terça-feira, 27 de março de 2018

Fernando de Noronha recebe programação educativa em comemoração ao Dia Mundial da Água

Na Ilha de Fernando de Noronha, a celebração ao Dia Mundial da Água ganhou uma programação especial, com diversas ações educativas, que será realizada até a próxima quinta-feira (29). As atividades iniciaram ontem (26) e são voltadas para todos os públicos, estudantes, moradores e turistas, que podem participar da programação oferecida nos estandes montados pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) na Praça da Mãezinha e na Praça da Vila do Trinta. Nos dois locais, a programação inicia às 16h, promovendo circuitos de jogos socioambientais e distribuição de material educativo, como o livro de cordel Água é Essência de Vida, que versa sobre a importância do uso racional da água.

Amanhã (28), estão previstas atividades no CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) Fernando de Noronha, e na quinta-feira (29) haverá uma ação de sensibilização no aeroporto da ilha. Para mobilizar os estudantes da rede pública de ensino da ilha, ontem (26), a Compesa realizou ações educativas no EREM Fernando de Noronha e no CIEI Bem-me-Quer. A programação contou com jogo da memória e Quiz Ambiental, pintura, contação de histórias e palestras. Um grupo de alunos também visitou a Estação de Tratamento de Água (ETA) e a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da Compesa. Toda programação promovida em Fernando de Noronha faz parte da campanha educativa em comemoração ao Dia Mundial da Água realizada pela Compesa e cujo tema é Consumo Sustentável e Preservação das Águas.

Imprensa Compesa

600 títulos de posse são entregues no Recife

Mais de 3 mil moradores da comunidade de Roda de Fogo, no bairro de Torrões, no Recife, foram beneficiados com a entrega de 600 escrituras de propriedade definitiva. A ação, fruto do Programa Meu Imóvel Legal e executada pela Pernambuco Participações e Investimentos S/A (Perpart), foi comandada nesta terça-feira (27.03), na Escola Estadual Pintor Lauro Villares. 

O Programa Meu Imóvel Legal tem o objetivo de transferir a propriedade definitiva do terreno, com registro no Cartório de Imóveis, aos que comprovarem a posse e utilizarem o terreno para a moradia. Ao final da regularização fundiária, o cidadão recebe a escritura definitiva, garantindo, assim, todos os benefícios sociais e legais atinentes à propriedade.

O trabalho de regularização fundiária continuará, destacando que 1.700 escrituras definitivas já foram entregues. Na solenidade também foi assinada a Ordem de Serviço para a construção do Centro Municipal de Educação Infantil (Cemei). A creche, que beneficiará toda a comunidade de Roda de Fogo, receberá um investimento de R$ 2,8 milhões.


Secretaria de Imprensa de Pernambuco

SCFV inaugura novo espaço em Caruaru

Idosos, crianças e adolescentes de Caruaru passam a contar a partir desta terça-feira (27) com um novo espaço para a realização das atividades oferecidas pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. O prédio localizado no número 101, da Rua Rodrigues de Abreu, no bairro Maurício de Nassau, conta com estrutura adequada para atender pessoas com mobilidade reduzida e, com isso, passa a integrar os atendimentos do Centro de Atendimento à Pessoa com Deficiência (CAPD).

A escolha pelo nome do espaço para Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos Irmã Werburga Schaffrath se deve ao reconhecimento dos trabalhos realizados pela religiosa homenageada no cuidado com as crianças e idosos de Caruaru. A mudança para o novo local irá proporcionar a ampliação dos serviços ofertados, incluindo os cadeirantes, que passarão a contar com a realização das oficinas de inclusão produtiva, entre elas, as de cabeleireiro, com as aulas ministradas em sala específica.

A prefeita Raquel Lyra falou do compromisso de atender todas as faixas etárias da população. “Hoje a gente entrega à Caruaru um novo centro onde serão atendidas especialmente crianças e idosos, além de pessoas com deficiência. Aqui serão oferecidas oficinas como as de artesanato, dança, salão de beleza, informática, em um espaço bonito e agradável, onde a gente espera que as gerações se encontrem para fazer de Caruaru uma cidade mais feliz”, ressaltou a prefeita. 

A nova estrutura permitirá o acréscimo de 150 usuários nos atendimentos oferecidos, passando de 350 para 500. As pessoas com deficiência poderão se dirigir ao centro para tirar a carteirinha do Passe Livre, receber orientações e participar de práticas como capoeira inclusiva, computação e dança com cadeirantes. As crianças e adolescentes terão mais espaço para as aulas de balé clássico e atividades socioeducativas, e os idosos, para as atividades de artesanato, computação, dança de salão, alongamento, zumba, entre muitas outras.

O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos faz parte da rede socioassistencial da Prefeitura de Caruaru, que atua através da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos.


Imprensa Caruaru

Uso racional da água

O estudante Edney Oliveira,13 anos, da Escola Municipal Dona Brites de Albuquerque, em Olinda, olhava e escutava com muita atenção as explicações dos engenheiros sanitaristas da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). O garoto e vários outros alunos deixaram, temporariamente, a sala de aula e participaram nesta terça-feira (27.03) de uma visita à Estação de Tratamento de Água (ETA) do Alto do Céu, no Recife. Eles foram conhecer como são feitos a captação e o tratamento da água que é distribuída para a população da Região Metropolitana. A atividade faz parte das comemorações pelo Dia Mundial da Água, que transcorreu no último dia 22 de março.

A visita engloba a premiação do primeiro lugar do Concurso Cultural de Desenho, com o tema Água – Preservar pra Não Faltar. Edney Oliveira foi vencedor do concurso e teve direito de levar sua turma de sala de aula para a visita.

O aluno disse que não ter água potável será muito prejudicial a todos, no futuro. “Eu gostei muito da explicação do engenheiro de como a água chega à nossa casa, porque eu não tinha a menor ideia de como era feito. Acho que quando se sabe como tudo é feito aqui, a gente aprende a valorizar mais a água que recebemos e a não desperdiçar”, afirmou o estudante.

De acordo com a técnica social da Assessoria de Articulação Social e Ambiental da Compesa, Isaíra Xavier, a ação é um meio de promover o conhecimento sobre as etapas de tratamento. “Os estudantes acompanham os processos de coagulação, floculação, decantação, filtração e a transformação em água potável”.

A campanha desenvolvida em todo Estado tem o objetivo de contribuir com a construção de uma cultura de valorização dos recursos hídricos, assim como estimular a reflexão sobre práticas sustentáveis de preservação ambiental. “Logo, os alunos serão sensibilizados para importância da preservação dos recursos naturais e do meio ambiente”, afirmou Isaíra Xavier.

A secretária executiva de gestão de Educação de Olinda, Lívia Álvaro, enfatizou que a água é um elemento renovável na natureza, mas que se não for bem cuidada, pode acabar. “A água potável limpa, segura e adequada é vital para a sobrevivência de todos os organismos vivos e para o funcionamento dos ecossistemas. Estamos trabalhando para que esta visita também se estenda para os alunos das escolas Isaac Pereira e Monte Castelo que tiraram respectivamente em 2º e 3º lugar no concurso”, complementou. 

Imprensa Olinda

Paixão de Cristo encantou o público na Estação Ferroviária de Caruaru


A noite desta segunda-feira (26) foi de emoção na Estação Ferroviária de Caruaru com a encenação do espetáculo da Paixão de Cristo produzida pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do município. Em cena, mais de 80 crianças e adolescentes, com idades entre seis e 14 anos, interpretaram os últimos passos da vida de Cristo para uma plateia que lotou a antiga plataforma de embarque.

