terça-feira, 12 de agosto de 2025

#EntrevistasInéditas Augusto César Filho segue os passos do pai e sonha com a carreira nacional e em um dueto com o cantor Daniel

 


Augusto César Filho, o Guto, é cantor e compositor e tem o Brega Romântico no seu estilo. Tem no pai, o saudoso cantor Augusto César (1959-2021), a maior referência na música e na vida. Apesar da pressão de carregar o nome e o legado do pai,  Augusto César Filho se sente tranquilo para seguir adiante. Desde os 13 anos, ele acompanhou de perto a carreira do pai e teve participação ativa em seu crescimento. Ele se sente na obrigação de continuar a história deixada por seu pai e relata que aprendeu muito com a experiência de trabalhar com ele por muitos anos.

Entre as lembranças marcantes, ele destaca que seu pai mudava a energia dos lugares com seu sorriso largo. E, independentemente dos problemas da vida pessoal, sempre demonstrava respeito pelo público. Augusto César pai cantava da mesma forma, com a mesma dedicação, para uma, mil ou um milhão de pessoas. Ele não fazia distinção entre as pessoas, tratando a todos bem, seja na rua ou em um palácio. A conexão com o público e o sorriso aberto são lições que o filho aprendeu e aplica em sua própria carreira. Ele segue a mesma linha de seu pai, com a crença de que o trabalho deles é fazer o público dançar e se divertir.

A "Escalada Continua" e as inspirações musicais

A ideia de seguir cantando surgiu após um show de homenagem a José Augusto, intitulado "Augusto Canta Augusto", onde seu pai esqueceu a letra e ele o substituiu. O público o apoiou muito, já que muitos não sabiam que ele cantava. Após o falecimento de seu pai, o organizador do evento, Flávio Ramos, o incentivou a dar continuidade ao trabalho. Para se lançar no mercado, já que era conhecido apenas como "o filho de Augusto César" e trabalhava nos bastidores, ele gravou um material audiovisual para mostrar seu potencial. O show "A Escalada Continua" já está disponível no YouTube.

Hoje no mercado, Augusto César Filho busca reviver músicas antigas que fizeram sucesso, assim como outras menos conhecidas. Ele se inspira em suas próprias experiências românticas para compor, e planeja lançar um álbum totalmente autoral em breve. No palco, ele canta músicas de bandas nostálgicas de Recife, como Labaredas, Veneza Brasileira e Paixão Brasileira do Brega, além de homenagear cantores nacionais como Reginaldo Rossi.

Para ele, não há competição com as novas gerações

Ele afirma que não compete com os artistas mais novos do brega, pois seu estilo resgata as músicas mais antigas, se encaixando com cantores como Adilson Ramos e Bartô Galeno. Ele ainda planeja gravar um projeto audiovisual com artistas mais jovens cantando bregas antigos. Ele reconhece que o brega romântico atual em Recife deve muito aos grandes artistas que abriram as portas e continuam cantando o amor. Para ele, brega é a música que toca tanto na comunidade quanto na elite.

Com influências musicais diversas que vêm de casa, como samba, pagode, sertanejo e forró, além de rock e pop rock, o artista segue com a missão de manter vivo o legado do pai. Ele afirma que as expectativas são as melhores possíveis. Com muito trabalho, ele pretende alcançar a mídia nacional e, quem sabe, a internacional. Ele sabe que ainda há muito o que fazer. Um de seus sonhos é gravar com o cantor sertanejo romântico Daniel, a quem ele admira e sempre ouviu. 

Vamos conhece-lo melhor?

O pequeno Augusto na formatura do ABC ao lado do pai


Seu pai, Augusto César, é uma lenda do brega romântico. Como você lida com a pressão de carregar um sobrenome tão forte e qual a importância de manter vivo o legado musical dele em sua própria carreira?

Oi, Taís! Olha só, eu sinto logicamente a pressão de carregar o nome Augusto César, mas ao mesmo tempo eu tenho a vantagem de ter acompanhado meu pai durante muitos anos.
Desde os meus 13 anos de idade eu acompanhei meu pai e ajudei muito muito na Escalada e muito na carreira dele tive participação efetiva. Então isso é o que me deixa mais tranquilo para carregar o legado. E eu me sinto na obrigação de continuar a história que o meu pai deixou aqui, né, logicamente que eu faço meu show do meu jeito mas muita coisa, muita coisa mesmo eu aprendi com ele.

