terça-feira, 14 de março de 2023
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Março Lilás: 30 mil brasileiras são diagnosticadas com cânceres ginecológicos a cada ano
Ao longo do mês, a campanha Março Lilás vem para alertar sobre a prevenção e conscientização do câncer do colo do útero, o terceiro tipo de câncer que mais afeta as mulheres, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). E a data no calendário deve ser também uma oportunidade para ampliar a conscientização sobre outros tipos de tumores ginecológicos, entre eles os de corpo do útero (endométrio) e ovário. Juntos, os cânceres que afetam o sistema reprodutor feminino correspondem a mais de 30 mil novos diagnósticos todos os anos e ainda esbarram na falta de conhecimento sobre prevenção e formas de detecção precoce, essenciais para frear as taxas de letalidade pela doença.
O Inca aponta que para 2023 são esperados 17.010 novos casos de câncer de colo de útero, mais comum em mulheres consideradas jovens, na faixa dos 35 a 44 anos. Já os tumores ovarianos e de corpo uterino se tornam mais prevalentes naquelas acima de 50 anos e são responsáveis por mais de 6.500 novos diagnósticos a cada ano, respectivamente.
A oncologista Angélica Nogueira, do Grupo Oncoclínicas, alerta a importância da vacina contra HPV, um fator importante e que não pode ser deixado de lado. “Mais de 90% dos casos do câncer do colo do útero estão ligados ao HPV. Infelizmente, apenas um terço das meninas são vacinadas no Brasil e isso pode impactar diretamente no problema. Isso poderia reduzir em até 95% as chances de desenvolvimento da neoplasia”.
Desde 2014, a vacina contra o HPV é oferecida gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde no Brasil e está disponível atualmente para todas as crianças e adolescentes de 9 a 14 anos. "A imunização pode ajudar não só a prevenir o câncer do colo do útero, como também o de vulva, vagina e ânus nas mulheres e de pênis nos homens". Além disso, vale lembrar que a vacina também é indicada para pacientes com câncer, HIV e transplantados (até os 45 anos nas mulheres e 26 anos nos homens).
"O câncer do colo do útero ainda é, infelizmente, considerado um problema mundial de saúde. Nos países em que há uma alta taxa de infecção pelo HPV, a neoplasia possui uma maior repercussão. Apesar de na grande maioria dos casos as mulheres terem a infecção resolvida por volta de seus 30 anos, ainda existe a probabilidade de o vírus evoluir para o câncer do colo do útero", comenta a oncologista.
Como identificar tumores ginecológicos
Considerado grave e silencioso, em 75% dos casos o câncer ginecológico é descoberto em estágio avançado. Contudo, alguns sintomas podem indicar que algo está errado com o corpo, por isso, fique de olho se houver:
● Sangramento vaginal anormal
● Febre que persiste por mais de 7 dias
● Inchaço abdominal
● Gases
● Dor pélvica ou pressão abaixo do umbigo
● Dor de estômago
● Alterações intestinais
● Mamas sensíveis, com secreção, nódulos, inchaço ou vermelhidão
● Fadiga
● Vulva e vagina com feridas, alteração da cor ou bolhas
● Perda de peso sem motivo (10kg ou mais)
Quanto ao rastreamento dos cânceres ginecológicos, Angélica Nogueira comenta que o Papanicolau é uma maneira de identificar as lesões pré-malignas antecipadamente. “Ele pode ajudar a diagnosticar precocemente o câncer do colo do útero e evitar que o tumor seja encontrado em estágios mais avançados, prejudicando o tratamento e deixando-o mais complexo”.
Já nos casos de câncer de ovário e endométrio, ainda não existem bons exames de rastreamento precoce. Em casos como esse, o médico pode solicitar exames clínicos ginecológicos, laboratoriais e também de imagem que ajudam a identificar a presença de ascite ou acúmulo de líquidos, além da extensão da doença em mulheres com suspeita de disseminação intra-abdominal. Contudo, se houver suspeita de câncer de ovário, por exemplo, é necessária uma avaliação cirúrgica.
Além disso, o raio-x ou tomografia computadorizada do tórax pode auxiliar na análise de derrame pleural, metástases pulmonares ou ainda quaisquer outras alterações.
Fatores de risco
● Câncer do colo do útero: HPV, ter tido cinco ou mais partos, HIV, tabagismo e constante troca de parceiros
● Câncer de ovário: menarca precoce (antes dos 12 anos) ou menopausa após os 52 anos, mulheres que nunca tiveram filhos ou que possuam histórico da doença na família.