Para o secretário da pasta, Fernando Silva, o ato representou a culminância do trabalho realizado pela assistência social do município. “É o fortalecimento de uma ação permanente desenvolvida pela nossa secretaria, em possibilitar que crianças, adolescentes, seus familiares e os cerca de 30 profissionais envolvidos, possam ter a oportunidade de exercitar a capacidade de representação nesse período tão importante que é a Semana Santa. Além disso, é uma ação importante do ponto de vista do desenvolvimento artístico-cultural das crianças que estão matriculadas nas escolas da nossa cidade”, ressaltou o secretário.

A estrutura que contou com iluminação especial, som, e seis cenários para a encenação, encantou quem estava na plateia. “A Paixão de Cristo, por si só, já motiva a gente a saber mais da história da crucificação de Jesus sobre nossas vidas, e a Prefeitura trouxe belamente essa interpretação. Vi aqui muitas famílias que vieram para assistir, e puderam ver um espetáculo que há algum muito tempo não se via mais, cheiro de clareza, beleza e com um significado essencial para qualquer cristão”, declarou o funcionário público Edilton Macedo.

O evento aconteceu de forma gratuita no vão da Estação Ferroviária e envolveu cerca de 100 pessoas na produção e encenação. A produção teve direção assinada por William Smith e coordenação artística de Rodrigo Martins. O evento foi realizado pela Prefeitura de Caruaru, através da SDSDH, com o apoio da Fundação de Cultura e Turismo.

Imprensa Caruaru

Tardes Lúdicas na Casa Astral


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Congresso Mega Brasil de Comunicação

Entrou no ar esta semana a programação do 21º Congresso Mega Brasil de Comunicação, Inovação e Estratégias Corporativas, que será realizado nos dias 16 e 17 de maio, no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo, tendo por tema central A comunicação, os negócios e as grandes causas da sociedade. Com recorde de participações em relação aos últimos anos, o evento já conta com quase 200 inscritos de várias regiões e conta com o apoio de sete das principais agências de comunicação do País (CDN, Grupo In Press, Jeffrey Group, Llorente & Cuenca, LVBA, Ogilvy e Textual), todas mentoras e curadoras de conteúdo, levando para o encontro a experiência nacional e internacional de suas estratégias e ações nas diversas atividades da comunicação corporativa.

Dois dias e plenário único – O Congresso tem duas alterações essenciais em seu formato, fruto de exigências do mercado: a redução de três para dois dias e a adoção de plenário único, permitindo aos participantes acompanharem 100% do conteúdo apresentado. Serão, no total, 14 atividades ao longo dos dois dias, entre conferências e mesas-redondas, mais Arena da Inovação, Prêmio Personalidade da Comunicação, Top Mega Brasil e lançamento do Anuário da Comunicação Corporativa. Os debates girarão em torno de temas como Novas tendências de consumer engagement; Temas tabus e a comunicação como agente transformador; Marcas, representatividade e diversidade; Os profissionais como embaixadores de causas; e A nova Petrobras – O resgate da reputação, dos negócios e da autoestima, entre outros.

Inscrições – As inscrições podem ser feitas até o final de março por R$ 1.700, valor que poderá ser parcelado em até quatro vezes no cartão. Quem quiser se inscrever com 15% de desconto pode fazê-lo inserindo o código promocional “BRAVA” no ato da inscrição pelo seguinte link www.megabrasil.com.br/


Importante: Valor fixo de R$ 1.000,00 por inscrição para delegações com cinco ou mais pessoas, não necessariamente da mesma empresa.

Atividades sobre a Paz marcaram Fórum Infantil da LBV no Recife


No último dia 21 de março, centenas de crianças que frequentam o Centro Comunitário de Assistência Social da Legião da Boa Vontade no Recife participaram das atividades que abriram o 16º Fórum Infantil promovido pela LBV. 

O evento inaugurou uma série de atividades e reflexões acerca do tema “Guardião do Amor Fraterno, eu sou! Unir os corações, eu vou!”, que traz à discussão as seguintes temáticas: “Sou importante sim!”, “Diferentes, mas iguais!”, “Boas escolhas me fazem feliz!”, “Ecumenismo: nossa Bandeira de Paz!”, “Bom mesmo é conhecer e aprender!”, “Com os outros, eu também aprendo sobre mim!”, “Você é meu(minha) irmão(ã) também!”, “A Paz nasce do nosso coração!” e “Um caminho para todos nós!” 

Protagonizado pelas próprias crianças, o fórum promove rodas de conversa, debates, dinâmicas, jogos, apresentações teatrais, coreográficas e musicais, painéis temáticos e mostras culturais que prosseguirão até março de 2019. 

O ponto alto da programação ocorreu no último sábado (24/3), com a mensagem fraterna e ecumênica do diretor-presidente da LBV, José de Paiva Netto, dirigida ao coração de todas as crianças e famílias. 

Sobre o evento 

Criado pelo educador Paiva Netto, o Fórum Internacional dos Soldadinhos de Deus, da LBV (como carinhosamente são chamadas as crianças na Instituição) tem o objetivo de promover o protagonismo infanto-juvenil e visa mobilizar as crianças a utilizar a criatividade, a aprender e a refletir sobre temas atuais da sociedade, incluindo nas ações a vivência de valores espirituais, éticos e ecumênicos. 

Informações, acesse: www.lbv.org


Com informações da jornalista Camila Mota de Castro

Ônibus da caravana de Lula atingido a tiros no Paraná

Ônibus que integram a comitiva do ex-presidente Lula na caravana do Sul foram atingidos por tiro nesta terça-feira 27. A Polícia Militar foi contactada para realizar perícia sobre as marcas. Não houve feridos. O ônibus chegou no início da noite no campus da Universidade Federal da Fronteira Sul na cidade de Laranjeira do Sul, no Paraná. Trata-se de uma tentativa de atentado contra Lula.

A informação foi publicada inicialmente pelo site Brasil de Fato nas redes sociais. A página noticiou ainda que também foram colocados pregos na estrada para furar os pneus dos ônibus da caravana. Segundo apuração do 247, dois tiros atingiram o segundo ônibus e dois, o terceiro veículo. Nenhum atingiu o primeiro ônibus.

Em discurso nesta noite no Paraná, pouco depois de os ônibus de sua caravana serem atingidos por tiros, o ex-presidente Lula disse que sua caravana no Sul "está sendo perseguida por fascistas, por grandes proprietários de terras".

"Já atiraram ovos, pedras. Hoje deram até um tiro no ônibus", disse o ex-presidente destacando que também "estão fazendo barreiras" na estrada. "Eu não tinha em conta no que estava acontecendo no Brasil, esse ódio está sendo estimulado desde 2013", declarou Lula em visita ao Campus da Universidade Federal da Fronteira Sul em Laranjeiras do Sul (PR).

Lula lembrou que foi candidato diversas vezes e, sempre que foi derrotado, nunca estimulou a violência. "E eles não suportam a política de inclusão que nós fizemos, por isso eles não querem que eu dispute outra eleição", afirmou. "Mas eu tenho é que perguntar para o povo o que o povo quer", completou.

"O que eu estou vendo agora é quase o surgimento do nazismo. O que estamos vendo agora não é política, porque se quisessem derrotar o PT, iriam para as urnas", prosseguiu. "Se eles acham que fazendo isso vão nos assustar, estão enganados. Vai nos motivar. Não podemos permitir que depois do nazismo esses grupos fascistas possam fazer o quiser", disse ainda.

"Esperamos que quem está no governo estadual e federal, seja golpista ou não, assuma a responsabilidade. Atacaram o ônibus que estava a imprensa. Se querem brigar, briguem comigo nas urnas. Mas vamos respeitar a democracia, a convivência na diversidade", destacou.

