências do governo e companhias privadas. Podemos revelar qualquer informação a seu respeito ou dos seus filhos…” E o parágrafo 6 não deixa dúvidas sobre a espionagem: “Nosso programa não permite a opção “Do not track” (Não me espie”) do seu navegador. Portanto, está aberto um campo fértil para qualquer paranoia.

Alerta - Não é à toa que a comissária para a privacidade no estado alemão de Schleswig-Holstein, Marit Hansen, lançou um alerta sobre o Pokémon Go. Em entrevista ao jornal alemão Handelsblatt, publicada no último dia 5, ela afirmou que o jogo armazena dados “exatos e detalhados” de cada movimento dos usuários pelas ruas. “É uma máquina gigante de coleta de dados”, afirmou, observando que o aplicativo de realidade aumentada, além de espionar, também pode condicionar o comportamento do consumidor.



A Niantic, empresa da Califórnia que ajudou a desenvolver o jogo, colocou à disposição uma ferramenta de marketing para “deliberadamente orientar ” os usuários do jogo aos chamados ‘Pokestops’ em estabelecimentos comerciais. “O Pokémon Go é o ponto de partida para uma nova era de controle total”, afirmou o editor-adjunto do Handeslblatt, Thomas Tuma. “Os monstrinhos são os cavalos de Troia com os quais a indústria da internet abre o caminho para nossas cabeças e nossas carteiras”, acrescentou.



Por essas e outras, o governador de Nova Iorque, Andrew Cuomo, determinou que o departamento correcional proibisse que os cerca de 3 mil criminosos sexuais do estado usem o Pokémon Go. O site da Niantic alerta que os usuários do Pokémon Go não podem ter menos de 13 anos para jogar.



Portanto, todo cuidado é pouco com esse tal de Pokémon Go.Justa Causa - A febre do jogo Pokémon Go tem invadido as ruas do país, mas quem não resiste à captura desses monstros da realidade virtual durante o horário de trabalho deve repensar a prática, pois isso pode custar a vaga de emprego.

TSE manda investigar fornecedoras de campanha de Aécio

A ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Maria Thereza de Assis Moura (foto) atendeu a um pedido do PT e determinou que o setor técnico do tribunal analise suspeitas de irregularidade envolvendo fornecedoras de campanha do senador Aécio Neves (MG), candidato do PSDB que perdeu a disputa presidencial de 2014.
Maria Thereza é relatora da prestação de contas de Aécio, que ainda não foi julgada – não há prazo legal para julgamento de contas de candidato derrotado.
O PT apontou, em documento enviado ao TSE em outubro do ano passado, “irregularidades graves” na prestação de contas, como indícios de “caixa dois”; uso indevido de recursos do fundo partidário; funcionários do gabinete do senador que atuavam na campanha; empresas sem atividade aparente; e prestador de serviços ligado ao candidato.
Em novo documento, de abril deste ano, o PT aponta irregularidades por parte de nove empresas suspeitas de serem de fachada por haver indícios de incapacidade operacional e incapacidade de serviços prestados. O partido pediu perícias nos locais e atuação do Ministério Público, Receita Federal,Polícia Federal e Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
A ministra aponta na decisão que o candidato respondeu ao documento, afirmando que ele era um “instrumento de guerra política e midiática com o objetivo único e exclusivo de encontrar meios para enfrentar o debate público”.
Segundo a decisão da ministra, a Assessoria de Exame de Contas Eleitorais e Partidárias (Asepa) verificou nove ocorrências e o candidato apresentou uma prestação de contas retificadora. Novamente, o setor técnico apontou as nove ocorrências.
Para ela, há necessidade “paridade” na análise das contas e as notícias de irregularidades devem ser apuradas.
“Entendo ser salutar a apuração efetiva de denúncia de fatos graves eventualmente trazidos para a prestação de contas, não só pelo reflexo que podem trazer no julgamento da própria prestação”, disse Maria Thereza.
A ministra determinou que o setor técnico, em convênio com a Receita e o Tribunal de Contas da União, verifique a situação das empresas fornecedoras de campanha.
Em nota, a assessoria jurídica do PSDB afirmou que as denúncias apresentadas pelo PT sobre as prestações de contas do PSDB “são totalmente inconsistentes” e têm “nítido propósito político”.
A assessoria disse ainda que todas as denúncias serão esclarecidas oportunamente, “pois não há qualquer irregularidade nas despesas efetuadas pelo partido”.
Portal do Litoral (PB)

