Uma viagem sonora ao século XIX está em cartaz no segundo andar do recém-inaugurado Instituto Marcos Hacker de Melo (MHM), em Boa Viagem, Recife. A exposição permanente “Máquinas de Som” reúne 34 dispositivos musicais raros que marcaram a evolução da reprodução sonora antes da era digital.
Com curadoria do Museu da Imagem e do Som (MIS) de São Paulo, a mostra apresenta peças como fonógrafos, gramofones e caixas de música, todas restauradas e em perfeito estado de conservação. Mais do que objetos de exibição, as máquinas ganham vida: algumas delas podem ser ouvidas em funcionamento, proporcionando ao público uma experiência sensorial única.
A proposta da exposição é educativa e imersiva, voltada tanto para entusiastas da música quanto para curiosos por tecnologia e design. “Máquinas de Som” destaca a engenhosidade dos mecanismos que encantaram gerações e ajudaram a moldar a forma como ouvimos música até hoje.
A visitação acontece de segunda a sexta, das 9h às 19h; aos sábados, das 10h às 20h; e aos domingos, das 10h às 18h. Os ingressos custam R$ 40 (inteira) para pernambucanos.
O Instituto MHM, inaugurado hoje, já se consolida como um novo polo cultural da capital pernambucana. Além da exposição permanente, o espaço abriga mostras temporárias, instalações audiovisuais e áreas de convivência como teatro, restaurante e rooftop. Parte da renda é revertida para o Projeto Ressignificar, que apoia a educação pública na Zona da Mata Sul do estado.
“Máquinas de Som” é um convite à escuta atenta e à redescoberta do som como patrimônio histórico. Uma parada obrigatória para quem deseja ouvir o passado com novos ouvidos.