quinta-feira, 17 de setembro de 2015

João Bosco comemora 40 anos de carreira

Desde a sua estreia, sob a benção jobiniana, num disco compacto que tinha "Agnus sei" de um lado e "Águas de março" de outro, João Bosco está completando 40 anos de carreira este ano. Como no poema de Drummond, pode-se dizer que ele atinge a marca na seguinte situação: "Quarenta anos e nenhum problema resolvido". Mas muitos problemas colocados com originalidade e maestria. De volta ao Recife na próxima semana, o artista realiza duas noites de shows intimistas no palco do Manhattan Café Theatro, na sexta (25) e sábado (26), a partir das 21h. A abertura da casa fica a cargo dos Garçons Cantores. 
João Bosco estará acompanhado somente do violão e fará uma reflexão e recorrência aos seus 40 anos de carreira “Realizar uma apresentação solo traz a liberdade de mesclar o repertório de acordo com a reação do público”, afirma ele. Ainda, segundo o cantor, os sambas da década de 70, os sucessos românticos dos anos 80/90, como “Memória da Pele”, “Desenho de Giz” e “Papel Machê” são algumas das canções que estarão no setlist, além da parceria em músicas com Aldir Blanc e releituras de grandes artistas brasileiros. 
João Bosco, filho de pai libanês, começou a tocar violão aos doze anos, incentivado pela família que era repleta de músicos. O artista estudou Engenharia Civil na Escola de Minas, em Ouro Preto, Minas Gerais, e ao mesmo tempo, dedicava-se à carreira musical, influenciado por gêneros como jazz e bossa nova e pelo tropicalismo. Em 1967, ao lado de Vinicius de Moraes, compôs algumas de suas primeiras canções, como a “Rosa dos Ventos”. Em 1970, conheceu Aldir Blanc, seu parceiro mais frequente, e compôs mais uma centena de músicas. A primeira gravação de João Bosco foi no disco de bolso do jornal O Pasquim: Agnus Sei (1972). No ano seguinte, selou contrato com a gravadora RCA, lançando o primeiro disco que levava apenas o seu nome.   
O ingresso individual custa, para cada dia, a partir de R$ 120. O Manhattan fica na Rua Francisco da Cunha, 881 - Boa Viagem, Recife - PE. Mais informações pelo fone (81) 3325 – 3372.

Fundo de Quintal: "Só Felicidade"

Fundo de Quintal, o mais premiado e respeitado grupo de samba e pagode da história do País, está circulando pelo país com a turnê “Só Felicidade”, em comemoração aos mais de 35 anos de sucesso na Música Popular Brasileira. Nesta semana, o grupo volta ao Recife com o projeto, que inclui CD/DVD, no palco do Manhattan Café Theatro, nesta sexta (18) e sábado (19), a partir das 21h. Os Garçons Cantores são os responsáveis pela abertura das noites.
No repertório, estarão grandes sucessos como “Lucidez”, “Nosso Grito”, “Frasco Pequeno”, “Fada”, “Chuá Chuá”, “O Show tem que Continuar”, “Parabéns pra Você”, “A Amizade”, “Batucada dos nossos Tantãs”, “E eu não fui Convidado”, “Boca sem Dente”, “Ô Irene”, “Do fundo do nosso Quintal”, “Só pra Contrariar”, “Miudinho, meu Bem”, “Falso Herói”, “Vai Lá Vai Lá” e “Parabéns pra Você”.
O CD e DVD "Só Felicidade" foi gravado após o Carnaval de 2014, e contou com a produção de Rildo Hora e vários convidados. “O projeto tem o ofício de nos entreter com seu canto, seu gingado e sua magia, de reunir em torno de suas vozes a felicidade de ser o samba, de fazê-lo andar com passos firmes em direção a todas as casas, todas as ruas, todas as festas, todas as gentes”, revela Mário Sérgio, vocalista do grupo.  
Fundo de Quintal surgiu a partir do bloco carnavalesco Cacique de Ramos, da cidade do Rio de Janeiro, e tornou-se referência original no sub-gênero pagode. Ele é o berço de diversos artistas, como Jorge Aragão, Sombrinha, Almir Guineto, Arlindo Cruz, Walter Sete Cordas, Cléber Augusto e Neoci e padrinho das gerações de sambistas que vieram depois.Na trajetória do grupo, constam 32 CDs (15 discos de ouro e 4 discos de platina), 3 DVDs, 17 Prêmios da Música Brasileira - Categoria Melhor Grupo de Samba, 4 Edições do Troféu Raça Negra - Categoria Melhor Grupo de Samba e temporadas na Europa, EUA, Japão e África.  
O ingresso individual custa, para cada dia, a partir de R$ 100. O Manhattan fica na Rua Francisco da Cunha, 881 - Boa Viagem, Recife - PE. Mais informações pelo fone (81) 3325 – 3372.

