domingo, 13 de setembro de 2020

#Eleições2020 Marília Arraes acena a Tulio Gadelha



Após Túlio Gadelha (PDT-PE) ter aberto mão de sua candidatura à Prefeitura do Recife, pois o PDT passou a apoiar a candidatura de João Campos (PSB), Marília Arraes - pré-candidata do PT à Prefeitura - fez um aceno via Twitter ao colega de Congresso Nacional. Seguidores da prefeiturável relembraram que sua candidatura ao governo de Pernambuco lhe foi retirada e ela afirmou que em 2018 foi oposição a Paulo Câmara e apoiou Dani Portela (PSol). Houve quem tivesse imagem de Gadelha ao lado do ex-presidente Lula.
Até o momento em que escrevo esse texto, Túlio Gadelha ainda não havia respondido à Marília.

#NinguémSoltaAMãoDeNinguém [42]

A Luana Oliveira é de São Paulo - SP e tá pedindo ajuda pro seu gatinho Miguel. Com apenas oito meses, o felino já tem um grave problema de saúde, a peritonite infecciosa felina (PIF). A PIF é uma doença viral causada pela mutação do Corona Vírus Felino, que causa necroses e módulos no fígado, intestino, rins e cérebro. Por isso ela pede ajuda para conseguir tratar seu bichano da melhor forma possível.



Segue o depoimento da Luana:

É com grande tristeza no coração que trazemos a informação que o Miguelzinho esta muito mal de saúde,infelizmente. Miguel tem 8 meses de idade, adotamos ele em fevereiro desse ano (2020) um ano de mudanças e Miguel cá está com nós. Miguel é um gato amável, que transforma qualquer vida que perto dele fica. Dengoso e ama viver a vida. Infelizmente o filho começou a demonstrar aos poucos que não estava bem de saúde,perdendo o apetite, perdendo peso e espirrando sangue pelo nariz, Corremos para o veterinário e lá se vai uma porrada de exames, um rombo no nosso bolso, soro atrás de soro,noites mal dormidas, tivemos que correr atrás de uma bolsa de sangue porque entrou em anemia profunda e com isso uma notícia triste que ele havia ficado cego. Miguel com cansaço de um velhinho. 

Gente, dói! 

Dói dentro da alma ver esse menino doente assim com muito esforço e com muita relutância conseguimos um diagnóstico ele tem PIF . A PIF é uma doença viral causada pela mutação do Corona Vírus Felino, que causa necroses e módulos no fígado, intestino, rins e cérebro, levando o gato a óbito em poucas semanas ou meses, trazendo muita dor e sofrimento para o animal e para toda a família. É uma doença bastante agressiva e dolorosa, e há pouco tempo, o gato diagnosticado com PIF tinha a garantia de pouco tempo de vida, sendo a pior doença que um gato poderia ter. Porém, recentemente essa realidade mudou, uma vez que foi descoberto um tratamento que vem apresentando ótimos resultados em muitos gatos ao redor do mundo, curando +80% dos gatos. O único problema para nós no Brasil é o custo do tratamento, uma vez que sua venda aqui ainda não está regulamentada. Devido ao fato de ser um produto novo e importado (dólar + IOF), o tratamento completo para o Miguel (1 dose injetável ou em comprimido ao dia, por 84 dias) custará R$20 mil, e não temos condições de arcar com todo esse custo, mas não vamos desistir de tentar salvá-lo e oferecer uma vida feliz e saudável para ele.

Resolvemos pedir ajuda,sabemos que o mundo está quebrado,conseguimos comprar apenas a medição para 6 ... E o tratamento não pode ser interrompido,

O Brasil está quebrado e estamos todos nessa bola de neve.Mas venho aqui de todo meu coração pedir AJUDA, o Miguel precisa dessa medicação para sobreviver e financeiramente sozinhas não podemos.Gastamos até o que não tínhamos mais, Por favor que Deus toque no seu coração ao ler essa história e nos ajude! AJUDE A SALVAR A VIDA DO MIGUEL. Ele ama viver e nós se assim for a vontade de Deus queremos muito que ele permaneça ao nosso lado por muitos anos. Uma boa ação POR MIGUEL.


