domingo, 29 de junho de 2025

Igreja de Santa Isabel celebra 75 anos com missa solene e homenagem histórica


A comunidade católica de Paulista, em Pernambuco, celebrou neste domingo (29) o Jubileu de 75 anos da Igreja de Santa Isabel, Rainha de Portugal. A comemoração teve início com uma procissão conduzida pelos padres Douglas Severo e Ricardo, reunindo fiéis em um momento de fé e gratidão pela trajetória da paróquia.


A programação seguiu com uma palestra do Padre Renato Maia, ex-pároco da igreja e atual presidente de honra do Instituto Histórico, Geográfico, Arquitetônico e Antropológico do Paulista (IHGAAP). Em sua fala, ele compartilhou memórias de sua atuação na paróquia e destacou a nova narrativa pastoral que marcou sua gestão.


A missa solene foi celebrada pelo Padre Adriano das Chagas, que esteve à frente da Igreja de Santa Isabel por 18 anos. Durante a cerimônia, o atual presidente do IHGAAP, Ricardo Andrade, prestou uma homenagem ao Padre Douglas Severo, entregando-lhe uma placa comemorativa. A entrega contou com a presença dos membros do Instituto: Amaro Rodrigues, Bernadete Serpa, Danielle Pacífico, Emanoel Jacinto e Fátima do Amaral.


O evento marcou não apenas a longevidade da igreja, mas também o papel histórico e cultural que ela desempenha na vida da comunidade paulistense.

Thereza Eugênia leva acervo fotográfico ao Instituto Marcos Hacker em exposição que celebra ícones da cultura brasileira #AoVivoEemCores


A fotógrafa baiana Tereza Eugênia inaugurou neste fim de semana a exposição Encontros, no recém-inaugurado Instituto Marcos Hacker de Melo, em Boa Viagem, Recife. A mostra reúne registros íntimos e espontâneos de grandes nomes da música e das artes brasileiras, capturados ao longo das décadas de 1970 e 1980, período em que Tereza viveu de perto os bastidores da cena cultural do país.

“É um prazer muito grande porque esse trabalho faz parte da minha vida. Estou presente ali nas fotos e como pessoa. Foi uma alegria imensa”, afirmou a fotógrafa durante a abertura da exposição.

O acervo inclui imagens de artistas como Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gal Costa, Chico Buarque e Ney Matogrosso, revelando momentos de bastidores, ensaios e encontros informais. A proximidade de Tereza com os retratados confere às imagens um senso de intimidade raro. “Eu convivia com eles. Por isso as fotos têm esse olhar mais próximo”, explica.

A relação com o produtor musical Guilherme Araújo, figura central na carreira de Caetano Veloso, foi determinante para sua trajetória. “Quando Caetano voltou de Londres, ele me conheceu e comecei a fotografá-lo. Guilherme adorava fotografia e me levava para todos os lugares com ele”, relembra Tereza. Foi assim que ela passou a frequentar eventos marcantes da época, como o lendário Baile do Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro.

Criado por Araújo, o baile reunia o jet set internacional no Morro da Urca durante o carnaval carioca. Celebridades como Ursula Andress, Grace Jones e Danusa Leão dividiam espaço com artistas brasileiros em noites de glamour e música. Muitas dessas cenas foram eternizadas pelas lentes de Tereza.

A exposição marca também a abertura do Instituto Marcos Hacker, espaço cultural idealizado por Cida Hacker de Melo em homenagem ao empresário Marcos Hacker de Melo. O centro conta com curadoria permanente do Museu da Imagem e do Som (MIS) de São Paulo e abriga teatro, restaurante, rooftop e um memorial dedicado ao homenageado.

"Encontros" segue em cartaz e promete ser um mergulho nostálgico e sensível na história recente da cultura brasileira.

Luiza Trajano celebra inauguração do Instituto Marcos Hacker de Melo: “É uma emoção que não sei explicar” #AoVivoEemCores


A empresária Luiza Trajano, presidente do Grupo Mulheres do Brasil, participou da inauguração do Instituto Marcos Hacker de Melo e se emocionou ao testemunhar o momento ao lado de Cida Hacker, idealizadora do projeto. Em declaração comovente, Luiza destacou a força e a persistência por trás da criação do instituto.

