sábado, 2 de junho de 2012

Senado já tem 41 votos para cassar Demóstenes Torres


Quarenta um senadores já decidiram que vão votar a favor da cassação do mandato do colega Demóstenes Torres (sem partido-GO), acusado de ser o braço político do esquema do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
O número é resultado da enquete feita pelo iG na semana passada. A reportagem ouviu 61 senadores de quarta-feira a sábado. Em casos de cassação, a votação tem de ser secreta, por isso a maioria dos senadores só aceitou declarar o voto se houvesse identificação por nome.
Dos 61 senadores ouvidos pelo iG nenhum garantiu que vai poupar Demóstenes da cassação. Vinte senadores disseram que ainda não decidiram ou simplesmente não quiseram informar como vão votar. O iG não conseguiu falar com outros 20 senadores.
Antes de ser votada no plenário do Senado, a cassação do mandato de Demóstenes precisa ser aprovada pelo Conselho de Ética da Casa - onde o voto é aberto. Relator do caso do senador goiano, Humberto Costa (PT-PE) pretende apresentar o relatório esta semana.
Durante o depoimento, Demóstenes admitiu que ganhou um telefone Nextel do bicheiro Carlinhos Cachoeira e reconheceu ainda que a conta era paga pelo contraventor. O senador, porém, negou ter atuado a serviço de Cachoeira.
A maioria dos senadores não se convenceu e até adiantou publicamente o seu voto em penário. “Vou votar pela cassação”, disse a senadora Kátia Abreu (PSD-TO). “Minha posição e do PT são claras: pela cassação”, afirmou Walter Pinheiro (PT-BA), líder da bancada no Senado.
Na quinta-feira, Demóstenes foi chamado para prestar depoimentos à CPI do Cachoeira. Logo no início, ele requisitou o direito constitucional de permanecer calado, o que provocou um bate-boca entre o deputado Silvio Costa (PTB –PE) e o senador Pedro Taques (PDT-MT).
Costa atacou Demóstenes, acusando-o de demagogo e hipócrita. Disse ainda que o senador “não vai para o céu”. Taques interrompeu a fala do deputado e alegou que “qualquer cidadão merece ser tratado com dignidade”, como prevê a Constituição.
Alguns senadores acharam que o deputado tentou humilhar Demóstenes. “Vou votar tecnicamente, avaliar onde ele errou. Não vou cassá-lo só por ser amigo de bicheiro”, disse o senador Ivo Cassol (PP-RO), que não quis adiantar como deverá votar em plenário.
Portal IG


Adolescente é apreendido por roubo em Boa Viagem

Por volta das 7h da manhã deste sábado, um adolescente de 13 anos estava no cruzamento da Rua Antônio Falcão com a Avenida Boa Viagem. A vítima, que estava em uma parada de ônibus, foi surpreendida pelo jovem e teve o celular roubado. A Polícia Militar foi acionada e o rapaz acabou jogando o aparelho telefônico para um grupo de adolescentes (média etária de 13 anos) que estava na praia. Os jovens foram levados para a delegacia de Boa Viagem e como a vítima reconhecera apenas o primeiro jovem, os demais foram liberados. O jovem apreendido foi para a Gerência da Polícia da Criança e do Adolescente.


Polícia Militar de Pernambuco

O reflorestador solitário do Rio de Janeiro


Na contramão da derrubada das matas nativas no entorno das grandes cidades brasileiras, um professor de geografia iniciou uma luta solitária para recompor pelo menos uma parte da Mata Atlântica que já emoldurou o Rio de Janeiro. Rodolfo de Oliveira Souza plantou aproximadamente cem árvores nos últimos seis anos, na Serra do Engenho Novo, no bairro de Vila Isabel, zona norte da capital fluminense.
As mudas ele compra do próprio bolso ou ganha de amigos, todas nativas do Brasil. Algumas estão com menos de 50 centímetros e outras já têm 4 metros de altura. Ele luta diariamente contra a seca, as formigas e o capim-colonião, uma espécie invasora que cresce e sufoca as árvores pequenas.

Todos os dias, antes de seguir para o colégio onde trabalha, Rodolfo sobe por uma trilha próxima à sua casa, levando uma sacola com várias garrafas com água, cerca de 20 litros. Pelo caminho, vai molhando as mudas. Aproveita para arrancar o capim em volta delas e, às vezes, borrifa um inseticida em pó, para combater formigas e gafanhotos.

“Eu gosto de fazer isso. Desde pequeno eu planto árvores. Onde eu ia, semeava. No início do projeto foi difícil, porque não sabia lidar com as formigas e plantava em baixo de outras árvores, o que não trazia bons resultados. Depois aprendi que precisava plantar direto sob o sol, aí as mudas se desenvolveram”, explicou.

