quinta-feira, 26 de julho de 2018

Sober: Cantora Demi Lovato precisa de ajuda


Demi Lovato recusou a sugestão de sua equipe para se internar em uma clínica de reabilitação antes de sofrer uma overdose na terça-feira (24), segundo o site TMZ. A cantora de 25 anos foi levada a um hospital em Los Angeles, nesta terça-feira (24). O representante dela informou que Demi está consciente.

De acordo com informações da publicação, a equipe da cantora tentou encenar uma intervenção e ajudá-la no vício contra as drogas, mas a cantora dispensou o suporte.

Fontes do TMZ informaram que membro de sua equipe notaram que ela não estava bem há semanas e tentaram confrontá-la por isso. Eles ofereceram assistência para que ela tentasse voltar ao período de sobriedade. O plano era convencê-la a ingressar em um programa de reabilitação, mas a intervenção não foi bem-sucedida.

Outra fonte contou que Demi, além de recusar a ajuda, tentou fazer com que parecesse que tudo estava bem.

Outro detalhe citado pelo TMZ é que a cantora teria cortado relações com seu agente Phil McIntyre há alguns meses, embora nenhum dos dois tenha confirmado a informação. Phil participava do time que incentivava a intervenção.

Visita do ex-namorado

Segundo a revista People, Wilmer Valderrama, ex-namorado da cantora, esteve no hospital em que Demi está internada. O ator fez uma visita para a cantora um dia após ela ser internada.


"Ele sabia que ela estava passando por um momento difícil, mas ele não estava preparado para isso. Ele a viu passar por muitos altos e baixos e foi seu porto seguro em alguns dos momentos mais sombrios. Ver seu triste retrocesso é doloroso para ele”, disse uma fonte próxima ao ator para a revista.

Relembre o caso

Demi foi internada nesta terça-feira (24) após sofrer uma overdose. Inicialmente, o TMZ relatou que Demi sofreu "o que parece ser uma overdose de heroína". Horas depois, o site afirmou que "uma fonte relacionada à cantora" diz que a causa não foi heroína, mas não especificou qual droga causou a internação.

Fontes da polícia disseram ao TMZ que ela foi encontrada inconsciente em sua casa em Hollywood e tratada com Narcan, uma substância usada contra overdoses de drogas opióides, como a heroína. De acordo com o site, ela tinha ido a uma festa de aniversário na segunda-feira à noite.

"Demi está acordada e com a família, que quer expressar sua gratidão a todos pelo amor, preces e apoio", diz o representante. "Algumas informações sendo reportadas estão incorretas e eles respeitosamente pedem por privacidade e não às especulações, já que sua saúde e sua recuperação são as coisas mais importantes agora."

Sober

No mês passado, porém, a cantora divulgou uma música inédita, intitulada "Sober", "Sóbria", traduzindo para o português. Apesar do título, a letra da canção traz um outro contexto, onde Demi canta, em tom confessional e de desculpa, "que não está mais sóbria".

Junto com a música, a cantora postou uma mensagem no Twitter: "Minha verdade...". Logo, os seus fãs se solidarizaram e mostraram apoio, ao que pareceu um momento de recaída da cantora.

Veja a seguir:

"I got no excuses
For all of these goodbyes"

"Não tenho desculpas
Por todas essas despedidas"

Demi começa cantando sobre as pessoas que saíram de sua vida, durante os anos. Em maio, por exemplo, se especulou que uma série de posts ofensivos da cantora no Twitter eram direcionados para sua antiga melhor amiga, Marissa Callahan.

"Wake me up when the shakes are gone
And the cold sweats disappear
Call me when it's over
And myself has reappeared"

"Me acorde quando as tremedeiras acabarem
e o suores frios desaparecerem
Me chame quando acabar
E o meu 'eu' tiver reaparecido"

As tremedeiras e suores frios são comuns em casos de abstinência. Ou seja, são sensações naturais para pessoas que estão deixando um vício, como foi o caso de Demi.

A letra mostra como Demi quer superar essa difícil fase até o momento que o seu verdadeiro "eu", sem as drogas, retorne.

"Momma, I'm so sorry, I'm not sober anymore
And daddy, please forgive me for
the drinks spilled on the floor"

"Mamãe, me desculpe, não estou mais sóbria
E papai, por favor, me perdoe pelas
Bebidas derramas no chão"

Certamente, um dos trechos mais fortes da letra, mostra uma Demi frágil e contando para a sua mãe que não está mais sóbria. A música continua com a cantora se desculpando com o pai pelo consumo de álcool.

