terça-feira, 26 de janeiro de 2021
#JustiçaParaAPequenaVanessa
Pfizer e AstraZeneca descartam possibilidade de venda de vacinas a empresas no Brasil
Em comunicado divulgado na tarde desta terça-feira, a farmacêutica Pfizer também descartou a venda de vacinas à iniciativa privada brasileira. O laboratório AstraZeneca, que também produz um imunizante contra o vírus, já havia negado a possibilidade, que tem sido analisada por um grupo de grandes empresas e foi endossada pelo Governo Federal.
A nota da Pfizer diz que a empresa "entende que a vacina contra a Covid-19 é um bem que deve ser oferecido à população em geral, por isso estamos comprometidos a trabalhar em colaboração com os governos em todo o mundo para que a vacina seja uma opção na luta contra a pandemia, como parte dos programas nacionais de imunização". A empresa diz que segue em negociação com o governo brasileiro para fornecer a vacina desenvolvida pelo laboratório no plano nacional de imunização.
O laboratório AstraZeneca descartou comercializar doses à iniciativa privada por enquanto, mesmo com o aval do governo brasileiro. "No momento, todas as doses da vacina estão disponíveis por meio de acordos firmados com governos e organizações multilaterais ao redor do mundo, incluindo da Covax Facility, não sendo possível disponibilizar vacinas para o mercado privado", disse a empresa em comunicado emitido nesta terça-feira.
"Nos últimos 7 meses, trabalhamos incansavelmente para cumprir o nosso compromisso de acesso amplo e equitativo no fornecimento da vacina para o maior número possível de países ao redor do mundo", completou a nota, que cita o acordo da empresa com a Fiocruz para disponibilizar 100 milhões de doses da vacina.
Que feira é essa? Politicos exigem explicações do Governo Federal

Cartunista Laerte está na UTl
Bancários do Banco do Brasil entram em greve de advertência nesta sexta
Os funcionários do Banco do Brasil de Pernambuco aprovaram por quase 95%, em assembleia realizada pelo Sindicato dos Bancários de Pernambuco nesta segunda-feira (25), adesão à paralisação nacional, por 24 horas, na sexta-feira (29/1), contra a reestruturação do BB. No Estado, 24 unidades serão atingidas por meio de fechamento de agências e alteração para Postos de Atendimento, além da dispensa de funcionários. As Regiões do Sertão e Agreste de Pernambuco serão as mais impactadas pela medida, prejudicando os bancários, a população e o desenvolvimento dos municípios.
Em Pernambuco, a previsão é de fechamento de oito unidades, sendo duas delas agências (Av. Norte - Recife e Monte Guararapes - Jaboatão) e seis Postos de Atendimento (Rio Formoso, Sanharó, Buenos Aires, Porto de Galinhas, Lagoa do Carro e Coronel Amorim). Outras 16 agências do Estado serão transformadas em Posto de Atendimento (PA), são elas: Marim dos Caetés, Heliópolis, Princesa do Agreste, Camocim de São Félix, Panelas, São João, São Joaquim do Monte, Agamenon Magalhães, Encruzilhada, Itapetim, Alagoinha, Águas Belas, Bom Conselho, Capoeiras, Flores, São José do Egito.
O BB é um importante instrumento de crédito para a agricultura, indústria, comércio, pequenas e médias empresas e para as pessoas físicas, em suas mais de 73 milhões de contas espalhadas pelo Brasil. É, muitas vezes, o único banco nos municípios localizados nos rincões do País, sendo o responsável pela concessão de 60% do crédito agropecuário.
A dispensa dos funcionários e o fechamento de unidades bancárias, em especial neste momento de crise devido à pandemia da Covid-19, trata-se de um grande desrespeito aos trabalhadores, bem como à população. Para além disso, prejudicará sobremaneira a retomada da economia no Estado de Pernambuco e em todo o País, asfixiando o comércio local, aumentando a já elevada taxa de desemprego e comprometendo a concessão de crédito para agricultura familiar, por exemplo, que é responsável por 70% dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros.
Imprensa Bancários PE
Cultura de luto com a perda de Tarcísio Pereira, da Livro 7