Agências do INSS retomam atendimento presencial na segunda-feira

Após ficarem com atendimento presencial suspenso por cerca de seis meses, em decorrência da pandemia de covid-19, as agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) retomam as atividades a partir da próxima segunda-feira (14), em todo o país. Na primeira fase de reabertura, no entanto, somente os atendimentos agendados previamente serão realizados nas agências, incluindo, em alguns casos, a retomada da perícia médica previdenciária, que ocorrerão apenas em unidades específicas.

De acordo com o INSS, cerca de 600 agências devem reabrir na semana que vem. O número representa menos da metade das unidades do INSS, mas corresponde às maiores agências, com mais capacidade de atendimento. O governo vai divulgar durante a semana a lista completa das agências abertas, mas o segurado já pode consultar a informação no aplicativo Meu INSS ou no telefone 135.

"A nossa abertura está programada para a próxima segunda-feira. Ao longo dos dias, estaremos passando à população em geral quais agências estão abertas, ou não, e quais agências terão perícia [médica], ou não", destacou o secretário especial da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco Leal, em entrevista coletiva. 

O presidente do INSS, Leonardo Rolim Guimarães, disse que as pessoas só devem ir às agências estando com agendamento feito pelo telefone 135 ou pelo aplicativo Meu INSS e que qualquer dúvida pode ser esclarecida pelo 135 ou pelo chat 'Helô', dentro do aplicativo. Segundo a autarquia, o horário de funcionamento das agências será de 7h às 13h, de segunda a sexta.

"Outro ponto importante que a gente precisa lembrar as pessoas é que não devem procurar agendamento para aqueles serviços que podem ser feitos de forma remota, por exemplo, uma aposentadoria, pensão, salário-maternidade. Esses serviços continuam sendo feitos remotamente", acrescentou Rolim. 
Procedimentos de reabertura

A portaria que estabelece os procedimentos para a reabertura do INSS foi publicada nesta sexta-feira (11), no Diário Oficial da União. Além do número limitado de atendimentos, as pessoas que forem às agências deverão usar máscaras e terão também a temperatura corporal aferida por meio de termômetro infravermelho. Se for constatada temperatura acima de 37,5 graus, o segurado não poderá nem sequer entrar na agência, e ainda será orientado a procurar um serviço médico.

As orientações também incluem chegar apenas próximo do horário marcado, para evitar a formação de filas, e manter o distanciamento mínimo de um metro das outras pessoas. Servidores do INSS usarão equipamentos de proteção individual durante os atendimentos. No caso das agências que contarão com o serviço de perícia médica previdenciária, houve um reforço ainda maior nos protocolos de higiene.

Segundo Bruno Bianco, apesar de o governo federal ter antecipado a concessão de diversos benefícios previdenciários e reforçado o atendimento online desde o início da pandemia, ainda há a necessidade de apresentação de documentos complementares e realização de perícias médicas.

"Nós adiantamos todos os benefícios por incapacidade e assim continuaremos a fazer até a retomada plena da perícia médica, mas ainda há uma forte demanda relativa ao cumprimento de exigências por parte do segurado. São aqueles pedidos de benefício em que o servidor do INSS verifica a necessidade de outros documentos, e esses documentos são levados presencialmente para análise", explicou.

Entre os serviços que poderão ser realizados presencialmente, estão o cumprimento de exigência, avaliação social, justificação administrativa ou social (caso em que a pessoa precisa levar um documento para comprovar tempo de serviço que não não está no cadastro oficial), reabilitação profissional e perícia médica (apenas em algumas agências). 

Desde março, quando o atendimento presencial foi suspenso, o INSS informa que foram concedidas antecipações de 186 mil benefícios de prestação continuada (BPCs), pago a pessoas com deficiência, e 876 mil antecipações de auxílios-doença. 
Fila de serviços

De acordo com o presidente do INSS, o governo reduziu a quantidade de requerimentos que estavam sob análise do INSS desde o início da pandemia. Em junho do ano passado, quando a fila de requerimentos que dependiam de um parecer da autarquia chegou ao ápice, havia um total de 2,32 milhões de pedidos em análise.