Duas informações importantes: a mãe de Demi, Dianna De La Garza sofreu de problemas muito semelhantes aos de sua filha: abuso de substâncias e disfunção alimentar.

"And I'm sorry for the fans I lost
Who watched me fall again
I wanna be a role model
But I'm only human"

"E sinto muito pelos fãs que perdi
Que me viram cair novamente
Eu quero ser um exemplo
Mas sou apenas humana"

Demi sempre se preocupou em ser um exemplo para os fãs. Devido a todas os problemas que viveu desde criança, ela nunca deixou de se posicionar e demonstrar a importância de conversar com seus admiradores sobre seus vícios e problemas de saúde mental.

O fato de ter uma recaída explicaria o trecho em que ela busca ser esse modelo, mas que na verdade é apenas um ser humano, que pode cometer erros como qualquer outro.

"I'm sorry that I'm here again
I promise I'll get help
It wasn't my intention
I'm sorry to myself"

"E sinto muito por estar aqui novamente
Eu prometo que procurarei ajuda
Não era minha intenção
Sinto muito por mim mesma"

No começo do ano, a cantora chegou a celebrar seis anos de sobriedade, em uma mensagem em que ela diz ser possível ficar longe dos vícios. Apesar de descrever "Sober" como sua verdade, a cantora nunca chegou a falar abertamente sobre qual época de sua vida a letra se refere.

Depois da internação de Demi e as especulações de uma possível overdose por uso de drogas (representantes da cantora prometeram que ainda irão se pronunciar oficialmente), a letra de "Sober" ganha ainda mais atenção de seus fãs. Certamente, os pedidos de desculpas da cantora já estão sendo aceitos por admiradores de todo o mundo, que esperam ver a cantora plenamente recuperada e fazendo o que sabe de melhor: cantar.

Com informações dos portais Vagalume e G1

Veja o clipe de "Sober"

Inscrições para o Encceja podem ser feitas até amanhã

As pessoas que não tiveram a oportunidade de concluir seus estudos na idade apropriada e atualmente estão detidas em unidades prisionais ou socioeducativas têm até amanhã (27) para se inscreverem no Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos para Pessoas Privadas de Liberdade (Encceja Nacional PPL) 2018.

A aprovação nas provas é uma forma de regularizar o nível escolar dos candidatos que precisam ter, no mínimo, 15 anos para tentar a certificação do Ensino Fundamental e, pelo menos 18, no caso do Ensino Médio.

As inscrições para o exame começaram no último dia 16. Quem faz a inscrição é o responsável pedagógico das unidades prisionais e socioeducativas que aderiram, entre 9 e 20 de julho, ao Encceja. Esse mesmo responsável irá acompanhar os resultados e pleitear a certificação do participante.
Datas das provas

As provas estão previstas para os dias 18 e 19 de setembro, e serão divididas em quatro testes objetivos, com 30 questões de múltipla escolha e uma redação.

Para obter o certificado ou declaração de proficiência, o participante deve conseguir, no mínimo, 100 pontos em cada uma das áreas de conhecimento, o que corresponde a 50% do total distribuído.

O exame para o ensino fundamental inclui questões de Ciências Naturais, História e Geografia, Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna, Artes, Educação Física, Redação e Matemática.

Para o ensino médio, o exame exigirá conhecimento nas áreas de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Ciências Humanas e suas Tecnologias, Linguagens e Códigos e suas Tecnologias, Redação e Matemática e suas Tecnologias.

Na edição do ano passado, 74,1 mil pessoas privadas de liberdade se inscreveram no Encceja Nacional PPL. Do total, 44,1 mil buscavam a certificação do ensino fundamental e quase 30 mil, a certificação do ensino médio. As provas foram aplicadas em 1.329 unidades prisionais.

Agência Brasil - Repórter Carolina Gonçalves

Por que nem sempre adianta apresentar fatos contra notícias falsas?

O pesquisador americano Jason Reifler estuda o comportamento das pessoas perante falsas crenças muito antes de o termo fake news entrar para o léxico corrente do mundo inteiro.