● Câncer de endométrio: menarca precoce (antes dos 12 anos) ou menopausa após os 52 anos, mulheres que nunca tiveram filhos, idade acima dos 50 anos, obesidade, diabetes, ou que realizaram terapia de reposição hormonal de maneira inadequada após a menopausa.
Prevenção
De acordo com a oncologista do Grupo Oncoclínicas, no caso do câncer do colo do útero, a prevenção deve ser realizada através do Papanicolau (a partir dos 25 anos), sendo repetido uma vez por ano por três vezes e, se não houverem alterações, uma vez a cada três anos após esse período, vacinação contra o HPV e uso de preservativos durante a relação sexual.
"No caso dos cânceres de útero e endométrio, por não existirem exames específicos de rastreamento, é fundamental praticar regularmente exercícios físicos, manter uma dieta equilibrada e, caso seja indicado pelo especialista, o uso da pílula anticoncepcional", comenta a especialista.
Tratamento
O tratamento adequado irá depender do estadiamento das neoplasias e também se existem metástases. "Podem ser recomendadas radioterapia, cirurgia, quimioterapia, braquiterapia, ou ainda a combinação de dois ou mais tratamentos".
“Não podemos esquecer que quando falamos de prevenção e tratamento, é muito importante buscar por fontes de informação seguras. Na internet, por exemplo, existem diversos boatos que podem impactar de maneira negativa na saúde da população. Por isso, sempre tire as principais dúvidas com um especialista e confirme quaisquer informações recebidas pelas redes sociais antes de compartilhar ou iniciar tratamentos milagrosos. Isso pode trazer consequências graves para os pacientes oncológicos e até mesmo dificultar e agravar o quadro de saúde", finaliza Angélica Nogueira.
Como cuidar da saúde bucal das crianças
Cuidar da saúde começa com o hábito e, quando iniciado na infância, fica mais fácil incorporá-lo à rotina. Com a saúde bucal também funciona assim. Quando ensinadas desde pequenas, as crianças vão levar os ensinamentos para a vida adulta.
Em 2017, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que a cárie dentária é uma das doenças mais prevalentes do mundo. Para se prevenir desse e de outros problemas, a higiene oral deve começar desde o aparecimento do primeiro dente na boca.
“É importante utilizar uma escova macia para iniciar essa rotina, seguindo orientações do odontopediatra, e transformar esses cuidados em um hábito prazeroso para a criança, de forma leve”, afirma o odontólogo e coordenador da Odonto FPS, Samuel Veras. Além disso, como os pequenos enxergam nos pais um exemplo, eles precisam mostrar que também cuidam da saúde bucal, acompanhando os filhos na hora da higienização e estimulando a inclusão na rotina.
Segundo Samuel, o creme dental das crianças deve conter flúor, pois “a presença de flúor na cavidade é muito importante para prevenção da cárie dentária. Por isso, a recomendação do Ministério da Saúde é utilizar pequena quantidade de pasta de dente durante a escovação, com concentração de flúor em torno de 1100 PPM”, explica.
Além disso, recomenda-se começar a higiene oral nos bebês até dois anos, duas vezes ao dia com creme dental, preferencialmente após o café da manhã e antes de dormir à noite. Após o almoço pode ser feita a higiene apenas com a escova. Após os dois anos de idade, o ideal é escovar com creme dental, pelo menos, 3 vezes ao dia. A quantidade de pasta indicada para crianças menores de dois anos é de um grão de arroz cru. Quando elas aprendem a cuspir, pode aumentar a quantidade de pasta para um grão de ervilha.
O coordenador da Odonto FPS também sugere que os pais fiquem atentos e ajudem a realizar a higiene bucal da criança. “A partir dos seis anos, você pode deixar seu filho escovar os dentes sozinho, sempre supervisionando, dando dicas e auxiliando, caso haja necessidade. À medida que a coordenação motora vai melhorando, é possível ir dando mais autonomia à criança no processo do autocuidado”, indica Samuel.
Ressalta-se ainda a importância de ensinar para a criança que a higienização não se resume apenas à escovação, incluindo na rotina o uso de fio dental. O odontólogo também alerta aos pais para terem cuidado com os doces pois, o consumo exagerado é um fator de risco para a formação de cáries. Além disso, os cuidados orais evitam outros problemas como: mau hálito, gengivite e demais doenças periodontais.
Sobre a Odonto FPS - Com 30 consultórios que atendem de bebês a idosos, a clínica funciona de segunda a quinta-feira, das 13h às 16h. Está localizada na Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS), na Avenida Mascarenhas de Morais, 4861, no bairro da Imbiribeira. Para a comunidade dos Tijolos, o serviço é oferecido de forma gratuita. Informações e agendamentos pelo telefone (81) 3312-7777.