"Em janeiro deste ano, essa fila tinha caído 1,635 milhão. No início da pandemia, em março, quando o INSS fechou o atendimento ao público, já havia caído para 1,30 milhão. Hoje, está em 758 mil, ou seja, estamos reduzindo fortemente esse número", afirmou Leonardo Rolim.

Apesar da redução do número de requerimentos sob análise do INSS, aumentou o número de requerimentos em exigência, que são aqueles que dependem de informação complementar ou documento por parte do segurado. "À medida em que o INSS começou a analisar esses requerimentos, viu que muitos deles estavam incompletos, precisavam ser complementados pelos segurados. Hoje, temos 906 mil requerimentos em exigência", disse Rolim.

Agência Brasil

Orla de Olinda recebe requalificação

As demandas da população de Olinda são prioridades para a Secretaria Executiva de Manutenção Urbana Municipal (SEMU). Por isso, essa semana ela percorreu vários bairros da cidade fazendo serviços de prevenção e requalificação nos espaços públicos, trazendo mais segurança e conforto para a população.

A orla foi um dos focos dessa semana. Foi feita a recolocação das pedras do calçadão, a manutenção dos corrimões e a manutenção arbórea da área. Além disso, aconteceu a colocação de mais um poste na areia.

As equipes também percorrem os bairros. No Córrego da Bondade e no Córrego do Abacate, além de manutenção, houve a religação dos pontos apagados. Já na Avenida Brasil e Avenida das Garças, em Rio Doce, os técnicos executaram o serviço corretivo da iluminação pública.

Para melhorar a locomoção, algumas vias da cidade que ainda não tem pavimento receberam o lançamento de uma camada de material fresado.

Imprensa Olinda

CECH atua na prevenção da violência e do suicídio de LGBTIs

Dados do relatório de Mortes Violentas de LGBT+ no Brasil de 2019, produzido pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), revelam que dos 329 LGBTIs vítimas de violência, 32 deles cometeram suicídio e as comunidades mais atingidas, em sequência, foram: gay, transexual, lésbica e travesti. Já as faixas etárias que mais vitimaram foram as de 14 a 19 e 25 a 29 anos.

Atenta para essas informações, a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) executa uma política de promoção e proteção dos direitos humanos da população LGBTI (Lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e intersexuais), por meio do Centro Estadual de Combate à Homofobia (CECH), programa vinculado à Secretaria Executiva de Direitos Humanos (SEDH), com orientação jurídica e psicossocial.

Em todos os casos que chegam ao programa, o CECH realiza uma escuta humanizada com o usuário, ação importante para identificar ocorrências de violações e possíveis pensamentos depressivos, que possam desencadear o atentado à própria vida, e as encaminham para as redes especializadas do Estado e dos municípios, para que os responsáveis pelas violências possam ser identificados e, se for o caso, punidos criminalmente, e as vítimas recebam todo o acompanhamento psicológico necessário.

A psicóloga do CECH, Larissa Cavalcanti, explica como a violência contra a população LGBTI tem sido uma das principais causas do suicídio. “Fatores como a violência física e psicológica têm causado sofrimento à população LGBTI. Tais violações podem desencadear o isolamento social, ansiedades, baixa autoestima, depressão, entre outros sintomas agravantes, destacando-se como uma das principais causas do suicídio no mundo”, completa.

Serviço:

Mesmo em meio à pandemia, causada pelo novo coronavírus, nenhum dos serviços do CECH foi interrompido. As denúncias de violações contra a população LGBTI+ podem ser feitas ao Centro Estadual de Combate à Homofobia (CECH), pelo telefone (81) 3182-7665 ou pelo e-mail centrolgbtpe@gmail.com.

Imprensa SEDH PE

Período de retomada pós-pandemia exige decisões acertadas das empresas

A crise causada pela pandemia do novo coronavírus afetou, de modo expressivo, a rotina das empresas e a capacidade produtiva das indústrias. Neste momento de retomada, o desafio do setor empresarial é conseguir combinar a redução de custos com o aumento da produtividade, garantindo mais eficiência e melhorando os resultados. Parece impossível, mas não é – basta que o empresário saiba identificar os gargalos que existem na sua empresa e quais as melhores formas de contorná-los. Mudanças na disposição do mobiliário e do maquinário, identificação de desperdícios e o uso mais consciente de energia elétrica, por exemplo, são formas de atingir esses objetivos sem o aporte de grandes investimentos.