Resgatando cidadania neste sábado

O Projeto Resgatando Cidadania, realizado pela Gerência de Prevenção e Articulação Comunitária – GPAC, da Secretaria de Defesa Social – SDS e parceiros, realiza na manhã deste sábado, 19 de setembro de 2015, mais uma ação de promoção de cidadania. 
Desta vez moradores dos bairros da Imbiribeira e Campo Grande, no Recife e de Caixa D’ Água, em Olinda terão acesso a serviços gratuitos como emissão de documentos, palestras e orientações sobre seus direitos. A ação é promovida todos os sábados e visa facilitar o acesso da população aos serviços oferecidos. 
Em Olinda o trabalho acontece em parceria com o Projeto Olinda em Ação e serão oferecidas emissões de 50 carteiras de identidade pela SDS, além de outros serviços levados pelos demais parceiros da ação. Já nos bairros do Recife será oferecida a emissão de 300 carteiras de identidade. 
Em Campo Grande o Projeto vai acontecer em parceria com o Programa Governo Presente, do Governo do Estado e na Imbiribeira junto com o Programa “É meu Direito”, desenvolvido pelo Núcleo de Prática Jurídica da Faculdade Boa Viagem, e faz parte das atividades da  “Semana de Responsabilidade Social”.

Serviço: Projeto Resgatando Cidadania 
Data: 19 de setembro de 2015 - Sábado 
Hora: Das 8:00 às 12:00 

RECIFE 
Local: NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA  - Faculdade Boa Viagem
Endereço: Rua Arquiteto Luiz Nunes, nº 1274, Imbiribeira   
Fone: (81) 3037.0704
Ponto de Referência: Em frente a GVT ( Na entrada da Lagoa do Araçá)

Local: Escola Municipal Professora Jandira Botelho
Endereço: Rua Farias Neves, s/n, Campo Grande
Referência: Chegando à Praça de Campo Grande, entrar ao lado da Farmácia Cidade - sentido a Beira do Canal


OLINDA

Local: Escola Estadual Coronel Valeriano Eugênio de Melo
Endereço: Rua Francisco Gomes, Caixa D’ Água - Olinda
Referência. Na avenida principal, entrar na rua do mercadinho Caixa D’Água e Igreja Internacional da Graça de Deus.

Secretaria de Defesa Social

Feira de equipamentos para oficinas

Empreendedores e profissionais da área de reparação de veículos, que planejam ter um negócio próprio, podem encontrar na Feira de Tecnologia Automotiva – Autonor 2015 todas as máquinas e equipamentos necessários para montar uma pequena oficina. 
No evento, que está sendo realizada no Centro de Convenções de Pernambuco, até o próximo sábado, estão em exposição não só equipamentos sofisticados e de alto custo, mas também itens mais acessíveis que possibilitam a implantação desde uma simples borracharia, até uma oficina especializada em injeção eletrônica, ou uma codificadora de chaves de ignição para veículos. A variedade de produtos é grande e vai desde um simples macaco jacaré até scanners que identificam na tela de um tablet ou smart phone os problemas do motor.
Um empreendedor interessado em prestar serviço de codificação de chaves, por exemplo, pode começar seu negócio investindo, aproximadamente, R$ 5 mil com os equipamentos básicos, incluindo a o equipamento de codificação de chaves, multímetro e caneta de polaridade. Para o profissional que quer trabalhar com injeção eletrônica, o investimento básico inicial é, em média, de R$ 7 mil, contendo teste de injeção eletrônica, caneta de polaridade, máquina de limpeza de bicos e multímetro.
Segundo João Queiroga, da distribuidora de equipamentos Luviscan, os preços dos equipamentos da indústria automotiva variam por conta dos fabricantes e a variedade de nacionais e importados é gigantesca”, afirma. Em razão disso, a pesquisa é fundamental e, durante a Autonor, isso pode ser feito no pavilhão de exposições onde encontram-se dezenas de expositores das mais diversas marcas.
De acordo com Paulo César, profissional da área que estava visitando a feira, os preços estão bem abaixo do mercado, sua intenção era apenas comprar um compressor, porém, com tantas facilidades, tá difícil segurar o ímpeto em melhorar seus equipamentos de trabalho. “Na crise quem não investe acaba ficando para trás”, destacou Paulo.
Os empreendedores que planejam abrir ou ampliar a sua oficina também encontram na feira o estande do Sebrae (Serviço de Apoio a Micro e Pequena Empresa), no qual os consultores da instituição podem dar orientação sobre a implantação e administração do negócio. Além disso, empresas como a Luviscan também dão treinamento para que o cliente possa usar os equipamentos de forma eficaz. 