Em 2004, cerca de um ano e meio após a invasão americana do Iraque e quando já estava evidente que o país árabe não tinha armas de destruição em massa, ele e seu colega acadêmico Brendan Nyhan se puseram a pesquisar: por que uma parcela do público americano continuava a acreditar no discurso anteriormente feito pelo então presidente George W. Bush de que Saddam Hussein possuía armamentos de alto potencial destrutivo?

Eles identificaram, em suas pesquisas, algo que começa a ficar mais claro no cenário político atual. Entre pessoas com convicções fortes e consolidadas, os fatos têm um surpreendente baixo valor quando divergem dessas crenças e opiniões mais arraigadas.

"O que descobrimos é que, em uma pequena parcela da nossa amostra (de entrevistados), as pessoas que recebiam informações contraintuitivas das quais elas não gostavam acabavam apenas fortalecendo sua posição inicial", diz Reifler à BBC News Brasil. "As novas informações somente as faziam refletir sobre argumentos favoráveis a sua própria convicção."

Mas isso não quer dizer que a maioria das pessoas seja "imune" a fatos concretos – muito pelo contrário, segundo constataram o próprio Reifler e seus colegas.

Sua pesquisa mais recente estudou o consumo de fake news na campanha eleitoral americana de 2016 e concluiu que o impacto das notícias falsas parece não ser tão grande quanto o imaginado até agora.

Em entrevista à BBC News Brasil, ele – atualmente professor de Ciências Políticas na Universidade de Exeter, no Reino Unido – explica seis conclusões principais de seus estudos.
1. Fake news provavelmente tiveram impacto limitado nos votos nos EUA

Ao monitorar a atividade online e os cliques de 2,5 mil americanos no período eleitoral dos EUA em 2016, eles descobriram que uma em cada quatro pessoas leu ao menos uma notícia falsa, mas até mesmo os maiores consumidores de fake news – em sua maioria, altamente conservadores e simpatizantes do então candidato Donald Trump – consumiam muito mais notícias de fontes verdadeiras.

"Fake news é um problema, mas que precisa ser colocado em perspectiva", diz Reifler à BBC News Brasil.

"A maioria das pessoas (na pesquisa) não consumiu fake news e, quando a consumiu, foi como uma parte pequena de sua 'dieta noticiosa', por volta de 10% do total. E como a maioria (desses leitores de notícias falsas) já era pró-Trump e já consumia informações conservadoras, provavelmente não teve seu voto alterado."

O que não quer dizer que as fake news não devam causar preocupação, uma vez que deterioram a qualidade do debate e podem cristalizar visões prévias, além eventualmente impactar a visão de uma parte do eleitorado.
2. O maior perigo é o político se apropriar das fake news

Para ele, o maior problema é quando o político, e não os meios de comunicação, dá informações falsas diretamente ao público em discursos, tuítes ou anúncios televisionados de campanha.

"Essas falsas alegações de políticos costumam ter um impacto muito mais amplo e são muito mais problemáticas do que uma fake news", explica. Isso porque tendem a ser replicadas mais amplamente e a influenciar a percepção do público sobre determinados temas, caso não sejam rebatidas.

Nesse caso, o público – e sobretudo a imprensa – têm um papel importante de controle, impedindo que essas declarações falsas se espalhem.

Para tal, ele sugere que reportagens não deem manchete para declarações falsas, mas sim "digam primeiro qual é o fato correto para só depois citar a declaração do político".
3. Checagem de dados ajuda a manter políticos na linha, mas ainda é ineficiente

Diante desse cenário, o trabalho de checagem de dados ("fact checking") das declarações de políticos tem um papel importante "por criar um custo ao político que não falar a verdade", além de produzir um efeito positivo na qualidade do debate político.

Um dos estudos de Reifler e seus colegas teve como base um discurso de Trump de julho de 2016, quando o então candidato afirmou que a criminalidade violenta havia aumentado substancialmente nos EUA nos anos anteriores. Na mesma campanha, Trump acusou veículos da imprensa tradicional de beneficiar a candidata democrata Hillary Clinton, que perdeu a eleição.

Apesar de a informação sobre a alta na criminalidade ser equivocada, pesquisas de opinião mostraram que essa percepção de alta do crime reverberou fortemente entre o público. Porém, diante de estatísticas oficiais mostrando quedas na criminalidade nos EUA, muitos americanos reviram suas posições.

O problema é que tem havido uma desconexão entre o público que recebe fake news e o público que tem acesso aos dados checados.