Para o coordenador de Consultorias do SENAI Pernambuco, Fábio Luna, a melhor forma de superar momentos de crise é tomando decisões acertadas. Ao investir em uma consultoria, por exemplo, o empresário terá o diagnóstico preciso da situação de sua empresa e uma solução personalizada para o seu cenário. “Parece o momento de diminuir os custos de todas as formas, mas a verdade é que essa é uma boa hora para conversar com especialistas que podem ajudar a identificar oportunidades e formas de ultrapassar a crise”, explica o coordenador de Consultorias do SENAI Pernambuco, Fábio Luna.

Cada problema pode ser resolvido com consultorias específicas. Um empresário do setor de Vestuário, por exemplo, pode encontrar apoio para a construção de uma coleção. Já um empresário do setor de Alimentos pode melhorar seus serviços com o desenvolvimento de uma tabela nutricional e a determinação do tempo de prateleira para atingir novos mercados. E todos eles podem diminuir seus custos com a adoção de práticas de eficiência energética ou aumentar seus lucros com o cálculo correto do preço de custo dos seus produtos.

Segundo Luna, o tipo de consultoria deve ser escolhido a partir do momento que a empresa está vivenciando. “Sempre há um ponto de melhoria. Muitas vezes, os empresários e funcionários que trabalham nas fábricas não veem problemas que estão claros. Quando trazemos um profissional de fora, capacitado, eles conseguem enxergar coisas simples e que nem precisam de investimentos de alto custo. Quase sempre conseguimos melhorar a produtividade com soluções de baixo custo e alto impacto”, reforça Luna.

Imprensa FIEPE

Da proibição ao domínio do mercado: o caminho da cachaça no Brasil

Prepare o seu copo de shot e uma carne de sol para acompanhar, porque hoje é o Dia Nacional da Cachaça. Esse dia existe, oficialmente, desde 2009 e celebra um verdadeiro patrimônio nacional. A cachaça foi criada no Brasil entre os anos de 1516 e 1532 e foi o primeiro destilado nascido na América Latina, antes mesmo da tequila mexicana e do rum caribenho.

Atualmente, a cachaça não vê fronteiras sociais. Está presente nas casas mais abastadas e também nas mais humildes; nos mais refinados empórios e nos botecos mais modestos. Mas ela não teve vida fácil para se estabelecer. Ainda no século 17, precisou superar o preconceito e o lobby real em favor de outra bebida, a bagaceira, feita pelos portugueses a partir do bagaço da uva.

Em 1635, o rei de Portugal chegou a proibir a produção da cachaça, mas isso não diminuiu seu comércio, graças a escassa fiscalização. Vinte e quatro anos depois governo da época decidiu emitir um decreto proibindo o comércio da cachaça. Junto com ele vieram as apreensões do produto, destruição de alambiques e ameaças de deportação. Foi o suficiente para a deflagração da Revolta da Cachaça. Produtores fluminenses lideraram uma rebelião e tomaram o governo da cidade. Esse movimento pavimentou a legalização da bebida, em 1661.

A cachaça é como o brasileiro. Doce, mas forte; popular, mas rebelde. Hoje é uma das caras do Brasil, produto tipo exportação e destaque em concursos nacionais e internacionais. Com o passar do tempo, mostrou-se uma bebida versátil, apta a compor coquetéis e até mesmo reinventar drinques famosos, como o mojito e a margarita.

Ascensão - Essa popularização se reflete em números. A cachaça é hoje a segunda bebida alcoólica mais consumida no Brasil, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Cachaça (Ibrac). A bebida representa 72% do mercado de destilados no país. Mais do que isso, a cachaça é um dos quatro destilados mais consumidos no mundo.

