domingo, 2 de fevereiro de 2025

Michele Andrade e Ávine Vinny comandam a primeira noite da 103ª Festa de Nossa Senhora do Desterro em Agrestina


Neste sábado (1º), a Prefeitura de Agrestina, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, realizou a primeira noite da 103ª Festa de Nossa Senhora do Desterro. O evento reuniu cerca de 15 mil pessoas na Praça Padre Cícero, que acompanharam os shows de Michele Andrade e Ávine Vinny. Neste domingo (2), será a vez de Manim Vaqueiro e Limão com Mel subirem ao palco, às 22h, encerrando a tradicional festa do município de Agrestina.


O evento, que representa a maior devoção do Brasil a Nossa Senhora do Desterro, atraiu turistas de várias partes do país, movimentando a economia local e gerando empregos. O secretário municipal de Cultura e Turismo, Josenildo Santos, destacou que a festa é um trabalho em conjunto: “A nossa tradicional Festa de Nossa Senhora do Desterro é organizada pela pasta da Cultura, mas conta com o apoio de todas as secretarias: Saúde, Ordem Pública, Infraestrutura, entre outras. Todos trabalham para oferecer o melhor para a população, garantindo segurança e lazer”, afirmou.


Josenildo Santos também ressaltou a importância da festa para a cidade: “Nossa Senhora do Desterro é a padroeira do município e, durante essa semana, além dos shows musicais, Agrestina também recebe missas e procissões organizadas pela paróquia da cidade. Contribuir para perpetuar essa cultura é uma grande satisfação. É emocionante ver crianças, adolescentes e jovens mantendo viva uma tradição que já era vivida por nossos pais, avós e tios. Trata-se de um ato lindo, não apenas de fé, mas também de valorização cultural”, concluiu.

Daqui a pouco tem Orquestra Malassombro no Teatro do Parque

 

A renovação do frevo tão ambicionada pela valorização da cultura pernambucana encontra guarida e impulso no show de lançamento de Recife, início, meio e fim, da Orquestra Malassombro, neste domingo (2), às 18h, no Teatro do Parque. O terceiro álbum do grupo faz uma ode musical a cenários, vanguardismos e afetos artísticos e urbanos da cidade berço do gênero centenário e é apresentado na íntegra ao público com a participação especial da bailarina e cantora Flaira Ferro, do instrumentista Henrique Albino, da cantora e preparadora vocal Surama, da musicista Laila Campelo e do cantor Karlson Correia. Os ingressos custam R$ 15 e estão à venda pelo Sympla e link na bio do Instagram da orquestra (@orquestramalassombro).

O repertório do show é integrado pela composição homônima do título do álbum gravada com Claudionor Germano - mestre do frevo e cantor referência para gerações de músicos pernambucanos e brasileiros -, Paulo da Hora, filho dele, e o Coral Edgard Moraes. A composição assinada por Rafael Marques, Isadora Melo, André Mussalem e José Demóstenes Torres exalta hábitos, locais e costumes recifenses e se tornou pública através de vídeo tocante em estúdio com a presença de Claudionor, personagem incansável na divulgação do frevo aos 92 anos de idade.

“A proposta do álbum é falar sobre um Recife que a gente habita. O frevo canção, de bloco e de rua, já em seus títulos, histórica e tradicionalmente cantam, evocam o Recife e seus compositores, suas personalidades, ruas. E a gente resolveu fazer dessa mesma forma, mas cantando o Recife que a gente habita, do nosso tempo, dentro de um contexto social, político e artístico”, explica o maestro Rafael Marques.

As dez faixas transitam por toda a versatilidade do gênero pernambucano sob inspirações profundas e prosaicas, coladas à estética da cidade ou à alma de quem nela vive, dos descaminhos ilusórios do amor à reflexão inquietante sobre a finitude, do calor da capital e das ruas à coreografia dos passos, das criaturas da folia às gírias da produção musical e à teimosia de preconceitos e desigualdades. Em todas, a essência de desfrutar e absorver o Recife e as peculiaridades da vida na cidade.