Em coletiva de imprensa após os ataques, Lula afirmou: "O que nós estamos vendo agora não é política, porque se eles quisessem derrotar a gente, derrotariam nas urnas. Se eles acham que vão nos desanimar, estão enganados. Eu não sou um homem de correr da briga, mas vamos respeitar a democracia nesse país. Temos que saber conviver na adversidade".

Após o discurso, a equipe de Lula postou no Twitter: "A caravana do ex-presidente Lula pelo Sul do país acaba de ser alvejada por ao menos três tiros enquanto percorria - sem escolta policial - o trecho entre as cidades de Quedas do Iguaçu e Laranjeiras do Sul (PR). Dois ônibus foram atingidos, ninguém foi ferido.

Em discurso no assentamento 8 de junho, do MST, em Laranjeiras do Sul, no Paraná, o ex-presidente Lula voltou a comentar a tentativa de atentado contra ele e sua equipe da caravana que faz pela região Sul.

"Eles não admitem que o povo pobre melhore de vida. Ficam com ódio. Que saibam: vou voltar, porque é preciso terminar a reforma agrária, demarcar as terras indígenas e quilombolas", afirmou.

"Eu acho que eles não suportam a melhoria de vida que os mais pobres tiveram. É demais pra cabeça deles ver o filho do agricultor daqui estudando agronomia. Eles querem tudo pra eles", disse Lula.

Segundo Lula, "o Paraná foi o único estado da federação de todos os percorridos pela caravana a não fornecer uma escolta policial para a comitiva dos ônibus". O Estado do Paraná é governado pelo tucano Beto Richa.

"Se pensam que com pedras e tiros vão abalar minha disposição de lutar estão errados. No dia em que minha garganta não puder mais gritar, eu gritarei pela garganta de vocês", concluiu.


Portal Brasil 247

Por que a Páscoa tem data móvel?

A Páscoa chegou mais cedo neste ano. Será celebrada no dia 1º de abril, enquanto, no ano passado, isso ocorreu no dia 16 do mesmo mês.

Na verdade, desde 2008, essa festa foi comemorada sempre em dias diferentes, com o domingo de Páscoa variando a cada ano entre os dias 23 de março e 24 de abril.

Mas por que não há uma data fixa para a Páscoa?


Segundo afirmava Beda, o Venerável, religioso inglês que viveu no século 7, a Páscoa se dá no primeiro domingo depois da primeira lua cheia após o equinócio da primavera no hemisfério norte (20 de março, em 2018).

"A astronomia está no coração do estabelecimento da data para a Páscoa. (A data) depende de dois fatos astronômicos - o equinócio da primavera e a lua cheia", disse Marek Kukula, astronômo no Observatório Real de Greenwich, em Londres.

Trata-se de um "feriado móvel", e isso se dá graças ao sistema complexo que foi desenvolvido para tentar calcular a Páscoa (e a Páscoa Judaica) a partir do céu, acomodando calendários diferentes.

A data mais frequente para a Páscoa nas igrejas ocidentais tem sido 19 de abril, mas o evento já chegou a cair até em 25 de abril.

O nosso calendário não combina exatamente com os ciclos astronômicos.

"Durante milhares de anos vêm sendo feitos cálculos e ajustes na tentativa de coincidir os calendários artificiais com a astronomia. Mas, exatamente pela falta de uma combinação precisa entre eles, são necessários cálculos complexos para se determinar o dia exato do equinócio e da lua cheia", acrescentou Kukula.

Apesar da famosa briga da Igreja Católica com Galileu, em 1633, por divergências em relação aos estudos de astronomia do físico, os religiosos sempre souberam que era preciso calcular as datas para a Páscoa e os dias santos - e que para isso era necessário recorrer ao estudo dos astros.

Com esse objetivo, a Igreja Católica construiu seu primeiro observatório em 1774.

Mistura - O complicado sistema de determinação da data da Páscoa é resultado da combinação de calendários, práticas culturais e tradições hebraicas, romanas e egípcias.

O calendário egípcio era baseado no Sol, prática adotada primeiramente pelos romanos e posteriormente incorporada pela cultura cristã. O judaísmo baseia o calendário hebraico parcialmente na Lua, e o islamismo também utiliza fases da Lua.

A data da Páscoa varia não somente pela tentativa de harmonizar os calendários lunares e solares, mas também há outras complicações que acabam interferindo, como o fato de diferentes vertentes do cristianismo usarem fórmulas distintas em seus cálculos.

Em 1582 foi criado o Calendário Gregoriano, adotado e promovido pelo papa Gregório para fazer com que a Páscoa caísse mais cedo e fosse mais fácil de ser calculada. Esse é o calendário que usamos até hoje.

Segundo a Bíblia, a morte e ressurreição de Jesus, os eventos celebrados pela Páscoa, ocorreram na época da Páscoa Judaica.

A Páscoa Judaica era celebrada na primeira lua cheia depois do equinócio da primavera no hemisfério norte.

Mas isso levou os cristãos a celebrar a Páscoa em diferentes datas. No fim do século 2, algumas igrejas celebravam a Páscoa junto com a Páscoa Judaica, enquanto outras marcavam a data no domingo seguinte.

No ano 325, a data da Páscoa foi unificada graças ao Concílio de Nicéia.

A Páscoa passaria a ser no primeiro domingo depois da primeira lua cheia que ocorresse após o equinócio da primavera (ou na mesma data, caso a lua cheia e o equinócio ocorressem no mesmo dia).

Domingos diferentes - Mesmo assim, tradições e culturas diferentes continuaram fazendo cálculos distintos para a data.

Um exemplo se deu na Inglaterra, no ano de 664. No reino de Northumbria, o rei Oswiu e sua esposa celebravam a Páscoa em domingos diferentes. O rei observava a tradição irlandesa, e a rainha, a romana. Ela era originária de uma parte do reino que tinha sido evangelizada segundo as tradições romanas, enquanto a cidade natal do rei Oswiu seguia a tradição irlandesa.

Em consequência, um certo ano o rei celebrou a Páscoa em um domingo, mas a rainha ainda estava no período da quaresma. Para acertar a data, o rei convocou um sínodo (assembleia de religiosos) na cidade de Whitby.

Na defesa da tradição irlandesa, estava o bispo Colman de Lindisfarne. São Wilfrid, um nativo de Northumbria treinado em Roma, defendeu a tradição romana.

"Em um ponto crucial do debate, ele mencionou São Pedro, o guardião das chaves do paraíso, que as recebeu do próprio Cristo. E o rei Oswiu, que presidia o sínodo, ficou muito impressionado", disse Michael Carter, membro do Patrimônio Histórico Inglês.

Com isso, a decisão foi tomada a favor da tradição romana.

"O Sínodo de Whitby garantiu que a Igreja na Inglaterra passasse a adotar a prática ocidental padrão. Isso significou a unificação da celebração do mais importante evento do calendário cristão pela igreja inglesa, o dia da ressurreição de Cristo. Isso persistiu no país (...) até a Reforma Anglicana, quando a Inglaterra rompeu com o padrão religioso e cultural da Europa", acrescentou Carter.

Ortodoxos - As tradições ortodoxas dentro do cristianismo continuaram usando o Calendário Juliano em vez de aceitar a reforma do calendário imposta pelo papa Gregório.

As igrejas ortodoxas, portanto, continuaram a celebrar a Páscoa e o Natal em datas diferentes das tradições ocidentais ou romanas.

Mas isso pode mudar? O papa Tawadros 2º de Alexandria, líder da Igreja Ortodoxa Copta, espera que as diferentes vertentes do cristianismo consigam chegar a um acordo sobre essa importante questão.

Pouco depois de reunir-se com ele, Justin Welby, arcebispo da Cantuária (o equivalente ao papa para a Igreja Anglicana), divulgou uma notícia surpreendente em janeiro deste ano: depois de muitos séculos de desacordo, surgiram novas esperanças de que a data da Páscoa possa ser uma data que todos os cristãos celebrem juntos.