A Branquinha, a água-que-passarinho-não-bebe, a pinga, o "mé" exportou 7,26 milhões de litros ano passado. Foram US$ 14,45 milhões favoráveis à balança comercial graças à bebida que outrora os portugueses proibiram por decreto. Além disso, o setor faturou R$ 14 bilhões em 2019.

Os números mais recentes do setor mostram que o Brasil tinha, em 2019, 1.086 estabelecimentos produtores de cachaça. A capacidade de produção é de 1,2 bilhão de litros por ano, mas a estimativa de produção gira em torno de 700 a 800 milhões de litros. Os dez estados com mais estabelecimentos produtores de cachaça registrados são Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraíba, Santa Catarina, Paraná, Goiás e Bahia. Os maiores consumidores são os estados de São Paulo, Pernambuco, Rio de Janeiro, Ceará, Bahia e Minas Gerais.

Um estudo de 2020 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento mostrou que houve, em 2019, aumento de 9,73% no número de marcas e produtos classificados como cachaça, mesmo que tenha havido redução na quantidade de produtores (em 2018 eram 1.397). O número de produtos passou de 3.648, em 2018, para 4.003 no ano passado.

Impostos - Os produtores começam a mostrar preocupação com um possível aumento na carga tributária da bebida. Eles temem que a reforma tributária, que está sendo discutida no Congresso, possa sobrecarregar mais o setor.

De acordo com o Ibrac, os principais impostos – Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep), Contribuição sobre o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) – representam mais da metade do preço de venda de uma cachaça, 59,25%. Se considerar todos os impostos diretos e indiretos, esse número sobre para cerca de 82%.

“Já não há mais espaços para aumento de impostos no setor e a nossa tributação já ultrapassou o ponto ótimo. Apoiamos uma reforma tributária que traga simplicidade, corrija distorções existentes, promova o crescimento sustentável e não onere ainda mais o setor”, disse Carlos Lima, diretor-executivo do Ibrac.

Agência Brasil

Portugal: Covid-19 volta a acelerar no país

Em Portugal, nas últimas 24 horas, morreram mais sete pessoas e foram confirmados mais 673 casos de covid-19 (um crescimento de 1% em relação ao dia anterior). Segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) deste domingo (13 de setembro), no total, desde que a pandemia começou, registaram-se 63 983 infetados, 44 069 recuperados (mais 175) e​ 1 867 vítimas mortais no país.

Há, neste momento, 18 047 doentes portugueses ativos a ser acompanhados pelas autoridades de saúde, mais 491 do que ontem.

A região com o maior número de infetados nas últimas 24 horas é Lisboa e Vale do Tejo, que acrescentou 319 novas infeções (47,4% do total diário).

Seguem-se o Norte (mais 236 casos), o Alentejo (mais 60), o Centro (mais 35), o Algarve (mais 20), os Açores (mais dois) e a Madeira (mais um).

Há três semanas consecutivas que o número de casos de covid detetados é superior a dois mil. No entanto, entre segunda e hoje o ritmo de contágio aumentou ainda mais. Esta semana foram registados 3725 infeções pelo novo coronavírus, quando na anterior tinham sido 2490 e na antes dessa 2171.

Em média, desde segunda-feira, foram encontrados diariamente 532 casos. O que significa mais 176 que na semana passada.

O pior dia foi sexta-feira, quando foram confirmados 687 novos casos, sendo que, por três vezes, o valor das infeções diárias ultrapassou o patamar dos 600. O número menor desta semana diz respeito a segunda-feira (249 casos).
6 das 7 mortes são em Lisboa e Vale do Tejo

Quanto aos sete óbitos registados hoje, estes localizam-se nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo (seis) e no Norte (um). As vítimas mortais são quatro homens e duas mulheres com mais de 80 anos e homem entre os 70 e os 79.

A taxa de letalidade global do país é hoje de 2,9%, subindo aos 14,5% no caso das pessoas com mais de 70 anos - as principais vítimas mortais.
Mais 14 pessoas hospitalizadas



Neste domingo, estão internados 452 doentes, ou seja, mais 14 do que no dia anterior. Este é o maior número de hospitalizações relacionadas com o novo coronavírus desde o dia 20 de julho, quando se encontravam nos hospitais portugueses 454 infetados com covid-19.

