sábado, 5 de junho de 2021

Bariátrica reduz em 48% o risco de mortalidade por Covid

 

Mais do que nunca, a cirurgia bariátrica tornou-se indispensável para pacientes com obesidade. Muito além da redução dos quilos extras e das comorbidades e aumento da autoestima, o procedimento evita que pacientes obesos, caso contraiam a Covid-19, desenvolvam a forma mais grave da doença e até venham a óbito. De acordo com o cirurgião bariátrico Walter França, a cirurgia da obesidade, não deveria ser enquadrada na categoria eletiva e sim, ser prioridade em época de Pandemia.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), a cirurgia reduz em 48% o risco de mortalidade por Covid, em 113% de internação, em 74% de UTI e de 64%, o risco de intubação. “A cirurgia bariátrica melhora todos os fatores metabólicos, imunológicos e inflamatórios e, operados, os pacientes, em sua maioria, não integram mais nenhum grupo de risco pois, sanam os problemas de saúde”, salienta o profissional.

Com o avanço da vacinação em idosos, as UTIs de todo o país mudaram o perfil dos pacientes internados. De acordo com dados divulgados por inúmeros veículos de comunicação a faixa etária dos internados baixou e, caso esses pacientes sejam obesos, os riscos são potencializados. Entre janeiro e março de 2021, segunda a Revista VEJA, as faixas etárias entre 30 e 39, 40 e 49 e 50 e 59 aumentaram respectivamente 565%, 626% e 525%.

A Cirurgia Bariátrica só é indicada após o paciente ter tentando vários métodos de emagrecimento sem sucesso e, quando o excesso de peso, já compromete a sua qualidade de vida e a realização de tarefas básicas do dia a dia. “Após o procedimento, que geralmente só demanda um dia de internação, além de melhorar a vida dos pacientes nos quesitos autoestima e principalmente saúde, os afastam dos riscos da forma mais grave da Covid -19, das sequelas do diabetes e, em mais de 50% dos casos, sanam o problema de hipertensão arterial“, ressalta Walter França.


SERVIÇO:
Cirurgião Bariátrico Walter França
(81) 3423.9796/ 3423. 9272

III Semana de Conscientização de Cuidados com as Mãos começa nesta segunda (07)

 

A III Semana de Conscientização de Cuidados com as Mãos, promovida pelo Instituto Help Your Hands, acontece de segunda (07) até sexta-feira (11), com o tema “Mãos nas Artes”, via Instagram (@helpyourhands). O evento online e gratuito terá a participação de médicos e especialistas dos setores da Saúde e das Artes.

A abertura será realizada na segunda-feira (07), por Etelvina Vaz, diretora-presidente do Instituto Help Your Hands e médica especialista em Cirurgia da Mão. Em seguida, o reitor da UPE, Pedro Falcão, fala sobre a importância do evento para a sociedade. A ortopedista e médica cirurgiã de mão, Marcella Rodrigues, também participa da abertura.

Na terça-feira (08), o evento contará com a participação da dermatologista, Marta Judice, da terapeuta, Adriana Carvalho, que fala sobre a Terapia da Mão, além da apresentação do trabalho da ceramista Paula Sette. Na quarta-feira (09), Cirurgia da Mão será o assunto apresentado pelos médicos-cirurgiões Renata Leal e Sacha Medeiros. Em seguida, a nutricionista, Nathalia Sampaio, fala da alimentação e sua influência na saúde das mãos.

Na quinta-feira (10), haverá a apresentação do poeta Edgar Diniz e de Carlinhos Lua, do Instituto Sons do Silêncio, que ensina surdos a tocar instrumentos musicais no Recife. O encerramento será na sexta-feira (11), com apresentação da Orquestra Criança Cidadã e homenagem ao artista plástico e patrono do Help Your Hands, Francisco Brennand, cujo aniversário, no dia 11 de junho, levou à instituição da data como o "Dia Estadual de Cuidado com as Mãos". Por sua vez, o professor de História da Arte, Carlos Alberto B. Campelo, contextualiza as mãos no tema da Semana. A médica Etelvina Vaz fará o encerramento.

