sexta-feira, 6 de abril de 2012

Governador volta a Washington para assinar contrato com o Banco Mundial


O governador Eduardo Campos embarca para os Estados Unidos neste domingo (08) onde cumpre uma agenda administrativa de três dias em Washington. O ponto alto da viagem será a assinatura do contrato de empréstimo no valor de US$ 500 milhões (cerca de R$ 925 milhões ) com o  Banco Mundial (BIRD) para investimentos em Pernambuco.

Eduardo Campos e Robert Zoellick, presidente do Banco Mundial, assinam o documento na terça-feira (10). Os recursos serão aplicados na construção de UPAs Especialidades, na ampliação da rede de escolas técnicas, obras de infraestrutura e na melhoria da malha rodoviária do Estado.

Ainda na sede do BIRD, Eduardo participa do seminário “Oportunidades de Investimento no Nordeste”. Todos os nove governadores da região foram convidados para o evento. Na plateia estarão empresários americanos interessados em investir no Brasil.

Um dia antes, Eduardo participa do evento “Brasil - Estados Unidos: Parceria para o Século XXI” organizado pela Câmara de Comércio americana. O encontro contará com a participação da presidenta Dilma Rousseff, além de ministros e empresários dos dois países. A secretária de Estado, Hillary Clinton, também foi convidada.

Antes de deixar os Estados Unidos, o governador de Pernambuco reúne-se com o colega do estado de Illinois, Pat Quinn, na quarta-feira (12).  Na pauta, mais uma vez, as oportunidades de investimento em Pernambuco.

PRIMEIRA VEZ – Em janeiro deste ano, Eduardo esteve em Washigton a convite do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para apresentar uma série de palestras sobre o modelo de gestão em Pernambuco. De quebra, o governador conseguiu acertar a liberação de US$ 200 milhões (cerca de R$ 355 milhões) para as obras de saneamento da bacia do Rio Ipojuca.

Eduardo aproveitou a viagem para reunir-se com o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, e tratar do empréstimo que vai assinar na próxima terça-feira.

Secretaria de Imprensa de Pernambuco

Você sabia que os judeus também comemoram a Páscoa?

Quem é cristão tem a ideia de que a Páscoa é comemorada única e exclusivamente por causa da ressurreição de Jesus. No entanto, a Páscoa já era comemorada naquela época, inclusive Jesus participava da festa pascoal (ou quem não se lembra daquela passagem em que Jesus discutia com os doutores da Lei aos 12 anos? Você pode ler isso na Bíblia em Lucas 2:41). Vamos saber um pouco da história da Páscoa Judaica, também conhecida por Pessach :



Segundo a tradição judaica, há mais de quatro mil anos, Abraão – o grande patriarca dos judeus – era um dos habitantes da cidade de Ur. Nessa época, toda aquela região era tomada por religiões politeístas que prestavam rituais e as mais variadas homenagens a uma extensa gama de deuses. Foi nesse tempo que, seguindo ao chamado divino, este lendário patriarca abandonou a sua terra natal em busca de Canaã, a terra prometida aos que seguissem o chamado do único e verdadeiro Deus.

Atendendo ao chamado do seu Deus, Abraão alcançou a terra de Canaã e por lá fundou os primeiros descendentes do povo judaico. No entanto, um período de grande estiagem e falta de alimentos forçou os judeus a se transferirem para o Egito em busca de melhores condições de vida. Após uma chegada relativamente amistosa, os hebreus acabaram sendo transformados em escravos dos egípcios e, desse modo, estiveram subjugados durante um bom tempo.

Em tempos de opressão, o governo egípcio ordenou certa vez que toda a população de bebês hebraicos fosse exterminada. Foi nessa época que o jovem Moisés escapou desse terrível decreto ao ser colocado em um cesto que vagueou pelas águas do rio Nilo. Encontrado pela filha do faraó, o jovem acabou sendo criado como um dos súditos da família real. Ao atingir a idade adulta, Deus teria surgido em um arbusto ordenando que ele promovesse a libertação definitiva dos judeus do Egito.