Interior beneficiado com Saneamento Básico

A  Companhia Pernambucana de Saneamento-Compesa  abriu processo de licitação  para a contração de empresa de consultoria  que irá desenvolver os projetos para a implantação de sistemas de esgotamento sanitário  em 11 municípios do Interior de Pernambuco, iniciativa que irá beneficiar 350 mil pessoas. 
As ações integram o Projeto  de Sustentabilidade  da Bacia do Rio Capibaribe - PSH, que está incluído no Programa de Sustentabilidade Hídrica de Pernambuco, uma parceria  do Governo de Pernambuco com o Banco Mundial - BIRD, Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Compesa. Os   investimentos  previstos são de  U$$ 410 milhões de dólares e  serão aplicados em diversas  projetos e obras de abastecimento de água e esgotamento sanitário no Estado. 
Com objetivo de acelerar as licitações para execução das obras, a Compesa  estabeleceu que os projetos serão recebidos em três  etapas. O primeiro deverá ser entregue em março de 2018 e irá contemplar  as cidades de Brejo da Madre de Deus, Ribeirão, Serra Talhada e Toritama. Já o segundo bloco inclui os municípios de Feira Nova, Bom Conselho, Pesqueira e São Bento do Una  e deverá ser concluído em junho de 2018. A terceira fase de projetos envolve as cidades de Pombos, Bonito e Carpina com expectativa de serem finalizados em setembro de 2018.
Segundo o diretor de Novos Negócios da Compesa, Ricardo Barretto, O PSH é mais um esforço do governo estadual na busca  da universalização dos serviços de esgotamento sanitário em Pernambuco. “Estamos  trabalhando em várias frentes, na Região Metropolitana do Recife, com  o Programa Cidade Saneada (PPP do  Saneamento), e  no interior com projetos estruturadores, a exemplo do Programa de Saneamento Ambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Ipojuca, o  PSA  Ipojuca e o PSH”, afirmou Barretto. A meta da Compesa, ainda de acordo com o diretor, é ampliar para 75%  o índice de cobertura de esgoto em Pernambuco  nos próximos  15 anos. Atualmente, a cobertura  é de 22%.
Dos 11 municípios incluídos no projeto, seis deles fazem parte da Bacia do Capibaribe. São eles: Bonito, Brejo da Madre de Deus, Carpina, Feira Nova, Pombos e Toritama. Os outros cinco municípios apesar de não integrarem à Bacia do Capibaribe foram selecionados dentro do projeto, pois estão entre as 50 maiores cidades do Estado que ainda não possuíam ações de esgotamento sanitário. São eles: Serra Talhada (Sertão do Pajeú), Pesqueira (Agreste Central), São Bento do Una (Agreste Central), Bom Conselho (Agreste Meridional) e Ribeirão (Mata Sul). 
 As ações do  PSH irão  contribuir para a revitalização do Rio Capibaribe, melhorando a qualidade da água deste manancial tão importante para os pernambucanos, a partir da  construção de Sistemas de Esgotamento Sanitário-SES  nessas cidades. O tamanho desses sistemas e a quantidade de unidades operacionais necessárias serão definidas nos projetos que serão elaborados pela Empresa ou Consórcio que vencer a licitação. Cada projeto deverá  ser concebido de acordo com as especificidades de cada município. É o caso de Toritama onde serão feitas ações à parte para o tratamento dos efluentes que são produzidos pelas fábricas de jeans da cidade.
 Todos os sistemas de esgotamento sanitário dessas cidades serão dimensionados  para  o atendimento das populações no horizonte de  25 anos, levando-se em consideração as projeções do crescimento demográfico dos municípios contemplados. A primeira  cidade  beneficiada com obras do PSH está sendo Surubim. As intervenções estão em execução com previsão para serem concluídas em setembro de 2017. O PSH irá beneficiar 3,5 milhões de pernambucanos.
Imprensa Compesa

Proposta de reforma da CLT inclui 13º, Férias e Adicional Noturno


A proposta de reforma trabalhista que está sendo desenhada pelo Palácio do Planalto prevê a flexibilização de direitos assegurados aos trabalhadores no artigo 7º da Constituição Federal - que abrange um conjunto de 34 itens - desde que mediante negociações coletivas. Segundo um interlocutor, a ideia é listar tudo o que pode ser negociado para evitar que os acordos que vierem a ser firmados por sindicatos e empresas após a mudança nas regras possam ser derrubados pelos juízes do trabalho.