CONGRESSO - O I Congresso Internacional Help Your Hands reunirá, de quarta (09) até a sexta-feira (11), especialistas para discutir sobre cuidados com as mãos, apresentando novos métodos e tecnologias, bem como conscientizando a sociedade sobre a necessidade de mudança do comportamento em relação à prevenção de lesões nas mãos. O evento online e gratuito é promovido pelo Instituto Help Your Hands, em parceria com a ProsMed e a GM Reis.

ACIDENTES - Os atendimentos ambulatoriais por acidentes domésticos registraram elevação de 303%, entre pessoas de até 15 anos, durante a pandemia da Covid-19, segundo dados do Ministério da Saúde. A pesquisa comparou os registros entre os meses de março e outubro de 2020 com igual período de 2019. Nesse intervalo, os atendimentos passaram de 7.179 para 28.939.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM), a maior parte dessas ocorrências se refere a lesões nas mãos, causadas por queimaduras, quedas e cortes. Somando os atendimentos hospitalares e ambulatoriais, foram contabilizadas 39.338 ocorrências, uma alta de 112% em 2020 contra 18.525 em 2019.

Distribuição de mudas em postos de vacinação encerra Semana do Meio Ambiente no Recife

 


Semana do Meio Ambiente no Porto de Suape

 

O plantio de 1.760 mudas nativas da Mata Atlântica numa área degradada nas proximidades da Vila do Estaleiro, localizada no bairro de Vila Califórnia, no município de Ipojuca, marcou o terceiro dia da programação da Semana do Meio Ambiente do Porto de Suape, na manhã desta quarta-feira (02). A área beneficiada foi indicada pela gestão municipal e encontra-se a poucos quilômetros do atracadouro. A atividade também fez parte de um seminário de arborização para gestores municipais de Ipojuca e do Cabo de Santo Agostinho, ocorrido nos dias 26 e 27 de maio, que contou com a parceria com a Prefeitura do Recife. Intercâmbio de conhecimentos e fortalecimento da consciência ecológica de servidores e da população das duas cidades motivaram a realização do evento.

As mudas são provenientes do Viveiro Florestal de Suape, situado no Engenho Algodoais, às margens da rodovia PE-60. Na Vila do Estaleiro, foram plantados visgueiro, pau-brasil, ipê, ingá, algodão-da-praia, aroeira-da-praia e mutamba etc.. O viveiro ocupa área de 1,7 hectare, dispõe de 11 colaboradores e tem capacidade de produção anual de 450 mil mudas de 78 espécies de Mata Atlântica, para reflorestamento das áreas de proteção do território de Suape, que correspondem a 59% dos 13,5 mil hectares do complexo.

Participaram do plantio, o diretor de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Suape, Carlos Cavalcanti; e o secretário de Meio Ambiente e Controle Urbano de Ipojuca, George do Rêgo Barros, além da equipe técnica da estatal portuária. "Essa ação é muito importante do ponto de vista integrador entre Suape e o município de Ipojuca. Um ganho muito significativo para todos, já que plantar árvores é algo muito nobre e gera um benefício imenso, principalmente para as gerações futuras", pontua Carlos Cavalcanti.

lmprensa Suape

lniciada campanha em defesa da manutenção do frevo como patrimônio cultural do Brasil

 

A deputada estadual Priscila Krause (DEM) publicou vídeo em suas redes sociais, em defesa da manutenção do frevo como patrimônio cultural do Brasil. A parlamentar se referiu ao risco do frevo perder o título em virtude do processo iniciado em maio pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) de revalidação de manifestações culturais, entre elas o frevo. A população tem até o dia 13 de junho para se manifestar por meio de formulário digital, e-mail ou carta para o Iphan.

Como participar – Organizações e qualquer cidadão podem se manifestar por e-mail (dpi@iphan.gov.br) ou por carta endereçada ao Departamento de Patrimônio Imaterial - Diretor - SEPS Quadra 713/913, Bloco D, 4º andar - Asa Sul -Brasília - Distrito Federal - CEP: 70.390-135. A manifestação também pode ser feita via formulário digital https://forms.gle/2GrKY7bDCYtamTMr9.