Negando-se a atender ao pedido divino, o faraó foi alertado que sua intransigência seria severamente castigada com o envio de dez pragas que assolariam a população egípcia. Após sofrer com tamanha maldição, o governo egípcio permitiu que os hebreus saíssem daquela terra e voltassem até Canaã. Ao conseguirem tamanha proeza, os judeus determinaram aquela data como uma das mais importantes de seu calendário religioso.

Conhecida como pessach, a Páscoa Judaica celebra a libertação do Egito e reitera o laço para com o Deus que teria possibilitado a execução daquela memorável vitória. Ao longo do tempo, observamos que essa celebração vai ganhando contornos mais estáveis e se aproximando dos eventos e rituais que hoje marcam tal celebração. Para alguns estudiosos, a celebração de tal evento foi crucial para que a comunidade judaica preservasse seus laços nos mais diferentes lugares em que viveram e ainda vivem.

Na noite de celebração da Páscoa, as casas devem estar limpas e arrumadas, e todo um conjunto específico de talheres é utilizado na celebração. Além disso, qualquer tipo de alimento fermentado tem o seu consumo proibido. No dia antes do Pessach, a família deve jejuar em homenagem aos primogênitos que não foram atingidos pela última das maldiçoes egípcias. Daí em diante, várias refeições e narrativas são intercaladas como forma de se reforçar o significado da páscoa para os judeus.

Cada um dos alimentos empregados relembra a experiência que os judeus tiveram no tempo em que viveram no Cativeiro do Egito, as dez pragas impostas e os milagres divinos que os retiraram daquele lugar. Em diversas ocasiões, vemos que a participação das crianças reforça o ideal de renovação das tradições e sugere que elas internalizem o significado daquela solenidade.

Por Rainer Sousa - Equipe Brasil Escola

ONU critica decisão do STJ de absolver acusado de estuprar três crianças


O Escritório Regional para América do Sul do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (Acnudh) divulgou nota em que "deplora" a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de inocentar um homem acusado de estuprar três crianças com menos de 12 anos de idade. No julgamento, o STJ entendeu que nem todos os casos de relação sexual com menores de 14 anos podem ser considerados estupro.
Tanto o juiz que analisou o processo como o tribunal local inocentaram o réu com o argumento de que as crianças “já se dedicavam à prática de atividades sexuais desde longa data”.
“É impensável que a vida sexual de uma criança possa ser usada para revogar seus direitos. A decisão do STJ abre um precedente perigoso e discrimina as vítimas com base em sua idade e gênero”, disse Amerigo Incalcaterra, representante regional do Acnudh para a América do Sul.
Na avaliação de Incalcaterra, o STJ violou tratados internacionais de proteção aos direitos da criança e da mulher, ratificados pelo Brasil. O representante pede que o Poder Judiciário priorize os interesses infantis em suas decisões.
“As diretrizes internacionais de direitos humanos estabelecem claramente que a vida sexual de uma mulher não deve ser levada em consideração em julgamentos sobre seus direitos e proteções legais, incluindo a proteção contra o estupro. Além disso, de acordo com a jurisprudência internacional, os casos de abuso sexual não devem considerar a vida sexual da vítima para determinar a existência de um ataque, pois essa interpretação constitui uma discriminação baseada em gênero”, informa a nota.
A decisão do STJ provocou críticas de diversos segmentos da sociedade, que viram no resultado do julgamento uma brecha para descriminalizar a prostituição infantil. A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, declarou à Agência Brasil que “a sentença demonstra que quem foi julgada foi a vítima, não quem está respondendo pela prática de um crime”.
Em nota divulgada ontem (4), o STJ se defende alegando que processo abordava somente o crime de estupro, que é o sexo obtido mediante violência ou grave ameaça, o que não ocorreu. O tribunal afirma que, em nenhum momento, foi levantada a questão da exploração sexual de crianças e adolescentes. “Se houver violência ou grave ameaça, o réu deve ser punido. Se há exploração sexual, o réu deve ser punido. O STJ apenas permitiu que o acusado possa produzir prova de que a conjunção ocorreu com consentimento da suposta vítima”.