"Durante nossa visita ao Vaticano, em 2013, o papa Tawadros falou novamente sobre o tema com o papa Francisco em Roma", disse o bispo Angaelos, bispo geral da Igreja Ortodoxa Copta na Grã-Bretanha.

"Parece haver uma disposição entre parte das lideranças da Igreja Cristã para pelo menos avaliar esta possiblidade."

No entanto, ele admite que o caminho parece ser longo. "A dificuldade é que todos precisam sacrificar algo, pois cada um de nós tem o seu próprio jeito de calcular a Páscoa e calculamos assim por séculos", disse.

Ainda não há um cronograma e o bispo Angaelos afirma que a "tarefa é monumental". "Estamos falando a respeito com muita gente, muitas culturas diferentes, igrejas diferentes e líderes religiosos diferentes. Será uma tarefa monumental. Mas a ideia está lá."

E o que os astrônomos acham de uma Páscoa unificada? "De certo modo, a astronomia ficaria fora da equação", disse Marek Kukula.

"Ainda seria necessário regular o calendário - você ainda precisaria ter anos bissextos e ajustar segundos - mas a Páscoa deixaria de ser um feriado móvel e isto tornaria bem mais simples coisas como o planejamento de feriados escolares. Entretanto, se as pessoas vão querer fazer isso ou não, passa por uma questão religiosa."

E, levando em conta toda a história por trás da data, o debate sobre a questão ainda poderá se estender por muito tempo.

Portal G1

Ministra do STF convoca audiência para discutir descriminalização do aborto

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber convocou nesta segunda-feira (26) audiência pública para discutir a descriminalização do aborto. Os debates deverão auxiliar a ministra na elaboração de seu voto sobre a questão, que ainda não tem data para ser julgada.

Rosa Weber é relatora de uma ação protocolada no ano passado, na qual o PSOL questiona a constitucionalidade de artigos do Código Penal que preveem pena de prisão para mulheres que cometem aborto nos casos não autorizados por lei. Atualmente, o aborto só é permitido em caso de estupro, fetos anencefálicos ou para salvar a vida da gestante.

As inscrições para participar da audiência pública ficarão abertas até o dia 25 de abril e poderão ser feitas pelo e-mail adpf442@stf.jus.br. De acordo com a decisão da ministra, a seleção dos participantes levará em conta a especialização técnica sobre o tema, representatividade do palestrante e garantia de pluralidade de argumentos. 

Em 2016, por maioria de votos, a Primeira Turma do STF decidiu descriminalizar o aborto no primeiro trimestre da gravidez. Seguindo voto do ministro Luís Roberto Barroso, o colegiado entendeu que são inconstitucionais os artigos do Código Penal que criminalizam o aborto. O entendimento, no entanto, valeu apenas para um caso concreto julgado pelo grupo.

Agência Brasil

Brasil ajuda países africanos a combater lagarta que ataca milho, algodão e soja

O Brasil pretende ajudar 35 países africanos a lidar com uma praga que atinge diversos tipos de lavoura, em especial as de algodão, milho e soja. A lagarta-do-cartucho não representar mais grande ameaça à produção brasileira, graças às tecnologias desenvolvidas pelo país. Com o propósito de conhecer e adaptar esse conhecimento a suas realidades, representantes de 12 países africanos estão no Brasil, onde participam do seminário Fall Armyworm (FAW) Tour Study, promovido pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC).

Sete países africanos já estão desenvolvendo em suas plantações as técnicas brasileiras de manejo integrado de pragas: Togo, Mali, Benin, Chade, Burquina Faro, Malaui e Moçambique. Para também conhecer essas técnicas, de forma a combatê-las em suas plantações, 12 representantes de países africanos vieram ao Brasil participar da Faw Study Tour. Estão previstas várias visitas a unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), universidades e institutos que desenvolveram técnicas de combate à lagarta-do-cartucho.

“Não temos medo da lagarta-do-cartucho no Brasil”, disse o chefe da Embrapa Milho e Sorgo, Antônio Álvaro Purcino. A unidade, localizada no interior de Minas Gerais, será uma das visitadas pelos africanos. Segundo Purcino, essa praga já foi responsável por danos às lavouras brasileiras, causando prejuízos entre 30% e 50% das áreas atingidas. "Há mais de 40 anos estamos trabalhando soluções para lidar com ela, principalmente após a expansão que tivemos na produção de milho”.

Diante desse cenário, o Brasil acabou desenvolvendo “um cardápio de soluções” que incluem técnicas e tecnologias que fazem uso de produtos transgênicos, inseticidas, inseticidas biológicos, inimigos naturais e manejos de cultura. “Desenvolvemos um arsenal de ferramentas que podem ser usadas para mitigar a baixo custo essa praga”, explicou Purcino.

Segundo o diretor da Embrapa, a lagarta encontrou no Brasil um ambiente bastante adequado, principalmente devido à rotação que se faz em algumas áreas produtivas, onde se planta soja no verão e milho no inverno. “Isso favoreceu por criar a chamada ponte-verde. O que sempre disponibilizou comida para essa praga nos campos brasileiros”.

De acordo com o diretor da ABC, embaixador João Almino, o desafio agora será o de “adaptar as técnicas brasileiras à situação local dos países africanos”. Para tanto, contará também com a ajuda da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid).

Presente na abertura do seminário, no Itamaraty, o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Peter Michael McKinley, elogiou a iniciativa brasileira de compartilhar seus conhecimentos com os países africanos. “O compromisso de trabalharmos conjuntamente é essencial. Estamos aqui para discutir essa praga e a experiência brasileira para lidar com ela”, disse o embaixador.

O seminário Faw Study Tour vai até quinta-feira (29), quando deverá ser apresentado um relatório sobre as visitas e o potencial que as técnicas apresentadas têm para serem aplicadas nos países africanos.


Agência Brasil

Karateca de Caruaru garante vaga em campeonato mundial

O final de semana foi de vitória e superação para a atleta caruaruense Camilla Mirely Medeiros, vencedora da Seletiva Nacional do Campeonato Mundial Gymnasiade na modalidade karate. A competição escolar aconteceu na cidade de São Paulo onde a karateca entrou na disputa representando Pernambuco, garantindo uma das duas medalhas de ouro que a delegação do estado conquistou, e uma vaga para disputar a próxima etapa em Marrakesh, no Marrocos, entre os dias dois e nove de maio de 2018.

Camila foi campeã na categoria de 53 kg à 59 kg, desbancando várias atletas nacionais favoritas ao título. “Durante o embate, quando a caruaruense estava perdendo por diferença de dois pontos, recebeu minha orientação e acertou um chute na altura da cabeça da adversária paulistana, que lhe valeu três pontos. Dessa forma, nossa atleta venceu a final por três a dois e garantiu a vaga para no Mundial”, relatou o técnico Anderson Santana. 

A caruaruense representou Caruaru na delegação pernambucana levando o nome da ETE Ministro Fernando Lyra, da Associação Santana Dojo de Karate de Caruaru, das federações Pernambucana das Associações de Karate (FPAK) e a do Esporte Escolar de Pernambuco (FEDEPE). A atleta recebeu o apoio da Prefeitura de Caruaru na competição, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, através da Gerência de Esportes e Lazer.

Imprensa Caruaru

Hambúrguer com recheio de racismo


Um cliente negro foi chamado de "macaco" no pedido de lanche feito por uma famosa rede de fast-food na Zona Sul de São Paulo, na madrugada do último sábado (24). O caso ocorreu no Burger King da Avenida Santo Amaro, na região de Moema, área nobre da capital.