“É uma emoção tão grande que eu não sei nem explicar”, afirmou. “Tenho acompanhado a Cida, e ver esse instituto nascer é como se ninguém morresse — ele sobrevive a tudo aquilo. A luta da Cida, a garra... é muito emocionante.”

Luiza fez questão de marcar presença exclusivamente para prestigiar a inauguração. “Vim para isso e exclusivamente para isso. Estou indo embora hoje ainda, mas muito feliz de ver a guerreira que ela é e o que ela fez com esse instituto. Muito obrigada, muito obrigada.”

O Instituto Marcos Hacker de Melo nasce como símbolo de resistência, memória e transformação social, impulsionado pela dedicação de Cida Hacker e apoiado por figuras de destaque como Luiza Trajano.

Instituto MHM inaugura novo centro cultural no Recife com arte, memória e inclusão social #AoVivoEemCores


O Recife ganhou neste domingo (29) um novo espaço dedicado à cultura, à memória e ao desenvolvimento humano. O Instituto Marcos Hacker de Melo (MHM), localizado em Boa Viagem, abriu suas portas com uma proposta inovadora: unir arte, gastronomia, educação e impacto social em um só lugar.

Idealizado por Cida Hacker de Melo, o centro cultural homenageia seu filho, Marcos Hacker de Melo, falecido precocemente aos 34 anos. “Este espaço é também um tributo ao legado deixado por Marcos, que teve vida breve, mas que sempre priorizou ações com impacto transformador”, afirmou Cida durante a inauguração43dcd9a7-70db-4a1f-b0ae-981daa162054.

Com curadoria permanente do Museu da Imagem e do Som (MIS) de São Paulo, o Instituto abriga exposições de alto nível, como a mostra permanente “Máquinas de Som”, que reúne caixas musicais do século XIX de diversos países. “Fechamos uma parceria incrível com o MIS, e todas as exposições aqui terão essa curadoria exclusiva”, destacou Cida.

O espaço também conta com um teatro auditório no terceiro andar, que será usado para eventos culturais, treinamentos e locações corporativas. Já no quarto andar, a gastronomia ganha protagonismo com um restaurante-escola voltado à formação de jovens chefs. “Temos um propósito de desenvolver novos talentos, jovens que estão entrando no universo da gastronomia”, explicou.

Além das atrações culturais, o Instituto abriga uma loja com produtos inspirados nas exposições e no artesanato pernambucano. Parte da renda de todas as operações é revertida para o Projeto Ressignificar, que apoia a educação pública na Zona da Mata Sul de Pernambuco.

Com uma proposta que vai além da contemplação artística, o Instituto MHM se consolida como um espaço de transformação, onde cultura, formação e responsabilidade social caminham lado a lado.

Loja do Instituto MHM une design, memória e artesanato pernambucano #AoVivoEemCores


Localizada no térreo do Instituto Marcos Hacker de Melo (MHM), em Boa Viagem, Recife, a loja do centro cultural é mais do que um ponto de venda: é uma extensão da proposta curatorial do espaço. Com uma seleção cuidadosa de produtos, o ambiente convida o visitante a levar para casa um fragmento da experiência vivida no Instituto.

Entre os destaques estão itens exclusivos inspirados nas exposições permanentes e temporárias, como a mostra “Máquinas de Som”, além de objetos de design, livros, acessórios e presentes criativos. A loja também valoriza a produção local, oferecendo uma variedade de peças de artesanato pernambucano que celebram a identidade cultural do estado.

Com curadoria afinada ao espírito do Instituto, o espaço busca promover não apenas o consumo consciente, mas também o fortalecimento da economia criativa regional. Parte da renda obtida com as vendas é destinada ao Projeto Ressignificar, iniciativa social do Instituto que apoia a educação pública na Zona da Mata Sul de Pernambuco.

A loja do Instituto MHM é, assim, um ponto de encontro entre cultura, memória e responsabilidade social — um lugar onde cada compra carrega significado e propósito.