Postos de vacinação oferecem atendimento em Libras no Recife

 

“É a primeira vez que isso acontece comigo.” A arquiteta Ana Beatriz Ramos, de 25 anos, se emocionou ao ser vacinada no último sábado (29) contra o novo coronavírus. Mais do que uma dose de esperança para vencer a pandemia da covid-19, ela celebrou o acolhimento que recebeu no local escolhido por ela, o que normalmente não acontece em outros tipos de atendimentos. Surda, Ana foi vacinada com a primeira dose do imunizante no drive thru do Geraldão, na Imbiribeira, Zona Sul do Recife, e atendida desde a triagem por um intérprete de Libras, a Língua Brasileira de Sinais. A vacinação acessível foi instituída pela Prefeitura do Recife quando o agendamento para pessoas com deficiência foi aberto, no último dia 24 de maio.

“Nunca tive a experiência de ir a um local vacinar e ter atendimento acessível. Eu vi a divulgação sobre isso e fiquei muito feliz, porque isso é essencial para mim, enquanto surda, e para toda a comunidade surda em geral”, comemorou. “Espero que futuramente isso continue se perpetuando. Hoje vou tomar minha primeira dose bastante contente por esse atendimento".

Até o dia 30 de maio, 387 pessoas com deficiência auditiva haviam sido vacinadas contra a covid-19 na capital pernambucana. Dessas, 65 têm perda auditiva bilateral, 74 parcial e 165 têm perda total. Outras 83 possuem algum outro tipo de deficiência auditiva. Quanto ao grupo maior, formado por pessoas com outras deficiências, o número de vacinados já chega a 5.313.

Gerente da Pessoa com Deficiência da Secretaria Executiva de Direitos Humanos do Recife, Paulo Fernando Silva defende que assegurar o direito de pessoas surdas se vacinarem com intérpretes é essencial para a inclusão desse público. "Promover a acessibilidade comunicacional por meio dos intérpretes de Libras dispostos nos pontos de vacinação é uma iniciativa que visa assegurar a inclusão das pessoas com deficiência auditiva em um serviço essencial de saúde, sobretudo, em tempos de pandemia. Dessa forma, a pessoa tem acesso às informações que têm direito no local da vacina.”

O gestor ainda destacou a união de esforços entre diferentes pastas para tornar o atendimento o melhor possível para pessoas com deficiência. “Essa ação foi possível graças a uma integração entre a Secretaria de Direitos Humanos e a Secretaria de Saúde do Recife, pensando em cumprir a Política Municipal de Inclusão, que estabelece a acessibilidade arquitetônica, atitudinal e de comunicação. E a Prefeitura do Recife tem garantido o acesso das pessoas com deficiência à vacina desde a plataforma digital de agendamento, até ao apoio no atendimento durante a vacinação."

A vacinação acessível está disponível em dois centros. Além do Geraldão, é possível agendar o atendimento para a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).

O cadastro e o agendamento devem ser feitos através do site conectarecife.recife.pe.gov.br ou do app Conecta Recife. Pessoas com deficiência devem selecionar o grupo ao qual pertencem e anexar um documento comprobatório. O app está disponível gratuitamente na PlayStore, para Android, e AppStore, para quem utiliza o sistema iOS.

lmprensa Recife

Dia dos Namorados: Cantinho reservado com mimos, conforto e segurança para curtir a data

 

O Bugan Hotel Recife by Atlantica - braço hoteleiro da Rio Ave, em Boa Viagem - já preparou novidades para o Dia dos Namorados. O pacote “O Amor Está no Bugan” inclui diária com café da manhã em uma das suítes, quarto decorado, bolo, doces e entre outros serviços. Além disso, também é possível adequar e personalizar o pacote de acordo com as preferências de cada cliente. E fazer até aquela surpresa para seu amor, no próximo dia 12 de junho.

O serviço de hospedagem inclui toda a estrutura de diária do hotel e refeições, que poderão ser servidas no quarto. O estacionamento é cortesia. O check-in começa às 12h do sábado e o check-out às 14h do domingo. O Bugan – que está completando três anos de operação e, pelo segundo ano, é reconhecido entre os melhores do mundo, segundo TripAdvisor - conta com uma assistente virtual, disponível 24h para realizar reservas e obter outras informações.