Enquanto caminha, Rodolfo mostra com orgulho as árvores que plantou anos atrás e que hoje vicejam fortes na encosta. Sabe cada espécie de cor: pau-brasil, jacarandá, ipê, merindiba, pau-ferro, sibipiruna, sapucaia, abiu, jatobá, ingá, paineira, oiti, pau d´álho e jequitibá.

Embora consiga dar conta do trabalho, o professor de geografia diz que o único apoio que gostaria é de alguns funcionários da prefeitura para cortar o capim colonião, que seca na estiagem e acaba pegando fogo, colocando em risco às mudas plantadas. Outro problema, é a proliferação de duas espécies de árvores asiáticas, Albizia procera e Albizia lebbeck, usadas largamente pela prefeitura no reflorestamento, mas que atualmente tomam conta dos morros, em um tipo de monocultura que acaba abafando as espécimes da flora nativa.

O professor reconhece que a prefeitura do Rio tem feito um esforço nos últimos anos em reflorestamento, mas, mesmo assim, considera que ainda há muito a ser feito. “O Poder Público tem que fazer mais. Tem que ser prioridade recuperar a vegetação desses morros todos, principalmente na zona norte e no subúrbio, onde é mais seco e tem menos áreas verdes”, alertou.

Rodolfo destaca também para a necessidade de combater as invasões das matas restantes, seja pela expansão das favelas ou pela especulação imobiliária. “Todas essas áreas deveriam ser de proteção ambiental, para ter algum amparo jurídico. O importante é evitar as invasões, porque depois fica muito difícil tirar os moradores. Tem que ter uma política mais firme tanto para a favela como para a classe média alta, que também invade.”

O professor recorda que a Floresta da Tijuca, que hoje tem 3.958 hectares, foi quase toda replantada, por ordem do imperador dom Pedro II, para combater a falta d´água que atingia o Rio, justamente porque haviam cortado as árvores para plantar café, o que provocou a seca das nascentes. 

O trabalho durou 13 anos e foi conduzido pelo major Gomes Archer, com a ajuda de escravos. “Foi o primeiro reflorestamento ecológico que se tem notícia. E o que temos hoje de área verde é graças a eles”, ressaltou. O projeto de reflorestamento desenvolvido pelo professor pode ser conhecido no endereço www.serradoengenhonovo.com.br.

Agência Brasil

Assinada a Comissão Estadual da Verdade


“A verdade cura, às vezes arde, mas cura”. Foi citando o bispo africano Desmond Tutu que o governador Eduardo Campos abriu o seu discurso na cerimônia que marcou a instalação da Comissão Estadual de Memória e Verdade e a posse dos seus integrantes nesta sexta-feira (1º de Junho). O evento foi realizado nos jardins do Palácio do Campo das Princesas e contou com a presença de familiares de desaparecidos políticos, entidades representativas dos direitos humanos e personalidades como o senador e ex-governador Jarbas Vasconcelos (PMDB).

Respaldada pela Lei 14.688, de 1º de junho de 2012, a Comissão Dom Hélder Câmara vai “lançar luz sobre o chumbo dos porões”, como disse o governador. Isso significa apurar e esclarecer crimes de seqüestro, morte, desaparecimento e tortura no período da Ditadura Militar (1946/1988) e do Estado Novo (1937/1946), ocorridos no território de Pernambuco ou contra pernambucanos, ainda que fora do estado.

A primeira reunião entre os nove integrantes será na próxima segunda-feira (04/06), às 17h, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Pernambuco (OAB-PE), no bairro de Santo Antônio. Nesse primeiro encontro o grupo definirá as atribuições e responsabilidades de cada integrante, além do calendário das reuniões. Em breve, o Governo do Estado vai disponibilizar um espaço definitivo e alguns cargos de assessores para o trabalho da comissão. Um casarão na Benfica que hoje abriga parte da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos pode ser o endereço.

Na tarde de hoje, Eduardo afirmou que a comissão representa “um largo passo, sem retorno, rumo à democracia das nossas mais profundas esperanças”. “Devemos isso aos nossos filhos, às gerações que virão e a nós mesmos”, disse. A exemplo do que disse a presidenta Dilma Rousseff ao lançar a Comissão nacional, o governador assegurou que a “procura da verdade não é a procura da revanche” nem muito menos “avivar rancores, atiçar ódios, ou acrescentar ressentimentos”. O governador destacou ainda que caberá à Justiça a tarefa de julgar e sentenciar os envolvidos nas denúncias.

Presidente da Comissão, o ex-deputado Fernando de Vasconcelos Coelho lembrou que Pernambuco foi palco das mais sangrentas cenas de tortura e prisão. “Talvez porque na época, com Miguel Arraes no governo, o povo do campo começou a ser ouvido”, justificou. “Essa cerimônia representa mais uma pedra na edificação e reconstrução da verdade verdadeira dos crimes cometidos durante a ditadura”.