"Vimos zero coincidência entre as pessoas expostas a uma determinada notícia falsa e as pessoas expostas à correção dessa notícia", explica Reifler.

"Existe um problema de alcance (do 'fact checking'). Ou talvez algumas pessoas não saibam que exista checagem de dados ou nem queiram acessá-la."

Ainda assim, ele se diz um "defensor da checagem de dados". "É algo que você pode mostrar ao seu tio louco no encontro da família e, embora provavelmente não vá convencê-lo com os dados, dará mais argumentos verdadeiros aos demais membros da família."
4. Nas eleições brasileiras, o impacto das fake news via WhatsApp talvez seja menor do que o temido

E no cenário atual eleitoral brasileiro, em que se prevê a ampla divulgação de informações falsas não só em Facebook e Twitter, mas também no WhatsApp?

Além disso, como medir o impacto das notícias que nem sequer serão clicadas pelos usuários que não quiserem gastar seu plano de dados – mas que ainda assim estarão expostos a manchetes falsas na sua timeline ou no grupo da família?

Reifler admite que pode haver um impacto na percepção do eleitor, a depender da atenção que cada um deles dedicará à leitura – e à crença – dessas notícias falsas em circulação. A análise minuciosa disso dependeria do acesso aos dados do Facebook e do WhatsApp, o que não costuma ser fácil de obter, diz ele.

"Mas a minha suspeita é de que o impacto não será grande (na decisão do voto)", prevê.

"Digo isso porque 16% de nosso feed do Facebook é composto de anúncios publicitários. E você por acaso se lembra de quais anúncios publicitários viu na sua timeline nesta manhã, por acaso?", questiona ele.

"Ok, talvez você se lembre mais das coisas postadas por seus amigos ou por políticos do que esses anúncios, mas eu acho que o efeito ainda assim é pequeno. Uma vez que há poucas evidências de que o consumo ativo de fake news interfira no voto, é difícil acreditar que o consumo passivo (sem clique em links) tenha grande interferência."
5. Quando o assunto é vacina, dados nem sempre convencem

Em estudo publicado em 2014 sobre o comportamento de 1,7 mil pais americanos perante campanhas de vacinação, Reifler descobriu que dar informações concretas sobre benefícios das vacinas costuma ter pouco impacto em pessoas com visões fortemente negativas sobre a imunização.

"As campanhas davam informações explicando que não há nenhuma prova de a vacina MMR (tríplice viral) causar autismo (mito inicialmente divulgado nos anos 1990) e de que você não pega gripe ao tomar vacina de gripe", explica o pesquisador.

Só que algo curioso acontecia: os pais entendiam as explicações e os fatos, mas mesmo assim não havia nenhum aumento na cobertura de imunização. Ou seja, os pais que não queriam vacinar seus filhos em geral continuavam sem vaciná-los, a despeito dos dados ofertados.

"Em cerca de um terço da amostra com percepção mais negativa perante vacinação, fornecer-lhes dados diminuía a desinformação, mas também diminuía sua intenção em vacinar as crianças", explica Reifler.

"O que achamos que acontece é o seguinte: você dá a informação correta, a pessoa se mostra disposta a levar essa informação em consideração, mas nesse processo (reflexivo) ela provavelmente está pensando em outros fatores pelos quais é contra a vacina e, assim, acaba reforçando sua visão original."
6. Melhorar as campanhas de vacinação ainda é um trabalho em andamento

Como, então, melhorar a cobertura vacinal? Esse é um importante desafio ao Brasil, que tem visto o decréscimo na imunização de diferentes doenças – a campanha antigripe, por exemplo, terminou sem que o Ministério da Saúde conseguisse convencer 6,8 milhões (de uma meta total de 54 milhões) de brasileiros a se vacinar.

Reifler diz ainda não ter conclusões solidificadas a respeito, apenas algumas percepções que ainda precisam ser mais profundamente investigadas.

"Em alguns grupos, a visualização (de benefícios da vacina) em gráficos melhorou a imunização; em outros, porém, piorou. Uma abordagem promissora é com campanhas de saúde que levem em conta os valores das comunidades mais céticas perante as vacinas", opina.

"Uma campanha de vacinação na Austrália, por exemplo, focou especialmente um grupo de céticos, enfatizando os valores de vida natural que eles defendiam ao mesmo tempo em que destacava a importância da vacina", explica.