Dois dias depois, a vítima, o universitário David Reginaldo de Paula Silva, de 24 anos, registrou boletim de ocorrência por injúria racial para que a Polícia Civil identifique e puna, na esfera criminal, o funcionário da loja que o ofendeu ao escrever o nome do animal no lugar de seu nome no cupom fiscal.

O advogado do estudante de relações internacionais informou ao G1 que também pretende acionar o Burger King (BK) na esfera cível para que ele seja responsabilizado a pagar indenização por dano moral a David por causa da atitude preconceituosa e racista de seu empregado.

Em nota, o Burger King afirmou que afastou o atendende e que o cliente é um ex-funcionário da companhia. Disse ainda que entregou à polícia um vídeo no qual David aparece ao lado do balcão e acompanha o registro do pedido e a digitação do seu nome.

“Meu aniversário foi dia 19. Saí na sexta para comemorar, e na volta fui com uma amiga diplomata à lanchonete para comer algo. Vi no balcão um cupom de desconto. Fiz um pedido normal. O atendente perguntou meu CPF, nome e anotou. E esperei chamar minha senha. Foi quando vi ao lado da senha o nome ‘macaco’ e fiquei assustado”, disse David nesta terça-feira (27) ao G1.

Ele contou que, mesmo diante dos risos de três atendentes, incluindo o que escreveu ‘macaco’, preferiu guardar o comprovante e tentar comer seu hambúrguer, batata e tomar refrigerante. Ele havia dado uma nota de R$ 50 para pagar R$ 38, 80 do lanche. Em seguida, recebeu um troco de R$ 11,20 juntamente com o bilhete ofensivo.

“Aí liguei para meu pai e ele falou para guardar papel. Não fiz escândalo, não questionei o atendente e também não peguei sua identificação. Cheguei a comer dois pedaços e perdi o apetite. Depois fui para casa”, afirmou.

“O preconceito racial é uma ‘doença’ que deve ser eliminada da sociedade brasileira. É inadmissível que em pleno século XXI, em 2018, ainda possa acontecer esse tipo de atitude racista”, postou David nas redes sociais. Ele usa o nome David Zambelli Jr (chocolate) em seu Facebook.

David, que ainda trabalha como assistente administrativo de uma empresa, espera que a repercussão do caso sirva como alerta para que atos racistas não ocorram mais na rede de fast-food. "Já havia sofrido racismo antes, mas nunca assim tão direto", falou à reportagem.

A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) registrou a queixa como injúria racial porque, de acordo com o artigo 140, parágrafo 3º do Código Penal, o funcionário do BK ofendeu a dignidade ou decoro utilizando palavra depreciativa referente à raça e cor com a intenção de ofender a honra da vítima.

O crime de racismo, previsto na Lei n. 7.716/1989, é aplicado quando a ofensa discriminatória é contra um grupo ou coletividade. Por exemplo, impedir que negros tenham acesso a estabelecimento comercial, privado etc.

“Foi feito o BO de injúria racial, que prevê pena de 1 ano a 3 anos de prisão”, disse o advogado Marcello Primo Muccio, que defende os interesses de David. “Na quinta-feira (29), a amiga dele vai prestar depoimento sobre o fato. Depois vou entrar com uma ação indenizatória. A princípio são essas as providências”.

Portal G1

HMA e secretarias se reúnem para melhorar atendimento a pacientes

O superintendente do Hospital Miguel Arraes (HMA), Petrus Andrade Lima, inicia nesta quarta-feira (28) uma série de encontros com os secretários de saúde dos municípios que abrangem a área de atendimento da unidade. O objetivo é conhecer melhor os sistemas de saúde municipais, de modo a referenciar melhor os pacientes atendidos no HMA.

Neste primeiro momento, o representante do HMA estará na quarta-feira desta semana com os secretários de saúde de Olinda, Eud Johnson de Lima Cordeiro, e de Paulista, Fabiana Bernart. Os dois municípios, juntos, correspondem a 54% da demanda de atendimentos no Hospital Miguel Arraes. Na próxima semana, dia 4 de abril, o encontro será com a secretária de saúde de Abreu e Lima, Sônia Arruda. As reuniões acontecem nas sedes das secretarias.

Unidade de saúde referência principalmente para moradores de Paulista, Olinda, Abreu e Lima e Igarassu, o HMA realiza uma média de 2.600 atendimentos por mês na sua emergência. A parceria com as prefeituras é uma forma de dar continuidade ao atendimento iniciado na unidade e garantir o tratamento orientado pela equipe médica.


Com informações da jornalista Iana Gouveia

Lobby faz Anvisa liberar agrotóxico perigoso

A Anvisa proibiu no setembro do ano passado, o uso de um agrotóxico chamado paraquate. O produto – popular nas lavouras como dessecante, uma técnica que acelera a maturação de plantas antes da colheita – provoca a morte em caso de intoxicação grave e está ligado ao aumento da incidência da doença de Parkinson. Um parecer da Anvisa já havia indicado a proibição, argumentando que “há plausibilidade científica da associação entre a exposição ao Paraquate e a Doença de Parkinson quando se considera, em conjunto, os indícios presentes nos estudos”. Ele foi reavaliado a pedido dos produtores do componente químico. Novamente, a proibição venceu.

Mas, a decisão firme, avaliada e reavaliada com sentenças definitivas pela Anvisa contra o uso do paraquate, ratificada em setembro passado, durou pouco mais de dois meses. A própria Anvisa mudou o seu parecer em fins de novembro, autorizando o uso do composto como dessecante até 2020. Além disso, a agência suavizou textos que devem ser exibidos no rótulo do agrotóxico.

A mudança de posição da agência só foi possível graças ao lobby dos fabricantes e vendedores de produtos à base de paraquate, grupo de pressão que frequentou o gabinete de um diretor do órgão em um período de 66 dias. Foi quando o diretor de Regulação Sanitária da Anvisa, Renato Alencar Porto, abriu as portas de seu escritório, em Brasília, para quatro reuniões com interessados em regras mais frouxas para o paraquate.

Em 5 de outubro, 13 dias após a publicação da resolução que baniu o produto como dessecante, Porto teve uma reunião com o diretor-geral da Syngenta América Latina, Valdemar Fischer, com o presidente da empresa no Brasil, Laércio Giampani, e com o gerente de Assuntos Corporativos, Rafael Arantes. A Syngenta domina o mercado de produtos à base de paraquate no Brasil. O assunto, informou a agenda pública do diretor, era justamente a proibição.

No mês seguinte, em 10 de novembro, Porto recebeu a autodenominada “Força-Tarefa Paraquate”, formada por 19 empresas que produzem ou pretendem produzir agrotóxicos à base do princípio ativo, representadas também pelo Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal. Dessa vez, o diretor da Anvisa teve como interlocutores Helena Sassaki e Elaine Lopes, coordenadoras da força-tarefa, além de Pablo Casabianca e Edmur Figueiredo, respectivamente agente de relações governamentais e consultor jurídico do Sindiveg.

Pouco mais de uma semana depois, em 20 de novembro, o próprio presidente do Sindiveg, Julio Borges, e sua diretora-executiva, Silvia Fagnani, foram a Brasília desfilar argumentos a favor do paraquate para o diretor da Anvisa, acompanhados das gerentes de assuntos regulatórios Andreza Martinez e Andrea Rodrigues.

Apenas três dias depois, houve a quarta reunião. A cúpula do Sindiveg voltou a ser recebida no gabinete do diretor da Anvisa para tratar do paraquate, dessa vez acompanhados de diretores da Confederação Nacional da Agricultura e da Associação Brasileira de Produtores de Algodão. O diretor do Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas do Ministério da Agricultura, André Peralta, reforçou o time que foi defender o paraquate perante Renato Porto.