O ex-governador Miguel Arraes, deposto pelo golpe militar em 1964, também foi lembrado pelo neto. “Miguel Arraes de Alencar nunca se curvou à força dos poderosos. Com ele aprendi os valores democráticos e a não guardar mágoas e rancores, mas também aprendi a resistir e acreditar no povo e no futuro do nosso país”, disse Eduardo Campos.

O governador aproveitou a solenidade para homenagear outros “brasileiros e pernambucanos que tombaram na luta pela democracia”. Na lista, Demócrito de Souza Filho, Manoel Carvoeiro, Ivan Aguiar, Jonas Albuquerque, Ramirez Maranhão do Valle e Fernando Santa Cruz. Mãe de Fernando, Dona Euzita, 98 anos, fez questão de participar do evento e falar um pouco da sua busca pela verdade que ronda o desaparecimento desde 23 de fevereiro de 1974. 

Eduardo assegurou que o grupo está pronto para “o trabalho desafiador que o espera”. “São mulheres e homens de idades diferentes, formações profissionais distintas e diversas preferências políticas. Mas, os une o compromisso com a luta pelos direitos humanos, que levaram avante mesmo quando essa luta podia trazer prisão, tortura e morte”.

HISTÓRICO – O Projeto de Lei 840/2012 que criou a Comissão Estadual Memória e Verdade Dom Hélder Câmara, foi sancionado em maio, pelo governador após tramitação e aprovação pela Assembleia Legislativa. A relação com os nomes dos nove integrantes da comissão foi anunciada no último dia 27/05. O grupo de trabalho é formado por militantes, advogados e professores universitários.

Veja quem são os integrantes da Comissão Estadual da Verdade:



Fernando Vasconcelos Coelho, ex-deputado e ex-presidente da OAB; 



Henrique Mariano, atual presidente da OAB; 


Humberto Vieira de Melo, advogado, militante e ex-secretário estadual de Justiça; 



Roberto Franca, um dos fundadores do Gajop; 



Manoel Moraes, mestre em Ciência Política; 



Socorro Ferraz, historiadora; 



Nadja Brayner, ex-vice-presidente do Comitê Brasileiro de Anistia; 


Pedro Eurico de Barros, advogado, defensor da redemocratização durante o apostolado de Dom Hélder e ex-deputado estadual



Gilberto Marques, advogado e ex-prefeito do Recife.

Dos nove integrantes da comissão, apenas o presidente da OAB-PE, Henrique Mariano, foi escolhido pelo governador como forma de homenagear a Ordem dos Advogados do Brasil. Os outros oito componentes foram indicados por pelo menos uma entidade da sociedade civil.

Secretaria de Imprensa de Pernambuco

Semana do Meio Ambiente da LBV


O Centro Comunitário de Assistência Social da Legião da Boa Vontade (LBV), no bairro dos Coelhos, em uma ação conjunta com a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), promoverá ações de conscientização em prol do Meio Ambiente com oficinas de reciclagem de papel e orientações sobre a importância da coleta seletiva, para comemorar a Semana do Meio Ambiente (4 a 8 de junho).

A ação da Emlurb acontecerá no dia 04 de junho, 9h às 10h30 e 15h às 16h30, o público alvo são as centenas de crianças de 06 a 12 anos, beneficiadas pelo programa LBV: Criança – Futuro no Presente!  desenvolvido diariamente pela Instituição, no contraturno escolar, com oficinas lúdicas dirigidas e livres que abordam as artes e cultura, a solidariedade, o respeito mútuo e também a consciência ecológica.

Durante a semana os meninos e meninas da LBV, participarão de oficina de arte com materiais recicláveis, transformarão garrafas plásticas, latas, embalagens de produtos industrializados, entre outros materiais coletados por eles em sua comunidade, em utensílios do cotidiano, como potes, estojos, brinquedos e objetos de decoração.

O Centro Comunitário de Assistência Social da Legião da Boa Vontade (LBV) está localizado na Rua dos Coelhos, 219 – Coelhos – próximo ao Cais José Mariano, informações; (81) 3413.8600.


Serviço:
Semana do Meio Ambiente na LBV
Dia: 4 a 6 de junho
Local: Sede da LBV – Rua dos Coelhos, 219 – Boa Vista
Informações: (81) 3413.8600