Além das canções do seu pai, quais são suas outras referências musicais? E como você descreveria o seu próprio estilo dentro do brega romântico, diferenciando-o da obra de Augusto César?

Eu tenho influências mil em estilos musicais, a começar da minha casa, né? A minha irmã mais velha, a Elaine, ela sempre foi fã do samba, do pagode, principalmente do Alexandre Pires, do Só Pra Contrariar. Meu irmão, Elton, ele sempre curtia o sertanejo, Zezé di Camargo & Luciano, Bruno & Marrone, enfim, os sertanejos, né? A minha mãe era mais do forró, curtia muito o meu querido, posso chamar de tio, Santanna, o cantador. E meu pai sempre foi no romântico, né? Eu cresci ouvindo vários estilos musicais em casa.  E eu curtia um pouco de tudo. E mais o rock, o pop rock. Enfim, eu passei por vários estilos musicais.

E aí dentro do Brega eu faço aquilo que eu aprendi com meu pai e eu sempre curti as bandas nostálgicas de Recife, né? Banda Labaredas, Veneza Brasileira, Chama do Brega, Paixão Brasileira do Brega, Luminar, O Conde. Enfim, eu sempre curti os nossos amigos, né? E aí eu canto, eu canto também as músicas das bandas de Recife no show, entende? E alguns cantores nacionais também, né? A gente não pode deixar de citar também o nosso rei Reginaldo Rossi, não é isso?


Pai e filho nos bastidores de um antigo Carnaval



O seu álbum de estreia, "A Escalada Continua", é uma clara homenagem ao seu pai. Fale um pouco sobre o processo de criação desse projeto e o que a canção “Escalada", em sua nova versão, representa para você.

Sim, a Escalada continua.

Essa história surgiu de um show onde meu pai estava fazendo uma homenagem a José Augusto, que o título do show era Augusto canta Augusto, meu pai cantando as músicas de José Augusto, com a ideia do nosso querido amigo Flávio Ramos, onde, em um momento, meu pai esqueceu a letra de uma das músicas que estava no repertório e eu cantei. E nessa hora que eu entro cantando, o público me deu o maior apoio, né? Muita gente não sabia que eu cantava e foi uma coisa bem de surpresa, assim. E aí, quando terminamos esse show, Flávio Ramos, que era o organizador do evento, o idealizador do evento, ele me chamou no canto e perguntou se eu tinha algum projeto paralelo cantando sozinho sem meu pai e eu não tinha naquela época, sempre fui o braço direito do meu pai e não tinha tempo, na verdade, de seguir uma carreira solo eu sempre trabalhei muito com meu pai, 24 horas do meu tempo, eu estava sempre ligado ao meu pai.

E aí quando aconteceu o falecimento do meu pai, o Flávio entrou em contato comigo e me perguntou se eu ia continuar a escalada ou se eu iria deixar outras pessoas tomarem conta da situação. E aí prontamente eu já tinha refletido sobre isso. Resolvemos que pra me lançar no mercado, porque eu não era ninguém no mercado, né? Eu era o filho de Augusto César e eu não aparecia porque eu ficava lá atrás, tomando conta das coisas e na guitarra, fazendo backing vocal, empresariando, enfim...

O público não me conhecia cantando. E aí decidimos que precisávamos ter um material pra mostrar ao público o meu potencial. E aí gravamos o audiovisual, “A Escalada Continua”. que já está nas plataformas no nosso canal do YouTube Augusto César Filho Oficial e graças a Deus deixamos tendo uma aprovação muito boa.

E é isso estamos continuando a história, o legado que o meu pai deixou para a gente trabalhar.

Qual é a sua lembrança mais marcante com seu pai, seja no palco ou na vida pessoal, que te inspira a seguir na música?

Lembranças marcantes nossa tenho muitas lembranças como eu falei foram vários anos trabalhando com o meu pai e o que eu posso dizer é que o meu pai era um cara que mudava a energia dos lugares aonde ele chegava sempre com aquele sorriso largo dele. Era um cara que, independentemente do que estava acontecendo na vida pessoal, particular, ele sempre teve respeito ao público e a gente saía de casa pra fazer o nosso trabalho.