"O que não adianta para esse público é apenas dar informações corretas ou tentar convencê-lo pelo medo – 'se você não der essa vacina, seu filho vai morrer'. Essas narrativas baseadas em medo não funcionam."

BBC Brasil - Repórter Paula Adamo Idoeta


Globo faz cruzada contra as ‘fake news’ e os perfis falsos

Nas últimas semanas, o ‘Jornal Nacional’ exibiu algumas matérias a respeito do combate mundial às notícias falsas e aos perfis criados em redes sociais com o objetivo de propagar essas ‘fake news’.

Está evidente que a Globo promove uma campanha para evitar que essa praga virtual prejudique sua própria imagem.

Você, leitor, certamente já viu em sua ‘timeline’ do Facebook ou do Twitter montagens que colocam a emissora como ‘mentirosa’ e ‘golpista’, entre outras acusações.

Ou então links de matérias supostamente hospedadas em sites ligados à Globo com manchetes sensacionalistas e explicitamente inverídicas.

Há um forte sentimento anti-Globo circulando na internet – e muita gente compartilha material tóxico sobre o canal da família Marinho sem verificar a procedência e veracidade.

Ao usar seu principal telejornal numa cruzada contra a difamação digital, a emissora tenta antever o que vem por aí na campanha eleitoral.

Vários candidatos devem mirar artilharia contra o telejornalismo global, acusado por muita gente poderosa de não ser imparcial e apartidário.

Desde os protestos de junho de 2013, a Globo enfrenta uma onda de hostilidade nas ruas. Várias equipes de reportagem foram xingadas, ameaçadas e até atacadas fisicamente.

A ação dos ‘haters’ do canal na web alimenta esse ódio ideológico contra a maior e mais influente empresa de comunicação do País.

Apesar dos textões críticos e das ‘fake news’, a Globo continua a liderar com folga a audiência da televisão brasileira.

O ‘JN’, sob o comando do apresentador e editor-chefe William Bonner, e da âncora e editora-executiva Renata Vasconcellos, fechou 2017 com 30 pontos no Ibope – índice maior do que a soma de público de todos os telejornais da concorrência.

Este começo de ano tem sido igualmente positivo ao telejornal. Está com média de 32 pontos. Chegou a reunir diante da TV, em uma única edição, 7,5 milhões de pessoas somente na Grande São Paulo.

Mesmo com tanto poder, a Globo teme o efeito nocivo das notícias falsas. As mentiras propositalmente difundidas são uma ameaça real ao jornalismo e à verdade dos fatos.

Cada internauta precisa ficar atento ao que lê, absorve e compartilha para não se tornar mais uma vítima na guerra virtual da informação.

Portal Terra - Blog Sala de TV - Jeff Benício


Governo de Pernambuco pagará traslado de brasileira morta na Nicarágua

O traslado do corpo da estudante de medicina Raynéia Gabrielle Lima, de 30 anos, assassinada na noite da última segunda-feira (23) em Manágua, capital da Nicarágua, será pago pelo governo de Pernambuco, segundo informou na tarde de hoje (25) a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH).

O traslado do corpo é a principal preocupação da mãe da universitária brasileira, a aposentada Maria José da Costa, segundo revelou ao participar do Revista Brasil - programa da Rádio Nacional de Brasília. De acordo com a família de Raynéia, o sepultamento deverá ser realizado em um cemitério na região metropolitana do Recife, onde a família já tem jazigo.

Segundo nota da SJDH de Pernambuco, uma equipe do Centro Estadual de Apoio às Vítimas de Violência (Ceav) também foi enviada para a cidade de Garanhuns, onde mora Maria José, para prestar apoio psicológico e jurídico à mãe da vítima.

A liberação do corpo da estudante está sendo acompanhada pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), em Brasília. O Itamaraty se manifestou por meio de nota em que afirma que a pasta está em contato com parentes da estudante por meio do Núcleo de Atendimento a Brasileiro em Brasília e do escritório do MRE em Recife.

“A Embaixada do Brasil em Manágua está prestando todo o apoio cabível no sentido de obter a documentação necessária para a liberação do corpo e providenciando o levantamento dos custos pertinentes, informando-os à família. Os procedimentos médico-legais são de competência exclusiva das autoridades da Nicarágua, responsáveis pela liberação do corpo”, diz a nota divulgada pelo Itamaraty.

Agência Brasil - Reportagem de Leandro Melito