Novo Código Florestal virou um Código Agrário, diz Marina Silva


A aprovação do novo Código Florestal, mesmo com os vetos da presidenta Dilma Rousseff, significa, para a ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, a revogação de “mais de 20 anos de esforço de regulação e governança ambiental” no país. “Temos um Código Florestal que não é mais florestal, é um Código Agrário. O que está sendo avaliado é uma caixa de Pandora [caixa que, na mitologia grega, continha todos os males do mundo], com todas as maldades”, criticou.
Marina participou hoje (1º) de seminário sobre energia limpa, na Coordenação de Programas de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), que antecede a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que ocorre de 13 a 22 de junho no Rio. A ex-senadora definiu o veto da presidenta Dilma Rousseff ao Código Florestal como “periférico e insuficiente”.
Os pontos negativos mais importantes do novo Código Florestal são, na opinião da ex-ministra do Meio Ambiente, a manutenção da anistia para os desmatadores e a redução da proteção das áreas que deveriam ser preservadas, como manguezais, nascentes e margens dos rios. “Permaneceu o projeto do Senado, com agravamentos”, disse.
Marina ressaltou que o antigo Código Florestal tinha ajustes que haviam sido propostos para corrigir algumas situações de entendimento entre ambientalistas, produtores e governo. Ela citou, como exemplo, o cultivo de parreiras, macieiras e dos cafezais. Por serem culturas de ciclo longo e lenhosas, deveriam ficar aonde estão. “Quando nós concordamos com esse arranjo, eles disseram: então, também podem a pecuária, a agricultura de modo geral e o plantio de espécies exóticas e foi isso que ficou no texto do Senado”.
Marina disse que, nesse caso, uma transigência correta para atualizar o código sofre a colocação “de uma agenda do século passado, que é aumentar a produção pelo uso predatório dos recursos naturais”. Ela disse que não é justo o que está sendo feito com as florestas brasileiras. “Estão transferindo o passivo da agricultura para as florestas”.
A ex-ministra denunciou ainda a existência no Brasil de 120 milhões de hectares com uma pecuária improdutiva, que produz uma cabeça de gado por hectare, quando na Argentina são produzidas três cabeças por hectare. Ela acredita que se o país aumentar a eficiência para produzir mais, apoiado pelas tecnologias hoje disponíveis, seriam liberados cerca de 17 milhões de hectares para outros usos.
Outro problema, segundo Marina, é que o país produz um emprego a cada 400 hectares, quando existem tecnologias que permitem produzir um emprego a cada 80 hectares. “Estão transferindo a ineficiência do setor para as florestas. A biodiversidade, os recursos hídricos e a sociedade, de modo geral, estão pagando o preço por não serem enfrentados os gargalos da agricultura”.
Marina também criticou a postura contrária do governo brasileiro à criação de uma agência mundial ambiental em substituição ao Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), orgão de funcionamento semelhante à Organização Mundial da Saúde (OMS), por exemplo. “O que se quer, disse, é ficar no mesmo lugar. No lugar da inércia”.
Em comparação a 1992, quando ocorreu a Conferência da ONU para o Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio92), Marina avaliou que o cenário hoje é melhor, do ponto de vista da sociedade. “Nós estamos com retrocesso do ponto de vista do governo”. Ela mostrou-se, entretanto, otimista, no sentido de que esses retrocessos podem ser corrigidos e deixou claro que não tem atitude de oposição em relação à presidenta Dilma. “Espero que os rumos sejam corrigidos por quem tem o poder de corrigir, que é o próprio governo. A esperança não é a última que morre. É aquela que não deve morrer”.
Agência Brasil

Assentamentos de Tracunhaém, Aliança e Nazaré da Mata recebem 100 milhões de filhotes de peixes


A Secretaria Executiva de Agricultura Familiar (Seaf) entregou 100 milheiros de alevinos (filhotes de peixe), sendo 30 milheiros de tilapia revertida e 70 milheiros de tambaqui, nesta sexta-feira (01/06), em Tracunhaém. Os filhotes de peixes  serão destinados a pescadores de Tracunhaém,  Aliança e Nazaré da Mata.
Desse total,  40 milheiros de tambaqui serão destinados ao município de Tracunhaém , para o açude Penedinho no assentamento de mesmo nome, Penedinho. “O objetivo é ofertar cerca de seis toneladas de pescado no final do ano , o suficiente para atender o consumo per capta para 100 famílias, recomendado pela Organização  Mundial de Saúde (OMS) de 12 kg por habitante anualmente”, explica o engenheiro de pesca da Seaf ,Rodolfo Rangel. Nos últimos dois meses, o município de Tracunhaém recebeu da Secretaria Executiva de Agricultura Familiar mais cinco milheiros de alevinos para dois outros açudes.
Em Aliança, o assentamento Maré Ajudante receberá 15 milheiros de tambaqui e  15 milheiros de tilápia revertida ,para os viveiros existentes. O total de peixamento nos últimos sessenta dias é de 35 milheiros de alevinos. Dessa forma,  90 famílias  serão atendidas com o consumo per capta recomendados pela OMS.
Por sua vez, em Nazaré da Mata, o assentamento Camarazal  receberá 30 milheiros de alevinos,  na perspectiva  de atender ao consumo percapta de 80 famílias. Finalmente com ato de povoamento de açudes  e viveiros nos assentamentos Penedinho( Tracunhaém  ) Maré Ajudante ( Aliança)  Camarazal ( Nazaré da Mata) ,visa produzir  15 a 20 toneladas de pescado no início  de 2013  na região,  atendendo  ao consumo per capta de12kg /habitante/ano,  para cerca de 300  famílias.
Secretaria de Agricultura de Pernambuco