Lobby - A pressão funcionou. No dia 27 de novembro, uma segunda-feira, apenas dois dias úteis após a quarta reunião com o lobby do agrotóxico, a Anvisa decidiu afrouxar as regras sobre o paraquate. A principal delas foi a liberação do uso do produto na dessecação de culturas até 2020, justamente o ponto que havia sido proibido em setembro. A dessecação é um procedimento utilizado em lavouras de larga escala como soja e milho, e estima-se que 60% do paraquate consumido no Brasil seja usado com esse fim.

A pressa em voltar atrás da decisão fica evidente pela agenda do próprio diretor. Ele esteve fora do país – em viagens oficiais à Califórnia, Itália e Alemanha – em 15 dos 45 dias úteis entre as primeiras reuniões e a liberação.

Nos 30 dias úteis em que passou no Brasil, Porto participou, principalmente, de reuniões e compromissos burocráticos internos. Assim, as quatro reuniões do diretor com defensores do paraquate representaram quase 30% de todos encontros externos de Porto no período. Não há registros de encontros com qualquer defensor do fim do uso do agrotóxico. A proibição, que estava em discussão na Anvisa desde 2008, foi mudada da noite pro dia.

A decisão de afrouxar as regras foi muito comemorada no mundo do agronegócio e até no Ministério da Agricultura. O secretário de Defesa Agropecuária, Luís Eduardo Rangel disse, sem meias palavras, que “prevaleceu o bom senso”. “O paraquate é importante na dessecação das culturas e não existe hoje no mercado outra opção e que dê o mesmo resultado”, argumentou. “O uso [do princípio ativo] está restrito a culturas de algodão, soja, arroz, banana, batata, café, cana-de-açúcar, citros, feijão, maçã, milho e trigo”, tentou minimizar, como se falasse de pouca coisa.

Não ficou só nisso. A Anvisa também tratou de aliviar os dizeres que devem constar do Termo de Conhecimento de Risco e de Responsabilidade que deverá acompanhar qualquer agrotóxico à base de paraquate. Em setembro, a agência decidira que ali deveriam constar as frases “O paraquate pode causar doença de Parkinson” e “O paraquate pode causar mutações genéticas”. Em novembro, decidiu-se por textos bem menos incisivos: “Evidências indicam que a exposição ao paraquate pode ser um dos fatores de risco para a doença de parkinson em trabalhadores rurais” e “Evidências demonstram a existência de risco da exposição ao paraquate causar mutações genéticas em trabalhadores rurais”.

“Como não se pretende afirmar que o paraquate indubitavelmente causará mutações genéticas e a doença de Parkinson ao trabalhador rural, é possível que a maneira de expressar a existência desses riscos possa ser mais clara”, justificou-se Renato Porto, falando apressado, quase que atropelando as palavras, na reunião em que a diretoria da Anvisa aprovou o recuo em sua posição a respeito do paraquate (assista aqui, entre 27′ e 1h12′).

Ao final da fala do diretor, a advogada Lídia Cristina Jorge dos Santos, que foi à reunião falar em nome da força-tarefa paraquate e do Sindiveg, não se furtou de elogiar a nova posição da Anvisa. “Eu tinha toda uma sustentação oral pronta [em defesa do paraquate] e não vou poder seguir, porque muitos pontos [desejados pelos fabricantes de agrotóxicos] já foram comentados [por Renato Porto]. O resumo foi brilhante”, empolgou-se.

Minutos depois, ela deixou claro qual é provavelmente o principal motivo para a briga dos fabricantes de agrotóxicos pelas mudanças nas frases que alertam agricultores a respeito dos riscos oferecidos pelo paraquate. “O receio da força-tarefa é ser responsabilizada, punida e criar liability[responsabilidade legal] muito grande em relação a processos de responsabilidade (por casos de envenenamento ou doenças causadas pelo paraquate)”, afirmou, antes de voltar a manifestar sua satisfação com a decisão da Anvisa. “Agradecemos a possibilidade da (resolução) ser revista.”

É importante frisar que a nova decisão manteve a proibição total do paraquate a partir de 2020. Mas, até lá, os fabricantes ainda têm espaço para manter o produto no mercado, desde que apresentem à Anvisa estudos mostrando que o princípio ativo não causa danos à saúde dos agricultores – algo que, Syngenta à frente, eles já tentam fazer, com resultados questionáveis. Na decisão anterior, o paraquate com embalagens abaixo de 5 litros já seria retirado das lojas em 2018.

O pesquisador Luiz Cláudio Meirelles, especialista em agrotóxicos da Fiocruz, foi o primeiro gerente-geral de Toxicologia da Anvisa – ocupou o cargo entre 1999 e 2012. Ele foi responsável por pedir, em 2008, a retirada do produto do mercado.

A Anvisa contratou a Fiocruz para elaborar um parecer técnico a respeito dos riscos do paraquate. Entregue em 2009, ele finalmente foi aceito pela agência em 2014. A isso seguiu-se um painel técnico com especialistas para tratar do assunto. Durante as decisões sobre o paraquate, a Fiocruz se colocou à disposição para dirimir dúvidas da Anvisa. “Mas, curiosamente, não foi convidada”, disse Meirelles. “Ele recebeu só os interessados na venda do produto, mas não organizações da sociedade civil, universidades, ou a Fiocruz”, afirmou o pesquisador, que atualmente coordena o Fórum Nacional de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos.

Desenvolvido pela gigante dos agrotóxicos Syngenta na década de 1950, o paraquate é ingrediente de alguns dos herbicidas mais populares do mundo. Está sob fogo cerrado no mundo todo ante evidências cada vez mais fortes de que causa doença de Parkinson e mutações em células responsáveis pela reprodução humana – além de ser potencialmente fatalem caso de intoxicação aguda.

A Suíça, justamente onde fica a sede da Syngenta, baniu o paraquate nos anos 80. A União Europeia, em 2007. China e Inglaterra produzem o agrotóxico, mas apenas para exportação.

Uma pesquisa de 2011 do Instituto Nacional de Ciência da Saúde Ambiental dos Estados Unidos, em parceria com o Instituto e Centro Clínico do Parkinson, mostrou que lidar com agrotóxicos contendo paraquate aumentou em duas vezes a incidência de Parkinson em agricultores. O dossiê sobre agrotóxicos da Associação Brasileira de Saúde Coletiva, publicado em 2015, afirma que 26,2% dos 2.931 casos confirmados de intoxicação por agrotóxicos registrados no Brasil entre 1996 e 2000 se devem a apenas três princípios ativos, entre os quais o paraquate.

No Brasil, há 27 produtos à base de paraquate.

The Intercept Brasil

Violência afeta saúde de moradores das comunidades, diz pesquisador da Fiocruz

Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), defensores dos direitos humanos, profissionais da saúde e moradores de comunidades se reuniram hoje (26) para debater questões relacionadas à intervenção federal na segurança pública no Rio de Janeiro. Durante o encontro, foi elaborada uma lista com algumas medidas a serem colocadas em prática. Entre elas estão reuniões com agentes comunitários de saúde para debater a rotina na intervenção, campanhas contra o racismo e iniciativas para divulgar canais de denúncias de violações de direitos.

A Fiocruz deverá desenvolver pesquisas e um monitoramento das comunidades mais próximas, Manguinhos e Maré. De acordo com o pesquisador Hermano Albuquerque de Castro, diretor da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) da Fiocruz e mediador do debate, o crescimento da violência tem relação com o aumento de determinadas doenças. A situação também dificulta o trabalho dos profissionais da área.

"Praticamente todos os dias temos tido notícias de violência e de morte. E esse é também um debate da saúde pública, que vem sendo profundamente afetada. Os agentes de saúde não conseguem trabalhar nos territórios. As populações ficam desassistidas e são penalizadas. Muitos não saem de casa. São diferentes fatores e variáveis que podem interferir para o infarto agudo do miocárdio, para a hipertensão arterial e para o diabetes por exemplo. E eu nem estou falando das mortes diretas pelos tiroteios".