“Máquinas de Som” resgata a história da música mecânica no Instituto Marcos Hacker de Melo, no Recife #AoVivoEemCores


Uma viagem sonora ao século XIX está em cartaz no segundo andar do recém-inaugurado Instituto Marcos Hacker de Melo (MHM), em Boa Viagem, Recife. A exposição permanente “Máquinas de Som” reúne 34 dispositivos musicais raros que marcaram a evolução da reprodução sonora antes da era digital.

Com curadoria do Museu da Imagem e do Som (MIS) de São Paulo, a mostra apresenta peças como fonógrafos, gramofones e caixas de música, todas restauradas e em perfeito estado de conservação. Mais do que objetos de exibição, as máquinas ganham vida: algumas delas podem ser ouvidas em funcionamento, proporcionando ao público uma experiência sensorial única.

A proposta da exposição é educativa e imersiva, voltada tanto para entusiastas da música quanto para curiosos por tecnologia e design. “Máquinas de Som” destaca a engenhosidade dos mecanismos que encantaram gerações e ajudaram a moldar a forma como ouvimos música até hoje.

A visitação acontece de segunda a sexta, das 9h às 19h; aos sábados, das 10h às 20h; e aos domingos, das 10h às 18h. Os ingressos custam R$ 40 (inteira) para pernambucanos.

O Instituto MHM, inaugurado hoje, já se consolida como um novo polo cultural da capital pernambucana. Além da exposição permanente, o espaço abriga mostras temporárias, instalações audiovisuais e áreas de convivência como teatro, restaurante e rooftop. Parte da renda é revertida para o Projeto Ressignificar, que apoia a educação pública na Zona da Mata Sul do estado.

“Máquinas de Som” é um convite à escuta atenta e à redescoberta do som como patrimônio histórico. Uma parada obrigatória para quem deseja ouvir o passado com novos ouvidos.

Exposição Fotográfica "Encontros" de Thereza Eugênia Inaugura Espaço Cultural em Recife #AoVivoEemCores

Recife, Pernambuco – O recém-inaugurado Centro Cultural e de Desenvolvimento Humano do Instituto Marcos Hacker de Melo, em Recife, abriu suas portas com uma exposição de destaque: "Encontros", da renomada fotógrafa Thereza Eugênia. A mostra, com curadoria exclusiva do Museu da Imagem e do Som (MIS) de São Paulo, promete mergulhar os visitantes no universo da artista e em seu olhar particular sobre a vida e as pessoas.

A exposição "Encontros" celebra o trabalho de Thereza Eugênia, uma baiana que, em 1964, se mudou para o Rio de Janeiro e, aos 24 anos, trocou a enfermagem pela fotografia. Com uma câmera amadora, ela começou a registrar o cotidiano, capturando o contraste entre o preto e branco da cidade e sua região.

Entre os trabalhos expostos, há registros de shows do período de 1968 em Canecão, uma das casas de espetáculo mais importantes do Rio. Thereza Eugênia se tornou uma fotógrafa essencial para a música brasileira da época, documentando shows, bastidores, retratos e a intimidade de grandes nomes. Sua obra revela a naturalidade entre as pessoas, os amigos e o cenário artístico e social das décadas de 1960 e 1980, com momentos que vão do público ao privado.

A exposição, que já foi destaque no MIS em São Paulo, traz um olhar íntimo sobre a vida de figuras como Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costa, Belchior, Doces Bárbaros e Gonzaguinha, em um percurso que revela surpresas, sorrisos, carinhos, abraços e olhares. A curadoria da exposição ficou a cargo do diretor-geral do MIS, André Pistor, garantindo a qualidade e relevância da mostra.

A presença de Thereza Eugênia na inauguração do Centro Cultural em Recife, que foi muito aplaudida, ressalta a importância da exposição. A própria fotógrafa se descreve como uma pessoa de "energia encantadora", e sua obra, segundo os organizadores, "vai surpreender vocês".

A exposição "Encontros" é uma das atrações que marcam o início das atividades do Centro Cultural e de Desenvolvimento Humano do Instituto Marcos Hacker de Melo, um novo espaço que visa fomentar a cultura e o desenvolvimento humano na capital pernambucana.