Farmácia veterinária interditada em Garanhuns

Durante o período de 3 a 8 de setembro, foi realizada uma ação conjunta da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco - Adagro, Vigilância Sanitária-Visa e da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária-Apevisa, para a interdição da Farmácia Veterinária Fofinho, em Garanhuns. 

O estabelecimento estava comercializando produtos com a validade vencida, violada ou ilegível, além de produtos fracionados e sem registro de lote.

Durante a fiscalização foram encontrados carimbos e documentos que comprovavam a fraude que alterava a validade dos produtos. No local foram apreendidos 4.418 itens diferentes. Foram 613 unidades de cosméticos, 398 de remédios terapêuticos, 688 de material hospitalar e aproximadamente duas toneladas de ração para cães, gatos e outras espécies.

A ação foi decorrente de uma denúncia recebida pela Visa e uma ação conjunta foi formada para inspecionar o local. Devido à gravidade dos fatos foi aberto um boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia Civil de Pernambuco (18º Delegacia Seccional de Polícia da cidade de Garanhuns) e também foi encaminhada uma denúncia para o Conselho Regional de Medicina Veterinária de Pernambuco- CRMV-PE, em consequência da negligência do médico veterinário responsável técnico do estabelecimento.


Os produtos apreendidos estão em um depósito que foi interditado, visto que servem como prova das irregularidades praticadas pela farmácia Fofinho.

Imprensa Adagro

Supremo proíbe doações de empresas para campanhas políticas

Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (17), por 8 votos a 3, declarar inconstitucionais normas que permitem a empresas doar para campanhas eleitorais.
Com isso, perdem validade regras da atual legislação que permitem essas contribuições empresariais em eleições.
Ao final da sessão, o presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, afirmou que a decisão valerá já a partir das eleições de 2016 e não invalida eleições passadas.
A decisão também dá à presidente Dilma Rousseff respaldo para vetar trecho de uma proposta recém-aprovada pelo Congresso Nacional que permite a doação de empresas para partidos políticos.
Se a nova lei for sancionada sem vetos, outra ação poderá ser apresentada ao STF para invalidar o financiamento político por pessoas jurídicas.
No julgamento, votaram a favor da proibição o relator do caso, Luiz Fux, e os ministros Joaquim Barbosa, Dias Tofffoli e Luís Roberto Barroso (em dezembro de 2013); Marco Aurélio Mello e Ricardo Lewandowski (em abril do ano passado); além de Rosa Weber e Cármen Lúcia, que votaram nesta quinta.

A favor da manutenção das doações por empresas votaram somente Gilmar Mendes (em voto lido nesta quarta), Teori Zavascki, que já havia se manifestado em abril do ano passado, e Celso de Mello.

Na sessão desta quinta, Fux, como relator, relembrou seu entendimento sobre as doações por empresas, argumentando que a proibição levaria à maior igualdade na disputa eleitoral.
"Chegamos a um quadro absolutamente caótico, em que o poder econômico captura de maneira ilícita o poder político", afirmou na sessão.
Rosa Weber, por sua vez, argumentou que a influência do poder econômico compromete a "normalidade e a legitimidade das eleições".
"A influência do poder econômico culmina por transformar o processo eleitoral em jogo político de cartas marcadas, odiosa pantomima que faz do eleitor um fantoche, esboroando a um só tempo a cidadania, a democracia e a soberania popular", afirmou a ministra.
Ao votar, e citando a Constituição, Cármen Lúcia afirmou que o poder emana do povo. "Há uma influência que eu considero contrária à Constituição, é essa influência que desiguala não apenas os candidatos, mas desiguala até dentro dos partidos. Aquele que detém maior soma de recursos, é aquele que tem melhores contatos com empresas e representa esses interesses, e não o interesse de todo o povo, que seria o interesse legitimo", disse.

Apesar de já ter votado, Teori Zavascki complementou seu voto, no sentido de limitar as empresas que poderiam contribuir.
Para ele, deveriam ser impedidas aquelas que possuem contratos com a administração pública. Ele também propôs que, caso pudesse doar, a empresa escolhesse somente um dos candidatos que disputam determinado cargo.