Nos cuidados intensivos há agora 57 pessoas - menos duas do que na véspera.

O boletim da DGS de hoje indica ainda que as autoridades de saúde estão a vigiar 36 398 contactos de pessoas infetadas (mais 343 do que ontem).
28,9 milhões de casos em todo o mundo

O novo coronavírus já infetou mais de 28,9 milhões de pessoas no mundo inteiro até este domingo e provocou 924 951 mortes, segundo dados oficiais. Há agora 20,8 milhões de recuperados.

No total, os Estados Unidos da América são o país com a maior concentração de casos (6 676 601) e de mortes (198 128). Em termos de número de infetados acumulados no mundo, seguem-se a Índia (4 754 356), o Brasil (4 315 858) e a Rússia (1 062 811). Portugal surge em 49.º lugar nesta tabela.

Quanto aos óbitos, depois dos Estados Unidos, o Brasil é a nação com mais mortes declaradas (131 274). Depois, a Índia (78 614) e o México (70 604).

Nas últimas 24 horas foram divulgadas 4 806 novas mortes (a maior parte na índia - 1114 -, no Brasil - 814 - e nos Estados Unidos - 523) e 284 827 casos.

Já a China - país onde o novo coronavírus foi descoberto no final do ano passado - não registou casos de contágio local nos últimos 28 dias, uma vez que as dez infeções confirmadas hoje têm origens no exterior, informou a Comissão de Saúde da China.

Diário de Notícias (Portugal)

Olinda: serviço de fortalecimento muscular para quem recebeu alta da Covid-19

O fortalecimento muscular é uma etapa importante na recuperação para pessoas que tiveram Covid-19. Por isso, a Prefeitura de Olinda conta com uma rede de reabilitação para atender a população de forma gratuita e com profissionais qualificados para prestar o melhor tratamento. O cadastro precisa ser feito pelo: fisioterapeuta.olinda.pe.gov.br.

O fisioterapeuta do Núcleo de Fisioterapia de Águas Compridas Filipe Pinheiro explica que o novo coronavírus faz parte de um grupo de vírus responsáveis por causar síndromes respiratórias agudas que podem variar de sintomas leves a condições graves, com internação hospitalar, necessidade de ventilação mecânica e significativa taxa de mortalidade.

"Embora pouco seja conhecido sobre as consequências físicas da Covid-19 a longo prazo, os pacientes podem vivenciar sérios efeitos colaterais, caracterizada primariamente por uma incapacidade prolongada e tem como efeitos secundários disfunção muscular, como fraqueza dos músculos", explicou o especialista. 

Ele pontua ainda que depois da alta hospitalar, o fisioterapeuta continua conduzindo exercícios e mobilizações que minimizarão significativamente os déficits musculoesqueléticos decorrentes do imobilismo prolongado.

"Para a melhoria desses sintomas, é importante o monitoramento realizado pelo fisioterapeuta, bem como um programa intensivo de reabilitação física proposto para esses pacientes, com períodos variáveis de 6 meses a 2 anos", disse.

O trabalho da equipe da Rede de Reabilitação de Olinda, distribuída em quatro unidades de atendimento, consiste em tratar da capacidade motora e pulmonar de quem já recebeu alta. 

O atendimento acontece de segunda a sexta das 7h às 17h e a rede de reabilitação tem capilaridade que abrange toda a cidade. No Núcleo de Fisioterapia de Águas Compridas; Núcleo de Fisioterapia de Ouro Preto; Centro de Reabilitação de Olinda (CRO); e o Centro de Referência no Carmo.

Imprensa Olinda

Caixa credita saque emergencial do FGTS para nascidos em novembro

A Caixa Econômica Federal deposita amanhã (14) o saque emergencial do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para os trabalhadores nascidos em novembro. O pagamento será feito na conta poupança social digital, aberta automaticamente pelo banco em nome dos beneficiários.

Anunciado como instrumento de ajuda aos trabalhadores afetados pela pandemia de covid-19, o valor do saque emergencial é de até R$ 1.045, considerando a soma dos saldos de todas as contas ativas ou inativas no FGTS. No total, cerca de R$ 37,8 bilhões estão sendo liberados para aproximadamente 60 milhões de pessoas com direito ao saque.