Agência Brasil

Entidade denuncia extermínio de moradores de rua no País

Em audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, na o coordenador do Fórum Nacional de Pessoas em Situação de Rua, Jacinto Mateus, afirmou que 265 moradores de rua foram assassinados no País, nos últimos seis meses.
Desse total, 190 foram sepultados como indigentes. Só no primeiro trimestre deste ano, o número de assassinatos chegou a 170, com base em levantamento do fórum junto à polícia e à imprensa. Muitas das mortes estariam ligadas a ações de grupos de extermínio.
Jacinto Mateus classificou a situação de “genocídio” dos moradores de rua e citou casos recentes no Distrito Federal para afirmar que essa violência é contínua e quase diária.
— Quero lembrar Josué Neves Lima, que teve a cabeça esmagada na hípica, no dia 6 de fevereiro deste ano; José Edson Miclos, que foi queimado em Santa Maria, no dia 25 de fevereiro. Quero lembrar um desconhecido que, no dia 21 de fevereiro, foi encontrado às margens da BR 060, dentro de um carrinho. Quero recordar Adriano Bispo de Oliveira, Ivaldo dos Reis Serra, ambos executados a 300 metros de uma delegacia; Ulisses Cruz Onório, que foi espancado até a morte e jogado dentro de um container, em Taguatinga, no dia 4 de março. E agora, no dia 2 de abril, o Fábio Costa, que foi assassinado na (quadra) 109/110 Sul. Nós estamos acompanhando um processo de higienização terrível, alertou.
A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República confirmou que os números são alarmantes. O responsável por políticas públicas destinadas à população de rua da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Welington Pantaleão, citou dados do Centro Nacional de Direitos Humanos, de Belo Horizonte, que listou 165 homicídios de moradores de rua em 2011.
Pantaleão explicou que a secretaria desenvolve um trabalho junto às defensorias públicas para garantir o acompanhamento efetivo e a conclusão dos inquéritos policiais. Segundo ele, no entanto, ”geralmente esses inquéritos já nascem mortos”.
Ações na saúde
O Ministério da Saúde também anunciou a intenção de ampliar o acesso dessa população ao SUS por meio do programa Consultório na Rua, desenvolvido em parceria com municípios. Hoje esses moradores só recebem atendimento em casos de emergência.
O responsável pela divisão de atenção básica à saúde do Ministério da Saúde, Alexandre Teixeira Trino, apresentou detalhes de uma pesquisa realizada pelo Ministério do Desenvolvimento Social sobre os moradores de rua no País.
Segundo o levantamento, quase 52% das pessoas que vivem nas ruas possuem algum parente na cidade em que moram, mas deixam de estar com essas pessoas por questões como alcoolismo, consumo de drogas, desavenças familiares ou desemprego.
O mesmo estudo apontou que, embora mais de 70% dos moradores exerçam alguma atividade remunerada, cerca de 20% delas não consegue se alimentar ao menos uma vez ao dia.
Grupo de trabalho
A deputada Érika Kokay (PT-DF) anunciou que vai propor um grupo de trabalho na Comissão de Direitos Humanos com dois objetivos básicos para a população de rua. “Que esses agentes públicos que supostamente cometeram crime contra a população em situação de rua – e, particularmente crianças e adolescentes, o que é um agravante – sejam devidamente punidos, a partir de uma apuração com rigor. E que possamos ter, de fato, uma política pública intersetorial para o conjunto da população em situação de rua”.
Érika Kokay, que preside a CPI da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, também ressaltou a necessidade de reverter preconceitos cristalizados na sociedade.
Depoimentos
Durante a audiência pública, o coordenador do Movimento contra o Albergue de Moradores de Rua de Brasília, Luiz Cesário, causou polêmica ao associar essa população a bandidos e a fazer críticas contundentes ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA – Lei 8.069/90).
Segundo o representante do movimento, o albergue mantido pelo governo do Distrito Federal no bairro do Areal, em Águas Claras (DF), é um estorvo para os residentes na região e deveria ser fechado. “Depois que inventaram esse estatuto, todo estupro e todo assalto que tem dentro de Brasília e do Brasil tem um menor envolvido. Os moradores de rua, os albergados, fazem sexo em plena luz do dia, na porta da gente. Tem travesti no albergue que se depila em plena luz do dia. Chegou ao ponto de um funcionário do Banco Central matar dois ou três. Para um homem concursado que ganha bem chegar ao ponto de matar um morador de rua, imagina o inferno que era a porta desse cidadão”. Luiz Cesário deixou a audiência debaixo de vaias.
Durante a audiência, o secretário de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda do DF, Daniel Seidel, admitiu que o albergue da região do Areal tem funcionado em situação precária.
Outros moradores de rua passaram a dar depoimentos emocionados, como foi o caso de Ivone Reis, que passou 23 dos seus 29 anos de vida na rua e hoje trabalha como cabeleireira e monitora da ONG Giração. “Eu nunca fui marginal. Eu fui estuprada por dois PMs na rodoviária e não denunciei. Para que denunciar? Para gente sair como mentiroso e marginal? Hoje eu trabalho, não estou mais nas ruas e achei alguém que acreditou em mim. Muitos moradores de rua têm sonho. Quem falou que nós não sonhamos? A gente não quer esmola. A gente quer um emprego, a gente quer oportunidade. É disso que a gente precisa.”
Ao final, a coordenadora da equipe de Saúde da Família Sem Domicílio, da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Sandra Duarte, listou ações que serão desenvolvidas nos próximos meses para melhorar a situação dos moradores de rua em Brasília.