Brasil está atrasado na implantação de políticas de regulação da publicidade infantil, diz especialista


O Brasil está muito atrasado em relação a outros países quando o assunto é implementação de políticas de regulação no campo da publicidade infantil. A avaliação é da professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal do Ceará (UFC), Inês Vitorino, que coordena o grupo de pesquisa da relação infância, adolescência e mídia da instituição.
A especialista, que também é doutora em ciências sociais pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), acredita que é preciso haver maior reflexão e mobilização da sociedade brasileira para exigir leis que protejam crianças e adolescentes dos “efeitos nocivos” que o marketing direcionado a eles tem. “As propagandas voltadas para crianças são em geral abusivas porque utilizam estratégias de persuasão que elas não são capazes de identificar, então estão sendo enganadas”, disse.
Inês Vitorino acredita que o Brasil deve seguir o exemplo de países que adotaram modelos que proíbem a publicidade infantil ou regulamentam a atividade de forma específica. “Na Alemanha, por exemplo, toda a publicidade é dirigida aos pais e nos horários infantis não há qualquer publicidade. Na província do Québec, no Canadá, e na Suécia, a publicidade infantil é inteiramente proibida. São países de tradição democrática, mas optaram por esse caminho com base no princípio norteador que a criança até 7 ou 8 anos não tem sequer a clareza do conteúdo persuasivo. Ela assiste à publicidade e não tem compreensão de que ali há uma oferta de venda”, explicou.
A especialista ressaltou, ainda, que por meio da publicidade são apresentados conceitos e valores, como níveis de competitividade e desqualificação de pessoas pela falta de posse de determinados produtos, com os quais a criança não está preparada para lidar. “Sem maturidade para lidar com esse tipo de situação, a criança sofre problemas de autoestima e conflitos familiares, porque ela passa a pedir aos pais coisas que muitos deles não têm condições de comprar”, ressaltou.
A professora da UFC citou ainda outra situação considerada por ela um problema familiar, que é a influência de crianças e adolescentes nas compras da casa. De acordo com ela, dados colhidos por um instituto de pesquisa brasileiro, em 2007, constataram que, no Brasil, 45% de crianças e adolescentes entre 8 e 14 anos opinam sobre a compra de carros pela família, 60% influem sobre a aquisição de celulares e 61% sobre a de computadores. Em consequência, a consultoria concluiu que 80% das marcas devem incluir o público formado por crianças e adolescentes nas suas estratégias de marketing.
Inês Vitorino acredita que o Brasil precisa ter uma “regulamentação que defina limites à intervenção publicitária”. “Atualmente quem mais atua nessa área é o Conar [Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária], mas por se tratar de um órgão privado de autorregulamentação, seu código não tem força de lei e ele não tem poder para garantir punições mais severas”, disse.
Ela ressaltou que além da autorregulamentação, existe o controle social exercido por organizações da sociedade civil, como o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e a Agência de Notícias do Direito da Infância (Andi). A professora destacou que com a ausência de regulamentação específica, desde a década de 1990 outros aparatos legais tentam suprir essa lacuna e definir limites na comunicação comercial, como o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o Código de Defesa do Consumidor e a Lei nº 9.294/96 que regula publicidades de produtos nocivos.
Ela citou ainda o Projeto de Lei 5.921/01, que tramita há mais dez anos no Congresso Nacional e proíbe a publicidade dirigida à criança e regulamenta a publicidade dirigida a adolescentes. O texto, que inicialmente foi proposto pelo deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) e já sofreu diversas alterações, está sob apreciação da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI ), da Casa Legislativa. A proposta tem resistência de diversos setores ligados à publicidade, além de fabricantes de produtos infantis.
Agência Brasil

Estácio e IFC recebem delegação de educadores e investidores do Oriente Médio e África


Na próxima segunda-feira, dia 4 de junho, a Estácio e o IFC, International Finance Corporation, recebem a visita de uma delegação estrangeira do Oriente Médio e África no campus Tom Jobim da universidade, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. O IFC é o braço do Banco Mundial responsável por investir em projetos do setor privado, dentre eleseducação e saúde, em países considerados emergentes ou em desenvolvimento. Formado por especialistas em educação e investidores de destaque, o grupo vem ao país conhecer modelos de ensino inovadores, como o da Estácio. Eles visitam também o Chile e a Colômbia.