Nesta fase, o dinheiro poderá ser movimentado apenas por meio do aplicativo Caixa Tem. A ferramenta permite o pagamento de boletos (água, luz, telefone), compras com cartão de débito virtual em sites e compras com código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de cartão de lojas parceiras, com débito instantâneo do saldo da poupança digital.

Já o saque em dinheiro estará disponível a partir de 14 de novembro, assim como a transferência para outra conta bancária. O calendário de crédito na conta digital e de saques foi estabelecido com base no mês de nascimento do trabalhador.

Orientações - O trabalhador poderá indicar que não deseja receber o saque emergencial do FGTS até 10 dias antes do início do seu calendário de crédito na conta. E caso não haja movimentação na conta digital até 30 de novembro deste ano, o valor será devolvido à conta do FGTS com a devida remuneração do período, sem prejuízo para o trabalhador.

A Caixa orienta os trabalhadores a verificar o valor do saque e a data do crédito nos canais de atendimento eletrônico do banco: aplicativo FGTS, site fgts.caixa.gov.br e telefone 111 (opção 2). Caso o trabalhador tenha direito ao saque emergencial, mas não teve a conta poupança digital aberta automaticamente, deverá acessar o aplicativo FGTS para complementar os dados cadastrais e receber o dinheiro.

O banco alerta que não envia mensagens com pedido de senhas, dados ou informações pessoais. Também não envia links nem pede confirmação de dispositivo ou acesso à conta por e-mail, mensagem de texto de celular (SMS) ou WhatsApp.

Pernambuco completa seis meses de enfrentamento à Covid-19 e números continuam em queda

O Estado de Pernambuco completou, neste sábado (12.09), seis meses da confirmação dos dois primeiros casos da Covid-19. Em entrevista coletiva online, o secretário estadual de Saúde, André Longo, fez um balanço das ações da gestão estadual no período e recebeu o epidemiologista e ex-secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira, referência nacional na área, que apresentou estudo sobre a evolução da doença no Estado. Após o período de aceleração da pandemia, em abril, e o pico da doença em maio, os principais indicadores vêm registrando uma queda que tem, inclusive, se acentuado ao longo das últimas duas semanas.

“Mesmo com a retomada de diversos setores dentro do Plano de Convivência com a Covid-19, os indicadores da pandemia vêm registrando uma queda progressiva, que é claramente sentida na rede hospitalar. Os leitos dedicados à doença, que viveram em maio e junho momentos de muita tensão e constante ocupação, observam uma tendência de diminuição permanente das solicitações, alcançando patamares de ocupação de antes da aceleração da doença”, destacou André Longo.

De acordo com os dados apresentados por Wanderson Oliveira, o número de casos da Covid-19 está em queda desde meados de maio, o que vem sendo sentido na rede hospitalar, com menos pedidos por leitos na Central de Regulação. Também foi neste mês que ocorreu o pico de confirmação de óbitos pela doença, seguido de uma constante diminuição nas mortes - comparativamente, no Brasil, essa queda começou a ser sentida apenas a partir de julho. O epidemiologista ainda ressaltou que, em média, a morte ocorreu em 15 dias após o início dos sintomas.

Oliveira também frisou que a positividade dos testes realizados na população pernambucana também vem caindo, saindo de mais de 60% em maio para os atuais 15%, ou seja, de cada 100 testes, 15 detectam o vírus. Essa análise leva em conta a biologia molecular (RT-PCR), que detecta o vírus em sua fase mais aguda, ou seja, no momento em que a pessoa está com maior capacidade de transmitir a doença.

"Não quer dizer que a gente está reduzindo casos e óbitos que a gente vai relaxar as medidas. Então, se preciso for, diante de alteração do cenário epidemiológico, eu vou recomendar uma medida de quarentena mais rigorosa. É importante não deixar acontecer o que vi, lamentavelmente, como aglomerações nas praias e em locais públicos. Porque a gente ainda não tem uma vacina, não tem um tratamento específico. A proteção que nós temos é a máscara, o álcool em gel, é lavar as mãos com água e sabão e evitar ter contato com pessoas que não fazem parte do meu ciclo domiciliar", afirmou Wanderson Oliveira.