É como ele sempre disse, De que a gente não saía de casa pra enrolar ninguém e que o nosso trabalho era fazer o público dançar e gostar, né? Independentemente da quantidade de público que tivesse na casa que a gente fosse cantar se tivesse uma pessoa pago o ingresso ele cantava se tivesse mil pessoas ele cantava se tivesse um milhão de pessoas presente ele ia cantar sempre do mesmo jeito da mesma forma.

 

Os Augustos ao lado de amigos, como o mestre J. Michilles

Você compõe suas próprias músicas? Como é o seu processo de criação?

Então, hoje no mercado é muito difícil você apresentar uma música autoral. O que muitos artistas têm feito e eu tenho copiado essa situação é repaginar músicas antigas que foram sucessos e algumas antigas que não foram tão conhecidas. A gente tem andado nessa linha eu tenho algumas composições inclusive tem música que meu pai gravou, que foi minha, tem uma música no meu álbum que que é minha também a gente tem algumas composições eu pretendo lançar um álbum, um EP totalmente autoral com músicas minhas em breve, né, Para apresentar também as minhas ideias as minhas as minhas inspirações. Elas geralmente são processos que eu passei e que passo como um romântico, como eu me vejo uma pessoa romântica, apaixonada, e que não deixa ou não desiste do amor.

Quais são os maiores desafios que você enfrenta hoje, como um artista da nova geração do brega, em um mercado musical tão competitivo?

Então os maiores desafios é o seguinte eu acabo não competindo com o pessoal mais novo do brega até porque a batida da gente é um pouco diferente né eu resgato as músicas mais antigas então eu acabo me encaixando ali com as bandas antigas, né com cantores mais antigos também, posso citar aqui o Adilson Ramos, o Leonardo Sullivan, o Bartô Galeno, né? Eu entro no meio dessas feras aí. A minha competição é com o pessoal mais antigo e o pessoal mais novo a gente tem se aproximado bastante. Inclusive a gente pretende gravar um material audiovisual com o pessoal mais novo cantando as músicas das antigas, os bregas antigos.

Seu pai era conhecido por sua simplicidade e proximidade com os fãs. Como você busca construir essa mesma relação de carinho e afeto com o seu público?

Conexão com o público é uma coisa que eu aprendi muito bem com meu pai. Ele sempre foi apontado como o cara que andava no meio da rua ou no palácio. Ele não fazia distinção das pessoas. Ele sempre tratava todo mundo muito bem independente de qualquer coisa. O sorriso dele sempre estava escancarado no rosto.

Isso aí eu aprendi muito bem com ele.

Eu tenho feito ações como ele fazia e a gente tem se dado muito bem nessa situação também. Eu sigo na mesma linha.

Qual é a sua maior expectativa para sua carreira nos próximos anos? Onde você se vê daqui a cinco anos?

As expectativas são as melhores possíveis.

A gente vem numa ascendência muito grande. Graças a Deus que é resultado de muito trabalho. A gente não simplesmente pegou o legado bateu no peito e tocou.

A gente ainda tem muito. O que fazer. A gente vai a gente vai trabalhar muito para atingir a
Mídia nacional e quem sabe, Internacional.

A gente já tem exemplos. Aqui de Artistas nossos que foram fazer eventos no exterior e estão muito bem. A nossa ideia é essa daqui a cinco anos eu quero estar conhecido nacionalmente, e, quem sabe internacionalmente.

Como você enxerga o cenário do brega romântico em Pernambuco e no Brasil hoje? Há um movimento de renovação?

Então o brega romântico atual em Recife ele eu acredito que deve muito aos grandes artistas que nós tivemos né as portas que ficaram abertas e a gente tem representantes muito legais aí no meio artístico da música romântica que continuam cantando o amor né tem a outra a outra face do brega, que é uma batida mais atual, que é para o pessoal mais jovem e aí a linguagem é outra, mas é não deixa de ser brega, né, já foi abraçado como o público brega e brega é tudo aquilo que que entra no meio da multidão brega para mim é aquela música que toca na comunidade e na elite.

Pra mim o brega é isso, é a música que toca na comunidade como toca também na elite.

Se você pudesse realizar um sonho na música, que ainda não realizou, qual seria?