O diretor também avaliou que a intervenção, até o momento, não trouxe novidade na forma de combate ao crime. "Não há ainda uma ideia clara. Nem o plano da intervenção foi publicizado. E ele precisaria ser liberado para sabermos exatamente qual a conduta dessa intervenção. Por enquanto, o que temos assistido após um mês é o mesmo modelo de ação que nós vivemos há anos". No debate não havia representantes do Gabinete da Intervenção Federal, nem da Secretaria de Segurança Pública.

A cobrança pela divulgação do plano da intervenção vem sendo realizada por diversos órgãos como o Ministério Público, a Defensoria Pública e também por parlamentares. Na última segunda-feira (19), deputados federais que se reuniram com o interventor, o general Walter Braga Netto, saíram do encontro afirmando terem obtido a promessa de que a divulgação ocorreria nesta semana.

Legalização - Para André Barros, vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da seccional fluminense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ), é preciso mudar a abordagem da questão da segurança pública do Rio de Janeiro. Ele defendeu a legalização da maconha como forma de enfraquecer o crime organizado e reduzir a violência. Segundo o advogado, há venda de drogas em todos os lugares da cidade, mas as ações de repressão estão concentradas nas favelas.

"Se justificam essas ações porque ali está o chamado tráfico armado. Em Copacabana, por exemplo, há venda de drogas em diversos pontos, mas não há armas. O crime de tráfico em si não é grave. O que é mais grave: matar um pessoa, estuprar ou vender um produto considerado ilegal? Como conduta, o crime mais grave conforme o Código Penal é matar alguém. Mas na prática esse crime pouco tem importado ao Estado. Só 11% dos homicídios no Rio de Janeiro têm sido resolvidos", disse. André Barros também avalia que o combate ao tráfico de armas deveria mobilizar maior atenção do Estado.


Agência Brasil

Postos de vacinação de BCG passam por mudanças em Caruaru

Os pais de recém-nascidos que precisam levar os bebês para tomar a vacina BCG (Cepa Bacilo Calmette Guerin) nas unidades de saúde de Caruaru precisam ficar atentos as mudanças nos locais de atendimento da cidade.
A partir do mês de abril, a vacinação será transferida para os centros de saúde como pontos estratégicos de atender todo o território de Caruaru e evitar os altos índices de perdas de doses.
Os pontos estratégicos de vacinação para BCG serão nos centros de saúde Ana Rodrigues, Indianópolis, Boa Vista, Rendeiras e Sinhazinha. O atendimento será sempre as terças e sextas-feiras, no horário de funcionamento de cada unidade.
“É importante ressaltar que nas unidades de saúde que não irão receber o imunobiológico BCG, caso apresente alguma necessidade de um grupo comunicante de hanseníase ou inviabilidade de deslocamento das mães até os pontos estratégicos pode ser feita uma solicitação direta com o PNI”, explicou a coordenadora do Programa Nacional de Imunização – PNI, Rafaela Barbosa.
Endereços:
Centro de Saúde Ana Rodrigues
Rua Martins Afonso, 267 - São Francisco
Centro de Saúde Indianópolis
Rua Alferes Jorge, 10 - Indianápolis
Centro de Saúde Boa Vista
Rua Cabo , s/n – Boa Vista I
Centro de Saúde Rendeiras
Rua Major João Coelho, 376 - Rendeiras
Centro de Saúde Sinhazinha
Rua Neco Lira, 5 - Salgado

Imprensa Caruaru

Ministro Ricardo Barros pede exoneração do cargo

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, pedirá ainda hoje (27) à Presidência da República exoneração do cargo.

Deputado federal (PP-RR) licenciado, Barros é pré-candidato à reeleição em outubro e precisa deixar o cargo até o dia 7 de abril, prazo definido para desincompatibilização de quem ocupa cargos públicos. Barros vai concorrer ao sexto mandato parlamentar pelo Paraná.

“Pedirei exoneração hoje e espero a decisão do presidente da República. Da minha parte, eu já terminei a minha tarefa. Estou pronto para sair, mas é preciso que haja um entendimento para a sucessão, e o presidente da República é quem decidirá se é conveniente que eu fique mais, ou não. De qualquer forma, antes de 7 de abril, preciso estar exonerado porque preciso me desincumbir para disputar a reeleição na Câmara dos Deputados.”

Agência Brasil

ONGs têm até o dia 29 para concorrer ao repasse de recursos do FMAS de Caruaru

A Prefeitura de Caruaru, através da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, e o Conselho Municipal de Assistência Social, informam que as Organizações da Sociedade Civil, que compõem a rede sócio-assistencial do município, têm até o dia 29 deste mês para apresentar requerimento, projeto e plano de trabalho e concorrer ao Chamamento Público da Seleção de Projetos para Cofinanciamento pelo Fundo Municipal de Assistência Social de Caruaru (FMAS).

Serão destinados R$ 395.000,00 (trezentos e noventa e cinco mil reais) para atender duas linhas de financiamento, por um período de oito meses, de maio à dezembro de 2018, distribuídos da seguinte forma: R$ 295.000,00 (duzentos e noventa e cinco mil reais) para atender até quatro projetos com valor máximo de R$ 73.750,00 (setenta e três mil, setecentos e cinquenta reais) de atenção às pessoas com deficiência com recursos federais, e R$ 100.000,00 (cem mil reais) para atender até dois projetos de prevenção ao uso de drogas de recurso do Tesouro Municipal, com valor máximo de até R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) cada um.

Para participar do certame, as organizações precisam dar entrada no requerimento por meio de ofício, apresentar o projeto e o plano de trabalho na sede do Conselho Municipal de Assistência Social, situado na Rua Armando da Fonte, nº 197, Bairro Mauricio de Nassau, entre 07h e 13h do dia 29 de março, cumprindo todas as exigências do edital. É necessário comprovar a existência de um ano de funcionamento e ter experiência prévia comprovada na realização da atividade que a organização se dispõe. Também é obrigatório possuir registro atualizado no Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS) e inscrição no Cadastro Nacional de Entidades de Assistência Social (CNEAS). A convocação das organizações da sociedade civil foi realizada por meio do edital no 01/2018, de seleção de projetos para Cofinanciamento pelo Fundo Municipal de Assistência Social do Município de Caruaru, publicado no Diário Oficial de Caruaru nº 495, em 27 de fevereiro de 2018.

Imprensa Caruaru

Alunos da rede municipal de Duque de Caxias ganham cenouras na semana da Páscoa

A Páscoa deste ano é sinônimo de decepção para os alunos matriculados em escolas da rede municipal de Duque de Caxias. Na semana que antecede a data especial, as crianças receberam duas cenouras e uma receita de bolo.

"Fiquei triste porque minha filha chegou em casa com os olhos cheios de lágrimas. Ela achou que ganharia pelo menos dois bombons", reclamou a mãe de uma das alunas do Colégio Municipal Paulo Freire.

"Ao invés de se preocuparem com problemas da escola, como material, uniforme e o pagamento dos professores, eles se preocupam em nos dar uma cenoura velha e estragada", lamentou uma das estudantes.

Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Educação de Caxias informou que as cenouras foram distribuídas aos alunos porque houve uma compra excessiva do legume.

"Só essa compra em excesso já mostra um problema de gestão. Para um município que ainda não concluiu a folha de pagamento de fevereiro, pagou apenas 30% dos aposentados, não tem uma previsão para o pagamento do 13º salário e tem cooperativados com salários em atraso, desperdiçar recursos comprando alimentos em excesso é uma irresponsabilidade", avaliou o diretor do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação em Duque de Caxias, Marcos Lord.