A apresentação deste domingo perpassa as músicas incluídas no álbum e as composições criadas pelo grupo ao longo dos seis anos de vida e distribuídas pelos dois discos anteriores (Orquestra Malassombro, de 2022, e Frevo é também procissão, de 2024), ambos disponíveis no streaming. Recife, início, meio e fim, gravado no estúdio Carranca, mixado e masterizado por Junior Evangelista, tem previsão de entrar nas plataformas digitais neste mês de fevereiro - para manter ainda mais vivo o frevo e seu espaço natural de origem.

Recife, início, meio e fim | Faixa a faixa do álbum

Quentura demais - Frevo-canção assinado por Rafael Marques, Isadora Melo, Catarina Calado e Gabi Carvalho. “É quente, pra pegar fogo. Falamos sobre o calor do Recife, que não para, e a gente toca mais fogo. Tem a pegada do frevo da década de 1990, que inseriu o caboclinho, com referência forte de Marron Brasileiro”, diz Rafael Marques.

Dona do meu cordão - É uma marcha-rancho, de Rafael Marques e João Cavalcanti, cantor e compositor, ex-integrante do Casuarinas e filho do pernambucano Lenine. “João tem ligação com o Recife, visita. A letra fala sobre essa relação com a cidade”, diz Rafael.

A La Ursa vai pegar você - Música e arranjo de Henrique Albino, é uma faixa "semi-instrumental", com pouca intervenção do coro. “É a cara de Albino, marca um ponto de reverência no disco”, afirma Marques.

Sem teu amor - Composta por Isadora Melo, é frevo de bloco clássico, tanto na melodia quanto na poesia, sobre uma pessoa que vai ao carnaval à procura de um amor. “A gente fez um arranjo arrojado para tirar do lugar comum. Tem a participação de Cid, fundador e diretor do bloco O Bonde, que recita um texto”, destrincha.

Parece kung fu - Com arranjo de Mateus Alves, participação de Flaira Ferro (a música é dela com Wilson Freire, Fernando Ferro e Rafael Marques). Música surgiu a partir de uma comparação feita por Wilson da dança, do passo, com movimentos da arte marcial. “A gente incluiu porque tem muito a ver com o Recife”, conta Rafael.

Frevo retinto - De Surama Ramos, com arranjo de Henrique Albino, faz uma leitura política e social a partir da abordagem de questões raciais.

Pro bem e pro mal - É um frevo fúnebre. “Quando compus melodia e harmonia, a referência foi o Réquiem de [Amadeus] Mozart (1756-1791), com um contexto diferente e incomum ao gênero. A música aborda a morte, a perpetuação, a vida e tudo que passa”, explica Rafael. A letra é de Juliano Holanda, com interpretação de José Karlson, cantor erudito.

Sabe trabalhar - É uma esquete de 30 segundos, criada pelo coro como mote para caracterizar, de forma bem-humorada, a habilidade de trabalhar durante a jornada musical. Bordão de ensaios e apresentações, virou música no álbum.

Todas as ruas - Frevo-canção clássico sobre Olinda, “lugar que a gente habita muito, convive, cidade irmã do Recife”. A composição é assinada por Rafael Marques e Juliano Holanda.

Recife, início, meio e fim - Faixa dá título ao álbum. “Fala sobre um Recife que a gente habita e ao qual pertence, do Bar Retalhos, da praia de Boa Viagem, do mercado de São José, de um imaginário que a gente vive e viveu”, descreve Rafael.

SERVIÇO
Show de lançamento de Recife, início, meio e fim
Quando: 2 de fevereiro, às 18h
Onde: Teatro do Parque (Rua do Hospício, 81, Boa Vista)
Quanto: R$ 15 (ingresso social)

Foto: Luara Olívia

Ludicanto: A incrível fusão de Rock Pesado e Música Infantil que conquista Crianças e Adultos

 

Criança ouve rock? Criança tem a ver com o rock? Por que não? “O Rock é um gênero musical cheio de energia e isso combina muito com as crianças. Quando a gente iniciou essa jornada, percebemos que era um espaço que podíamos ocupar, tocando um gênero pouco explorado para essa idade”, afirma Barba, vocalista e violonista.