Jantar especial - Caso o casal queira, haverá jantar especial no dia 12 de junho. A chef Silvia já elaborou um cardápio caprichado para o casal comemorar. Com uma seleção variada, o menu inclui entradas como carpaccio, além de salada tropical e prato principal. Entre as opções, risoto de camarão, medalhão de mignon ao Malbec e pescada amarela com cogumelos. Para completar, Panna Cotta e Slice Cake Brownie na sobremesa.

Brunch dos Namorados - Já para o dia 13, o domingo, a dica é o Brunch dos Namorados, com entradas variadas, prato principal, a exemplo de penne no azeite com rúcula e tomate seco, canelone de jerimum, carpaccio de salmão e casquinho de caranguejo. Tem ainda sobremesas como brownie na taça com ganache, mini tortas e pudim de leite com calda de caramelo.

Higiene e segurança - O Bugan adota um manual de higienização, elaborado pelo Real Hospital Português. Por suas práticas adotadas, o hotel recifense recebeu o certificado internacional Safe Guard, do Bureau Veritas, que avalia quesitos de segurança, higienização, prevenção e treinamento de pessoal. É o primeiro hotel do segmento, na capital pernambucana, a receber o selo Turismo Responsável, do Ministério do Turismo.

Cientistas brasileiros encontram fóssil de 280 milhões de anos

 

Muito presentes nos jardins brasileiros e conhecidas como sagu-de-jardim (Cycas revoluta), as cicas são plantas que a maior parte das pessoas sabe identificar pois já viu alguma. No entanto, o que poucos conhecem é a história evolutiva desse grupo de plantas, que ganhou mais um antepassado recentemente. A partir de um fóssil localizado em Rio Claro, em São Paulo, no que antes era o supercontinente Gondwana, a descoberta científica da Iratinia australis foi publicada recentemente na revista Review of Paleobotany and Palynology.

O fóssil encontrado pelos pesquisadores é de uma planta cicadácea (ordem Cycadales), linhagem que sobreviveu a três das extinções em massa que assolaram a biodiversidade global ao longo dos últimos 280 milhões de anos, incluindo a dos dinossauros. Apesar de terem resistido, por exemplo, à extinção do Permiano-Triássico, há 250 milhões de anos - a maior já registrada -, e à do Cretáceo-Paleógeno, há 65 milhões de anos, as cicadales nunca chegaram a dominar o reino vegetal, uma vez que não são capazes de produzir flores e frutos (como as angiospermas).

Elas se espalham, na verdade, por meio de sementes, pois são gimnospermas. Mesmo assim, descendentes da Iratinia australis continuaram evoluindo, servindo de provável alimento a dinossauros herbívoros durante milhões de anos e, atualmente, de ornamento para os jardins.

O fóssil de cicadácea identificado é um pequeno pedaço de madeira, com cerca de 12 cm de comprimento e 2,5 cm de diâmetro. Quando foi descoberto, os paleobotânicos descreveram-no como um licopódio que, apesar de ser próximo às samambaias, possui características externas semelhantes às cicas e que também era comum em Gondwana naquele intervalo de tempo. O estudante de doutorado Rafael Spiekermann, que atualmente está no Museu de História Natural Senckenberg, na Alemanha, desenvolvendo sua tese sobre licopódios, decidiu reavaliar o material para sua pesquisa. Suas análises apontaram que o fóssil se tratava, na verdade, não de um licopódio, mas de uma cicadácea - mudando o que se conhece sobre a história evolutiva dessa planta.

Para o professor André Jasper, pesquisador da Universidade do Vale do Taquari - Univates, e um dos autores do estudo, o achado é um exemplo de que a ciência não acontece de forma imediata e, sim, demanda tempo e recursos. Jasper orientou Spiekermann quando ao longo de toda a sua graduação no Brasil, quando o pesquisador era estudante de Ciências Biológicas na Univates.

“O fóssil possui uma anatomia totalmente diferente”, revelou Spiekermann ao The New York Times recentemente, onde a novidade foi notícia. “Se você cortar uma cicadácea hoje, verá que os padrões anatômicos são semelhantes”, explica.