Eu tenho vários sonhos vários sonhos um deles é gravar com um dos meus ídolos que é o Daniel o sertanejo romântico que é um cara que eu curto muito e sempre ouvi e sempre fui fã e admirador da pessoa e do artista que é o Daniel.


Vamos agora conhecer o talento do Augusto César Filho?

Faculdade de Direito do Recife e Instituto dos Advogados de Pernambuco celebram 200 anos de história


A Faculdade de Direito do Recife (FDR/UFPE) e o Instituto dos Advogados de Pernambuco (IAP) celebraram, nesta segunda-feira (11), os 200 anos da fundação dos cursos jurídicos no Brasil. Em parceria, as duas instituições lançaram o Projeto 200 Anos da Faculdade de Direito, que prevê uma série de atividades comemorativas rumo ao bicentenário. O evento de lançamento aconteceu no Salão Nobre da Casa de Joaquim Nabuco, a partir das 18h30, com a presença de diversos convidados.

O objetivo do projeto é ressaltar a importância histórica e a tradição da Faculdade de Direito do Recife, uma das mais antigas e respeitadas do país, tanto no âmbito local quanto nacional.

Durante o evento, o diretor da FDR/UFPE, professor Torquato de Castro Júnior, e a presidente do IAP, Érika Ferraz, anunciaram uma novidade: a reinstalação da sede do IAP nas dependências da faculdade. A mudança, que já teve seus trâmites iniciados, marca um retorno às origens, já que o instituto funcionou na FDR por um longo período antes de ocupar sua sede atual.

“Formalizamos o retorno da sede do IAP para a Faculdade de Direito, num movimento de retorno às origens. Que seja bem-vinda de volta”, destacou Torquato. A presidente do IAP, Érika Ferraz, ressaltou a parceria histórica entre as instituições: “Temos uma história maravilhosa, pontuada de parcerias e essa decisão se constitui em um marco simbólico que reforça os laços entre a advocacia pernambucana e a tradição jurídica do Estado”.

Érika Ferraz lembrou a história do IAP, fundado em 11 de maio de 1851, sendo o segundo instituto de advogados mais antigo do Brasil, precedido apenas pelo Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB) de São Paulo. Ela destacou o papel importante do IAP no debate sobre valores e princípios constitucionais. O instituto é uma associação civil, sem fins lucrativos, que há 174 anos atua em prol da categoria.

Cabo de Santo Agostinho celebra 19 anos da Lei Maria da Penha com debate e campanha


O Centro das Mulheres do Cabo (CMC), organização não-governamental feminista e antirracista, realiza nesta quinta-feira (14) o seminário “Os 19 anos da Lei Maria da Penha - Salvando a Vida das Mulheres”. O evento, que acontece no auditório da instituição às 14h, celebra a trajetória da lei e reforça a mobilização social contra a violência de gênero.

O CMC, que foi a primeira ONG no Brasil a acionar a Lei nº 11.360, mais conhecida como Lei Maria da Penha, reúne representantes da Rede de Proteção às Mulheres do Cabo de Santo Agostinho e do Comitê de Monitoramento da Violência e do Feminicídio no Território Estratégico de Suape (COMFEM). Entre as presenças confirmadas estão a secretária da Mulher do Cabo, Aline Melo, a delegada da Mulher do Cabo, Maria do Socorro, e a deputada estadual Dani Portela.

A coordenadora-geral do CMC, Izabel Santos, destaca a importância da legislação: “A Lei Maria da Penha veio para punir os agressores, sendo uma aliada importante na nossa luta contra todas as formas de violência, e sobretudo, contra o feminicídio”. Ela ressalta que a lei, considerada a terceira melhor do mundo, é fruto de décadas de reivindicação de movimentos de mulheres e ativistas.

A urgência do debate é reforçada por dados alarmantes. Segundo uma pesquisa do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 21,4 milhões de brasileiras com 16 anos ou mais sofreram algum tipo de violência no último ano. O levantamento "Elas Vivem: um caminho de luta" aponta que, em média, 13 mulheres são vítimas de violência a cada 24 horas no Brasil.

Durante o seminário, será relançada a campanha “Rompa o Silêncio, você não está sozinha!”. O projeto, desenvolvido por estudantes de Publicidade e Propaganda da Unibra, inclui materiais para TV, rádio, redes sociais e mídia impressa, com o objetivo de incentivar as mulheres a denunciar. A atração principal do evento será a presença de Cileide Silva, a primeira mulher no País a ser beneficiada pela Lei Maria da Penha.