No início de 2025, eles viralizaram ao tocar dois covers em mashup (mistura de duas músicas completamente diferentes): o Funk do Patinho (Bento e Totó) e a música Enter Sandman da banda norte-americana Metallica. Eles tocavam com muita energia enquanto várias crianças dançavam. O Rock do Patinho estava pronto.

A banda é formada pelos músicos pernambucanos Nique, 33 anos (Vocal); Barba, 38 anos (Violão e Voz); Buba, 35 anos (Bateria); Fish, 35 anos (Baixo e Produção Musical) e Markinhos, 30 anos (Guitarra). A ideia da banda nasceu por unir trabalho com recreação infantil e o amor pela música. Nique e Barba têm um filho com Transtorno do Espectro Autista, o pequeno Arthur, e eles precisavam de horários mais flexíveis para poderem cuidar do menino.

Em entrevista ao Blog Taís Paranhos, a Banda Ludicanto nos conta porque escolheram fazer rock para crianças, as maiores influências musicais, as origens da banda, como foi viralizar nas redes sociais e ainda mandam uma mensagem para as crianças. Vamos acompanhar a partir de agora?

Por que fazer rock para crianças?
O Rock é um gênero musical cheio de energia e isso combina muito com as crianças. Quando a gente iniciou essa jornada, percebemos que era um espaço que podíamos ocupar, tocando um gênero pouco explorado para essa idade, além de tudo, ver as crianças e os pais curtirem juntos, nos dá uma satisfação muito grande.

Quais as maiores influências musicais de vocês?
Como somos cinco integrantes, todos nós temos influências diversas e isso é possível ver nos nossos shows. Acreditamos que música boa não tem gênero, mas confesso que em sua maioria, as nossas influências estão dentro dos mais variados estilos dentro do rock. Vai do rock dos anos 1940/1950/1960, passa pelo emo, punk, folk/country até o metal. No geral, dos anos 1940 até os anos 2000.

Como surgiu a Ludicanto?
A ideia da Ludicanto sempre foi ser uma banda, desde o início. A gente recebeu uma proposta de alguém que queria investir, já que naquele momento não tínhamos recursos. Esse projeto não deu muito certo e então decidimos ficar na área que já atuávamos que era de recreação(que até hoje oferecemos esse serviço com nossos recreadores). Essa época coincidiu com o diagnóstico de TEA do nosso filho (Barba e Nique) Arthur. Vimos a necessidade de sairmos dos nossos empregos convencionais e iniciar algo que nos desce maior flexibilidade para cuidar dele.

Com o passar do tempo, Nique e eu, começos fazer shows em dupla, até que Nique conheceu o nosso baterista Buba tocando em um ônibus e fez uma proposta a ele. Nesse momento, viramos um Power Trio. Já tínhamos uma estrutura melhor. Os outros dois integrantes entraram há dois anos. Markinhos o nosso guitarrista, pediu para acompanhar a gente em alguns shows e nunca mais saiu. Fish, o nosso baixista, comprou um baixo e só avisou, “Nesse final de semana eu vou tocar com vocês e não aceito um não como resposta” (essa foi a versão educada. rsrs) e também está com a gente até hoje. É importante dizer que todos estão com a gente porque gostam do que fazemos e se identificam com o nosso trabalho.

Como foi viralizar misturando Metallica e o Funk do Patinho?
Foi incrível! Fish escutou o Funk do Patinho e levou a ideia para o ensaio, Markinhos começou a tirar os riffs (trecho curto de notas musicais repetidas várias vezes, que forma a base ou acompanhamento) de Metallica; Buba faz toda a parte Rítmica, que é muito bem construída, com o rock mas também com algumas batidas de funk no meio. Em um único ensaio a gente conseguiu construir e depois já levamos para os shows e aceitação foi imediata. Fish filmou um desses shows e resolveu postar. Hoje o vídeo tem mais de 1 milhão de visualizações e mais de 75 mil compartilhamentos.