Em fevereiro, a Estácio esteve presente no congresso Making a Global Connections, promovido pelo IFC em Dubai, que reuniu 55 instituições de 27 países, com o objetivo de discutir o papel do ensino privado no mundo. A apresentação realizada pela reitora da Estácio, profa. dra. Paula Caleffi, despertou grande interesse e o grupo manifestou interesse em conhecer in loco o novo modelo de ensino da Estácio, implementado em 2009.

A visita terá início às 8h30 no campus Tom Jobim, com previsão de término às 14h. Além das apresentações da Estácio e breves explanações dos convidados, o IFC também apresentará o projeto e4e (Educação para o Emprego), realizado em parceria com o Banco de Desenvolvimento Islâmico. A iniciativa tem o objetivo de ampliar o nível de empregabilidade dos estudantes árabes.  

Segundo dados do e4e, no mundo árabe o custo do desemprego dos jovens varia entre US$ 40 e 50 bilhões ao ano  e o mundo árabe tem o maior índice de desemprego entre os jovens em todo o mundo: cerca de 25% da população.


Delegação:
Dr. Abderrahmane Lahlou – Um dos principais líderes em gestão acadêmica no Marrocos e na França. É fundador daMundiapolis University, de Casablanca (Marrocos), a primeira instituição de ensino superior privada daquele país a firmar parcerias com entidades da Europa e Canadá e nos Emirados Árabes e África Ocidental. É autor de dois livros. Mais de 3.500 estudantes já passaram por suas instituições de ensino, do bacharelado ao doutorado.

Dahlia Khalifa   É a líder do projeto e4e, do IFC, na Arábia Saudita. No Banco Mundial foi assessora do Departamento de Análises e Indicadores Globais. Trabalhou em ONGs no Oriente Médio e na África, fundou o Egypt’s International Economic Forum e foi vice-presidente da Câmara de Comércio Americana no Egito. BA e MA em Economia pela Universidade Americana no Cairo e MA em Direito Internacional pela Georgetown University, onde conclui seu doutorado em Relações Internacionais.

Dr. Hassan el Kalla – É fundador da CIRA (Cairo Investment & Real Estate Development). Foi o primeiro subsecretário do Ministro da Saúde e População do Egito, tendo liderado a implementação do primeiro pacote de benefícios de saúde daquele país. Está à frente de uma escola de negócios e preside a Egyptian Society for Quality in Healthcare (ESQUA).Desenvolveu o currículo do curso de Enfermagem no Iêmen e deu o treinamento, em parceria com a UNRWA (Agência da ONU para refugiados palestinos), para enfermeiros palestinos em campos de refugiados.

Laila Iskandar Kamel – É presidente de uma consultoria em marketing no Egito, a CID Consulting, e especialista em educação e desenvolvimento, tendo prestado consultoria para diversas agências da ONU. Suas especialidades são: educação formal e não formal,  desenvolvimento internacional, mobilização de comunidades, alfabetização de adultos e proteção infantil.

Magellan Makhlouf – Executivo de um fundo de private equity dos Emirados Árabes, é diretor da CedarBridge Capital Partners. Fez carreira executiva na General Eletric (GE) na América do Norte e Europa e depois em diversas empresas de setores como tecnologia, e-business, logística e finanças.  Também foi diretor do Conselho da Ma'arif, instituição com 14 campi e 19 mil alunos na Arábia Saudita.

Nabil Salamé – Vice-presidente de Marketing da criada no Kuwait em 1972, num momento em que a proteção da propriedade intelectual ainda estava em seu estágio inicial de desenvolvimento na região árabe. Baseado em Montreal (Canadá) desde 1991, Salamé é membro de diversgrecife@folhape.com.brs associações de propriedade intelectual em todo o mundo.

Rasmiya Masoud – Diretora de Investimento do IFC, tem 15 anos de experiência em gestão de fundos no setor público e privado. Trabalhou durante três anos na Palestina, onde ajudou a criar os dois primeiros fundos de private equity do país. Também teve atuação expressiva na Calvert Asset Management, fundo de responsabilidade social baseado em Washington.

Salah-Eddine Kandri – É o executivo responsável por programas de investimento em educação, saúde, turismo para o Norte da África, com atuação também na Europa, Ásia Central e Oriente Médio. Durante mais de 17 anos foi o interlocutor no Norte da África com governo, setor privado e sociedade civil na montagem de uma agenda com vistas ao desenvolvimento. Em 2006 assumiu a área de Saúde e Educação do IFC em Washington e em 2009 assumiu o mesmo posto em Dubai. Também tem extensa experiência na área financeira, tendo trabalhado no Islamic Development Bank Group, na Arábia Saudita, onde respondia pelo setor de infraestrutura. Também trabalhou por três anos no Banco Central do Marrocos, com foco no desenvolvimento do mercado de capitais local. 