A celebração faz parte das atividades do Agosto Lilás, período em que o CMC intensifica as ações de conscientização, promovendo rodas de diálogo, palestras e programas de rádio sobre a Lei Maria da Penha.

TJPE celebra 203 anos com homenagens e ações de cidadania


O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) comemora 203 anos de instalação nesta quarta-feira (13), marcando a data com uma série de eventos que valorizam sua história e reforçam o compromisso com a sociedade. O lema das celebrações, que se estendem até o dia 15 de agosto, é "História bordada com Justiça e Identidade".

A solenidade principal acontece na quarta-feira (13), no Auditório Des. Nildo Nery dos Santos, na Escola Judicial (Esmape) do TJPE, sob a presidência do desembargador Ricardo Paes Barreto. A cerimônia será transmitida ao vivo pelo canal do YouTube da instituição.

Durante o evento, o TJPE fará a entrega da Medalha do Mérito Judiciário Desembargador Joaquim Nunes Machado a 60 personalidades da sociedade civil, dos três Poderes, de instituições governamentais e de empresas. A escolha dos agraciados, que prestaram relevantes serviços e apoio à Justiça Estadual, foi definida em sessão extraordinária em 15 de julho.

Além disso, 45 servidores e servidoras serão homenageados com o Diploma de Honra ao Mérito, em reconhecimento à excelência e dedicação de seu trabalho. A lista de nomes foi confirmada em sessão do Órgão Especial em 04 de agosto.

Ações de cidadania e serviços gratuitos para a população

As celebrações não se limitam às homenagens. Na sexta-feira (15), das 8h às 13h, o TJPE coordenará duas ações no Pátio da Basílica do Carmo, no bairro de Santo Antônio, em parceria com diversas instituições.

A primeira iniciativa é a oferta de diversos serviços gratuitos para a população. Os cidadãos poderão ter acesso a:

 * Serviços de saúde: exames oftalmológicos, atendimento odontológico, testes rápidos de glicose, aferição de pressão arterial e vacinação.
 * Serviços jurídicos: inscrição para casamento coletivo, ajuizamento de ações de menor complexidade, sessões de conciliação de divórcio e reconhecimento de união estável.
 * Emissão de documentos: expedição de carteiras de identidade e cadastro para vagas de emprego.

Simultaneamente, ocorrerá o Pop Rua Jud, um evento voltado especificamente para a população em situação de rua. A ação, que conta com a colaboração do sistema de justiça, órgãos públicos e rede de assistência social, oferecerá atendimento jurídico e de cidadania, emissão de documentos, orientação financeira e psicossocial, além de serviços de saúde, bem-estar e empregabilidade.

Inovação e identidade cultural

A logomarca comemorativa dos 203 anos do TJPE, criada pela Assessoria de Comunicação da instituição, une tradição e inovação. O design é inspirado em bordados, rendas e artesanatos têxteis pernambucanos, como a renda renascença e o filé. O número "0" é representado por uma renda delicada, simbolizando a união e o trabalho minucioso.

O slogan "História bordada com justiça e identidade" reforça a missão do Tribunal de servir à sociedade com equidade, sensibilidade e responsabilidade. O TJPE, que agora conta com uma ferramenta de Inteligência Artificial própria, a MAIA, reafirma sua posição de vanguarda tecnológica, mantendo suas raízes históricas e culturais.

Sebrae promove evento para impulsionar agenda ESG em Pernambuco


O Sebrae Pernambuco realiza, nesta quarta (13) e quinta-feira (14), o Conexão ESG – Impacto que constrói futuros, um dos maiores eventos do segundo semestre sobre o tema no estado. A iniciativa, que acontecerá na sede da instituição no Recife, é gratuita e busca mobilizar empresas, governo e sociedade em prol de práticas sustentáveis.

A programação intensa contará com a participação de especialistas nacionais e regionais. Entre os destaques estão a executiva e escritora Jandacira Araújo (foto ao fim do texto) reconhecida por sua atuação em prol de ambientes corporativos mais diversos, e a professora da PUC-RS Danni Suzuki (foto acima), especialista em neurociência, comportamento humano e ESG. Ambas estão disponíveis para entrevistas, tanto presenciais quanto remotas, juntamente com outros porta-vozes do evento.

Com o objetivo de fortalecer o ecossistema de impacto positivo em Pernambuco, o evento busca conectar projetos, pessoas e soluções que promovam a agenda ambiental, social e de governança. "A grande proposta do evento é inspirar e mobilizar negócios de impacto positivo, incentivando a adoção de práticas ESG como caminho para gerar valor, competitividade e novas oportunidades", ressalta Murilo Guerra, superintendente do Sebrae/PE.

Ao longo dos dois dias, os participantes poderão vivenciar uma programação imersiva com palestras, painéis, oficinas e rodas de conversa. Temas como economia circular, transição energética, diversidade e financiamento verde nortearão as discussões, que também incluirão a apresentação de cases de sucesso e oportunidades de networking com empresas âncoras e startups.

De acordo com Ricardo Arruda, especialista em Sustentabilidade do Sebrae/PE, o evento será carbono zero, reforçando o compromisso da instituição com a construção de um ecossistema sustentável. A expectativa é reunir cerca de 250 participantes, entre gestores públicos, empreendedores, lideranças territoriais e representantes de instituições financeiras.
Serviço:

Conexão ESG – Impacto que constrói futuros
 * Quando: Quarta (13) e quinta-feira (14), das 8h às 18h
 * Onde: Sede do Sebrae Pernambuco (Rua Tabaiares, 360, Ilha do Retiro, Recife)
 * Inscrições gratuitas: pe.loja.sebrae.com.br/conexao-esg

Nova interpretação de fóssil vegetal revela planta extinta com esporos preservados


A paleobotânica brasileira solucionou um antigo enigma ao redefinir a classificação de uma planta fóssil encontrada no sul do Brasil. A pesquisa, liderada pela Universidade do Vale do Taquari (Univates), resultou na criação de um novo gênero, chamado Franscinella, para a espécie agora conhecida como Franscinella riograndensis.

O estudo, publicado na revista Review of Palaeobotany and Palynology, revisita um fóssil que havia sido descrito há décadas. A nova análise, que combinou tecnologias avançadas e colaboração entre instituições brasileiras e internacionais, permitiu o primeiro registro de licópsidas com esporos in situ (no local de origem) nos estratos permianos da Bacia do Paraná.


Um fóssil clássico, uma nova visão

A espécie, originalmente batizada de Lycopodites riograndensis, foi inicialmente descrita com base em características macro-morfológicas. A equipe de pesquisadores, no entanto, decidiu revisitar o material-tipo, que estava sob custódia da Univates, para investigar detalhes internos que não puderam ser analisados no passado.

Com o auxílio de técnicas de ponta, como a microscopia eletrônica de varredura (MEV) e a moldagem por silicone vinil polissiloxano (VPS), a equipe conseguiu visualizar estruturas internas do fóssil. A análise revelou a presença de ramificação isotômica, traqueídeos do cilindro vascular preservados e, o mais importante, esporos triletes com escultura verrucada ainda dentro das estruturas reprodutivas da planta.

A descoberta dos esporos foi considerada crucial, e foi possível graças à infraestrutura do Instituto Tecnológico itt Oceaneon, da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). O laboratório aplicou um protocolo específico para a recuperação de microfósseis, o que possibilitou a extração dos esporos in situ.



Ligando o passado macro e micro

Os esporos encontrados na Franscinella riograndensis possuem morfologia compatível com o gênero palinológico Converrucosisporites, que é comum em depósitos do período Permiano da Bacia do Paraná. Essa descoberta é relevante, pois conecta diretamente o registro macrofóssil (partes visíveis da planta) ao registro microfóssil (esporos), aprofundando o conhecimento sobre a vegetação e os ecossistemas do passado.

A pesquisa também ressalta a importância de revisitar fósseis antigos com novas ferramentas e o papel da colaboração entre instituições para solucionar desafios científicos. O registro de licópsidas com esporos in situ na Bacia do Paraná é raro, sendo apenas o quinto registro conhecido no supercontinente Gondwana, o que permite novas perspectivas para a reconstrução da flora do Permiano e para o entendimento da evolução das plantas vasculares.

A pesquisa contou com a participação de cientistas da Univates, Unisinos e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), além de pesquisadores da Alemanha. O projeto teve o apoio financeiro do CNPq e da CAPES.




Pernambuco é premiado em Brasília por avanços na educação

 



Pernambuco foi duplamente premiado na cerimônia do Prêmio MEC da Educação Brasileira, realizada no Palácio do Planalto, em Brasília, nesta segunda-feira (11). A governadora Raquel Lyra e o presidente Lula participaram da solenidade, que reconheceu o estado em duas categorias e concedeu um total de R$ 1 milhão em prêmios.

Pernambuco foi premiado na categoria Educação em Tempo Integral por ter o maior percentual de matrículas de estudantes pretos e pardos nesse modelo de ensino. Segundo o Ministério da Educação, o estado demonstra um forte compromisso com a equidade racial e a ampliação do acesso a uma educação de qualidade.

Atualmente, 57% dos estudantes do Ensino Médio na rede estadual de Pernambuco se autodeclaram pretos ou pardos, o que corresponde a 184.423 alunos de um total de 325.944. Cerca de 220 mil desses estudantes já estão em regime de tempo integral.

O segundo reconhecimento veio na categoria Enem, com a estudante Giovana Paes de Lira Dutra, egressa da Escola de Referência em Ensino Médio Profª Maria de Lourdes Temporal, em Cupira. Ela obteve 980 pontos na redação do Enem 2024. Giovana recebeu uma medalha, e o estado foi agraciado com mais um troféu e R$ 500 mil.

A governadora Raquel Lyra destacou que as premiações são resultado do planejamento e da colaboração entre o governo estadual e os municípios para oferecer mais oportunidades educacionais. O secretário de Educação, Gilson Monteiro, reforçou que o prêmio é um indicativo de que o estado está no caminho certo.

As ações premiadas fazem parte do programa Juntos pela Educação, lançado em 2023, que prevê investimentos de R$ 5,5 bilhões até 2026. O programa visa ampliar a educação em tempo integral, construir novas escolas, melhorar a infraestrutura, valorizar os professores e expandir o ensino técnico.

Foto: Ricardo Stuckert

Recife celebra o Dia dos Direitos Humanos e da Juventude com ações pela cidade

 



Nesta terça-feira (12), a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Direitos Humanos e Juventude (SDHJ), realiza uma série de atividades em diferentes pontos da cidade para celebrar o Dia Nacional dos Direitos Humanos e o Dia Internacional da Juventude. A programação inclui mutirão de emissão de documentos, rodas de diálogo, cine-debate e ações de combate ao preconceito.

Segundo o secretário Marco Aurélio Filho, a iniciativa reforça o compromisso da gestão municipal com a garantia dos direitos de todos, abordando temas como democracia, combate ao preconceito e o papel dos jovens na sociedade.

Programação - Mutirão de emissão de documentos: O Terreiro Abassá T’Oyá Togum, em Nova Descoberta, recebe a primeira edição da Caravana de Direitos. Das 8h às 17h, uma equipe do Expresso Recife estará no local para emitir certidões de nascimento e identidades gratuitamente. A ação também conta com a campanha Recife Sem Racismo, que divulgará a plataforma de denúncias disponível no site conecta.recife.pe.gov.br. Além disso, a Central de Acessibilidade Comunicacional (CAC) da SDHJ oferecerá aulas de Libras com foco na cultura afro-brasileira.

Juventude e meio ambiente: A Praça do Engenho do Meio sediará uma ação do coletivo Recife MangueBoyz em parceria com a Secretaria Executiva de Juventude. A partir das 9h, serão realizados plantios de mudas, pintura de mural artístico e um bate-papo sobre desafios ambientais e urbanos, como parte do Agosto da Juventude 2025.

Cine-debate no Alto José do Pinho: Às 19h, o filme "Ainda Estou Aqui", que retrata a história de luta de Eunice Paiva durante a ditadura militar, será exibido gratuitamente. O cine-debate será conduzido pelo advogado e ex-preso político Marcelo Santa Cruz e pela fundadora do movimento Tortura Nunca Mais, Amparo Araujo.

Diálogo e apoio: A Unidade de Saúde da Família (USF) Professor Bruno Maia, no Córrego da Areia, promoverá uma roda de diálogo para gestantes e mães, com foco em "Rede de Apoio". Na Boa Vista, o Centro de Referência e Cidadania LGBTI+ vai sediar o “Café da Inclusão”, que marcará a criação do primeiro Grupo de Convivência LGBTI+ da cidade. Já na Bomba do Hemetério, uma roda de conversa sobre prevenção de quedas será realizada para o grupo de convivência Paraíso do Progresso.