Correio do Brasil

O que abre e o fecha na Semana Santa


Acabou se atrasando ou deixando para fazer a feira da Páscoa em cima da hora?  Não vai viajar e prefere pegar um cineminha no feriado? Bom, a semana santa não vai atrapalhar seus planos. Restaurantes e supermercados irão funcionar no horário normal na sexta, sábado e domingo.
Nesta sexta, os shoppings da Região Metropolitana do Recife (RMR) terão poucas diferenças em seu horário de funcionamento. Nos shoppings Tacaruna e Guararapes, com exceção do Hiper Bompreço e Lojas Americanas, apenas cinema e praça de alimentação funcionarão no feriado, fechando às 20h. Sábado e domingo as atividades voltam ao normal.

No shopping Plaza, o funcionamento na Sexta-feira Santa vai até as 20h, com apenas cinema e praça de alimentação funcionando. As operações voltam ao normal no sábado (fechando às 22h) e no domingo (fechando às 20h). As lojas da Cacau Show, Planeta Bombom e Lojas Americanas do Shopping Boa Vista abrem das 11h às 19h no feriado. Sábado funciona normal das 9h às 21h e das 11h às 19h. Por fim, no Shopping Recife, somente cinema e praça de alimentação funcionarão na sexta, com retomada das atividades normais no fim de semana.

Já os bancos só voltam a funcionar na segunda-feira (9). Para realizar operações bancárias, você pode utilizar serviços alternativos como caixas eletrônicos, internet banking, mobile banking e banco por telefone, que funcionarão normalmente no feriado e no fim de semana.
Se você tem contas de consumo como água, luz e telefone que vençam nesta sexta-feira, não se preocupe. Os carnês poderão ser pagos no dia útil seguinte (no caso, segunda-feira), sem a incidência de multa. As contas que têm código de barras ainda podem ser pagas nos caixas automáticos.
Em relação às casas lotéricas, elas fecham hoje e funcionarão normalmente durante o sábado. O comércio do Centro do Recife vai fechar hoje, mas volta a funcionar amanhã.

Pernambuco.com 

Balanço desta noite na Polícia Rodoviária Federal

A Polícia Rodoviária Federal fez um balanço do trabalho desta madrugada e a boa notícia é de que até agora não houve mortes nas estradas federais. Vamos aos números: 737 pessoas fiscalizadas, três pessoas detidas, sendo uma por embriaguez, 167 testes do bafômetro, três carteiras de habilitação recolhidas, 14 auxílios a usuários, um animal recolhido, 32 acidentes, 61 veículos envolvidos, 350 autuações, 10 motoristas retidos e 19 documentos retidos.


Polícia Rodoviária Federal de Pernambuco