quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Médicos do Cabo solicitam reunião com o novo secretário municipal de saúde


Os médicos vinculados à Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho estão indignados com o descaso da gestão municipal relativo a falta de segurança nas unidades de saúde e com o não pagamento de salários e plantões extras. Foi solicitada uma reunião, em caráter de urgência, com o novo secretário municipal de saúde, para tratar destes e outros assuntos. Os médicos estão mobilizados e exigem respeito à população e ao seu trabalho!

Com informações do jornalista Chico Carlos

O que abre e fecha neste feriado no Recife


A considerar o feriado prolongado da Proclamação da República com o fim de semana, o recifense poderá contar com dias de muito sol, poucas nuvens no céu e a praia com a maré recuando por toda a manhã dos quatro dias. Aqueles que forem precisar utilizar algum serviço público neste período podem conferir abaixo o que abre e o que fecha durante o feriado:
Bancos
As agências bancárias fecham as portas na quinta-feira e abrem normalmente na sexta-feira, voltando a fechar no fim de semana. Os caixas eletrônicos funcionam normalmente.
Correios
Todas as agências dos Correios estarão fechadas na quinta-feira, com exceção da agência do aeroporto, que funcionará da 9h às 13h, e da agência do Shopping Center Recife, que abre às 12h e fecha às 18h.
Comércio
As lojas no centro da cidade e o comércio nos bairros fecharão as portas na quinta-feira, abrem normalmente na sexta-feira e, pela manhã e até as 14h no sábado. O domingo também contará com o comércio do centro aberto, por causa da campanha pela antecipação das compras de Natal.
Escolas
Não haverá aulas nas escolas a partir da quinta-feira. A rede pública e as instituições de ensino particulares programaram o calendário letivo de forma a compensar os dias 15 e 16 de novembro.
Mercados públicos e feiras livres
Os mercados públicos vão funcionar das 6h às 13h nesta quinta-feira. O camelódromo e as feiras livres funcionam normalmente no dia da República. Na sexta-feira, sábado, todos os mercados e feiras funcionam normalmente.
Limpeza urbana
Durante o feriado, a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) irá manter seus serviços programados para serem executados em finais de semana e feriados. No domingo, o comércio estará aberto no Centro do Recife e, por isso, haverá um reforço na varrição das principais vias do centro da cidade.
Parque
Neste feriado, o Parque Estadual de Dois Irmãos vai funcionar normalmente para visitação pública: das 8h à 16h será possível entrar, e quem já estiver dentro do zoológico poderá permanecer até 17h.
Salva-vidas
A Operação Verão dos bombeiros mantém 19 postos móveis, cinco embarcações, 24 unidade de mergulho e uma lancha de prontidão. Os pontos críticos são em Olinda, próximo ao Supermercado Bompreço, Pina e em frente ao Edifício Acaiaca, em Boa Viagem, no Recife; igrejinha de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes. Conselho dos salva-vidas: evite nadar com água acima da cintura, evite nadar depois de consumir bebidas alcoólicas ou alimentação pesada.
Saúde
Os polos da Academia da Cidade, ambulatórios e unidades básicas, especializadas e de saúde da família da Prefeitura do Recife não funcionarão nesta quinta-feira e sexta-feira. Os estabelecimentos que prestam assistência 24 horas atuarão sem interrupção.
Shopping centers
Todos os centros de compras do Grande Recife vão abrir no feriado desta quinta-feira e vão funcionar normalmente nos outros dias.
Supermercado
As lojas de super e hipermercados vão abrir no horário normal de funcionamento todos os dias.