Portal G1

Vai ter concurso para Engenheiros na Marinha

Começam hoje as inscrições para o Concurso Público do Corpo de Engenheiros da Marinha, com 64 vagas. As vagas são para ambos os sexos e brasileiros com menos de 36 anos, que tenham nível superior na área pretendida. Em 2018, abriram várias especialidades em Engenharia, além de Arquitetura e Urbanismo. As inscrições vão até 16 de abril de 2018.

Os interessados devem fazer sua inscrição no site www.ingressonamarinha.mar.mil.br ou em um dos postos de inscrição, distribuídos por todo o país (ver relação no Edital). 

As provas serão realizadas em duas fases. A primeira é composta por uma prova escrita objetiva de conhecimentos profissionais, com 20 questões e uma Redação, com duração de 4 horas. Os candidatos não eliminados nesta primeira etapa poderão participar da segunda fase e farão prova escrita discursiva de conhecimentos profissionais e uma tradução de texto na língua inglesa, com duração de 5 horas. O candidato poderá baixar provas antigas no site.

Os aprovados em todas as etapas farão o Curso de Formação de Oficiais (CFO) no Centro de Instrução Almirante Wandenkolk (CIAW), na cidade do Rio de Janeiro. Ao serem aprovados, no final de 2019, os militares serão nomeados Oficiais da Marinha do Brasil no posto de Primeiro-Tenente e passarão a receber rendimentos brutos inicias de cerca de R$ 11 mil, além de diversos benefícios, tais como alimentação, alojamento, auxílio-fardamento e assistência médico-odontológica.

Nível Fundamental - A Marinha também está com inscrições abertas para o Colégio Naval, até 20 de abril. São 190 vagas e, para se candidatar, é necessário ser brasileiro nato e do sexo masculino, ter 15 anos completos e menos de 18 (em 1º de janeiro de 2019), dentre outros requisitos previstos em Edital.

Inscrição: 21/03/2018 a 16/04/2018 
Valor: R$ 120,00 
Concurso Público de nível superior para o Corpo de Engenheiros da Marinha (CP-CEM) 
Inscrição: até 20/04/2018 
Informação ao candidato: sspm.ingresso@marinha.mil.br 


Marinha do Brasil

Apreendido brócolis com agrotóxico

Fiscais da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado de Pernambuco (Adagro) apreenderam 30 caixas de brócolis no estabelecimento comercial Doce Mel. Os 186 kg do produto estavam contaminados com agrotóxicos não autorizados para a cultura e vinham do Estado de Minas Gerais para serem comercializados em Pernambuco.

A apreensão aconteceu devido a um convênio que existe entre a Adagro e o Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco (Ceasa), órgãos vinculados a secretaria de Agricultura e Reforma Agrária, ondemensalmente são coletadas 20 amostras de produtos hortifrutigranjeiros para analisar se existe a presença de resíduos de agrotóxicos nos produtos comercializados no Centro. “Esse trabalho existe desde 2008 e permite que a população consuma produtos que são fiscalizados quanto ao uso excessivo ou indevido de agrotóxicos, alguns fornecedores já foram inclusive proibidos de vender seus produtos no Ceasa”, explicou o Gerente da Unidade Estadual de Inspeção Vegetal, Silvio Varejão.

Na coleta de março o laudo laboratorial identificou o resultado insatisfatório para o brócolis, resultando na apreensão do produto. O dono do estabelecimento também está impedido de adquirir produtos desse fornecedor mineiro, até que novas análises indiquem que seus produtos estejam dentro das exigências legais, isto é, sem resíduos de agrotóxicos.

Imprensa Adagro PE

Jaiane continua hospitalizada, mas estável

A policial militar Jaiane Rose Pereira Ribeiro, 26 anos, deu entrada no Hospital Dom Helder Câmara, no Cabo de Santo Agostinho, às 22h do domingo (25), vítima de perfuração por arma de fogo. A paciente passou por cirurgia para drenagem no tórax. Jaiane perdeu dois dedos da mão esquerda e teve perda parcial de dois dedos da mão direita. A paciente continua na UTI mas apresenta melhora no quadro clínico, respira sem a ajuda de aparelhos, está consciente e orientada. Jaiane continua sem previsão de alta médica.

Com informações da jornalista Roberta Vasconcelos

Artesã cria linha de bonecos que promove o respeito às diferenças

Pelas mãos de Cristiane Mendonça, um brinquedo pode trazer muito mais que diversão. Ela, que cria bonecas e bonecos de pano, conseguiu inserir nas famílias um tema tão importante e pouco discutido na infância: a representatividade. Tudo começou após o pedido de uma amiga. A artesã, que já fazia diversas bonecas e itens decorativos, recebeu a missão de criar um boneco para Guilherme. A mãe queria que o filho, com Síndrome de Down, tivesse um boneco em que pudesse se reconhecer.

"Quando fui entregar o boneco para Guilherme, levei a minha filha, Sofia, de 6 anos. Ela não parava de olhar pra ele, e ficou curiosa, já que nunca havia conhecido uma criança com Síndrome de Down. Foi neste momento que senti a necessidade em discutir as diferenças e trabalhar a inclusão", contou Cristiane.

Aos poucos, a artesã foi transformando o universo lúdico dos bonecos em pequenas doses de autoestima e empoderamento. Foi assim que surgiu a linha "Amigos da Inclusão", com bonecos que retratam crianças com algum tipo de deficiência, seja motora, visual ou auditiva.. Natural do Rio Grande do Norte, Cristiane hoje mora no Rio de Janeiro e por lá participa de feiras de artesanato com sua marca Bottega das Artes

Com informações do Portal BOL

Universidades europeias ministram cursos sobre o Golpe

O debate sobre a situação política no Brasil está cada vez mais instigando pesquisadores e estimulando debates acadêmicos em diversas partes do mundo. Após a tentativa de censura do Ministro da Educação a um professor da UNB e as intimidações recentes por parte do Ministério Público Federal (MPF) aos professores da Universidade Federal de Goiás (UFG), além das intimidações já sofridas por professores da Universidade Federal da Bahia (UFBA), novas iniciativas de discussões e debates estão em curso em diversas universidades. A seguir, duas delas:

UNIVERSITÉ CATHOLIQUE DE LOUVAIN – BELGIQUE

O Centre de Recherches Interdisciplinaires, Democratie, Institutions, Subjectivité (CRIDIS) de Louvain estará discutindo “O golpe de Estado de 2016 e o futuro da Democracia no Brasil” em um curso que será realizado em cinco sessões entre os dias 07 e 15.05.2018

Mais informações com professor Geoffrey Pleyers, email: grial@uclouvain.br

SORBONNE NOUVELLE (foto) – PARIS 3

O Institut des Hautes Études de Amérique Latine (IHEAL) da Paris 3 estará realizando no ano de 2018 um ciclo de debates sobre o Golpe de Estado no Brasil. O primeiro debate acontecerá dia 30.03.2018 (sexta-feira) no anfiteatro do Instituto. Apenas lembrando que na França o feriado da Semana Santa é comemorado na segunda-feira (02.04.18).

I CICLO DE DEBATES

2 ANOS DE GOLPE DE ESTADO NO BRASIL E AS CONSEQUÊNCIAS POLÍTICAS, ECONÔMICAS E SOCIAIS.

Dia 30.03.2018, das 09 às 13 horas

Mais informações: Iheal webpage

II CICLO DE DEBATES

O golpe de Estado e o futuro da democracia no Brasil

Data programada: 12/06/2018 – Maison de Amérique Latine

Com informações do professor licenciado da UFSC, Lauro Mattei, para o Diario do Centro do Mundo