Qual a mensagem de vocês para as crianças?
Que sejam crianças, pulem, gritem, cantem, baguncem os cabelos… A música é mágica! Ela nos faz sonhar, sorrir e espalhar alegria por onde passamos, vocês têm o poder de transformar o mundo com a imaginação e o coração. Beijos de todos da Ludicanto!!!

#PerfilDoEmpreendedor Eliane Luna: Do Jogo de Panelas ao trabalho como Chef Confeiteira

 

Um dos mercados mais promissores atualmente é o de Confeitaria – quem viu o perfil do empreendedor sobre o Dona Suspiros e a Thorpes Brigaderia viu alguns números e dados sobre o setor. No entanto, dentro do campo de confeitaria, existe um ramo mais gourmet, o de Chefs Confeiteiros.

O mercado brasileiro está em constante crescimento e inovação. Segundo a pesquisa do Sebrae, o setor de confeitaria movimenta cerca de R$ 12 bilhões por ano. A tecnologia tem desempenhado um papel fundamental, permitindo aos confeiteiros desenvolverem novas habilidades e criar produtos ainda mais surpreendentes e diferenciados.

Além disso, muitos confeiteiros estão investindo em novos modelos de negócio, como a venda de produtos online, a criação de cursos e workshops, e a abertura de lojas especializadas. Essas ações ampliam ainda mais o alcance e o impacto da confeitaria gourmet no País.

Eliane Luna
- Em Pernambuco, um dos nomes de maior evidência é o da chef confeiteira Eliane Luna, conhecida por suas habilidades excepcionais na confeitaria. Ela é formada em Comunicação Social – Relações Públicas pela Unicap, também graduanda em Gastronomia pela Uniasselvi. Eliane tem atuado na confeitaria profissional desde 2015 e é especialista em pirulitos de cristal, chocolates, pizzas brownies, banoffees e bolos de chantininho (chantilly com leite em pó).

Ela tornou-se famosa nacionalmente quando participou e ganhou a 18ª edição do reality show culinário Jogo de Panelas do programa Mais Você na TV Globo. Além disso, Eliane é culinarista para marcas renomadas como Cobertop e Fleischmann.  Atualmente, ela é uma referência no mundo da confeitaria em Pernambuco e continua a inspirar muitos com suas criações deliciosas e inovadoras. O Blog Taís Paranhos conversou com Eliane para o perfil do empreendedor, onde ela nos contou a sua história, seu trabalho e sua trajetória de vida.

Como surgiu a Luna Confeitaria Artesanal?
A Luna Confeitaria Artesanal surgiu em 2017, após minha participação no Programa Mais Vc no reality Jogo de Panelas, quando me apaixonei pelo universo da gastronomia, especialmente da confeitaria.

De que forma trabalha a empresa?
Trabalhamos por encomendas personalizadas e estamos presentes nas principais feirinhas e eventos do Recife. Em nosso cardápio temos bolos diversos, inclusive os decorados e o nosso queridinho, bolo de noiva pernambucano. E ainda: brownie, cookies, biscoitos glaceados e doces de festas.

Para você, o que é empreender?
Empreender é mais que ofício. É entrega e amor. Sair do regime CLT é um desafio constante, é viver pensando, criando e arrisco dizer que é MARAVILHOSO. Mas como em todo caso de amor, tb existe dor. Dor nas dificuldades que o Ppaís atravessa, com altos impostos, inconstâncias, inflação... É preciso ser focada e resiliente.

Como você define Eliane Luna?
Parafraseando Euclides da Cunha, sou " antes de tudo, forte". Sagitariana, eclética, alto astral, guerreira, resiliente. Sou destemida, ao longo dos meus 53 anos, tenho orgulho do ser humano que me tornei. Amo a vida e suas nuances, não aceito menos que a eterna busca da felicidade. A minha "metade bicho" é feroz, é livre!!

É leoa e pássaro!

Protege e está sempre buscando novos e altos vôos.
Eliane Luna, pernambucana, casada com Alexandre Cavalcanti, mãe do Lucas e do Felipe, mãe dos meus pets Chupeta, Princesa e Nega.













Veja a seguir o corte do Podcast Taís Paranhos com o perfil da Empreendedora: