terça-feira, 7 de outubro de 2025

🧠 Identificação da superdotação na vida adulta impulsiona saúde mental e desenvolvimento pessoal


📍 Recife, outubro de 2025 – Quando se fala em superdotação, a imagem mais comum ainda é a de crianças que se destacam na escola ou brilham em olimpíadas científicas. Mas a superdotação vai muito além da infância: trata-se de um modo de funcionamento cognitivo que acompanha o indivíduo por toda a vida. Segundo a Associação Mensa Brasil, o país possui cerca de 5 mil pessoas com superdotação — sendo 3,1 mil adultos e 1,9 mil crianças e adolescentes — ocupando a sexta posição no ranking global da Mensa Internacional, principal organização de alto QI do mundo. 🌍📊

> “Superdotação não é uma fase. É uma característica cerebral sustentada por diferenças estruturais e funcionais que permanecem na vida adulta”, explica a neuropsicóloga Geórgia Menezes, mestre e doutoranda em Psicologia pela UFPE e sócia do IAN – Instituto Harmonia e Neurodiversidade.

🔍 Como funciona a mente superdotada

Segundo Geórgia, a mente superdotada se destaca não apenas pela velocidade de aprendizado, mas pela forma como organiza significados e estabelece conexões complexas. “Enquanto a cognição típica vê o mapa, a cognição superdotada quer entender a lógica da cartografia”, afirma. Essa intensidade mental pode impulsionar criatividade e inovação, mas também gerar desafios emocionais e profissionais. 💡💬

Muitos adultos com altas habilidades enfrentam dificuldades para se adaptar a ambientes rígidos, vivenciam ciclos de subemprego e oscilam entre períodos de alta performance e tédio profundo. A ausência de diagnóstico pode afetar a autoestima e contribuir para quadros de ansiedade, perfeccionismo extremo e até burnout. 😓📉

🧩 Mitos e caminhos para identificação

O desconhecimento sobre a superdotação adulta é alimentado por mitos como a ideia de que ela desaparece com o tempo ou se resume a um QI elevado. Para identificar a condição, é possível recorrer a entrevistas clínicas, análise do histórico de vida e avaliação psicométrica com profissionais qualificados. “Mais do que um rótulo, a devolutiva precisa ser psicoeducativa, oferecendo ferramentas práticas para lidar com a intensidade”, destaca a especialista. 🧪📘

> “Identificar a superdotação é dar linguagem à diferença, validar trajetórias marcadas por inadequação e abrir espaço para transformar potencial em realização”, conclui Geórgia.

🏳️‍🌈 Sobre o IAN

Inaugurado em 2025 no RioMar Trade Center, em Recife, o IAN – Instituto Harmonia e Neurodiversidade é um espaço pioneiro no Brasil voltado ao acolhimento de adolescentes e jovens adultos neurodivergentes de Nível 1 de suporte, além de pessoas LGBTQIAPN+. Fundado por Geórgia Menezes e pela pediatra e psiquiatra Isla Queiroz, o instituto reúne clínica, pesquisa, educação e apoio à funcionalidade em uma abordagem transdisciplinar e baseada em evidências científicas. 🧬👥

Com equipe qualificada — incluindo profissionais neurodivergentes — o IAN oferece atendimento clínico integrado, formação profissional, apoio familiar e estímulo à autonomia, promovendo ciência, cuidado e cidadania. 🌈🧠

📲 Mais informações: www.institutoian.com.br e @ianinstituto