Farão parte dessa lista os direitos que a própria Constituição já permite flexibilizar em acordos coletivos como jornada de trabalho (oito horas diárias e 44 semanais), jornada de seis horas para trabalho ininterrupto, banco de horas, redução de salário, participação nos lucros e resultados e aqueles que a Carta Magna trata apenas de forma geral e foram regulamentados na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Estão neste grupo, férias, 13º salário, adicional noturno e de insalubridade, salário mínimo, licença-paternidade, auxílio-creche, descanso semanal remunerado e FGTS.

Já a remuneração da hora extra, de 50% acima da hora normal, por exemplo, não poderá ser reduzida porque o percentual está fixado na Constituição; licença-maternidade de 120 dias e o aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo de no mínimo 30 dias também. Para mexer nesses direitos, é preciso aprovar uma Proposta de Emenda à Constitucional (PEC) - o que seria uma batalha campal no Congresso. Outros direitos como seguro-desemprego e salário-família, citados no artigo 7º, são considerados previdenciários e não trabalhistas e por isso, não poderiam entrar nas negociações.

Na prática, tudo o que estiver na CLT poderá ser alvo de negociação. Há muitos penduricalhos que não aparecem na Constituição e são motivos de reclamações contantes, como por exemplo, o descanso para almoço de uma hora (se o empregado quiser reduzir o tempo e sair mais cedo, a lei não permite). Outros casos que poderiam ser acordados dizem respeito à situações em que o funcionário fica à disposição dos patrão, fora do expediente sem ser acionado e o tempo gasto em deslocamentos quando a empresa busca os trabalhadores - considerados hoje como hora extra.

NEGOCIAÇÃO - A estratégia do governo é colocar na lei tudo o que pode ser negociado e deixar de fora o que não pode para evitar que a justiça trabalhista amplie a relação com novos direitos, inviabilizando assim qualquer acordo, explicou um técnico. Fortalecer a negociação coletiva é outro argumento do Executivo, diante de inúmeros casos em que o sindicatos e empresas fecham o acerto e depois os juízes do trabalho anulam, determinado o cumprimento da lei ao pé na letra e pagamento de indenizações.
- O projeto vai delimitar os parâmetros e limites da negociação coletiva, dando aos acordos força de lei. O foco é oferecer segurança jurídica na relação capital e trabalho - disse ao GLOBO o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, que está discutindo o tema com as centrais sindicais.



Jornal O Globo 

Projeto Humanidade beneficia idosos

O governador Paulo Câmara apresentou à sociedade, nesta quinta-feira (11.08), a nova fase do Projeto Humanidade. A iniciativa, que promove a defesa dos direitos do idoso que reside em instituições de longa permanência, ganhou um novo ânimo com a alteração da Lei que possibilitou a ampliação da doação de recursos para esse público. 
A partir disso, o Governo do Estado arrecadou com o Banco Itaú R$ 2 milhões, que possibilitaram a contratação de técnicos para o programa. Nesta etapa, os profissionais disponibilizados fazem o monitoramento das instituições, para proporcionar a melhoraria do serviço oferecido nesses locais. O ato ocorreu no auditório do Banco Central do Brasil, no Recife, durante o primeiro encontro do grupo.  
"Esse projeto busca reforçar as nossas políticas públicas em favor da pessoa idosa, promovendo condições para quem precisa do apoio do Governo do Estado. A gente quer está junto daqueles que tanto colaboraram para o desenvolvimento de Pernambuco", afirmou Paulo Câmara. Com relação ao investimento feito no programa estadual, o gestor foi enfático: "É uma parceria do ganha-ganha em favor das pessoas que precisam de um olhar especial". 
Ao destacar a importância do diálogo para fortalecimento das políticas públicas do Estado, Paulo disse que mantém um sólido canal de comunicação com os segmentos vulneráveis. "A gente conversou bastante com a população para desenvolver políticas sociais, e muitas destas ações já estão em curso. A gente sabe que o Estado tem que chegar mais perto dessa população", frisou Câmara, que, na oportunidade concedeu uma comenda ao representante do Banco Itaú, Rodrigo Figueiredo. 
O apoio técnico e jurídico às Instituições de Longa Permanência (ILPs) é uma necessidade levantada pelos profissionais do projeto. O secretário de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude, Isaltino Nascimento, contou que muitas casas não funcionam dentro da legalidade. "Além de ajudar na burocracia, nós vamos capacitar os funcionários e disponibilizar profissionais para ajudar em diversas áreas", adiantou. Hoje, o programa monitora ações em 69 entidades, localizadas em 47 municípios pernambucanos.  
O fortalecimento das instituições que cuidam de idosos é uma das etapas do Projeto HumanIdade. Após a realização dessa fase, o programa estadual parte para o mapeamento geral dessa parcela da população no Estado. Pernambuco tem hoje mais de 900 mil idosos, e o Governo quer saber a situação deles. "Por enquanto, vamos concentrar na parcela mais vulnerável dessa população que são os que residem nas ILPs. Em breve, nós teremos um perfil socioeconômico dos idosos no Estado", revelou Isaltino.
Priscila Andréa Lopes, administradora do Lar Vicentino, localizada em Timbaúba, na Mata Norte, contou que o Humanidade vai estruturar os empreendimentos do perfil. "Esse projeto vai nos ajudar a andar de acordo com a Lei. O importante é que eles estão orientando e não fiscalizando ", grifou Priscila. O Lar Vicentino atende 37 idosos, e a maior preocupação dos gestores é a qualificação profissional. "A gente quer melhor atender os nossos idosos", completou a administradora.
Também participaram deste encontro a secretária da Mulher, Silvia Cordeiro; o assessor da presidência do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), o juiz Ailton; o promotor de justiça do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Marcos Aurélio; a subdefensora Pública de Recursos, Roberta Quintana; o gerente administrativo do Banco Central, Cleber Pinto; a presidente do Conselho Estadual da Pessoa Idosa de Pernambuco; Amaro Bezerra; e a coordenadora do Lar de Jesus; Andréa Navarro.
Secretaria de Imprensa de Pernambuco