Em relação aos principais sintomas apresentados pelos pacientes, 89% tiveram dispneia e 68%, tosse, em relação aos que vieram a óbito. Nos casos em que não houve morte, 59% tiveram tosse e 6%, febre. Nos pacientes com fatores de risco para o adoecimento, os problemas cardíacos (48%) e diabetes (28%) foram os principais registrados entre os que foram a óbito. No geral, 64% dos pacientes que faleceram e 13% dos casos tinham algum fator de risco. No quesito raça e cor, o epidemiologista notou que 36% dos óbitos não tinham esse campo preenchido. “Conclamo aos profissionais que atentem para o preenchimento mais correto da ficha de notificação, para que tenhamos uma informação mais precisa”, disse.

Ações em Pernambuco – O secretário André Longo elencou, no balanço, as ações de saúde realizadas pelo Governo de Pernambuco dentro do maior esforço sanitário e de mobilização de insumos, equipamentos e recursos humanos da história da Saúde Pública no Estado. Foram abertos mais de dois mil leitos para o atendimento dos pacientes, sendo mais de 900 deles leitos de UTI. Para a rede funcionar, foram mobilizados cerca de 10 mil profissionais, entre concursados, aprovados em seleções e servidores que foram recrutados para a linha de frente ou para atuar no Programa Atende em Casa.

“Para garantir a segurança desses trabalhadores, o Governo de Pernambuco tem feito um esforço permanente para manter o abastecimento e os estoques de equipamentos de proteção individual (EPIs) de todas as unidades estaduais”, afirmou André Longo, ressaltando também a ampliação permanente da capacidade de testagem do Estado. Até agora, já foram realizados quase 385 mil exames para detecção da Covid-19 em Pernambuco. Destes, quase a metade foi do tipo RT-PCR, considerado pelos especialistas como padrão ouro, por detectar a atividade viral em sua fase aguda e maior capacidade de transmissibilidade. Dentre estes exames moleculares, mais de 80% foram processados na rede pública de Saúde.

A partir de hoje, o público prioritário para realização dos testes passa a ser ampliado para todos os contatos domiciliares de casos positivos da doença, independente de apresentar sintomas. Essa medida, segundo o secretário só foi possível por conta dos vários investimentos do Governo do Estado. “No final de agosto, inauguramos o novo parque tecnológico do Lacen-PE, que vai propiciar uma revolução na virologia do nosso Estado, e conseguimos implantar, em parceria com a Univasf, em Petrolina, o primeiro laboratório no interior do Estado. Com isso, vamos ampliar a testagem, que será fundamental para trazer ainda mais segurança na retomada dos serviços e atividades”, disse o secretário.

Plano de Convivência – A partir da queda dos indicadores da Covid-19 em Pernambuco, o Governo implantou o Plano de Convivência com a Covid-19, que nesta quinta-feira (10.09) completou 100 dias. O Plano é baseado em um conjunto de indicadores e estruturado a partir de 11 etapas, com uma matriz de risco de cinco níveis, considerando o estágio da pandemia em cada região do Estado, o risco sanitário do retorno de cada setor e a vulnerabilidade econômica de cada área.

“Até termos uma vacina que possa ser aplicada em massa na população, teremos que aprender a conviver com a doença, com cuidados e novos protocolos incorporados ao cotidiano. Continuar com a queda dos indicadores e, consequentemente, ter mais vidas salvas e novas medidas de abertura, depende apenas das nossas atitudes. Todos nós gostaríamos de voltar a uma vida normal, mas não existem condições quando se tem a circulação de um vírus que causa dor, morte e sofrimento”, explicou André Longo.

O secretário concluiu aconselhando o reforço dos hábitos de higiene e protocolos sanitários. “Lavar as mãos com frequência; usar a máscara corretamente cobrindo a boca e o nariz; e cumprir o distanciamento social, evitando aglomerações, é uma questão de compromisso e uma demonstração de cuidado com todos que estão a nossa volta”, ressaltou.

Secretaria de Imprensa de Pernambuco