quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Egra21 minutos: cinema, teatro e games



EGRA 21MINUTOS: Uma experiência que une o cinema, teatro e game 

Serão 30 sessões de live game promovidas neste mês de novembro 2022



O EGRA 21 MINUTOS, nasce com o objetivo primordial de oferecer ao público uma vivência entre cinema, teatro e game. Trazendo uma possibilidade do participante ser diretor, ator e game, vivendo com liberdade a experiência de comandar o seu próprio personagem em 21 minutos.


A experiência é gratuita e acontece até a próxima terça-feira (08/11), para participar desta primeira temporada, é só enviar um direct no instagram do projeto: @egra21min.

 

“O nosso desejo é o de proporcionar uma experiência transformadora dentro do

universo do Live Game, eu acredito que o projeto tem como objetivo oferecer uma experiência transformadora para cada participante”. Comenta o criador e preparador, Márcio Fecher.


O projeto “EGRA 21 MINUTOS" tem o incentivo do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura)

PEC da Transição pode não ser aprovada

Durante os trabalhos da Equipe de Transição, que tem à frente o Vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) e o Presidente eleito Lula (PT), está sendo elaborada a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Transição, que garante orçamento para programas sociais como o Auxilio Brasil. Se espera uma aprovação ampla no Congresso Nacional, até por ter sido proposta de campanha do Lula. 

No entanto, o deputado federal André Janones (Avante - MG) denunciou em uma live que o governo ainda vigente quer impedir a aprovação da proposta de emenda "por vingança". Em um vídeo de 3min37seg, o parlamentar denuncia o que chama de manobra e conclama seus seguidores a compartilhar a live e cobrar dos seus parlamentares de que haja a aprovação e os recursos para que se garanta o pagamento do Auxilio, previsto para ser de R$ 600,00 (além de acréscimo para mães solo, a maioria das chefes de familia do Brasil)

No momento da transmissão, cerca de 30 mil pessoas acompanhavam a fala do parlamentar. 



#Artigo Votação Histórica em Pernambuco


O Poder Judiciário brasileiro é composto, predominantemente, por magistrados e possui apenas 38,8% de juízas em atividades. O desequilíbrio torna-se mais evidente quando se considera que, nos últimos 10 anos, a participação feminina aumentou apenas 1,2 ponto percentual, quando registrava 37,6% de magistradas nas diferentes cortes do país. Esse dado médio é minorado em recortes do judiciário, a exemplo do Judiciário Eleitoral e Militar, nos quais a participação das mulheres é bastante reduzida ou quase inexistente. A Escola Jurídica Eleitoral de Pernambuco (EJE-PE) estima que a participação feminina nas cortes eleitorais brasileiras é de 19,39% do total de magistrados. 

Essa estatística ainda é muito mais reduzida se considerarmos a participação das mulheres no judiciário em Tribunais Regionais e Federais, onde são tomadas as decisões mais importantes e emblemáticas para nossa sociedade. Levantamento feito pelo ConJur, identificou que, dos 1,5 mil Desembargadores que atuam por todo o país, apenas 20% são mulheres. Podemos citar como exemplo dessa triste estatística o Judiciário Comum de Pernambuco em que só identificamos, das 52 cadeiras ocupadas, apenas uma ocupada pela Desembargadora Daisy Maria de Andrade Costa Pereira, proveniente do quinto pelo Ministério Público de Pernambuco.

No último dia 17 de outubro de 2022, tivemos as posses das de Dras. Germana Moraes e Joana Carolina, que alçaram a condição de Desembargadoras no TRF5. Aliás, é a concretização de um marco histórico no TRF5 com a estreia de duas magistradas de carreira na condição de desembargadoras federais. Antes delas, Margarida Cantarelli havia sido a primeira mulher a fazer parte do colegiado do Tribunal, porém, vinda pela vaga da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Dentro desse cenário onde nosso judiciário é consolidado estruturalmente sob a ótica e pensamento patriarcal e androcentrista, a possibilidade de formar listas tríplices para o quinto compostas por mulheres, exclusivamente ou predominantemente, permite que possamos ocupar de forma mais rápida um espaço que nos é legítimo, já que a vaga do quinto constitucional (artigo 94 da CF) garante um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios a membros do Ministério Público e advogados. 

O processo de escolha começa com uma lista sêxtupla formada ou pela OAB ou pelo Ministério Público, que se revezam para essa indicação. A escolha final é do governador, se é um tribunal estadual, ou do Presidente da República, se o cargo é de âmbito federal.  No Supremo Tribunal de Justiça (STJ), o quinto vira terço, graças ao artigo 104 da Constituição, que garante que 11 dos 33 ministros sejam advogados ou oriundos do Ministério Público. 
A votação histórica que acontece amanhã (9) em Pernambuco, no Pleno do TRF5, pode escolher a primeira lista tríplice composta exclusivamente por mulheres, já que houve indicação pelo Ministério Público Federal de cinco mulheres e um homem para a lista sêxtupla, um notável avanço que nos enche de esperança.

Por Daniela Mello
Daniela Mello é consultora jurídica& Professora I especialista de Direito do tributário presidente do Instituto Xegamiga / membro do Grupo Mulheres do Brasil, do Comitê de Representatividade da OAB/PE, Comissão da Mulher advogada, Comissão de cidadania