Café Artesanal Miracica: Tradição Familiar e Sabores Naturais na Feira de Garanhuns #AoVivoEemCores

 A movimentada feira de Garanhuns ganhou um aroma especial nesta manhã com a presença do Café Artesanal Miracica, empreendimento familiar que vem conquistando paladares com seus produtos naturais e de alta qualidade. Entre os destaques estão o café 100% arábica, o licor e a cachaça temperada, todos elaborados sem uso de essências — apenas com o próprio café da família.

Edijailma Ferreira, uma das representantes do negócio, compartilhou a história por trás da marca: “Meu pai foi produtor de café por mais de 50 anos. Ele plantava, comprava e revendia. Há 13 anos, meu irmão iniciou o processo de torra e refrigeração, e há cerca de dois a três anos começamos a produzir o licor e a cachaça temperada.”

O Café Miracica se orgulha de manter uma produção 100% natural, com torra média e sem misturas, garantindo um sabor puro e marcante. A iniciativa é fruto da agricultura familiar, envolvendo três irmãos e os familiares do irmão de Edijailma — esposa, filhos e outros parentes que contribuem diretamente para o sucesso do negócio.

A feira, segundo Edijailma, está “linda, repleta de tudo natural, coisas maravilhosas”, e o convite está feito: “Estamos aguardando a presença de vocês para degustar nosso café, nosso licor, nossa temperada. Contamos com a visita de vocês!”

☕ Uma verdadeira celebração da tradição, do sabor e da união familiar.

Fogão do Céu leva sabor e afeto à Vila do Cumê na II FENEAF

Direto de Paulista, no litoral norte de Pernambuco, o chef Roberto Couto trouxe à II FENEAF — Feira de Negócios da Agricultura Familiar — a alma da culinária regional com o projeto Fogão do Céu. Instalado na Vila do Cumê, o espaço tem sido ponto de encontro para quem busca comida afetiva, feita com ingredientes locais e temperada com história.

Apaixonado pela cultura nordestina, Roberto Couto destaca a importância de eventos como a FENEAF para valorizar não apenas os sabores da terra, mas também os modos de vida que sustentam a agricultura familiar. “Sou amante dessa forma regional de trabalhar, tanto na culinária quanto no campo. Aqui, a gente une o sabor à raiz”, afirma o chef.

No cardápio do Fogão do Céu, pratos como bobó de camarão, baião de dois, arrumadinho e escondidinho conquistam os visitantes. Além das delícias servidas, o espaço também oferece aulas-show, onde o público pode acompanhar de perto o preparo das receitas e aprender sobre os ingredientes e técnicas tradicionais.

Com carisma e autenticidade, Roberto Couto convida: “Quando bater aquela fome, vem encher teu bucho aqui no Fogão do Céu!”. A presença do chef na FENEAF reforça o papel da gastronomia como ponte entre o campo e a cidade, entre o alimento e a memória.

Instituto César Santos valoriza sabores da agricultura familiar na II FENEAF #AoVivoEemCores

Na segunda edição da Feira de Negócios da Agricultura Familiar de Pernambuco (FENEAF), realizada pelo Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), o Instituto César Santos marcou presença com uma programação que encantou os visitantes e celebrou a gastronomia regional.

Sob a liderança do renomado chef César Santos, o Instituto foi responsável pela Cozinha Show, atração que integrou a Arena IPA 90 — espaço dedicado a palestras, apresentações culturais e experiências sensoriais. Durante o evento, o público pôde acompanhar demonstrações culinárias que destacaram ingredientes típicos da agricultura familiar, como queijo de coalho, macaxeira, café artesanal e hortaliças orgânicas.

As oficinas e degustações promovidas pelo Instituto César Santos reforçaram a importância da valorização dos saberes locais e da conexão entre tradição e inovação na cozinha. As receitas apresentadas mostraram como os produtos do campo podem ser protagonistas em pratos sofisticados, sem perder suas raízes culturais.

Além de promover a culinária pernambucana, o Instituto também atua na formação de novos talentos e na difusão da cultura alimentar como ferramenta de desenvolvimento social. A participação na FENEAF reafirma o compromisso da instituição com a valorização dos produtores locais e com a construção de uma gastronomia que respeita o território, a memória e o sabor.

 

Queijo de Coalho Pernambucano: Tradição, Patrimônio e Identidade em Exposição na Feneaf #AoVivoEemCores

 Na segunda edição da Feneaf — Feira de Agricultura Familiar promovida pelo Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) — a historiadora e pesquisadora Joana D'ark apresenta uma exposição que mergulha na história e na importância cultural do queijo de coalho, um dos maiores símbolos da pecuária leiteira nordestina.

Pernambuco é o estado que mais produz leite no Nordeste, com uma média de 2,3 milhões de litros por dia. Desse total, cerca de 70% é destinado à fabricação de queijo, especialmente o tradicional queijo de coalho, cuja relevância ultrapassa o paladar e alcança o status de patrimônio cultural.

A exposição, instalada no Museu do Queijo, reúne peças históricas que ilustram o cotidiano da produção leiteira. Entre os destaques estão o gibão de couro — vestimenta ainda usada por vaqueiros na captura do gado — e o carro de boi, meio de transporte que continua presente nas atividades rurais. O objeto museológico mais antigo da coleção é uma prensa de madeira do século XIX, utilizada para moldar e desfazer o queijo. Abaixo dela, uma gamela recolhe o soro do leite, que é reaproveitado posteriormente.

Outro item curioso é a mesa de preparo, onde a massa do queijo é manipulada após a adição do coalho. A técnica artesanal inclui o corte e a prensagem manual, evidenciando o cuidado e a tradição envolvidos no processo.

Joana D'ark destaca que o queijo de coalho pernambucano está em processo de patrimonialização como bem material e gastronômico do estado, devido às suas características históricas, hereditárias e únicas. Produzido majoritariamente no Agreste Meridional — região que concentra mais de 60% da produção leiteira estadual — o queijo se diferencia por sua massa triturada manualmente, além da influência direta da alimentação dos animais e do ambiente local, que conferem sabor e textura singulares ao produto.

A exposição na Feneaf não apenas celebra o queijo de coalho como alimento, mas o reconhece como expressão viva da cultura, da memória e da identidade do povo pernambucano.

Povo Xukuru marca presença na II FENEAF e reforça protagonismo dos povos tradicionais #AoVivoEemCores

 O povo indígena Xukuru, da Serra do Ororubá, em Pesqueira, Pernambuco, participa da II Feira Nacional das Etnias e Agricultura Familiar (FENEAF), integrando o setor de povos tradicionais ao lado de outras comunidades indígenas e quilombolas. A presença dos Xukuru no evento reafirma sua trajetória de resistência, valorização cultural e articulação política.

Reconhecidos por sua organização comunitária e atuação política, os Xukuru vivem na Terra Indígena Xukuru, homologada em 2001 após décadas de luta. A conquista do território foi marcada por episódios de violência, como o assassinato do cacique Xicão Xukuru em 1998 e o atentado contra seu filho e sucessor, Marcos Xukuru, em 2001.

Marcos Luidson, atual cacique, também ocupa espaço na política institucional. Ele foi eleito prefeito de Pesqueira em 2020, mas impedido de assumir. Em 2024, venceu novamente e tomou posse, mas enfrenta atualmente uma ordem de afastamento judicial, o que gerou mobilizações e denúncias de criminalização das lideranças indígenas.

A participação dos Xukuru na II FENEAF ocorre poucos meses após a 25ª Assembleia Anual do povo, realizada em maio na aldeia Pedra D’água. O encontro reuniu milhares de indígenas e contou com rituais, debates sobre direitos e noites culturais com grupos como Coco Raízes de Arcoverde e Samba de Coco Origem do Ororubá.

Na feira, os Xukuru compartilham saberes ancestrais, produtos da agricultura familiar e expressões culturais que fortalecem a identidade dos povos originários. Ao lado de quilombolas e outras etnias, reafirmam a importância da diversidade na construção de um Brasil plural e justo.

Arena IPA 90 celebra pesquisa e extensão rural com maratona de painéis na FENEAF #AoVivoEemCores

 

A quinta-feira, 19 de setembro, será marcada por uma verdadeira maratona de conhecimento na Arena IPA 90, espaço temático da II Feira de Negócios da Agricultura Familiar de Pernambuco (FENEAF), que acontece na sede do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), no bairro do Bongi, em Recife. Em comemoração aos 90 anos do IPA, a arena reunirá especialistas, pesquisadores, extensionistas e o público em geral para debater os pilares do desenvolvimento sustentável no campo.

A programação começa às 10h, com a abertura oficial seguida de uma apresentação cultural, que dará o tom festivo e simbólico ao espaço. A partir das 10h30, os painéis se sucedem ao longo do dia, alternando entre dois grandes eixos temáticos: pesquisa agropecuária e assistência técnica e extensão rural — ambos considerados fundamentais para o fortalecimento da agricultura familiar.

Painéis em ritmo contínuo até às 22h

Após o intervalo para almoço às 12h30, os debates retornam com força total às 14h e seguem até às 22h, em uma sequência que destaca a importância da ciência e da prática no campo. A alternância entre os temas reforça a complementaridade entre a produção de conhecimento técnico-científico e sua aplicação direta junto aos agricultores.

A iniciativa busca não apenas celebrar o legado do IPA, mas também projetar o futuro da agricultura familiar em Pernambuco, promovendo reflexões sobre inovação, sustentabilidade, políticas públicas e inclusão social.

Espaço de diálogo e inspiração

A Arena IPA 90 se consolida como um dos principais espaços da FENEAF 2025, oferecendo ao público uma oportunidade única de mergulhar nos desafios e conquistas da agropecuária pernambucana. Com entrada gratuita, o evento convida estudantes, profissionais do setor, agricultores e curiosos a participarem dos debates e trocas de experiências.

A programação intensa reflete o compromisso do IPA com a formação, a pesquisa e a extensão, reafirmando seu papel como agente transformador da realidade rural no estado.

A II FENEAF começou #AoVivoEemCores

Recife se transforma, entre os dias 10 e 14 de setembro, no epicentro da agricultura familiar brasileira com a realização da II Feira de Negócios da Agricultura Familiar de Pernambuco — FENEAF 2025. Com o tema “Tradição que Cultiva o Futuro”, o evento ocupa a sede do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), no bairro do Bongi, e promete reunir milhares de visitantes em uma celebração que une negócios, cultura, sustentabilidade e inclusão social.

A feira, que chega à sua segunda edição com estrutura ampliada e expectativas elevadas, contará com a participação de 520 expositores vindos de 113 municípios pernambucanos, distribuídos em 250 estandes organizados em quatro pavilhões. Ao todo, serão 4.600 m² de área dedicada à valorização da produção rural, com estimativa de R$ 10 milhões em negócios gerados e um público de 25 mil pessoas ao longo dos cinco dias.

Mais do que uma vitrine de produtos, a FENEAF se consolida como um espaço de articulação entre produtores, consumidores, instituições públicas e privadas, além de fomentar o protagonismo de mulheres, jovens, indígenas, quilombolas e pescadores artesanais. A feira é organizada pelo Governo de Pernambuco, por meio do IPA, com apoio da Secretaria de Desenvolvimento Agrário, e tem como missão fortalecer os laços entre tradição e inovação no campo.

Cultura, Gastronomia e Experiências Imersivas

Entre os destaques da programação está a Cozinha Show, comandada pelo renomado chef César Santos, que apresentará receitas elaboradas com ingredientes da agricultura familiar, promovendo a educação alimentar e o aproveitamento integral dos alimentos

Outro espaço que promete encantar os visitantes é a Arena IPA 90, uma homenagem aos 90 anos do Instituto Agronômico de Pernambuco. O local oferecerá palestras, oficinas e experiências imersivas com realidade virtual, permitindo que o público conheça de forma interativa a história e os avanços da pesquisa agronômica no estado.

A feira também contará com o Memorial IPA 90 Anos, que resgata a trajetória da instituição desde sua fundação, e com o Espaço Direto da Horta, onde os visitantes poderão vivenciar o cultivo da terra e aprender técnicas de plantio sustentável.

Tradições Vivas e Sabores do Sertão

Um dos pontos mais simbólicos da FENEAF será a instalação de uma Casa de Farinha centenária, trazida diretamente de Serra Talhada. O equipamento, ainda em funcionamento, representa a força da cultura alimentar sertaneja e será palco de demonstrações ao vivo do processo de produção da farinha de mandioca.

Além disso, o Espaço de Povos e Comunidades Tradicionais reunirá representantes de diversas etnias e territórios, promovendo rodas de conversa, apresentações culturais e comercialização de produtos típicos, como artesanato, mel, castanhas e ervas medicinais.

Inscrições e Participação

Os agricultores familiares interessados em expor seus produtos devem realizar inscrição entre os dias 17 de julho e 5 de agosto, mediante envio de documentação como termo de compromisso, termo de direito de imagem e fotos dos produtos. A seleção prioriza empreendimentos que promovam práticas sustentáveis, inclusão social e diversidade produtiva.

A entrada na feira é gratuita e aberta ao público. A organização recomenda que os visitantes levem sacolas reutilizáveis e estejam preparados para uma verdadeira imersão na riqueza da agricultura familiar pernambucana.