Sessão que decide cassação de Cunha marcada para 12 de setembro

Quase um mês depois de ter sido eleito para a presidência da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) anunciou nesta quarta-feira (10) a data da votação definitiva do parecer que pede a cassação do mandato do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Cedendo à pressão de aliados do peemedebista e do Palácio do Planalto, Maia definiu que a votação em plenário acontecerá em 12 de setembro –uma segunda-feira, dia em que há poucos parlamentares presentes no Congresso.

Uma votação esvaziada beneficia Cunha, já que a cassação de seu mandato só se dará com o apoio de pelo menos 257 dos seus 512 colegas. Ausências e abstenções nessa votação, que é aberta, contam a favor do peemedebista.

Os últimos cinco processos de cassação, por exemplo, foram votados ou em uma quarta (4) ou em uma terça (1).

Diante do temor de que Cunha promova retaliações caso seja cassado, aliados de Temer queriam que essa votação só ocorresse após o fim de agosto, data prevista para o desfecho do impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff.
O parecer contra o deputado afastado está pronto para ser colocado em votação há cerca de um mês.

Com o discurso de que pretendia marcar uma data com previsão de quorum alto, e com o aval de líderes dos demais partidos, Maia vinha protelando a decisão.

O atual presidente da Câmara foi um dos principais aliados de Cunha, tendo recebido do antecessor relatorias e tarefas importantes, como a presidência da comissão que discutiu o projeto de reforma política.

Ele acabou se afastando do peemedebista, porém, ao ser preterido na definição do líder do governo na Câmara, cargo que ficou com André Moura (PSC-SE).

Antes do anúncio da decisão, Maia afirmou que iria respeitar a "média histórica" para levar o caso à votação. Segundo a secretaria-geral da Mesa, essa média, desde 2011, é de 19 dias úteis, cerca de quatro semanas.

"Votar antes das eleições é fundamental. Duvido que o plenário, independente da data, não esteja presente", disse o deputado do DEM fluminense.

QUORUM - Acusado de ser um dos principais integrantes do petrolão, Cunha foi afastadoda presidência da Câmara e do mandato de deputado por decisão unânime dos ministros do Supremo Tribunal Federal em 5 de maio.
Em 7 de julho, ele renunciou ao cargo de presidente da Casa.

Desde então, deputados que se mantêm próximos a ele trabalham para que a votação da cassação seja realizada com quorum baixo.

Mesmo afastado, Cunha continua desfrutando de verbas destinadas a deputados –salário e verba para contratação de funcionários para seu gabinete.

O pedido de cassação contra ele foi protocolado em outubro. Após reviravoltas e anulações patrocinadas por Cunha –quando ainda era presidente– só em junho o Conselho de Ética conseguiu deliberar o processo

Folha SP