Portal Terra

Maconha merece 'mais respeito', diz presidente do Uruguai


O presidente do Uruguai, José Mujica, diz que em seus 77 anos de vida nunca fumou maconha. Mas se for aprovado um projeto de lei apresentado por deputados governistas, é possível que no futuro o Estado encabeçado por Mujica tenha que regular a produção e a venda da droga a consumidores. 
Apesar de o mandatário assegurar que "era contrário" à legalização, ele mesmo acabou impulsionando a ideia de regularizar.
"O que está ocorrendo no México me balançou a alma", afirma Mujica em referência à violência desatada no país por cartéis do narcotráfico.
Em uma entrevista ao serviço da BBC em espanhol há algumas semanas, na fazenda onde vive, na periferia de Montevidéu, ele disse que mesmo no Uruguai, um país de 3,3 milhões de habitantes e com índices de violência muito menores do que seus vizinhos, já apareceram fenômenos como o "ajuste de contas" ligados ao negócio da droga.
"O que me assusta é o narcotráfico, não a droga", afirma. "E pela via repressiva é uma guerra perdida: estão perdendo em todos os lugares", complementa.
Mercado regulado
O projeto de lei que na terça-feira foi apresentado à bancada governista da Câmara de Deputados, e na quinta-feira se apresentará à oposição, propõe que o Estado uruguaio regule a produção, a distribuição e a venda de maconha no país.
Ele também admite que indivíduos cultivem a maconha para o consumo próprio.
Mujica diz que sua intenção é evitar que os consumidores de maconha lidem com vendedores que os induzam a experimentar pasta base de cocaína, uma droga que, afirma, "está apodrecendo a garotada mais simples e mais pobre".
"Além disso, cada vez tenho que gastar mais dinheiro com polícia, com prisões e com as consequências. E não tenho dinheiro para cuidar dos doentes", disse à BBC Mundo.
Sua ideia a respeito da maconha, conta, é identificar "quando o sujeito passa dos limites e dizer a ele: 'Meu filho, você tem que se internar ou se cuidar'. E não tê-lo no mundo clandestino e tratar como um delinquente um sujeito que tem uma dependência e, no fundo, tem uma doença. Não posso presentear doentes ao narcotráfico", diz.
'País pacato'
O presidente admite, porém, que sua proposta gera resistências na sociedade uruguaia.
"O Uruguai é um país pacato, de velhos. É um país cuja maioria somos velhos e de tendência conservadora...", diz. Para ele, quando se fala em regularização da maconha as pessoas reagem "como se fosse uma coisa do diabo".
"É um exagero. Na realidade, a maconha foi usada no descobrimento da América. A maconha era usada para fazer as velas e para fazer a estopa para tapar buracos nos barcos. Ela acompanhou toda a epopeia no Novo Mundo. Merece que a tratemos com mais respeito e que a conheçamos muito mais", diz.
"Estamos lutando contra o preconceito", afirma.
Legisladores opositores expressaram seu rechaço à iniciativa do governo, que pode ser aprovada somente com os votos da Frente Ampla, a coalizão governista, já que esta tem maioria parlamentar.
Hoje a lei uruguaia permite o consumo de maconha, mas proíbe sua comercialização.
O senador do Partido Colorado Pedro Bordaberry, derrotado por Mujica na eleição presidencial de 2009, afirmou há algumas semanas que Mujica "começa pelo final, dizendo o que quer, e só depois pede estudos e discussão".
"Isso vai destroçar a vida de muitos jovens no Uruguai. As drogas são daninhas, qualquer que seja. Deve-se reduzir o consumo, não aumentá-lo", disse Bordaberry.
O ex-presidente Luis Alberto Lacalle, também derrotado em 2009 por Mujica, diz que "não parece sério não ter havido consultas prévias aos técnicos". "Parece-me que é simplesmente uma operação de opinião pública, para distrair a atenção", disse à BBC.
"É um país onde não se pode fumar cigarros de tabaco num restaurante, mas não sei se poderemos fumar maconha", afirmou Lacalle, senador pelo Partido Nacional.
40 gramas mensais
O projeto de lei prevê criar um organismo que regularia o mercado local de maconha e definiria como o governo dará licenças ao Estado ou a indivíduos para produzir, distribuir e vender a droga, segundo o deputado governista Sebastián Sabini.
O texto prevê a venda de no máximo 40 gramas mensais por adulto registrado e também admite o cultivo para consumo individual em casas (até seis plantas por residência) e clubes (com até 15 membros e até 90 plantas).
Mujica afirma que seria possível "rastrear" a maconha vendida no Uruguai para evitar que o produto seja exportado a outros países.
"Eu posso vender a você um número X de cigarros, e se eles aparecerem no Brasil, você é responsável", observa Mujica.
"Não queremos sacanear com os vizinhos, nem posso me dar ao luxo de [acolher] os viciados que venham de lá para cá. Não, estaríamos fritos com isso, porque isso nunca acabaria", diz.
Portal G1