Seddik Abdel Meguid  - Diretor regional de RH da Divisão Americana de Restaurantes, é membro da Associação Americana de Hoteis e Alojamentos. Com mais de 25 anos de experiência nas áreas de Operações e RH, Seddik já recebeu dezenas de citações em entidades internacionais como YUM's People Builder e Training Excellence Meritorious Award.

Svava Bjarnason - Trata-se da maior especialista em educação do Departamento de Serviços e Educação do IFC. Nesta função passaram pelo seu crivo mais de 45 projetos de educação em vários níveis em todo o mundo. Svava também é membro do Conselho de Educação do Banco Mundial e diretora de Pesquisa e Estratégia da Association of Commonwealth Universities (ACU), baseada em Londres. Na capital britânica foi consultora em educação superior, tendo desenvolvido ações para a UNESCO e a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico.

Prof. Dr. Anton Mangstl – Com formação em Agronomia, é vice-presidente da German-Jordanian University. Durante 15 anos ocupou diversas funções de comando na FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação). É professor honorário da Universidade Nacional de Agricultura da Ucrânia.

Tolga Yazici  - Presidente da Plato College for Higher Education, da Turquia, tem passagens por empresas do setor de logística e suprimentos, tendo sido CEO da EG LOgistics (logistics and supply chain) e da Maximum Visual Communications (gestão de investimentos).

IFC - A IFC, membro do Grupo Banco Mundial, é a maior instituição global de desenvolvimento exclusivamente focada no setor privado. Ajudamos os países em desenvolvimento a alcançar um crescimento sustentável por meio do financiamento de investimentos, prestação de serviços de consultoria a empresas e governos e mobilização de capital nos mercados financeiros internacionais.
No exercício financeiro de 2011, apesar da incerteza econômica global, ajudamos nossos clientes a gerar mais empregos, fortalecer o desempenho ambiental e contribuir para suas comunidades locais, ao mesmo tempo em que nossos investimentos alcançaram um recorde de cerca de US$19 bilhões. Para mais informação, visite 
www.ifc.org.

Projeto de lei do Senado prevê fim de concurso público para cadastro de reserva


A possibilidade de órgão públicos não poderem mais fazer concursos exclusivamente para a formação de cadastro reserva é uma questão que divide opiniões. De acordo com o Projeto de Lei do Senado (PLS) 369/2008 aprovado esta semana em caráter terminativo na Casa, apenas empresas públicas e de economia mista poderão convocar concurso para a reserva de funcionários, mesmo assim, sem cobrar taxa de inscrição. O cadastro reserva continua permitido para casos de provimento de vagas além das previstas em edital.
O relator do projeto, senador Aécio Neves (PSDB-MG), defendeu a aprovação da matéria por dois motivos: considera desperdício de verba pública a realização de provas sem que haja o real aproveitamento do funcionário e o desrespeito aos concursados, que acreditam na possibilidade de emprego, quando são aprovados, mas não são chamados.
“Essa é uma ótima medida porque os aprovados não vão ficar com a mera expectativa de serem nomeados. A gente dedica muito tempo e investe em cursinhos e material, mas sendo cadastro reserva o órgão não tem a obrigação de chamar. É muito frustrante”, disse o professor de inglês, André Furtado, de 27 anos, que já fez vários concursos para provimento de cadastro reserva e nunca foi contratado.
A antropóloga Gabriela Gonçalves, de 26 anos, que estuda para concursos na área de meio ambiente, concorda que a medida é justa porque evita o desgaste de não se saber a real possibilidade de entrar no serviço público.
O economista Andrei Pinto, 27 anos, por outro lado, não concorda com a proibição das provas exclusivamente para reserva. Segundo ele, a rotatividade de alguns postos no serviço público exige que funcionários sejam convocados com rapidez. “Às vezes o contingente de vagas que está autorizado termina muito rápido, aí terão que fazer outro concurso ou chamar terceirizado para ocupar alguma vaga em aberto”, explicou.
Segundo o professor de administração da Universidade de Brasília (UnB) e especialista em mercado de trabalho Jorge Pinho, o projeto de lei está ligado a questões políticas. Para ele, o fim dos cadastros deverá estimular os órgãos a contratar mais funcionários terceirizados e criar cargos de confiança.
“O governo tem usado os terceirizados com finalidade política. A moeda de troca que se usa com apoiadores e militantes é dar essas posições, já que eles não têm condições de passar em concurso. É um meio de burlar a lei e o sistema de mérito. Se um concurso tem validade, enquanto houver aprovados, eles têm de ser chamados”, disse.
O professor ainda rebateu a ideia de que alguns órgãos não chamam reservas e fazem novo concurso para convocar os primeiros colocados, com o argumento de que seriam mais bem preparados. “A diferença de quem teve o primeiro lugar e quem teve o centésimo é muito pequena. Os concursos são muito difíceis. As provas são mais elaboradas para forçar o tropeço do que para avaliar a competência do trabalho. Quem foi aprovado já pode exercer o cargo”, completou Pinho.
“Os concurseiros estão comemorando, mas essa não é a proposta ideal. É bom porque desencoraja a prática de se fazer concurso e não chamar ninguém, mas o ideal seria acabar com todo o cadastro. O Judiciário está fazendo o que o Legislativo e o Executivo não estão, que é considerar líquido e certo o direito de o aprovado ser chamado quando há contratação irregular em funções que seriam de concursados”, explicou o coordenador do Movimento pela Moralização dos Concursos (MMC) e diretor-presidente do curso preparatório Gran Cursos, José Wilson Granjeiro.
Em maio deste ano, o caso da candidata ao cargo de professora estadual no Maranhão, Sandra de Morais, que não foi nomeada em detrimento de terceirizados, fez que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) julgasse a expectativa de contratação direito, líquido e certo, no caso de contratação de não concursados durante o prazo de validade do concurso.
Granjeiro prevê que a tendência é a de que diminua a previsão de vagas em edital e aumente a de cadastro reserva, para que os órgãos continuem não tendo a obrigação de convocar os candidatos, mas também não deixem de se garantir. Ele acredita que o mesmo ocorrerá com as empresas públicas e de economia mista, autorizadas realizar prova para reserva, mas com isenção de taxa de inscrição. “As empresas também vão prever vagas em edital porque não vão deixar de cobrar taxa. É com isso que eles pagam os custos do concurso”, disse.
Agência Brasil