Para mais informações sobre a programação, acompanhe o perfil oficial da SDHJ no Instagram: @sdhjrecife.


Luta por igualdade racial em Pernambuco é reconhecida com Moção de Aplausos

 


O vereador Professor Gilmar Santos (PT), a deputada estadual Rosa Amorim (PT) e a senadora Teresa Leitão (PT) receberam, no último domingo (10), uma Moção de Aplausos na V Conferência Estadual de Promoção da Igualdade Racial (CONEPIR), realizada em Gravatá. A homenagem é um reconhecimento da luta contínua de cada um em favor da população negra e das periferias, combatendo o racismo e defendendo políticas de igualdade racial em Pernambuco.

A homenagem ao Professor Gilmar destaca a sua atuação como autor do projeto que resultou no primeiro Estatuto da Igualdade Racial e de Combate à Intolerância Religiosa de Pernambuco, aprovado em Petrolina em 2020. A lei, que hoje serve de referência para o estado, foi resultado de um intenso trabalho de articulação política e mobilização social, superando a resistência de parlamentares bolsonaristas, o racismo institucional da Câmara Municipal e a omissão do então prefeito Miguel Coelho.

A atuação do mandato do vereador também resultou na criação da Gerência de Promoção da Igualdade Racial em Petrolina, além de outras iniciativas antirracistas. Apesar das conquistas, Gilmar afirma que a luta continua e defende a criação de uma Secretaria de Igualdade Racial, de um Fundo Municipal e a plena implementação do Estatuto.

O reconhecimento também se deu pela sua atuação para garantir que Petrolina estivesse representada na 5ª Conferência Estadual, mesmo diante da ausência de ações da prefeitura municipal. “Essa homenagem é para o nosso povo, que enfrenta diariamente injustiça e racismo, principalmente nas nossas periferias. Seguiremos denunciando, ocupando espaços e garantindo que a voz da nossa população seja ouvida”, declarou o vereador.

A senadora Teresa Leitão e a deputada estadual Rosa Amorim também foram homenageadas por seu papel na consolidação do Estatuto da Igualdade Racial em nível estadual. Teresa, quando deputada estadual, protocolou o projeto de lei inspirado no trabalho de Gilmar em Petrolina. Já Rosa Amorim deu continuidade à iniciativa, aprovando o Estatuto da Igualdade Racial do Estado, garantindo uma importante vitória para a população negra de Pernambuco.

Benito Di Paula celebra 50 anos de carreira em show no Teatro Guararapes

 



O cantor e compositor carioca Benito Di Paula está de volta aos palcos pernambucanos após sete anos. Nesta sexta-feira (15), ele se apresenta no Teatro Guararapes, em Olinda, com a turnê “Do jeito que a vida quer”, que comemora seus 50 anos de carreira.

Acompanhado pelo filho, o pianista Rodrigo Vellozo, Benito promete uma noite nostálgica e emocionante, revisitando grandes sucessos de sua trajetória. O público poderá cantar junto clássicos como "Retalhos de Cetim", "Mulher Brasileira", "Charlie Brown" e "Ah, Como Eu Amei". Além disso, o repertório do show inclui faixas do seu mais recente álbum, “Infalível Zen”.

Com um show que mistura samba, lirismo e romantismo, a turnê tem emocionado plateias por todo o Brasil. A parceria de pai e filho no palco, que também divide histórias e homenagens, adiciona um tom ainda mais intimista ao espetáculo.

A expectativa é que a apresentação promova um encontro de diferentes gerações, reunindo fãs antigos e novos admiradores do artista. Os ingressos, que já estão se esgotando, estão disponíveis no site cecontickets.com.br e na bilheteria do teatro, com preços entre R$ 80 e R$ 280. A realização é da Portobello Produções, com produção local da Cais Produções.

Serviço
Evento: Show de Benito Di Paula - “Do jeito que a vida quer”
Data: Sexta-feira, 15 de agosto
Horário: 21h30
Local: Teatro Guararapes (Av. Prof. Andrade Bezerra, S/N - Salgadinho, Olinda)