Celso de Mello, o último a votar, entendeu, por sua vez, não haver incompatibilidade com a Constituição a doação por pessoa juridica, desde que não haja abuso de poder econômico.
Entendo que não contraria a Constituição o reconhecimento da possibilidade de pessoas jurídicas de direito privado contribuírem mediante doações para partidos políticos e candidatos, desde que sob sistema de efetivo controle que impeça o abuso do poder econômico", afirmou.
Nesta quarta, em longo voto, o ministro Gilmar Mendes se posicionou contra a proibição, argumentando que ela beneficiaria só o PT, prejudicando a disputa eleitoral. Ele argumentou que as doações privadas viabilizam uma efetiva competição eleitoral no país, já que, para ele, o PT não precisaria mais das contribuições, por ser financiado com desvio de dinheiro público.
Em nota, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Furtado Coêlho, saudou a decisão do Supremo.
“A partir de agora, os mandatos dos políticos pertencerão efetivamente a seus eleitores, e as empresas poderão se dedicar integralmente àquilo que sabem fazer de melhor: gerar empregos para a população”, disse.
Nova lei
Na semana passada, a Câmara dos Deputados aprovou a permissão para que empresas doem a partidos políticos, porém não mais diretamente a candidatos, como atualmente.
Para valer e virar lei, no entanto, a regra ainda depende da sanção da presidente Dilma Rousseff.
A decisão do STF de derrubar as doações por empresas não afeta diretamente a permissão dada pelo Congresso, mas, na prática, deverá invalidá-la no futuro.
Se a permissão dada pelo Legislativo for sancionada por Dilma, bastará que outra ação seja impetrada no STF para derrubá-la com base no novo entendimento do tribunal.
De outro modo, a própria presidente poderá vetar o trecho que permite as doações empresariais, com base no entendimento dos ministros.
Atualmente, o financiamento de campanha no Brasil é público e privado. Políticos e partidos recebem dinheiro do Fundo Partidário (formado por recursos do Orçamento, multas, penalidades e doações) e de pessoas físicas (até o limite de 10% do rendimento) ou de empresas (limitadas a 2% do faturamento bruto do ano anterior ao da eleição).
Portal G1

Egito: brasileiro pode ser condenado à morte

O jovem Lucas Stormoski, de 20 anos, pode ser mais um brasileiro a ser condenado à morte pelo tráfico de drogas. Morador de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, ele foi preso no último dia 10, no Aeroporto Internacional do Cairo, no Egito, com três quilos de cocaína e, pelas leis locais, corre o risco de ser condenado à prisão perpétua ou à morte por enforcamento.
Em entrevista à TV Al Hayah, logo após uma audiência, Lucas disse ter sido enganado pela pessoa que o contratou, que teria prometido que ele ganharia R$ 12 mil. "Ele (contratante) falou que eram uns comprimidos, mas eu não desconfiava que era cocaína, achava que era algum comprimido como o Viagra ou para academia e ele falou que a polícia não faria nada pois era legal. O máximo que fariam era conversar", afirmou.
Lucas esteve acompanhado de um representante do consulado brasileiro no País quando falou na audiência. O jovem disse estar arrependido. "Caí na lábia dele, ele falando que seria fácil e deu no que deu, foi o dinheiro e não se mede as consequências. Jamais queria passar por isso, nunca, sempre estudei, trabalhei e chega uma oferta do nada, não resisti, estava precisando de dinheiro, como todo mundo precisa de dinheiro", afirmou.
O tráfico de drogas é considerado um crime gravíssimo no país, assim como no Paquistão e outros locais de maioria islâmica e geralmente são punidos com a pena de morte.
Lucas também disse que nunca havia saído do país. "Nunca saí do Brasil, só estive no Paraguai e Argentina, que é perto, estou me sentindo um lixo, não tenho o que falar. Não tem coisa pior que ficar em um país do outro lado do mundo, longe de sua casa, sem saber se defender", disse.
No final da entrevista, abalado, o jovem pediu perdão ao pai. "Foi a pior besteira que fiz em minha vida, chega, que eu não aguento mais falar, só quero pedir perdão. Perdão, pai, ele sempre me deu conselhos, fui meio rebelde e agora estou sentindo na pele", concluiu.
Outros dois brasileiros foram executados, ambos na Indonésia, Marco Acher (executado em fevereiro) e Rodrigo Gularte (executado em maio). Os dois haviam sido condenados por tráfico de drogas.
Brasil Post