Jasper ainda revela que “o material encontrado é o mais antigo exemplar de madeira fossilizada que preserva as características anatômicas das cicadáceas”. Além disso, a identificação do fóssil sugere que esse tipo de vegetal estava bem estabelecido enquanto espécie há 280 milhões de anos. “Na área da paleobiologia, esse fóssil é muito importante, pois ele permite indicar que todo o grupo de cicas surgiu antes do que se imaginava”, destaca. O pesquisador estuda paleobotânica há 30 anos.

Um dos maiores desafios do campo de estudo dos pesquisadores como o professor André Jasper e o doutorando Rafael Spiekermann é preencher todas as lacunas da paleontologia evolutiva no que concerne às plantas. Existe um interesse amplo na paleozoologia, dedicada às formas de vida animais, mas a paleobotânica ainda tem muito espaço para se desenvolver.

“Como esse grupo, as cicas, é um muito antigo, acompanhamos essas plantas para ver como elas se comportam em termos paleoambientais a partir do registro fóssil”, conta Jasper. O estudo dos pesquisadores tem implicações filogenéticas, ou seja, vai impactar os cladogramas - diagramas que demonstram as relações entre organismos - pois situa as cicas milhões de anos antes do que os estudos prévios fizeram.

“Esse fóssil tem a capacidade de alterar a compreensão das relações evolutivas entre os organismos vegetais”. A partir da descoberta, surgem novas perguntas e novas possibilidades de interpretação em relação à história evolutiva dessas plantas. “Como aconteceu a sua migração?”, “Elas surgiram em Gondwana e se espalharam para outros lugares?”, são algumas delas.

O estudo está agora à disposição da comunidade científica. A caracterização taxonômica do espécime é extremamente importante para outros pesquisadores que estejam interessados em estudar as Cicadales, por permitir a comparação da descrição quando outros estudiosos estiverem analisando novos fósseis. “Se alguém realizar uma diagnose em outro fóssil e encontrar as mesmas características que encontramos na Iratinia, vai ser a mesma espécie ou gênero”.

Iratinia australis - O fóssil foi encontrado na formação de Irati, que compreende os estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, e é daí a origem de seu nome científico, Iratinia australis. O local apresenta afloramentos fósseis de vegetais do período Permiano, que foi de 252,1 milhões a 298,9 milhões de anos. As análises situam o fóssil da Iratinia no Kungariano (de 279,3 milhões a 272,3 milhões de anos), uma das idades nas quais o Permiano se subdivide. Para termos de comparação, os primeiros fósseis de dinossauros têm a idade de 233 milhões de anos.

O estudo - Foi realizado pela Universidade do Vale do Taquari - Univates, em parceria com o Museu de História Natural Senckenberg, em Frankfurt, na Alemanha, e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). O material foi coletado na década de 1980, depositado na coleção do Museu da Terra, no Rio de Janeiro, que pertence à Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), vinculado ao Ministério de Minas e Energia, e órgão executor do Serviço Geológico do Brasil (SGB). A partir daí ele acabou sendo enviado à Ufgrs.

Os autores - O estudante de doutorado Rafael Spiekermann é o autor principal do estudo. A pesquisa tem contribuição do professor doutor André Jasper, do Programa de Pós-Graduação em Ambiente e Desenvolvimento (PPGAD) da Univates; das doutoras Anelise Marta Siegloch e Margot Guerra-Sommer, do Instituto de Geociências da Ufrgs; e do doutor Dieter Uhl, vinculado ao Museu de História Natural Senckenberg e professor do PPGAD.

Outras espécies descritas - O PPGAD da Univates tem desenvolvido diversos trabalhos na área da paleobotânica, com a coordenação do professor Jasper. A pesquisa nasce no Laboratório de Paleobotânica e Evolução de Biomas, vinculado ao Museu de Ciências (MCN). O amplo trabalho na área da paleobotânica culmina com uma produção científica crescente. A Iratinia australis se soma a outras três espécies já descritas pela equipe do Laboratório: Coricladus quiteriensis, , Lycopodites riograndensis e Rhodeopteridium iporangae, todas encontradas na Formação de Rio Bonito.

Fomento - Além da Universidade do Vale do Taquari - Univates, a pesquisa tem fomento de órgãos brasileiros e alemães por meio da Fundação de Ampara à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), da Deutscher Akademischer Austauschdienst (DAAD) e da Alexander von Humboldt Foundation (AvH).

lmprensa Univales

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