Pernambuco livre da febre aftosa até outubro, afirma ministro


Nesta sexta-feira (1º), o governador Eduardo Campos e o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, deram início à campanha de vacinação contra a febre aftosa em Pernambuco. A imunização vai até o final deste mês e a meta é vacinar mais de 90% do rebanho do estado – pouco mais de 2 milhões de animais. O telefone para tirar dúvidas sobre a vacinação dos animais é o 0800.081.1020

Livre da doença, os produtos derivados como carnes e leites poderão ser comercializados fora do estado. “O Governo de Pernambuco está fazendo um excelente trabalho e acredito que até outubro o estado vai estar livre da aftosa, o que representa muito mais renda e empregos para as pessoas”, disse Mendes Ribeiro.

“A nossa expectativa é aumentar em 30% a venda dos produtos da nossa agropecuária, fazendo com que os produtores possam ganhar o mercado não só da sua cidade, como acontece hoje, mas do Nordeste, do Brasil e até do exterior”, afirmou Eduardo, durante o evento realizado no município de Venturosa, a 253 km do Recife, no Agreste do estado. Com a ajuda de um técnico, o governador fez questão de vacinar o primeiro animal.

Para imunizar todo o rebanho de bovinos, caprinos e suínos existentes no Estado, foram doadas 500 mil doses de vacina, num investimento de R$ 2,5 milhões. Outros R$ 2 milhões foram utilizados na compra de uma frota de 33 carros, além de 26 ar-condicionados, 23 atomizantes e pulverizadores costal.  Tanto os veículos como os demais equipamentos servirão para subsidiar a ação de erradicação da febre aftosa e demais doenças nos animais.

PRATICIDADE – Para facilitar a vida dos que vivem no campo, o Governo do Estado lançou o Cartão do Produtor Rural. A novidade funciona como um facilitador de negócios, dando a possibilidade da emissão automática de documentos fiscais necessários para movimentar o gado como a Guia de Trânsito Animal (GTA). Dez mil cartões já foram confeccionados. Em breve, todo produtor rural terá o seu gratuitamente. 

Os cartões possuem chips e senhas de uso pessoal e intransferíveis. As maquinetas – semelhantes às de cartão de credito – podem ser encontradas em mais de 100 terminais locais da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro). As feiras de gado também oferecerão o serviço.

Jurandir Rodrigues recebeu o seu cartão das mãos do governador. Ele tem cerca de 70 cabeças de gado e estava bastante entusiasmado com a possibilidade de ampliar os lucros. “Além da agilidade, com esse cartão tenho segurança para realizar as transações de compra e venda”, comemorou.

Ainda em Venturosa, governador e ministro entregaram uma saca de milho de 60 kg para o produtor José Aparecido de Souza. O gesto simbolizou a baixa do valor do produto, que custava R$ 42,00 e passa a ser vendido por R$ 18,10. A redução foi anunciada pelo governador Eduardo Campos há cerca de 15 dias, como forma de reforçar a alimentação dos animais durante o período da estiagem. Cada agricultor poderá adquirir até três mil toneladas da ração por mês.

“O senhor nos recebeu no Palácio, ouviu a nossa necessidade e resolveu. Trouxe a ração para nossos animais que vão nos ajudar a sustentar e dar a comida para nossas famílias”, comemorou o produtor José Aparecido.

Secretaria de Imprensa de Pernambuco